20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Aquilo. Semestral. E cada vez mais anacrônica. Vale disco (inteiro) baixado, vai. Só ñ vale playlist de Spotify senão onde esse mundo vai parar?
por märZ
Estava reparando que alguns dos meus álbuns favoritos de artistas que admiro não são necessariamente considerados entre seus melhores trabalhos. Alguns foram muito criticados por serem comerciais, outros por serem fracos e outros tantos, simplesmente equivocados.
Não que eu os ache fantásticos, mas tenho por vezes uma relação afetiva com esses álbuns, muitos deles descobertos décadas atrás, ainda na era dos LPs, quando pouco chegava até nós. Então qualquer coisa virava ouro, devido à raridade. Eis alguns de que me lembro agora:
Judas Priest: “Ram It Down”
Feito com as sobras do álbum anterior, que por sua vez já não foi grandes coisas. A produção é limpa e cristalina demais e o som não tem peso nem graves. Mas curto muito algumas músicas e acho que funcionariam muito bem ao vivo. E Halford está cantando muito.
At War: “Ordered to Kill”
Tosqueira de estréia desse trio terceira divisão da Virgínia. Curtia muito seu som limitado, bem calcado em Motörhead. Música burra, porém honesta.
Ozzy Osbourne: “The Ultimate Sin”
Alguns consideram este o ponto mais baixo da carreira solo do Madman, e talvez até seja. Foi o primeiro álbum inteiro do Ozzy que tive e ouvi, ainda em cassete original. Tem algumas boas canções: o que mata mesmo é a produção da época, tentando transformar seu som para o gosto do público hair metal.
Rolling Stones: “Dirty Work”
Stones tentando sobreviver aos coloridos anos 80 e à dominância da new wave. Mas o álbum nada tem de feliz, e notoriamente Mick e Keith nem estavam se falando durante sua composição, gravação e tour que sucedeu. Tem uns climas meio sombrios e traz a guitarra de Keith bem pesada em alguns momentos. Como bônus, solo não creditado de Jimmy Page em duas músicas.
Kiss: “The Elder”
Quando coloquei minhas mãos nesse LP, só conhecia então “Creatures Of the Night” e a coletânea “Kiss Killers”. Apesar de toda a controvérsia que o acompanha, acho um bom álbum, com passagens bem pesadas, quase heavy metal. Não soa como Kiss, e talvez por isso seja tão interessante.
AC/DC: “Fly On the Wall”
Primeiro LP da banda que tive, e ouvi muito. Talvez as composições não sejam muito inspiradas, mas as guitarras estão rasgando tudo e o vocal de Brian Johnson nunca esteve tão esganiçado.
Titãs: “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora”
Disco maldito da banda, vindo na seqüência de três clássicos. Duro, pesado, distorcido, ácido, cheio de palavrões. Ninguém ouviu, as rádios não tocaram, mas comprei assim que saiu e ouço até hoje.
Motörhead – “Another Perfect Day”
Eu até entendo a implicância com esse disco. É bem diferente do que se esperava na época de um álbum da banda. A guitarra e o visual de Brian Robertson mudaram a identidade do trio, mas as músicas são excelentes. Diferente, sim. Ruim, não. As canções têm gancho e swing, e desde quando isso é um problema?
Nome e/ou apelido: Fausto/FC
Idade: 37
Cidade e Estado de origem: São Paulo – SP
Gênero musical preferido: heavy metal
Ouve rock desde: mais ou menos 88 ou 89, ainda criança, com a sequência “Go Back” e “Õ Blésq Blom”, dos Titãs e com o “Appetite for Destruction”, do Guns. Mas digo que minha primeira memória musical é a intro de bateria de “Radio Ga-Ga”, do Queen, lá pra 86.
Disco que mudou sua vida: “The Number of the Beast”, Iron Maiden
Disco que mais ouviu na vida: “Accident of Birth”, Bruce Dickinson
Primeiro disco que comprou: “The Number of the Beast”, Iron Maiden
Último disco que comprou: último disco novo, “The Book of Souls”, Iron Maiden. Mas adquiri posteriormente em sebo “5150”, Van Halen; “High Live”, Helloween e Tributo ao Judas Priest.
Top 5 discos ilha deserta: “The Number of the Beast”; “Live at Brixton Academy”, Faith no More; “Keeper of the Seven Keys 2”, Helloween; “To Hell with the Devil”, Stryper; “Operation: Mindcrime”, Queensrÿche.
Top 5 bandas: Iron Maiden, Faith No More, Soilwork, Stryper e Queensrÿche
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: adotei como critério as memórias afetivas e tudo que envolve o show, não necessariamente a performance no palco: Iron Maiden, 1996; Faith no More, 2009 e Stryper, 2006
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “Bad Horsie”, Steve Vai
Música pra tocar no meu velório: “We Come Running”, Youngblood Hawk
Não entendo como conseguem gostar de: Avenged Sevenfold, Metallica pós-Black Album, Shaman, Noturnall.
Já tocou em alguma banda: não
Além de rock, curto muito: Tears for Fears, Cindy Lauper, Keane, Roberto Carlos, Roupa Nova, jazz e uma cacetada de coisa.
Maior decepção musical: Iron Maiden pós “Brave New World”.
Indique 3 bandas novas: não são lá novas, mas que conheci agora: Black Stone Cherry, Volbeat e Avatarium
LP, CD, mp3 ou streaming: LP e CD pra coleção, mp3 e streaming para o dia-a-dia.
MELHORES ‘NOMES EM BRANCO’ PRA MIM:
MELHORES BANDAS/ARTISTAS CUJOS NOMES VÊM DE LIVROS:
MELHORES BANDAS Q Ñ ENCERRARAM ATIVIDADES QUANDO DA MORTE DE INTEGRANTE(S):
[valendo só as de integrantes, e ñ ex-integrantes, falecidos]