O KRISIUN ESTÁ AQUI
Krisiun, “The Great Execution”
E eis q passados 10 anos de lançado, tudo o q havia me ficado deste era a “falta de tempo” pra ouvir.
Motivo, mas ñ justificativa ou desculpa: o tamanho dos sons, nenhum abaixo dos 5 minutos; um beirando 8 (“The Sword Of Orion”), outro (“Shadows Of Betrayal”) passando de 8. Brutal death prog metal, caralho?
O álibi pra tanto e tudo isso foi q os ijuienses ominosos estavam voando baixo tecnicamente (zero surpresa) e inspiradaços nessa safra. Muitas partes e variações, vertiginosas e psicopatas, com destaque para o mano guitarrista Moysés, letal como sempre nos solos, mas criativo como nunca nas ambiências e dissonâncias.
Meus destaques vão pras faixas ímpares: “The Will to Potency”, a faixa-título, “The Extremist” (minha favorita), “Violentia Gladiatore” e a parceria com João Gordo, “Extinção Em Massa”, por sinal premonitória.
“A máquina não pára, não pára de matar”
Thiago
9 de novembro de 2021 @ 18:05
Já comentei num post sobre a discografia da horda, mas repito: dada minha predileção pelo Heavy Metal tradicional e por músicas longas e cheias de passagens, “The Great Execution” corre o risco de ser meu disco favorito do Krisiun. E “The Sword of Orion” potencialmente minha música favorita do conjunto. Fora a capa maravilhosa.
Marco Txuca
10 de novembro de 2021 @ 18:40
Uma curiosidade adicional desse disco é a ausência de ficha técnica constando. Fui buscar no Metal Archieves: o produtor foi Andy Classen e a capa elogiada foi dum japonês Toshihiro Egawa.
Leo
10 de novembro de 2021 @ 20:29
É o artista do Download Hatred do Claustrofobia.
Acho que tem ótimos trabalhos, mas não acho que nenhum desses dois seja muito bom.
O Architect of Extinction do Ingested, por exemplo, é muito melhor.
André
11 de novembro de 2021 @ 07:34
Esses últimos trabalhos do Krisiun fazem muito mais a minha cabeça. Mais técnicos, mais bem tocados e com mais senso de composição.
Nem acho a capa grande coisa.
Leo
11 de novembro de 2021 @ 08:45
Eu começo a gostar do Krisiun a partir do Works of Carnage.
Acho que, antes disso, era tudo muito reto, sem muita variação,… A partir dali, trouxeram uma criatividade para o metal extremo, que já vinha aparecendo mais pontualmente em trabalhos como o Dechristianize do Vital Remains, mas estava longe de ser regra.
Marco Txuca
11 de novembro de 2021 @ 12:31
Tendo a concordar, Leo: “Bloodshed” avisou q haveriam mudanças, e a partir do “Works Of Carnage” tenho q os caras tiveram coragem de se aprimorar.
E acho q o esboço disso já vinha em “Ageless Venomous”, q ficou com o estigma de disco mal gravado, mas já tinha um esforço técnico (inclusive de produção nítida) ali.
Os únicos retos mesmo acho os 2 primeiros. Ao mesmo tempo, vejo “The Great Execution” como uma encruzilhada pros irmãos q eles não conseguiram resolver.
Assim: gastaram toda a tinta da caneta nele. É absurdamente bem composto, tocado e gravado. Mas os 2 seguintes não prosseguiram a saga, não mantiveram a pegada.
Estava ouvindo o “Scourge ontem: soa marcha ré. Tanto quanto “Forged In Fury”. Entendo q isso é muito difícil de manter, administrar e gerenciar, mas acho q tá faltando um produtor fodão pra colocá-los nos trilhos de novo.
Ou vai ficar parecendo q não conseguiram prosseguir com a própria obra e legado, reconhecido de monte pelo Cannibal Corpse, pelo Nile (q sumiu) e pelo Morbid Angel (grande coisa).
Faz sentido?
Leo
11 de novembro de 2021 @ 23:08
Opa, Marcão,
Acho que faz sentido – e muito!
Só não entendi quando você falou do Bloodshed, pq ele é posterior ao Works of Carnage, não?
Acho o Ageless Venomous bem mal gravado, sim e, talvez, isso empobreça minha percepção musical do álbum. E até acho que ele tem algumas variações em relação aos anteriores, mas continua muito blast beat – mesmo na música Ageless Venomous, no máximo, ela tem paradas do blast beat.
O Works of Carnage já não.
Lembro de quando ouvi o clipe de Murderer, com a afinação mais grave da bateria, riffs que beiram o thrash,… Aquela música me ganhou!
E, a partir dali, melhoraram!
Eu gosto muito do Great Execution. Pode ser que seja o mais rico dos álbuns deles mesmo.
Mas, ao ouvir o Scourge of the Enthroned, por exemplo, eu acho que me pega mais. Aliás, acho que é um disco concebido pra funcionar bem ao vivo.
Minha impressão é de que, dentro do extremo, eles se responsabilizaram por “liderar” essa linha, que era muito a linha do próprio Vital Remains, Nile – e, se me perguntarem, acho mais relevante o que eles fazem hoje até que o Morbid Angel.
Assim como o Cannibal “lidera” a linha dele, o Hypocrisy a dele, …
Tenho medo de estar sendo bairrista demais, mas tenho essa impressão.
André
12 de novembro de 2021 @ 18:42
Vou na do Leo. Krisiun deixou de ser o rei da várzea pra se tornar um dos favoritos ao título da série A de seu segmento.
E, Nile tá pra lançar disco novo. E, o disco mais recente do Morbid Angel é ótimo.
Marco Txuca
12 de novembro de 2021 @ 19:27
Estava ouvindo “Kill” (Cannibal Corpse) ontem e ouso afirmar: Krisiun passou a influenciar os influenciadores. Tacou a régua muito lá pra cima.
E “falha nossa”, Leo: pra mim, “Bloodshed” (q curto) vinha antes de “Works Of Carnage”, o q só enaltece “Works Of Carnage”!
Eu tava no show de lançamento. Com aberturas de Korzus e RDP.
Leo
13 de novembro de 2021 @ 06:44
Andre,
Eu confesso que o morbid Angel nunca me pegou. Aliás, pra não dizer “nunca”, eu escutei bastante o ilud (polêmica! Hahaha)
Fogem muito da mesmice (e do bom senso, às vezes, tb. Rs) e fazem algo mais cadenciado, que me agrada.
Marcão,
Show de abertura do RDP já mostra a importância dos caras. Que outra banda nacional consegue isso?