FINLÂNDIA VIAJEIRA
Amorphis, “Elegy”
“Elegy” foi meu favorito do Amorphis por muito, muito tempo. Hoje em dia, e duns anos pra cá, é “My Kantele“, ep derivado, complementar e de mesma “safra”, se me perguntarem.
Favorito – voltando a “Elegy” – pq foi aonde conheci os finlandeses. Clipe de “Against Widows” no Fúria Metal, referência de Relapse Records, essas antiguidades. Memória afetiva à parte. E pq os conhecendo para trás (álbuns e eps anteriores), vi q era o auge da banda até então.
Uma mistura única e não hermética de metal, psicodelia e progressivo. Numa combinação infelizmente não mais repetida, devido às (inúmeras) trocas de integrantes (teve baixista e baterista saídos e voltados, até) e a uma acomodação na sonoridade folk obtida em “Tuonela“, disco seguinte.
Continuo fã, mas dum naipe sebastianista atroz, sempre à espera de q retomem a “receita” daqui, ainda q ciente de q a busca é vã. Provavelmente fizeram “Elegy” sem querer, orgânica e espontaneamente, e isso não é algo q se repita.
Ao mesmo tempo, vai q conseguem uma hora repetí-lo: periga eu reclamar q não ficou bom, ou não perceber a continuidade. Metaleirão velho é bicho chato. E “Elegy” continua discão, mesmo assim.