PROPAGANDA SUBLIMINAR EXPLÍCITA
E o q o blog recomenda pra hoje?
13 décimo-terceiros discos pra rolar em loop.
E o q o blog recomenda pra hoje?
13 décimo-terceiros discos pra rolar em loop.
Já contei por aqui a história de ter posto o “Hell Awaits” (Slayer), faixa “Hell Awaits”, ao contrário?
E tb “Ilusão de Ótica”(do Engenheiros do Hawaii, última faixa do lp “O Papa É Pop”), um pouco antes.
Quem aqui já ñ cogitou pôr discos do Venom ou da Xuxa ao contrário? Ou mesmo a “Hell Awaits”, do “Hell Awaits”? Pra ver se, literalmente, what the hell ahah Ou acreditou em invocar demônios com o “jogo do copo”? Ou só pra ver o q rolaria tocando um disco ao contrário?
O post é só uma bobeira e pretexto pra linkar esse desenho, “Teen Titans”, aqui picado (ñ tem inteiro no YouTube, com 10 minutos de duração, como o amigo Jessiê conseguiu pegar e colar no @bangersbrasil). Q zoa super de boa com o “metal”, com os “metaleiros”, com o cramulhão e com “rodar disco ao contrário”.
Ainda é didático: ensina à molecada público-alvo como era ouvir música em tempos de disco e toca disco ahah
Algo q me deixaria puto se eu tivesse 15 anos. Estariam difamando o metal, ñ entendem do q estão falando, esse tipo de coisa, q eu continuaria achando só se ainda, aos 45, levasse o Manowar a sério ahah
Enfim. A gente muda (conforme o papo do post de sexta-feira) e a zoeira (pra mim bem mais legal q um Massacration) ñ pode parar. E tudo bem, fair play.
E me dá vontade mais de zoar o metaleiro q eventualmente fique indignado. Desenho (procurem todo e na ordem), q achei ágil e divertido: mais convidativo q repulsivo à molecadinha nova.
***
Por fim: pusemos a “Hell Awaits”, do “Hell Awaits”, ao contrário, pra ouvir aquela parte inicial. Espanto: estava ao contrário. O contrário daquela introdução já é um contrário do contrário, provavelmente pra zoar os metaleiros ociosos q sabiam mexer na rotação do toca disco ahah
Só q a parte cramulhona foi: a energia da casa toda (sobrado onde meu pai ainda mora) “caiu”. Ficamos sem luz. Exceto na tomada do 3 x 1 q continuou tocando “Hell Awaits”, do “Hell Awaits”, ao contrário.
Pensem no cagaço.
Tendo em vista o traço de ibope, me permiti cruzar referências atrozmente.
Annihilator
“Alice In Hell” – A Promessa
“Never, Neverland” – A Violência Travestida Faz Seu Trottoir
“Set the World On Fire” – Na Veia
“King Of the Kill” – Ando Só
“Bag Of Tricks” – Sob o Tapete
“Refresh the Demon” – A Perigo
“In Command (Live 1989-1990)” – Museu de Cera
“Remains” – O Exército de um Homem Só
“Criteria For A Black Widow” – Somos Quem Podemos Ser
“Carnival Diablos” – Novos Horizontes
“Waking the Fury” – Toda Forma de Poder
“Double Live Annihilation” – Túnel do Tempo
“All For You” – Nau À Deriva
“Schizo Deluxe” – Chuva de Contêineres
“Metal” – Várias Variáveis
“Annihilator” – Arame Farpado
“Feast” – Armas Químicas e Poemas
“Suicide Society” – O Exército de um Homem Só II
“Triple Treat” – Quem Tem Pressa Não Se Interessa
“To the Demented” – Até o Fim
MELHORES ÁLBUNS CUJO TÍTULO ENVOLVE SOBRENOMES:
* álbuns outrora resenhados por aqui
O amigo Rodrigo Gomes nem deve lembrar q sugeriu esta pauta listeira há muitos meses…
10 MELHORES BANDAS CUJOS NOMES ENVOLVEM CIDADES, ESTADOS, PAÍSES ou CONTINENTES:
bônus papagaiada: USA For Africa [ahah – por Ray Charles!]
Lista hj sugerida pelo amigo märZiano: listarmos as bandas/artistas de q mais temos material oficial. Quantitativo o lance. Vinil, cd, fita cassete original.
Dvd ñ incluso.
AS 10 BANDAS DE Q MAIS TENHO MATERIAL OFICIAL:
Surpresa minha foi perceber ter de trilhas sonoras 39 cd’s e 2 vinis. De álbuns-tributo, 13 cd’s, 1 vinil e uma fita cassete. E de coletâneas variadas (greatest hits, catadão de bandas etc.) algo em torno de 120 cd’s. Mas ñ os incluí
****
Reprise: a pedido do miguxo Rodrigo Gomes, q está pra elaborar uma lista “Copa do Mundo” – ??? – com as bandas elencadas por países (nas listas anteriores 2 meses pra trás), favor quem a idéia apreciar, fazer uma “EUA” apenas com bandas pesadas/metal. Pq ficou – modo de dizer – muita coisa inconclusa, muita dispersão.
