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12 Comments

  1. FC
    23 de novembro de 2017 @ 14:33

    Um lado A eletrônico, new wave e um lado B rock, bem visceral, uma sequência natural do Cabeça Dinossauro.

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  2. André
    23 de novembro de 2017 @ 18:30

    Pensar que Titãs já foi assim. Parece que estamos falando de bandas e pessoas completamente diferentes.

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  3. Jessiê
    23 de novembro de 2017 @ 19:30

    Tem tanta coisa importante para falar sobre esse álbum que nem sei por onde começar.

    Escutei hoje e me lembrei de como é impressionante como o Titãs já foi tão relevante, principalmente quando parou de emular Talking Heads com tropicália do início com uma improvável formação de quase uma dezena de músicos.

    Principalmente nas levadas rock puro, ou meio punk-rock, com uma pegadas quase hc. Rá se falar isso pra um muleque ele não vai acreditar se não conhecer.

    Ficou um álbum muito bom, impressionantemente atual na sonoridade e letras. Não tem nenhuma banda do BRock noventista em diante que tenha um álbum tão consistente e atual assim. Principalmente que envelheceu tão bem. BRock costuma ficar prejudicado na sonoridade e principalmente letras que acabam soando datados ou sem sentido pelas evoluções contextuais. Não é o caso dos trabalhos relevantes do Titãs.

    Não tem como negar a capacidade louca, meio lúdica, as vezes dadaísta, muitas vezes brilhante, de compor do Antunes. Que banda deste porte, antes ou depois deles, escreveram tantas músicas com tantos palavrões, muitas “radiofonicadas” numa época bem careta (hoje talvez mais ainda)?

    “Corações e mentes” me traz muitas sensações (“Não sei se te amo, não sei se é só sexo” Rá!). Dancei muito (sim existia isso, livremente sem esquadro, passinho do Romão era fichinha) ao som de Comida, Diversão, Mentiras, Lugar nenhum… Todas as músicas são hits ao seu modo, fora as óbvias até comerciais. E olha que nem gosto de sintetizadores e afins, nem com moderação.

    Titãs é rei em músicas de uma ou duas orações, geralmente com os títulos do álbum (Tudo ao mesmo… nunca saiu da minha cabeça e é ditado popular).

    Enfim ficou capítulo inteiro (menor que o devido a Cabeça de dinossauro) de história do rock brasuuuuca.

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  4. Jessiê
    23 de novembro de 2017 @ 19:37

    Lembrei de uma história da época: Um de meus melhores amigos comprou o disco e estava ouvindo no talo e a mãe saiu do quarto puta com “Todo mundo quer amor…” e o obrigou na hora a quebrar e jogar fora ele escondeu e deu pra outro amigo, que não era o melhor amigo dele (era eu, ou não né?) e fiquei chateado, não só pelo disco (LP era um rim pra comprar) como pela predileção. Ele tentou tomar de volta do amigo para me dar, claro que não deu certo. Tudo se resolveu co fitas, empréstimos e afins. Ele tinha que ouvir o disco na casa de amigos, ou quando a mãe viajava, emprestado (que era dele).

    Que viagem!

    * No Deezer tem uma faixa 13 “Violência” Que na minha época não tinha.

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  5. Jessiê
    23 de novembro de 2017 @ 19:55

    E ouvindo de novo hoje percebi muita coisa que foi emulada bem depois no Titanomaquia, apesar de toda a estrutura de Seattle.

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  6. Marco Txuca
    24 de novembro de 2017 @ 02:58

    FC: salvo engano, no vinil eram lados “J” (o “eletrônico/new wave”) e “T” (o “rock, bem visceral”).

    De minha parte, endosso praticamente tudo o q Jessiê colocou, incluindo o revisitar (frouxo) no “Titanomaquia”, q parece ter sido conhecido primeiro por um monte de gente.

    E a minha história com esse álbum é a de ter sido o disco q mais ouvi na vida. Passei o ano de 1988 ouvindo-o todos os dias, às vezes mais de uma vez. O começo de “Todo Mundo Quer Amor” do meu vinil, ñ toca mais. Gastou!

