Lista abrangente de últimos sons num álbum. Sons ruins ou fracos (ñ combinando com o todo) ou esquisitos, destoando do todo. E geralmente num álbum forte.
Ordem decrescente de álbuns mesclada ao grau de “nada a ver” do som em questão.
“Depression Unrest”, Kreator [“Renewal”]
“The Thin Line Between Love & Hate”, Iron Maiden [“Brave New World”]
“Clenched Fist”, Sepultura [“Chaos A.D.”]
“Infinite Misery”, Cannibal Corpse [“Kill”]
“Rocket Queen”, Guns N’Roses [“Appetite For Destruction”]
“Coma”, Guns N’Roses [“Use Your Illusion”]
“Mind Control”, Slayer [“Divine Intervention”]
“The Last Vigil”, Meshuggah [“Koloss”]
“Dear Lord”, Thin Lizzy [“Bad Reputation”]
“Pristina”, Faith No More [“Album Of the Year”]
—
ADENDO: Dolly Parton – aliás, antivax – recusando indicação ao Rock’n’Roll Hall Of Fame. Afinal, como ela mesma justificou, ñ faz nem nunca fez rock.
A revista Zero saiu em meados dos 00’s (entre 2002 e 2004) e durou só 14 números. Tinha uma vibe meio Bizz de ñ falar só de música, mas de comportamento, política e teve entrevistas com figurinhas carimbadas.
Prezava um rock/pop brasuca, mas mais voltado ao indie, cobriu a porcaria do emocore, e zanzava pelo metal quando falava de System Of A Down, Sepultura sem Max, Ratos de Porão fase “Onisciente Coletivo”, In Flames e bandas q surgiam naquele contexto.
Deu uma vibe Rock Brigade aqui, deixa escolher melhores instrumentistas do ano? Steve Harris (baixista), Edu Ardanuy (guitarrista nacional, pouco à frente do Kiko Kiko Ha Ha Ha), Mike Portnoy (melhor baterista), Jon Lord (melhor tecladista… pra quem ñ conhece outros). Deixa quieto.
MELHORES ÁLBUNS DE 2021:
“Violence Unimagined”, Cannibal Corpse
“Lost Machine – Live”, Voïvod
“Persona Non Grata”, Exodus
“Torn Arteries”, Carcass
“Helloween”, Helloween
“Senjutsu”, Iron Maiden
“Rocket to Kingston”, Bobby Ramone
“Leviathan”, Therion
“Too Mean To Die”, Accept
“Aggression Continuum”, Fear Factory
comentário: os 2 primeiros, tipo quenianos na São Silvestre, ñ deixaram os 2 primeiros lugares desde q os adquiri em julho
***
MELHORES DISCOS ADQUIRIDOS EM 2021, MAS DESOVADOS NOUTRAS ERAS:
“Live at Chene Park”, Jean-Luc Ponty
“Tourist”, St. Germain
“Still Got the Blues”, Gary Moore
“Dark At the End Of the Tunnel”, Oingo Boingo
“The Process Of Belief”, Bad Religion
“Anderson Wakeman Bruford Howe”, Anderson Wakeman Bruford Howe
“Hypocrisy Is the Great Luxury”, Disposable Heroes Of Hiphoprisy
“Always Outnumbered, Never Outgunned”, The Prodigy
“Siroco”, Paco de Lucía
“Adios Nonino”, Astor Piazzolla y Su Quinteto
comentário: Gary Moore ainda é subestimado. E esse aí comprei sem capa mesmo
***
PIORES DISCOS ADQUIRIDOS EM 2021, LANÇADOS EM 21 OU Ñ:
“Original Soundtracks 1”, Passengers
“Remixes”, Freddie Mercury
“Beautiful Morning”, Die Happy
“Is This It”, Strokes
“Cássia Eller” (1995), Cássia Eller
“Presets”, P.U.S.
