IMUNIZAÇÃO RACIONAL
Aula de História, de Ensino Religioso, de cidadania. De graça.
37 minutos q ninguém perde assistindo.
Pra horror dos punks de direita (tipo o cara do Olho Seco) e dos “isentões” q só curtem o som, ñ as letras (mas exigem q respeitemos “suas opiniões”), João Gordo fez o “Panelaço” acima com o Padre Júlio Lancellotti. Bem à moda de JG: pauta inteligente e sabendo q o entrevistado é a atração, ñ ele.
Pq o Jornalismo no Brasil, q há tempos já cheirava mal, morreu de morte morrida e matada a partir do Golpe de 2016. E teve o cadáver insepulto sodomizado pelo bolsonarismo de WhatsApp e seus youtubbers olavetes.
O Sensacionalista é o jornalismo verdadeiro do país. O resto é fanzine de barão e pastor. E isto aqui me parece Jornalismo de verdade.
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Nesse sentido, achei do caralho a pauta e a edição excepcionais; fica parecendo q foi tudo “duma vez”, e ñ. O lance do merchan em nada prejudicando a credibilidade do episódio (é diferente de jornalismo q ñ fala mal do patrão ou de quem o patrocina) tb tem q ser destacado. A meu ver. Ficou faltando, aqui e ali, algum aprofundamento, como o da relação tumultuada do padre com a própria Santa Madre Igreja. Mas seria muita coisa pro público-alvo pretendido, sei lá.
Um único porém – q é já meio um reflexo meu – é o de passados 5 minutos tentar captar O Q Ñ FOI DITO. Achei estranho ñ haver menções a João Bolsodoria ou a Jair Bostonaro, nominalmente. Em parte, por ñ precisar: quem está suficientemente informado sabe de quem se trata e etc. Ou pq fazê-los tvz trouxesse problemas ao canal?
Por outro lado, faltando ano e meio pra (eventual) eleição pra presidente (ñ temos algum de verdade desde 2016), começam a despontar políticos “mudando de lado”, saindo de fininho, tratando de enganar os incautos, os deficientes cognitivos e os de péssimo caráter de plantão. Aqueles q já começam a temer pela volta do Lula.
Afinal, “o Lula roubou”.
Tvz ñ ter nomeado Bolsodoria e Bostonaro possa fazer falta mais à frente, ñ?
märZ
17 de março de 2021 @ 17:36
Assisti e gostei muito. Interessante pra quem acompanha a vida pública de João Gordo desde a época porralouca ver o ser humano que se tornou. E boa parte disso se deve a sua esposa, Vivi. A máxima “por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher”.
bonna, generval v.
17 de março de 2021 @ 18:04
Também gostei muito desta entrevista do JG. Ele tem se preparado bem para as diferentes pautas de seus convidados.
Confirmando o que o märz falou sobre a influência da Vivi, recomendo uma entrevista que o Ronie Von fez com o JG.
André
17 de março de 2021 @ 21:32
Alguém assistiu a entrevista que o Gordo fez com o vocalista do Dance of Days que se assumiu trans? Recomendo também.
Quanto ao padre: gostem ou não, em muitos lugares, as igrejas católicas e neopentecostais tomam pra si a responsabilidade por moradores de rua e viciados. Nem vou entrar no fato da cooptação que rola e que todos nós sabemos. Mas, admiro todo mundo que faz um trabalho em prol dessas pessoas.
FC
18 de março de 2021 @ 10:23
O JG mudou muito de postura mesmo. Na biografia ele ressalta que apesar de punk, o comportamento dele e dos amigos eram de verdadeiros fascistas intolerantes e preconceituosos.
Marco Txuca
22 de março de 2021 @ 12:35
Antes tarde do q mais tarde. Ou do q nunca.
O q o André falou, é pra pensar: o bostonarismo evanjegue olavista vigente se fez, em muito, graças à cooptação q pastores fizeram em presídios. De presos, PM’s e agentes carcerários.
É um contingente de párias q a sociedade largou pra debaixo do tapete e q serve grandão de massa de manobra. Ñ me recordo se presos têm direito a voto, mas certamente essa doutrinação se estendeu a familiares e meio próximo.
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Moradores de rua é foda. E tem muita gente, ñ religiosa, extremamente dedicada a essa população. Tenho colegas q trabalharam na Cracolândia com projeto referendado pela OMS e tudo, mas q o Bolsodoria (ainda só “jestor Dória”) em seu primeiro dia na prefeitura aqui simplesmente rasgou e jogou fora.
Trabalho de anos q vinha sendo feito. Mais fácil jogar os capitães do mato (PM’s) em cima e render pautas pro Datena (do tipo “ó lá o Walking Dead tentando aborrecer o cidadão de bem”). Nojo.