40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
História motörhéadica até conhecida: Ed Stasium, produtor dos Ramones e de Living Colour, produziria “1916”. Tretou com Lemmy por divergências e acabou produzindo só 3 faixas: “No Voices In the Sky”, “Going to Brazil” e “Love Me Forever”.
Todo o restante, produtor foi Pete Solley, ex-tecladista do Whitesnake (!?!?) e q tb produziria o “March Ör Die” seguinte.
Fonte: minha cabeça, já q a página do “1916” no Metal Archieves ñ cita o episódio. Cito a mesma e a de Pete Solley, só pra exorcizar terraplanismos olavistas.
https://www.metal-archives.com/albums/Mot%C3%B6rhead/1916/948
“Mondo Bizarro”, Ramones, 1992 (Chrysalis/EMI)
O disco menos Ramones dos Ramones, a não ser por “Cabbies On Crack” e “Touring”. Mesmo tendo 13 sons em 37 minutos e pouco.
Johnny morreu sem curtir, contumaz q era em não gravar em discos de sua banda; até onde sei, gravou “Take As It Comes” (The Doors), q eu adoro. E acho superior aos covers todos do “Acid Eaters” seguinte.
Músicas alinhadas aos noventismos alternativos de então, quase hardcore e quase pop punk californiano, solo de Vernon Reid (Living Colour) incluído.
Não as foram 100% pq Marky se soltou como nunca (como já o fizera em “Brain Drain”), pra mim destaque instrumental severo. Fora co-autor inédito em 2 sons: “Anxiety” reaproveitada à frente nos Intruders.
CJ estreava tímido – devidamente apresentado em “It’s Gonna Be Alright” – embora cantando 2 sons, um deles hit. Dee Dee estava fora mas dentro, esquizóide como nunca (ou como sempre?), compondo 3 sons, 2 hits. Mudaram mas não mudaram, mas estavam diferentes.
O ponto é: não é meu favorito da banda, nem de longe. Nem de graça. Mais pra um disco solo de Joey, autor em 7 sons (nenhuma balada!), o q não o desmerece. Ao mesmo tempo, um dos q mais ouço dos Ramones.
Tô pra entender esse meu “coração envenenado”.
A Galeria do Rock é um vórtex temporal, local alheio ao tempo e ao espaço, e eu posso provar.
Historinhas compartilhadas (presencialmente) com o Leo e (remotamente) com o märZ:
1. saído da SoWhat, onde passei pelo menos 40 minutos ouvindo histórias e dando risadas, trombei o Leo e fomos a uma loja no andar debaixo, a Rock Machine – q nem nome na porta tem mais, é a loja do tiozão grisalho q lê os preços nos cd’s com lupa – onde já tinha comprado os Amorphis e Soulfly novos.
Motivo da revisita: comprar o Rammstein piratex gourmet novo (citado aqui anteontem) e pegar um piratex de Osasco do Ramones (“Halfway to Sanity”, importado a 30 real) pro märZ. Q esperava no WhatsApp eu mandar coordenadas.
Mandei foto. Lacrado. Versão “importada”. E o amigo tinha me falado: “pede pro cara da loja passar o Pix q eu pago na hora”. Eu: aham. E ainda retornei a ele: “acho muito legal vc estar otimista com isso, duvido q o cara tenha Pix”. O amigo: “mas como? Aí é São Paulo”. Eu: aham. Galeria do Rock, parceiro.
Dito e feito: peguntei de Pix, loja ñ tem. Aliás, se alguma loja ali trabalha com Pix, chuto no máximo Die Hard e Baratos Afins. Resolvido: märZ me fez o Pix e eu paguei.
Adendo: o Leo resolveu pegar o Rammstein novo tb, filho único na vitrine q eu já tinha pegado. Vendedor tiozão: “volta daqui uns 10 minutos, q vai ter”.
Oi?
Voltamos dali 10 minutos e tinha outros tiozões roqueiros batendo papo com o dono, num quadrado de loja tipo 1,5 x 1,5. Podcast vintage veterano. Leo ficou puto, ñ levou nada ahah
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2. Fomos à Galeria vizinha, Galeria Presidente. Pq queria pegar um cd indie (Belle & Sebastian – mal ae) numa loja indie, a Velvet, dum careca cabeludo q já foi crítico da Bizz. André Fiori, acho.