“El Greco”, Vangelis
“Mtv Ao Vivo Vol.2”, Barão Vermelho
“Ghost Stories”, Coldplay
“The World’s First Iron Man”, Paul D’Ianno
comentário: pois é, Coldplay melhor q P.U.S.
***
MELHORES LIVROS LIDOS E Q OUSO RECOMENDAR (MAIS OU MENOS):
“Pequeno Manual Antirracista”, Djamila Ribeiro
“Outsider”, Stephen King
“Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock”, João Luiz Bovinoafetivo
“Juliette Society”, Sasha Grey [lendo ainda]
“2 ou + corpos no mesmo espaço”, Arnaldo Antunes
comentário: o celular matou meu hábito de leitura. Ano retrasado, li 7; ano passado esses 5. Pela desprogressão aritmética, periga eu ler só 3 em 2022
***
SHOWS
Obviamente nenhum. Mas posso recomendar documentários ótimos, como o de Jeff Beck (“The Jeff Beck Story – Still On the Run”) ou os capítulos de Metal Evolution disponíveis no YouTube. Aqui sou retrô, ñ rola Netflix.
***
PREVISÕES
Megadeth vai lançar o disco novo e vão falar maravilhosamente bem por uma semana; depois, cai no limbo. Overkill lança disco novo, mais um. Voïvod e Napalm Death novos provavelmente elencarão o topo de minha top lista 2022. Deep Purple e Cannibal Corpse lançam algo até dezembro, e ñ disco ao vivo. Continuarão rolando os boatos de q o Rush vai voltar com Porretnoy.
Ozzy Osbourne e Keith Richards brindarão o revèillon pra 2023.
Imagina o susto: abrir o YouTube do celular e me deparar com vídeo novo do Napalm Death novo:
Mas já?
Sim, um ep, “Resentment Is Always Seismic – A Final Throw Of Throes”, descrito como continuação do ou diálogo com o magnânimo “Throes Of Joy In the Jaws Of Defeatism”, q ainda nem sei falar o nome de cor.
Parece q 8 músicas sobradas da sessão do anterior, com direito a cover de Bad Brains, “Don’t Need It”.
Sai em fevereiro.
***
Aí os vídeos associados me jogam o Voïvod novo. “Planet Eaters”.
Caralho, outro Voïvod? “Synchro Anarchy”, sai em fevereiro tb. Mesmo dia do Napalm Death. Mas tinham avisado q sairia um com orquestra… Parece q ñ, ou parece q outro.
Ñ me estranha q os canadenses desovem 2 discos duma vez.
Impressiona q bandas praticamente quarentonas estejam ativas e relevantes, fora explicitamente produtivas na quarentena.
Torço demais pra ñ me decepcionar com negacionistas antivax entre eles.
*****
Enquanto isso Dave Mustaine vai embaçando disco novo do Megadeth, Anthrax mandou avisar q só grava quando der pra fazer show, Metallica fica requentando vídeo velho no site oficial enquanto ñ der pra fazer o mesmo de sempre… q é enrolar, fazer turnê e enrolar mais.
Como se o mundo estivesse salivando por Megadeth, Anthrax e Metallica novos.
Zona de conforto? Bolhas de conforto.
Bobear, vem aí um Cannibal Corpse novo antes desses todos.
Videoclipe gore pra acompanhar sons extremos no metal ñ são novidade.
Nem no thrash: aqueles clipes dos sons de “Repentless” (Slayer) pra mim foram o q deixaram alguma lembrança da fase derradeira da horda do Tom Araya fascista.
Mas a bossa atual é profissa. Praticamente curtas-metragens. E com o maior espanto: sem censura restrição no YouTube.
Cannibal Corpse pra divulgar “Violence Unimagined”, petardo novo, já lançou 2, dirigidos por um certo David Brodsky (q a carreira parece ser toda de videoclipes de metal, pra Papa Roach, Whitechapel, Devin Townsend Project, In This Moment, Misery Index, dentre outros):
“Necrogenic Resurrection”, goretrash (sem ‘h’) clichê, e o a mim mais interessante, “Inhumane Harvest”, q é gore mas tb é sobre tráfico de órgãos.
