EMBATE 2
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23 totais
13, vi mais de uma vez.
Lista abrangente de últimos sons num álbum.
Sons ruins ou fracos (ñ combinando com o todo) ou esquisitos, destoando do todo. E geralmente num álbum forte.
Ordem decrescente de álbuns mesclada ao grau de “nada a ver” do som em questão.
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ADENDO: Dolly Parton – aliás, antivax – recusando indicação ao Rock’n’Roll Hall Of Fame. Afinal, como ela mesma justificou, ñ faz nem nunca fez rock.
Chupa, Tom Hanks!
E esse som novo do Kreator, hum?
Rolê aleatório, já contei esta aqui, foi, usando a camiseta do “Coma Of Souls”, ir com a namorada jantar com 2 casais amigos dela, em q a playlist era só uns pagode raiz.
E em determinado momento, os caras me deixarem escolher uns “rock” pq eles tb curtiam rock de vez em quando, “tipo Legião“.
(o pagode ñ me ofendeu, tava de boa)
Rolê aleatório foi a famosa ida do Ratos de Porão pra dublar “Sofrer” no “Viva a Noite”, programa de Gugu Liberato de sábado à noite, em meados dos 90’s.
Ainda piorado por este q vos bosta bloga, q gravou em vhs mas esqueceu de selecionar o canal certo. Gravei 5 minutos dalgum filme do “Supercine”.
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Rolê aleatório foi o mesmo Ratos de Porão dublando “Sofrer” em pograma da Angélica na finada Tv Manchete.
Mas mais aleatório q esses aleatórios acima, achei este Faith No More no “Hey Hey It’s Saturday”, programa de variedades australiano q durou entre 1971 e 1999.
Com platéia elegante e ao vivo. Em 1993, tocando “Easy”. Posturas erradas, figurinos errados, enquadramentos bizarros e cara do Mike Patton dizendo muito mais do q eu conseguiria expressar ahahah
PS – o YouTube tb entrega q eles voltaram ao pograma em 1995 pra tocar “Evidence”.
Prosseguindo “Metal 90”, o post anterior nesta pauta, pincei da Bizz outras duas resenhas de C.E.M., o Miranda – aquele, véi – q fora escrever bem (disso eu lembrava), tb entendia consideravelmente de heavy metal. Ou mais ou menos.
Duas resenhas dele hoje.
Uma, da edição #70, de julho/1991 (capa polêmica; choveram “roqueiros” na sessão de cartas seguinte xingando Soup Dragons como “música de bicha”) mistureba pra Slayer (“Seasons In the Abyss”) e Anthrax (“Persistence Of Time”); a outra, sobre “Coma Of Souls” (Kreator) na edição seguinte, cuja capa era um Jim Morrison rosa pra ornar com uma foto idem da Madonna…
[“música de bicha” de fato?]
Enfim.
“Persistence Of Time” – Anthrax (PolyGram)/“Seasons In the Abyss” – Slayer (Def American/PolyGram)
“O Slayer sempre foi a minha banda favorita de metal. Qual não foi a minha surpresa ao tentar ouvir Seasons In the Abyss logo depois deste novo Anthrax e descobrir que isso não seria possível. Meu cérebro estava completamente satisfeito após a audição de Persistence Of Time. Este disco é tão bom que a comparação com qualquer outro no gênero seria injusta.
Misturando de leve e mantendo distância das aventuras rap (coisa que já fizeram de pura gozação em ‘I’m the Man’), tendência generalizada entre os novos grupos, o Anthrax descolou um som sutilmente original. É curioso que mesmo quando fazem cover de Joe Jackson (‘Got the Time’), conseguem ser muito parecidos com a versão original e se manter absolutamente Anthrax.
Em outro terreno pantanoso que é o dos instrumentais lentos e cheios de dedilhados sebosos, a ‘Belladonna Gang’ não erra as pisadas e evita com maestria os dejetos, onde quase todo mundo se afoga. ‘Intro to the Beast’ é uma valsinha que chega até perto daquelas do Brian Eno, na época de Taking Tiger Mountain, e prepara o terreno para as bases firmes de ‘Belly Of the Beast’. Uma paulada e tanto.
Mas não é só a violência sônica que faz de Persistence Of Time uma obra-prima. As letras evitam com sabedoria as besteiras satanistas e discursam em tom existencialista até um pouco ingênuo, mas absolutamente honesto e cheio de verdades. Não falta nem um dedo na moleira do Public Enemy em ‘Keep It In the Family’.
Já o Slayer voltou à boa forma em Seasons In the Abyss. Recuperaram o poder e a força de Reign In Blood (87) sem perder o lado mais melódico de South Of Heaven (88). Ainda estão lá o satanismo obtuso para assustar criancinhas e a tradicional foto dos vagabundos se enchendo de cerveja. Ou seja, o Slayer ainda é o mesmo. Bumbos supersônicos, vocal cavernoso, guitarras afiadas e a produção impecável do diabão Rick Rubin; o que falta é o gosto de novidade, a surpresa. O Slayer não perde seu posto na linha de frente da pancadaria, mas o Anthrax subiu muitos degraus em direção ao céu“.
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“Coma Of Souls” – Kreator (Epic/Sony)
“Foram-se os tempos em que o Kreator tinha peso e certa credibilidade. Este LP é tão ameno que dá para tocá-lo enquanto se tira uma soneca. Sabe-se lá se a rapaziada amansou com a idade ou é por estar agora numa grande gravadora. A promessa de barbárie da capa e do vinil original americano (prensado em asquerosa cor roxa) não se cumpre nem no som, nem nas letras com os costumeiros temas apocalípticos e sonhos mórbidos. Se você quer violência, procure outras bandas. Esta não serve mais“.