Achei, perguntei. 20 conto. Vou pagar no débito, sujeito: “ó, essa semana minha maquininha de cartão falhou, então só tô aceitando em $$ ou vc indo à loja vizinha passar o cartão lá”. Nenhuma menção a Pix. Migué pra ver se eu pagava bolsoiolamente. Ñ.
Decidiu q iríamos à Zoyd, loja vizinha (já citada aqui uma vez), passar o cartão. E fomos os três, com Fiori deixando a loja aberta com 2 ou 3 clientes dentro. Chegando na Zoyd, dono ñ tinha ligado a maquininha ainda – entendam: ñ tinha vendido nada ainda às 14h no sábado.
Ligou maquininha, deixou iniciar, ficou de papinho furado com o dono da Zoyd, passei vintão no débito e fomos embora.
Falei pro Leo: “há 3 meses vim aqui e o cara estava com o mesmo papo – ‘máquina pifou, essa semana chega a nova’ – então ou seja: ele está vivendo de passar cartão na máquina do colega. A hora em q a máquina do colega bugar, ambos deixam de vender”.
A ñ ser q pague-se em dinheiro vivo. Inacreditável?
PS – na Rock Machine anterior, por reflexo e impulso o vendedor tiozão já punha o Rammstein na sacolinha da loja. Falei q ñ precisava, já estava com sacolinha – da própria loja – da compra anterior.
Aproveitei e perguntei se interessava a ele eu devolver algumas das sacolinhas, sem pretensão de pedir desconto. Sujeito se entusiasmou e topou. Uau. Faço isso vez ou outra na SoWhat. Com idêntica e satisfatória recepção.
Ñ sei se protocolar, hipócrita ou sincero-reverso: release de Johnny Ramone em tributo a Dee Dee Ramone na versão remasterizada (2002) do fraco “Subterranean Jungle” (1983):
“I have been Dee Dee Ramone‘s friend since 1969. We sat outside our job for two years talking about starting a band before doing it in 1974. We said we were in it till the end, so when we left the band in 1988 it was shocking; but nothing compared to losing him in June 2002. He was truly a unique character, a great songwritter, a friend, and the most influential punk rock bassist of all time. No one else is even close. He will be missed by everyone who knew him or saw him perform – but he has left his mark on rock’n’roll forever“.
Circulando por aí, acho q todo mundo já assistiu.
Guitarrista conseguindo provar q riffs de black metal sem distorção viram apenas e tão somente surf music ahahah
Nem o Ramones foi tão literal.
E o q virá a seguir? Noruegueses trevosos queimando vivas baleias jubarte? Esse tal Kevin Balke ñ sabe com quem está brincando…
versus
TOP 10 PIORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
bônus: Sebastian Bach fazendo backings em “Out Of Time” e Traci Lords em “Somebody to Love” (todos os 3 inaudíveis) no mesmo “Acid Eaters”.
bônus off-metal vergonha alheia monstra: Rita Lee, “Mania de Você” [“Acústico Mtv”] feat Milton Nascimento
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ADENDO: e esse negócio q James Hetfield chorou e emocionou em BH? Ñ ponho nem link, por birra. Coisa de verdade ou media training?
ADENDO 2: criadores visitando criaturas. Isso pra mim é destaque. Divertido demais. https://blabbermouth.net/news/rushs-geddy-lee-and-alex-lifeson-watch-primus-perform-a-farewell-to-kings-in-its-entirety-in-toronto
MELHORES DISCOS CUJA MELHOR FAIXA É UM COVER:
(descontando discos de covers/versões, obviamente)
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ADENDO: babado do fds. E aí? https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/03/26/taylor-hawkins-baterista-do-foo-fighters-morreu-de-overdose.htm
Seguindo a saga dos ‘perfis de consumidor’, sessão “Profile” em versão adaptada:
[e acrescentada]
[discos das décadas, regra: empatar 2, no máximo]