Forma e conteúdo repulsivos. O som, muito fofo.
***
Já o Hypocrisy, prestes a desovar disco novo (“Worship”, exatamente daqui a um mês), soltou um 2º vídeo (o anterior tb super produzido, “Chemical Whore”, já postei aqui), “Dead World”, meio na linha “Walking Dead” e com letra aparentemente voltada à pandemia do Covid-19.
Com algum porém q o Leo me chamou atenção: dá margem pra interpretações negacionistas. Torço demais pra q os cabras ñ o sejam.
Ou então, provavelmente encamparão turnê com The Darkness e Armored Dawn.
Mas assim: se a idéia com esses puta clipes é atrair a molecada Netflix dos streamings, parabéns. Tomara q cole.
E ao mesmo tempo, fico sempre sem saber: vale a pena gastar com esse tipo de arte ainda? Pelo jeito, sim. Ñ devem custar pouco.
Do q lembro, na treta recente no Megadeth paramos na demissão sumária do Junior, certo?
O capítulo novo, lamentável e pequeno na lenga-lenga, envolveu Dave Mustaine mandar apagar os baixos gravados e criar algum suspense sobre “quem iria gravar”.
Algo, a mim, completamente desnecessário e obtuso. Mas $haron Osbourne já o tinha feito, e Mustaine é do mesmo material. Coisa e tal.
Ao mesmo tempo, algo me vai ficando muito claro: quanto mais Mustaine adia esse lançamento novo, mais eu vou me frustrar com o q sair. Criar muita expectativa vai render o maior tiro no pé.
Daí, coisa tb sabida, é q Steve DiGiorgio foi lá e regravou tudo. Duvido q tenha ficado pro almoço.
***
E aí a parte equivocada e transtornada da vez cabe a certos sites, portais de metal brasileiro, páginas metaleiras de Facebook e um certo baixista q já tocou no Franga (ainda toca? Juro q ñ sei) fazendo graça de q poderia ser o novo baixista.
Sujeito tira foto com headstock igual ao do DiGiorgio, sendo q em nenhum momento Megadave cravou o novo baixista. Nem o do Testament (só fez o trampo, nada mais), nem o ex-colega do Kiko-Kiko-ra-ra-ra.
Mas aí começam as comemorações ufanistas pachequistas terraplanistas de certas páginas dando como certa a contratação dum novo ex-Franga. Aparentemente já desmentida pelo próprio, mais ocupado em vender aula on-line e surfar na marola, do q em realmente fazer algo q preste.
Saco cheio dessa desonestidade intelectual toda.
***
Ñ discuto q o brasuca provavelmente é um puta instrumentista e caberia na “vaga”, mas é q torço demais pra q ñ role. O fã médio de Franga, normalmente insuportável, ficaria ainda mais.
Prefiro tentar debater com fã de Iron Maiden q desde a última quinta-feira espera salivante por um novo “Fear Of the Dark”… you
Concluo aleatório este post sobre baixarias com o link acima (gentilmente oferecido pelo algoritmo anônimo do celular) com Alex Webster, o Steve Harris do Cannibal Corpse mostrando seu equipo. Acompanhado duma reflexão, já compartilhada com amigos no WhatsApp dia desses:
Passei a vida toda tentando ouvir o baixo no Slayer. Ouço com facilidade no Cannibal Corpse.
Lista semestral, bissexta, anacrônica e fetichista. Valem discos baixados. Vale fita cassete.
Fui à Galeria do Rock sexta-feira, a 1ª vez em 2021, e tirei a barriga da miséria. Mais ou menos: cd’s em lançamento custando entre 37 e 40 forabozos; os 5 primeiros na lista. Acostumei demais a comprar em bazar: foram 57 cd’s comprados baratinhos mês passado. Pouco importa.