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6 Comments

  1. André
    16 de outubro de 2019 @ 09:56

    Ouvi há muito tempo e não tenho muitas recordações dos sons. Exceto, os hits, é claro. Muita gente que entre numas de misturar ritmos nos anos 90 deve ter ouvido esse disco.

    Pergunta: seria o disco tropicalista da horda? Também seria o último suspiro de criatividade? Se bem que world music estava em voga no período. Então, eu não sei.

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  2. FC
    16 de outubro de 2019 @ 11:22

    Adoro o disco, é uma grande lembrança da infância e o auge de criatividade da banda. Altíssimo nível de composição e com uma produção tão refinada que no álbum seguinte optaram por fazer eles mesmos de forma tosca e crua.

    Empata com o Cabeça Dinossauro, sem dever nada.

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  3. märZ
    16 de outubro de 2019 @ 12:19

    É tido como o disco do rock nacional com melhor produção de todos os tempos. Não sei se procede, mas a qualidade da produção é inegável, ainda que na minha opinião nem tudo funcione de acordo. Gosto dele todo, no geral, mas especialmente “Miséria” e “32 Dentes”.

    Ganhei esse LP da minha então namorada no meu aniversário de 21 anos, em fevereiro de 1990, e tenho até hoje.

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  4. Jessiê
    17 de outubro de 2019 @ 22:21

    Particularmente acho apenas OK. Muito abaixo dos melhores e muito acima das tragédias que a banda cometeu nas últimas décadas.
    Pra mim a banda tem 5 discos bons e o resto totalmente descartável e esquecível. No caso este seria o mais fraco dos bons.
    Mas é inegável que a receita de sucesso da banda junto ao pop brasileiro está aqui: roquinho de formatura, rebeldia de condomínio, reguizinhho, solinho, cota pra todo mundo cantar, regionalismo, batidinha eletrônica… Funcionou bem até porque eles davam tiro pra todo lado do que estava rolando de sucesso na gringa e aqui. Sempre deu certo até ficar batido. Acho anos luz atrás do “Tudo ao mesmo tempo agora” este sim uma ruptura e que envelheceu maravilhosamente bem, pena que a banda renega o petardo.

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  5. Marco Txuca
    19 de outubro de 2019 @ 02:52

    Deixem argumentar alinhavando os amigos:

    1) Disco tropicalista? Sim. Pq os Titãs sempre foram tropicalistas. Enquanto o BRock copiava Clash, Smiths, U2 e Cure, os Titãs eram bichos grilos devotos de Caetano e Gil. Sempre foram. Sempre prevaleceu a estética à técnica e ao musical.

    Cada disco até “Õ Blésq Blom”, e depois adiante em “Titanomaquia” (oportunismo grungy safado), “Domingo” (horrendo) e “Como Estão Vocês?” (horrível) tentava emular uma ou mais estéticas ao mesmo tempo agora. “Cabeça Dinossauro”, já contemplamos por aqui, copiou sem dó Inocentes (cujo “Pânico em SP” foi produzido por Branco Mello) e Mercenárias. Neste aqui, os caras anteciparam a world music q vingaria com Paul Simon, Peter Gabriel e Sting logo adiante. Tiveram o “instante David Bowie” da carreira.

    2) A produção é tremenda. Ouçam “O Pulso” quando entra a bateria. O q parece caixa é o ARO DA CAIXA. Em termos instrumentais, os caras foram empacotados pela produção, mas a timbragem jamais reproduziram ao vivo. O “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora” é radical, sujo e escatológico, mas era o q eles conseguiam fazer. O q fizeram nos 2 primeiros discos, sem produção do Liminha. Tá tudo lá.

    Ao mesmo tempo (agora), alguns sons ficavam melhores ao vivo, como “Medo” e “Palavras”.

    É uma época tb em q a crítica musical os louvava até com exagero. A ponto de ter tido “show de lançamento” ao vivo na tv Cultura (estúdio Transamérica) com direito a entrevistas. Tà no YouTube.

    https://www.youtube.com/watch?v=XWdOLrSarBY

    3) cotas. Nesse disco inauguraram o sistema de cotas q foi erodindo a banda. 5 vocalistas, tinha q ter número igual de músicas pra cada um. A novidade aqui foi ter duas com Miklos e Brito (considerados os 2 melhores) dividindo os vocais, o q nunca mais replicaram

    Por outro lado, já expunham a porqueira q era Nando Reis. Suas músicas, nesse regime (até “Domingo”, ao menos), sempre me soaram as piores. Disparado. E “Faculdade” só entrou pelo regime de cotas, já q “Eu Não Sei Fazer Música”, q era dessa safra, só entrou no seguinte.

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  6. Marco Txuca
    19 de outubro de 2019 @ 02:55

    Eu era fanático pela banda na época, e lembro q ninguém entendeu muito o disco. Essa world music antecipada gerou elogios da imprensa, mas ñ muita receptividade do público, uma vez q vários dos sons (“Miséria”, “O Pulso” ficava ruim, “Deus e o Diabo”) eram impraticáveis ao vivo.

    Eu ñ gostei muito, preferia mil vezes os 2 anteriores, mas tenho como um álbum q envelheceu bem.

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