ENCARTE: D.R.I.
Depoimento de Spike Cassidy no encarte da versão relançada (2020) por aqui com bônus de “Crossover” (1987):
“‘Crossover’ was my baby. I wrote more music and lyrics on this one, then all the other members combined. And I wrote some of it in the recording studio. It was our first teaming with our amazing co-producer/engineer Bill (dog ears) Metoyer. It was also the first time I doubled the rhythm guitar tracks on a record. I remember doing a couple 18 hour mixing sessions toward the end, and a 30 hour last day. This was the record that took DRI from a hardcore punk band with metal influences, to a metal band with hardcore punk roots”.
SUMMER BREEZE 2024
Amigos märZ, Leo e Danny lá estiveram. Baixista q toca comigo foi aos 3 dias, e parece ter sobrevivido. Outro conhecido pirou com Biohazard.
Parafraseando a mim mesmo: o q ficou do Summer Breeze, afinal?
Vindo pra ficar, pelo jeito. Vide acima o print.
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Não cheguei a me arrepender de não ter ido, mas vou pensar sobre ano q vem.
UOL cobriu o festival e resenhou o Mercyful Fate com propriedade https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/04/28/mercyful-fate-summer-breeze-critica.htm Além disso, rolou uma matéria “família” https://www.bol.uol.com.br/entretenimento/2024/04/28/summer-breeze-tornando-a-experiencia-do-heavy-metal-acessivel-para-todos.htm Parece ter havido um “grau” em relação à “imprensa” do metal nacional.
Parece q o 2º dia foi de “metal não tão metal”, com chance única de se ver In Extremo (muito metal de nicho) e bandas tendendo ao melódico (ressuscitaram o Gamma Ray!). Ao mesmo tempo, rolou Forbidden, Flotsam & Jetsam e Death Angel (tb merecedores de resenha majoritária) https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/04/28/em-show-sem-concessoes-death-angel-mostra-o-que-ha-de-melhor-na-bay-area.htm
Pessoalmente, queria ter visto Mercyful Fate, Overkill com o Junior, Carcass, Ratos de Porão (q Leo me disse ter sido noutro nível de insanidade em relação a shows-Sesc), Zumbis do Espaço e tvz ficasse pendurando entre o Anthrax e o Amorphis.
A venda de ingressos pro ano q vem sem confirmações – e em 2 dias só – parece estratégia de fidelização.
Mas e aí aos amigos, todos reidratados e dormidos: o q ficou?
DOI2 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
WOLF & SEUS BLUE CAPS
Fizemos já informalmente, agora pra conseguir acessar pelo campo de busca ahahah
MELHORES DISCOS DO ACCEPT COM O “FUNILEIRO” TORNILLO:
- “Blood Of the Nations”
- “Stalingrad”
- “The Rise Of Chaos”
- “Too Mean to Die”
- “Blind Rage”
E não ouvi “Humanoid” ainda.
WhatsAppin’: tiktoker nos Abóboras. Sinal dos tempos? https://consequence.net/2024/04/smashing-pumpkins-kiki-wong-new-touring-guitarist/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR0KbKj3FPtE5ZhGzcmQRucgeWQIurnee70i2y4r2u8y9orflLAO0-jezYc_aem_AcXgGKIElMPTzl8DlOr82SU0ZhXmtpZ0b1CCTIF2zYLYWn4LAgC7-YASdHL7_e6Cj7lKRrFNZ-Y1lvNXzDw4H845
Trote à moda antiga ahahah https://consequence.net/2024/04/phish-drew-carey-blender/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR25Djv3rqTVcqbpe3MvGYsmWetIBIRks7Q_XHp–IBXZiPWEIzFfGE0gso_aem_AT2jBps9Q9M5hMjyYW_hJwv7K5pkXACzcbwg1DkSX5S_JdBYvo2yQbbmTaYG7dt4L8e29Oslh1pBaY8VRUYbX2er
E algo revisado: “noite das guitarras”, não mais o “dia do metal”. Pq tvz o Summer Breeze tenha assumido o ethos e o pathos? https://oglobo.globo.com/cultura/musica/noticia/2024/04/25/rock-in-rio-avenged-sevenfold-evanescence-journey-deep-purple-e-incubus-garantem-a-noite-das-guitarras.ghtml
Amanhã pauta Summer Breeze. Estou dando uma folga a quem foi pra se reidratar e dormir ahahah
10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
20 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
PRECISAMOS FALAR SOBRE GENE SIMMONS
por märZ, diretamente do Summer Breeze
Eu não esperava nada, mas NADA MESMO de um show solo do linguarudo no SUMMER BREEZE. Até fiquei meio puto quando anunciaram que o Mercyful Fate seria transferido pro domingo pra dar lugar ao baixista do KISS e sua banda. Com tanta banda boa no mundo, logo isso? Mas aguentei a dor nos joelhos e o cansaço pra ver sua apresentação no fim do primeiro dia de festival.