… o q “ficaram”?
TOP 10 BANDAS COM MUDANÇAS DE BAIXISTAS SEM SIGNIFICATIVA ALTERAÇÃO DO SOM:
(critérios: número de baixistas e coeficiente de zero mudança sonora)
… o q ficou?
Jon Schaffer. Dono de banda, empreendedor. Patriota, cidadão exemplar, pagador de impostos. Certamente temente a Deus. Um americano puro-sangue defendendo a liberdade de expressão e possuidor de “opinião divergente”.
SQN
Todo mundo aqui vem acompanhando a história: participou da invasão do Capitólio e está preso. Hora vejo q prenderam, hora q “se entregou”. Vai ver, meu inglês é q ainda é falho. Uma pesquisa prévia demonstra o quilate da “opinião” do sujeito sobre o q acontece no mundo.
Decorrência óbvia: músicos contratados membros da banda se pronunciaram contra. Bora tentar salvar a imagem e algum trampo mais à frente; vai q a banda foi pro saco mesmo.
https://whiplash.net/materias/news_735/327710-icedearth.html
Só q parece q um deles, ñ lembro qual e ñ achei o link, já tinha se pronunciando apoiando e apagou. Daí mudou de opinião. Ratos abandonam o navio, a covardia se instalou.
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E aí fico aqui pensando o quanto os srs. Phil Anselmo, Zakk Wylde, James Hetfield, Tom Araya, Yngwie Malmsteen, Ripper Owens, Michael Sweet, Sammy Hagar, integrantes de Hate Eternal e Nile, e mesmo Dave Mustaine andam quietos ultimamente. Cadê jornalista pra perguntar aos distintos opiniões a respeito? Um amigo, muito fã de Metallica (ñ um fã hipster) me disse esses dias estar aliviado de Mr Hetfield, “nem oficialmente ou extra oficialmente” se pronunciar a respeito. Pra ñ passar por decepção.
Contra-argumentei q o Sr. Lars Ulrich deve manter a rédea curta ali. O media trainning. “Ñ é bom pra economia” falar certas coisas – como ficaria a “família Metallica“? – e certamente ñ seria bom pra lojinha.
Ao mesmo tempo, embora Sebastião Bach tenha se pronunciado e intimado geral, e tb um nunca omisso Phil Rind (Sacred Reich) e tenhamos sabido q Rob Flynn tem sido ameaçado de morte por FÃS devido a opiniões contrárias ao ocorrido e ao apoio ao Black Lives Matter, o fato é q a maior parte do metal dos EUA está convenientemente quieta.
No fim, só espero q essa neo-Hollywood Netflix ñ venha daqui a um tempo fazer filme sobre Schaffer. Certamente livro ou autobiografia vai rolar. À moda nórdica Burzum-Dissection.
Parecia mais distante, folclórico e confortável quando esse tipo de psicopatia era só coisa de escandinavo, né?
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Semana passada o amigo märZiano deu aparte q passou meio ao largo, sobre “cancelamento”. A vontade é cancelar toda essa gente, se desfazer de discos e seguir adiante. Possível? Ñ. Tvz só ñ seguir mais, boicotar caso venham tirar dinheiro dos índios tocar por aqui novamente, essas coisas.
Até pq todos aqui já conhecemos bangers radicais q romperam com bandas, bem antes q a pauta de “cancelamento” existisse. Sei de amigo q parou com o Metallica no “Metallica”, tirou adesivo do carro e nunca mais acompanhou. Normal. Lembro na Galeria do Rock o tanto de disco do Kreator (vinil e cd) disponível depois q os mesmos lançaram “Renewal”.
Um radicalismo boçal e comum de pessoas q nunca foram exatamente mente aberta. Muitas dessas hoje casadas, com filhos e freqüentando igrejas. De Deus, de família, “Brasil acima de tudo”.
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E por falar em Kreator…
“Esse tipo de festival conecta todos os tipos de pessoa. Temos gente do mundo inteiro aqui. Mas o pior é que ainda há gente no metal que pensa que é cool ser racista.
Sabem duma coisa? Na minha opinião, metal e racismo não combinam. Então, pra esse próximo som eu queria pedir um baita mosh-pit pra mostrar pros fucking racistas que fiquem longe do metal. Porque a gente diz ‘vão se foder’.
‘Europe After the Rain’ 1-2-3-4...”
O discurso acima é uma tradução livre minha e ñ consta no recorte youtúbico desta versão de “Europe After the Rain” cometida no Wacken 2008 q consta no dvd bônus do meu “Phantom Antichrist”. Tirei a fala dali.
A única banda 100% anti-fascista e “de esquerda” no thrash metal (e sei lá se ñ no heavy metal todo) é o Kreator. Sempre foi.
“Europe After the Rain” é do “Renewal” e já alertava sobre o neo-fascismo. Lembro de show aqui em q Frank Godzik disse em entrevista ao Gastão q tinham abandonado turnê com Morbid Angel pq aqueles tinham sido uns “asnos” ao defender nazismo.
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Enquanto escrevia isto, deixei o dvd rolando. Tá rolando “Tormentor”. Vou lá bater cabeça depois do enter e já volto pra comentários.