30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Do q lembro, na treta recente no Megadeth paramos na demissão sumária do Junior, certo?
O capítulo novo, lamentável e pequeno na lenga-lenga, envolveu Dave Mustaine mandar apagar os baixos gravados e criar algum suspense sobre “quem iria gravar”.
Algo, a mim, completamente desnecessário e obtuso. Mas $haron Osbourne já o tinha feito, e Mustaine é do mesmo material. Coisa e tal.
Ao mesmo tempo, algo me vai ficando muito claro: quanto mais Mustaine adia esse lançamento novo, mais eu vou me frustrar com o q sair. Criar muita expectativa vai render o maior tiro no pé.
Daí, coisa tb sabida, é q Steve DiGiorgio foi lá e regravou tudo. Duvido q tenha ficado pro almoço.
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E aí a parte equivocada e transtornada da vez cabe a certos sites, portais de metal brasileiro, páginas metaleiras de Facebook e um certo baixista q já tocou no Franga (ainda toca? Juro q ñ sei) fazendo graça de q poderia ser o novo baixista.
Sujeito tira foto com headstock igual ao do DiGiorgio, sendo q em nenhum momento Megadave cravou o novo baixista. Nem o do Testament (só fez o trampo, nada mais), nem o ex-colega do Kiko-Kiko-ra-ra-ra.
Mas aí começam as comemorações ufanistas pachequistas terraplanistas de certas páginas dando como certa a contratação dum novo ex-Franga. Aparentemente já desmentida pelo próprio, mais ocupado em vender aula on-line e surfar na marola, do q em realmente fazer algo q preste.
Saco cheio dessa desonestidade intelectual toda.
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Ñ discuto q o brasuca provavelmente é um puta instrumentista e caberia na “vaga”, mas é q torço demais pra q ñ role. O fã médio de Franga, normalmente insuportável, ficaria ainda mais.
Prefiro tentar debater com fã de Iron Maiden q desde a última quinta-feira espera salivante por um novo “Fear Of the Dark”… you
Concluo aleatório este post sobre baixarias com o link acima (gentilmente oferecido pelo algoritmo anônimo do celular) com Alex Webster, o Steve Harris do Cannibal Corpse mostrando seu equipo. Acompanhado duma reflexão, já compartilhada com amigos no WhatsApp dia desses:
Passei a vida toda tentando ouvir o baixo no Slayer. Ouço com facilidade no Cannibal Corpse.
Ñ era o baixo.
Histórico da banda até o momento e bastidores de gravação por Alex Webster, na versão remasterizada (2002) de “Tomb Of the Mutilated” (1992):
“We recorded the album ‘Tomb Of the Mutilated’ at Morrisound Studios in 1992. It was our 3rd album, and we were becoming more comfortable recording. We also had more experience writing music, and as musicians in general. I think when you listen to the album, and compare it with the first two, you can hear the progression. The songs on ‘Tomb…’ were the fastest and most technical we had done at that time. This more technical direction made the recording session for ‘Tomb’ our most challenging up to that point. For me personally, for example, ‘Beyond the Cemetery’ was one of the tougher songs to track, and I’m sure the other guys each had their own songs that challenged them on this album. But it was this technical push and the challenging music it created that made ‘Tomb’ a fan favorite (‘Hammer Smashed Face’ is still our most popular song).
Another point that should be mentioned is Scott Burns’ contribution to the development of our band, as this was the first record where we had the budget to work a little longer in the studio. Scott used this extra time to get the best sounds he could for us, and to get the best performances he could from us. Many fans have told me that ‘Tomb…’ is their favorite album because the production is so heavy. There is no doubt that Scott helped Cannibal Corpse a great deal with the excellent production work he did on this album.
The things we learned writing and recording ‘Tomb of the Mutilated’ set the stage for future improvements in our band. It was a big step forward on our mission to be the best death metal we could be“.
Uma gíria antiga pra algo recente: andou me caindo a ficha pro Cannibal Corpse. Assim: há umas duas semanas me flagrei ouvindo o “Bloodthirst” em loop. Foda. E ainda um tanto o “Evisceration Plague” e o “Torture”. Animais. Melhor coisa pra ouvir no trânsito. Recomendo.
Pq saquei q o lance são as guitarras e o baixo: os riffs, os solos (alucinados, vindos de onde o Slayer parou), as palhetadas insanamente mecânicas e precisas. Alex Webster, o baixista? O cara é muito bom; já me tinham dito, agora percebo. A real? O vocal e a bateria ñ são o foco.
Tenho nem seguido as letras, só as melodias (sim!) vocais.
De qualquer forma, este é um post pra refletir sobre descobrir bandas novas: às vezes reouvir uma banda já existente ou redescobrir formas diferentes de ouví-las é como q DESCOBRIR BANDA NOVA. Faz sentido?
E me peguei relembrando o q um amigo – aê, Leo! – uma vez tinha me mostrado de quando comprei o “Red Before Black” recente. Q me chamou muito atenção pela inteligibilidade do vocal. Banda paralela do vocalista George ‘Corpsegrinder’ Fisher: Serpentine Dominion.
Q conta com músicos de metalcore associados: o baterista Shannon Lucas (ex-All That Remains e The Black Dahlia Murder) e o guitarrista/baixista Adam Dutkiewicz (ex-Shadows Fall, atualmente no Killswitch Engage). Músicos muito aquilatados, a despeito do q tocam nas bandas titulares.
Ou q de repente até tocam, eu é q ñ sei.
Aquele caso de projeto paralelo, com cd homônimo lançado pela Metal Blade em 2016, q agrega, acrescenta, auxilia o músico em sua banda principal. Assim como ao próprio estilo: o som dos caras ñ parece diluir o death metal padrão, mas dar uma evoluída na coisa. E quem curte ouvir deathão em fita cassete, q se vire ahah
Isso só pra ficar neste exemplo, indicar só esta banda paralela do sujeito. Q tb tem outras, nas quais tb Ñ FAZ LETRAS, só canta: Paths Of Possession (2 álbuns e 1 split lançandos) e Voodoo Gods (1 álbum lançado – projeto envolvendo ex-integrantes do Rage e do Centurian!). E q ainda ñ arrumei “tempo” pra ouvir.
Além disso, me surpreende q Alex Webster, o baixista e meio q um Steve Haris do death metal, tenha duas outras bandas, ativas. E de som bem mais técnico, instrumentais: Conquering Dystopia (descrito como “progressive death metal”, de 1 álbum homônimo lançado em 2014, e q conta com Jeff Loomis nas guitarras) e Blotted Science (descrito como “progressive metal”, de 1 álbum + 1 ep lançados, em formação trio com Ron Jarzombek na guitarra fritadora e um certo Hannes Grossmann na bateria).
Bandas essas q ainda ñ ouvi. mas q certamente ñ pagam as contas do pessoal, como o Cannibal Corpse e o Arch Enemy o fazem.
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Todo modo, a idéia do post aqui foi refletir o quão agregadores ao Cannibal Corpse tais projetos paralelos parecem ser. Ajudam os caras a evoluir imensamente; ñ são mais a banda gore inconseqüente dos tempos de Chris Barnes. Ou assim me parece. Ou se é q eram mesmo.
A quem dos amigos aqui já conhecer tudo isso, ou algumas delas, bora comentar – podem começar com um “como assim, nunca ouviu?” ahahah – ou arrumar mais tempo q o q tenho tido pra desmembrar a bagaça toda.
Entranhas assim expostas, o fato é q o Cannibal Corpse ñ tem sido mais a mesma coisa pra mim. Bandaça.