E felizmente caí do cavalo (unicórnio?). Gene fez um show muito legal e divertido, tocando clássicos de sua banda principal e algumas covers (Zeppelin, Motörhead e até um trecho de The Who). Despojado, batendo papo entre as músicas, falando bobagens de tiozão do churrasco em portunhol, causando constrangimento em vários momentos (“São Paolo bunda linda”). Mas quando a música tomava conta, tudo mudava.
O grande trunfo foi sua banda de apoio: 3 músicos muito bons, competentes e com sangue nos olhos. Não achei informações sobre eles, mas o guitarrista/vocalista que fazia as partes de Paul Stanley é fenomenal (Gene se referia a ele simplesmente como “Jason”). Não só toca muito bem como é um excepcional vocalista de hard rock, com uma voz que se encaixa como uma luva velha e confortável em mãos calejadas.
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Nas músicas em que não fazia o vocal principal, Simmons se tornava um mero coadjuvante, deixando os músicos se divertirem mudando os arranjos, improvisando, esticando as canções.
E isso fazia com que ele errasse suas partes algumas vezes, entrando com backing vocal na hora errada, parando de tocar pra se encontrar. Não é novidade alguma que nunca foi um bom músico. O curioso é que após o término da canção, ia ao microfone se desculpar pelo erro que cometeu, explicando que ali eram somente 4 músicos de verdade se divertindo, sem usar retorno auricular, backing tracks ou qualquer outra trapaça. E esse foi o grande lance do show. Uma banda grossa, musculosa, que por vezes me lembrou momentos ao vivo de Cactus e Ten Years After, que não eram músicos virtuose mas detonavam no palco, sem se preocuparem em soar perfeitos.
Gene me lembrou o quanto o KISS já foi legal. Com certeza músicos limitados, mas com canções pegajosas, divertidas e despretensiosas. Tirando as distrações das máscaras, explosões e playbacks trapaceiros, o que sobrou foi atitude e rock and roll. E hoje em dia isso anda muito raro.
50 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
FINLÂNDIA VIAJEIRA
Amorphis, “Elegy”
“Elegy” foi meu favorito do Amorphis por muito, muito tempo. Hoje em dia, e duns anos pra cá, é “My Kantele“, ep derivado, complementar e de mesma “safra”, se me perguntarem.
Favorito – voltando a “Elegy” – pq foi aonde conheci os finlandeses. Clipe de “Against Widows” no Fúria Metal, referência de Relapse Records, essas antiguidades. Memória afetiva à parte. E pq os conhecendo para trás (álbuns e eps anteriores), vi q era o auge da banda até então.
Uma mistura única e não hermética de metal, psicodelia e progressivo. Numa combinação infelizmente não mais repetida, devido às (inúmeras) trocas de integrantes (teve baixista e baterista saídos e voltados, até) e a uma acomodação na sonoridade folk obtida em “Tuonela“, disco seguinte.
Continuo fã, mas dum naipe sebastianista atroz, sempre à espera de q retomem a “receita” daqui, ainda q ciente de q a busca é vã. Provavelmente fizeram “Elegy” sem querer, orgânica e espontaneamente, e isso não é algo q se repita.
Ao mesmo tempo, vai q conseguem uma hora repetí-lo: periga eu reclamar q não ficou bom, ou não perceber a continuidade. Metaleirão velho é bicho chato. E “Elegy” continua discão, mesmo assim.
30 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?