    Demorei muito pra comprar a versão cd; acho q há uns 3 anos. Pq nem precisei ouvir por muito tempo o álbum: grudou no DNA. “Violência” é bônus, sim, e claramente sobra de estúdio, música menor. Mas q uma rádio rock daqui em certa época usou como som de campanha antiviolência…

    O som q eu menos gosto neste é “Desordem”, e ñ pq ficou datada. Pq acho panfletária no mau sentido. Todos os outros sons (um pouco menos “Comida”) acho clássicos e ainda relevantes. Meus 2 sons preferidos da banda estão no álbum: a faixa-título e “Nome Aos Bois”, um puta sacada!

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  7. Marco Txuca
    24 de novembro de 2017 @ 02:58

    E uma estória bem louca: vi, há pouco, no show do Ratos De Porão, um punk usando camiseta com a capa de “Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas”. Eia!

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  8. märZ
    24 de novembro de 2017 @ 19:31

    Album excelente, um Cabeça mais refinado. Realmente, como disseram, incrível pensar que o BRock já teve música desse nível.

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  9. Marco Txuca
    24 de novembro de 2017 @ 23:00

    Liminha superinspirado, pilotando as Jacksons de Bellotto e Fromer eheh

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  10. Tiago Rolim
    26 de novembro de 2017 @ 12:16

    Esse disco é animal. Aliás, está fase do titãs é perfeita. Até o Titanomaquia que é sim um puta disco, é um melhor e mais bem feito que o outro. As experiências com eletrônico e as voltas ao rock básico e pesado sempre renderam ótimos discos nessa fase.
    Nome as bois é perfeita desde o título.
    Mas fica a sensação que durou pouco. Esta semana tava ouvindo o Tudo ao mesmo tempo agora. E quando acabou, coloquei no rádio e tavaliação tocando a música nova de Paulo Miklos. Foi um choque, notar a diferença entre esses dois sons. Parecem.pessoas diferentes. Sem falar no Nando Reis que virou,o cara mais chato da mpb.

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  11. Marco Txuca
    27 de novembro de 2017 @ 00:19

    Pra mim, só é o melhor dos Titãs. Em todos os tempos e da última semana.

    “Titanomaquia” ñ é ruim; só acho muito fraco em comparação com “Jesus…”. Por exemplo, em algumas letras constrangedoras, como “Felizes São os Peixes”, “Tempo Pra Gastar” ou “Fazer o Quê”. O “Domingo” seguinte tb era atroz, mas mais pop, e a sorte dos Titãs foi o “Acústico MTV” redentor e ressuscitador. Minha opinião.

    ***

    Quanto às carreiras solo, compartilho do espanto: tirando os 4 primeiros solos do Arnaldo Antunes (“Nome”, “Ninguém”, “O Silêncio” e “Um Som”), tudo é muito diferente dos Titãs. E pra pior.

    Pq a real é q Titãs nunca foram uma banda do rock propriamente. Eram/são uns paga-paus de tropicalismo q eventualmente usavam do rock pra passar recado. E quando o fizeram (exceção à “Titanomaquia”, pra mim), fizeram a contento.

    Paulo Miklos solo de agora achei foda o título “A Gente Mora no Agora”, mas a faixa avulsa q ouvi… é MPB morna e morta. Natimorta. Nando Reis… deixa pra lá. Discos solo de Sérgio Britto tb são nada.

    Ao mesmo tempo, o primeiro disco solo de Miklos, “Paulo Miklos” (1994), considero o melhor disco solo dum ex-Titãs. Até hoje. O sujeito sempre foi o mais talentoso no octeto, mas sempre escondeu o jogo ou foi voto vencido…

    https://www.youtube.com/watch?v=NopbDi_okpU

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  12. Jessiê
    27 de novembro de 2017 @ 12:50

    Me lembrava de ter raqueado. De fato. Mantenho meu comentário até hoje.

    https://thrashcomh.com.br/2013/10/ie-ie-ie/

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