“Carnaval”, Barão Vermelho, 1988, WEA
sons
formação: Roberto Frejat (voz, guitarra, violão e vocais), Dé (baixo e vocais), Guto Goffi (bateria e vocais). Participações mais que especiais em todas as faixas: Fernando Magalhães (guitarra) e Peninha (percussão e vocal em “Não Me Acabo”)
participações outras: Iuri (teclados em “Pense e Dance”); Maurílio (trumpete em “Carnaval”); Cezinha (conga-base em “Carnaval”); Hugo Fattoruso (piano em “Carnaval”); Jorjão Barreto (piano elétrico e órgão em “¿O Que Você Faz À Noite?” e piano em “Como Um Furacão”); Jurema, Jussara, Zé Roberto e Ronaldo Barcelos (vocais em “Selvagem”, “Pense e Dance” e “Como Um Furacão”); Ronaldo Barcelos (vocal em “¿O Que Você Faz À Noite?”); Don Harris, Bidinho, Serginho, Léo Gandelman, Zé Carlos, André Gomes (metais em “Como Um Furacão”); André Gomes (cítara em “Nunca Existiu Pecado”)
–
Estamos no 3º dia de 2012, afinal. Finalmente essa porra de Carnaval já se foi… ao menos até daqui 15 dias, quando começam as “micaretas”. Ou até daqui uns 3 meses, quando começarão os preparativos para o PRÓXIMO. Pff!…
Por outro lado, acho uma merda q “Carnaval” – pra mim, o insuperável melhor álbum cometido pelo Barão Vermelho – tb tenha passado. Disco pesado, visceral e muitíssimo bem produzido q ñ gerou descendência paudurescente na carreira dos cariocas.
Pelo menos ñ nas 6 melhores faixas, asteriscadas acima – lado a todo + a última do b, no vinil – uma vez q as faixas q considero menores e bastante genéricas por aqui (a trinca “Como Um Furacão”, “Quem Me Escuta?” e “Selvagem”), se ouviu demais nos álbuns seguintes deles: aquele monte de roquinhos light, com letras em análise combinatória (sempre contendo “felicidade”, “desejo”, “prazer” ou versos de pára-choque de caminhão tipo “viver é uma viagem”), tipo as levas anuais de sambas-enredos (q até há alguns anos pareciam sempre conter “miscigenação”, “negritude” ou “navegador”). Adicional ruim é o riff em “Selvagem” roubando descaradamente “Jumpin’ Jack Flash”.
A faixa-título, q acho legalzinha (a despeito da letra besta), gerou tb descendência: curiosamente poderia constar do álbum de estúdio seguinte, “Na Calada Da Noite”, em meio à mixórdia (felizmente abortada) de latinidades, mpbzices, violões e maus experimentalismos dele q, ainda q muitíssimo melhor sucedido comercialmente, acho o pior dos caras.
**
Tenho uma teoria sobre “Carnaval”: a de ter sido um álbum de FODA-SE O MUNDO dos caras.
Os 2 álbuns anteriores, “Declare Guerra” (1986) e “Rock’n’Geral” (1987), ficaram no vácuo, devido à saída do Agenor “mamãe vive da minha morte” Cazuza. Ninguém lhes deu muita bola, q tinham lá suas cançõezinhas passáveis, mas montes de co-autores (Renato Russo, Arnaldo Antunes, Julio Barroso, Antonio Cícero) letrísticos em momentos pouquíssimo inspirados. Sofríveis até: parecendo ter dado à banda o refugo de seus cadernos de rascunhos.
Frejat, Guto Goffi e companhia parecem ter resolvido então tocar o puteiro.
Botaram um PESO inédito nuns sons (“Lente”, mesmo lembrando de leve “Chega Mais”, de Rita Lee, assusta!), órgãos hammond numa pá de outros (“Pense e Dance”, “¿O Que Você Faz À Noite?”), metais (“Como Um Furacão” caberia no “Carne Crua” adiante), backing vocals (vide acima, nos copiosos créditos) adoidados, guitarras dobradas ou harmonizadas, repletas de riffs e SOLOS e o escambau. Mas fizeram tb o primordial: estavam inspirados, como tb as parcerias.
Descontados, reitero, os sons “genéricos” listados. “Não Me Acabo”, única despojada de percussão e enfeites, nunca ficaria boa caso gravada pelos Titãs; “¿O Que Você Faz À Noite?”, de letra (ótima) de boteco q aprimora “Por Que A Gente É Assim?”, igualmente em se tratando do Engenheiros Do Hawaii; “Pense e Dance”, radiofônica (pena q a única) e constando em trilha de novela global, consegue ser acessível, pesada (q bases são aquelas?) e produzida com esmero, como raríssimas vezes se conseguiu no rock brasileiro.
