POST EM DUAS PARTES, II
por märZ
Segue a parte 2 do post sobre dicos supostamente fracos que têm rotação constante por aqui:
Dio: “Sacred Heart”
Novamente, meu primeiro contato com o artista. Antes de conhecer Sabbath com Dio, ou mesmo Rainbow. Gravei isso em cassete e ouvi centenas de vezes. Entendo que foi um ponto baixo se comparado com os dois anteriores e até mesmo os posteriores, mas gosto muito deste álbum. O produtor até tentou salvar, mas as músicas são um tanto mais comerciais, fruto novamente da época em questão. Mas tirando a última, “Shoot Shoot”, o restante eu acho maravilhoso.
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Kreator: “Endorama”
Inicialmente comprei este cd pra completar a coleção, mas eventualmente comecei a apreciá-lo de verdade. Não soa como o Kreator com que nos acostumamos, mas tem vida própria e alguns momentos interessantes. Descobri que o ouço mais regularmente que os álbuns que saíram depois, mais próximos do som característico da banda.
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Newsted: “Heavy Metal Music”
Acho que ninguém gostou desse disco. A crítica malhou, meus amigos odiaram… mas eu adorei. Não lembra em nada o Metallica, e esse talvez seja seu maior trunfo. A clara influência de Voïvod em nada atrapalha, e no todo acho um disco legal e honesto.
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Neil Young: “Mirror Ball”
Neil esquece o Crazy Horse e chama o Pearl Jam para ser sua banda de apoio. A crítica caiu matando, boa parte dos seus fãs também. Novamente, foi o primeiro álbum que escutei inteiro do artista, na época em fita cassete original emprestada de um amigo na Alemanha, onde residia. Andei muito de bicicleta ouvindo “Mirror Ball” no walkman e até hoje acho muito bom.
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Slayer: “Undisputed Attitude”
Ah, esse já foi até discutido por aqui. Apesar de se tratar de um disco de covers, a maioria dos fãs detesta este álbum. Eu, fã de punk rock e hardcore que sempre fui, acho muito legal. Curto, rápido, despretensioso e divertido. Pra mim tá bom.
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Ultraje a Rigor: “Crescendo”
A banda teve dois discos extremamente bem sucedidos no mercado e havia muita expectativa para o terceiro. O que chegou foi um álbum de guitarras pesadas, palavrões e músicas esquisitas, fora dos padrões das rádios comerciais. Eu adorei e ouço muito, até hoje.
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Scorpions: “Fly to the Rainbow”
Comprei esse em Lp numa época em que a banda já era uma máquina de fazer baladas radiofônicas e hits hard rock. Ninguém gostava dessa fase inicial do Scorpions; era muito presa ao som dos anos 70, a produção era tosca e não havia hits. Mas tinha Uli Jon Roth na guitarra solo e isso pra mim sempre foi ouro.
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Pink Floyd: “A Momentary Lapse Of Reason”
PF sem Roger Waters ainda é PF? Sei lá, talvez não. Mas gravei esse Lp em fita na época do lançamento, quando ainda só conhecia “The Wall”, e achei interessante. Algumas músicas funcionaram bem e outras nem tanto, mas no geral acho um bom disco.
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Manowar: “Fighting the World”
Pra muita gente TODOS os discos da banda poderiam entrar nessa lista de “malditos”, mas o fato é que na época o Manowar ainda era considerado uma banda séria por aqui, e eu gostava muito. “Fighting” foi somente o segundo Lp lançado no Brasil, após “Battle Hymns” (nenhum dos 3 no meio saíram aqui) e trouxe um som mais comercial que os anteriores, pegando todo mundo de surpresa. Não agradou, mas eu ouvi bastante e curto até hoje (com ressalvas).