Apenas com uma ressalva: ouvi apenas uma vez 2 sons. E duas vezes “Iced Honey”.
Mas listo abaixo impressões:
“Iced Honey” – o som até então com mais “cara” de música. Impressão de algo claramente mais ensaiado. O q vinha repetitivo nas anteriores, se torna aqui UNIFORME. Tudo mais encaixado, inclusive o vocal, descontando-se desafinações. Fosse Hetfield cantando, tocaria no rádio. Seria o single da bagaça. (Se é q ñ é: tem versões ao vivo no You Tube, deles tocando no pograma do Jools Holland – BBC). E Metallica reconhecível só na pegada e timbragem de caixa do Lars; na hipótese de ter sido lançado sem falarem do Metallica, tvz alguém desconfiasse do Lars tocando, mas ñ do Metallica tocando junto.
Sonzinho genérico. Ñ gostei.
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“Cheat On Me” – 1ª gigante; Jamari França pondera de som q poderia ter sido editado. Discordo: o som inteiro faz sentido apenas inteiro. Parece música de fundo de filme, uma grande introdução em q se espera algo acontecer… e nada rola. Primeira nota do baixo ocorre a 1’43”; um bumbo surge aos 2’55”; vocal entra aos 3’00”; bateria, de fato, só aos 4’25”. Putz.
Devaneei durante: estivesse vivo e AINDA no Metallica, Cliff Burton faria misérias nesse som, ao menos até a sua metade. Hetfield comete derrapada vocal, total vergonha alheia (caiu num abismo e estavam gravando?) em 9’25”. Por outro lado, 1ª vez em q claramente percebo Kirk participando: licks e riffs e solinhos dando um clima ao som, q vem na onda, como o anterior, de quase negar os 4 primeiros, podrões e áridos.
Viradona de Lars aos 10’28” só pode ter sido pra garantir o royaltie. Citando Beavis & Butthead, a melhor parte da música é quando ela acaba. E ñ por ser “antimusical” (ñ é) ou tediosa (“Bleeding Me”, do “Load”, o é). É apenas DESNECESSÁRIA: ñ constasse no álbum, faria a menor falta.
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“Frustration” – a coisa melhora por aqui. Ñ volta à podreira inicial, mas soma a inquietude das primeiras à melhor formatação das duas anteriores – tese, antítese, síntese: “Frustration” soa como a síntese dessas 3. Curti a intro cacofônica (com gaita de foles?); o peso ñ tarda (1’00”), soando como as MELHORES BASES do disco até então. Beirando o inspirado.
Paradinha em 2’35” e pomba-gira baixando no Lars em 2’50” com viradas (menos alopradas q em “Pumping Blood”) legais. O Lars pleno, 2011, soltando a franga; inclusive em trecho de 2 bumbos borrados (dá-lhe Pro Tools!). Aos 3’30” volta o peso, pra pouco parar adiante (só em 4’58”, durando 1 minuto, pra dar lugar a sussurros a ver).
Ñ me soou melhor q os 4 iniciais, mas é som q se estivesse no “Load” (no lugar daquelas sonolentas “Bleeding Me”, “The Outlaw Torn” ou “Thorn Within”), com Hetfield cantando, cairia muito bem, melhoraria a impressão daquele álbum. Estivesse no “Death Magnetic”, idem condições vocais, no lugar da “The Unforgiven III”, ficaria tchaptchura o disco. Mas ñ gostei mais q os sons iniciais. Dúvida: som q me caiu melhor 1) pq já me acostumei ao álbum?; 2) pq eles melhoraram ao longo?
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Divagações outras, pra fechar:
- vendo fartura e variedade do material de divulgação, percebo a grande EXPECTATIVA comercial criada em torno dessa “colaboração”. Provavelmente será dos discos mais ENCALHADOS da história recente. Tiago: fui à Galeria ontem e AINDA ñ o vi a R$ 15. Só tem a R$ 45, montes nas vitrines: vai dar prejuízo de monte!…
- ainda ñ percebi qualquer coisa q o diminua perante “St. Anger”. Será q nas 3 últimas concordarei com a ecolalia apressada e generalizada?
- algumas críticas e opiniões chamando de “lixo”: tudo muito bem gravado e produzido. Outras cravando como “antimusical”. Por quê? Aonde? Tvz juízos de gente q nunca ouviu Björk ou Einstürzende Neubauten das antigas