Como tudo isso ñ bastasse, recorro às resenhas do heavy metal q tanto consagram as duplas guitarrísticas – Dave Murray & Adrian Smith, Jeff Hanneman & Kerry King, K.K. Downing & Glenn Tipton – pra cometer a heresia aproximadora do maior destaque instrumental aqui: nunca num álbum bateria e percussão soaram tão sincrônicas, integradas e simbióticas. O trabalho de Peninha na maior parte dos sons – e com evidentes pirações em overdubs, mas foda-se – é simplesmente ASSOMBROSO: “Rock Da Descerebração” é praticamente heavy metal ainda antes q as guitarras PESADAS entrem, pra somar ao estrago e pouco deixar pra rescaldo.
Igualmente os casos de “Pense e Dance” e “¿O Que Você Faz À Noite?”. Congas com cãimbra, tumbadoras from hell, afoxés epiléticos, bongôs blasfemos. Lembro do falecido Chico Science ter citado “Carnaval” como inspiração pra Nação Zumbi. Ñ chegaram nem perto, mas tem a ver.
Frejat tb me é destaque cantando: pareceu conseguir soltar a voz comedida de sempre. Soltou a franga. Ainda q tenha emulado o Cazuza de sempre em “Rock Da Descerebração”, ñ torna o resultado menor ou chupim. “Nunca Existiu Pecado”, q nem penso ser a melhor balada dos caras, é ao menos ousada e tem vocal pungente. Montes de sons têm gritos e vocalizes (ouçam “Não Me Acabo”), q jamais voltaria a repetir.
**
Houve um álbum ao vivo seguinte a “Carnaval”, “Barão Ao Vivo”, q apesar de ótimo, ofereceu à banda uma bifurcação ingrata: contendo deste apenas “Lente” e “Pense e Dance”, dedicou-se a registrar repertório da época do filhinho do papai dono da Som Livre na voz de Frejat. E daí se seguiram álbuns medianos – “Supermercados Da Vida” e “Carne Crua” – com a porção de duas ou 3 músicas realmente legais e encheção de lingüiça acompanhando, esquisitos (“Na Calada Da Noite”), anêmico (“Barão Vermelho” – aquele recente, com a pífia “Cuidado” mal chupinhada de Raul Seixas) ou ainda os realmente ruins (“@lbum” e “Puro Êxtase”) e os ‘ao vivo’ e unplugged redundantes.
Peninha e Fernando Magalhães, efetivados tempos depois, parecem ter botado os paletós nas cadeiras, como os típicos funcionários públicos estáveis. Apesar de momentos legais, ali e acolá.
“Carnaval” morreu nalguma 4ª feira de Cinzas na trajetória do Barão Vermelho. Menos mal q o deixaram gravando!
****
CATA PIOLHO CCII – inspiração sabbáthica, o Ministry nunca negou. Q o diga o projeto paralelo, 1000 Homo Djs e sua participação ‘supernáutica’ em “Nativity In Black”, bastante conhecida. Porém, dentre as faixas do famigerado “Psalm 69”, “Scarecrow” parece “homenagear” um pouco demais “Zero the Hero”, né ñ?
A lista hoje atende sugestão de duas semanas atrás do amigo Jessiê, em listar melhores discos por aqui q ñ sejam metal, punk, hc, hard ou hibridismos q habitualmente preenchemos ou preencheríamos nas listas q se seguem ao longo dos anos.
E q tb servirá de desculpa pra ele ficar listando Pink Floyd eheh
Resolvi dividir em “gringos” e “nacionais” e listar ambas hoje. Pra ñ ficar bipartindo a tôa.
.
MELHORES DISCOS OFF METAL (HC, PUNK, HARD, HIBRIDISMOS) GRINGOS
1. “Autobahn”, Kraftwerk
2. “The Piper At the Gates Of Dawn”, Pink Floyd
3. “Dark Side Of the Moon”, Pink Floyd
4. “Cure For Pain”, Morphine *
5. “Dummy”, Portishead
6. “Substance”, Joy Division
7. “The Soul Cages”, Sting
8. “Phaedra”, Tangerine Dream
9. “Jazz From Hell”, Frank Zappa
10. “Vision Thing”, Sisters Of Mercy
MELHORES DISCOS OFF METAL NACIONAIS PRA MIM
1. “Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas”, Titãs
2. “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, Ultraje a Rigor
3. “Gita”, Raul Seixas
4. “Psicoacústica”, Ira! *
5. “Revolver”, Walter Franco
6. “Secos & Molhados”, Secos & Molhados
7. “Duplo Sentido”, Camisa De Vênus
8. “A Revolta Dos Dândis”, Engenheiros Do Hawaii
9. “Ao Vivo No Mosh”, Smack
10. “Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros”, Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros
.
* discos resenhados no blog mesmo, outrora situado no Terra