“Soldiers Of Sunrise” – NWOBHM “Theatre Of Fate” – a night at the opera “Evolution” – hora do recreio “Live – Maniacs In Japan” – estelionato na japonezada
“Coma Rage” – punk de butique “Tem Pra Todo Mundo” – bagaço, fim de feira
“All My Life” – (sei lá eu) “To Live Again – Live in São Paulo” – (eu sei lá)
Aproveito o ensejo pra recomendar a live de amanhã na página do Jessiê, @bangersbrasil, no Instagram. Será com Felipe Machado. Sujeito articulado e acessível, zero estrela. Promete.
Se os caboclos do Gangrena Gasosa ñ entenderam “Matrix”, eu ñ entendi Mastodon.
Quer dizer: acho q até fui entendendo. Comprei “Crack the Skye” e “The Hunter”, vi os apartes deles/sobre eles no episódio “Progressive Metal” lá do San Dunn, coisa e tal. Banda de músicos bons, mas ñ fritadores ou ostentadores tipo Dream Theater/Dragonforce; de composições incomuns e arranjos sutilmente intrincados etc. Nada q eu já ñ tivesse ouvido melhor com o Soundgarden.
Q tinha vocal bem melhor.
Os vocais ruins dá pra entender, uma vez q os próprios integrantes já admitiram ser o ponto fraco deles (numa declaração/tradução q o whiplash vive reprisando, como aquela outra em q chamam o Dream Theater de gays). E a real é q isso parece ñ ter mudado.
Sei lá, boa banda, mas nada q me justificasse tamanho hype.
Por ñ entender o porquê desse hype, me ocorrem então duas hipóteses:
a) coisa de gente q começou no metal com Mastodon b) banda hypada por críticos q ñ do metal, q ñ entendem odeiam metal e q de vez em quando “descobrem” uma banda q ñ seja estereotipadamente metal. Q ñ tenha visual de couro e tachinha ou guitarrista poser. Como acham q toda banda de heavy metal tem. Aconteceu há 30 anos com o Helmet, lembram?
Ou naquele papo de q o Faith No More era “o futuro do metal“.
Tudo isso pra contextualizar o q os algoritmos do celular me apresentaram esta semana: disco novo da banda, “Medium Rarities”, de bela capa, lançado sexta passada e q é o famoso catadão (q quase toda banda no metal, hypada ou ñ, tem) de raridades, lados b, covers (4) e faixas ao vivo (5).
“Fallen Torches” acima, inédita, curti. Pesada e sem atalhos ou distrações. Comparações com o Meshuggah nos comentários youtúbicos (inclusive de o clipe copiar o de “Clockworks”) achei pertinentes. Só q os vocais emo estragaram tudo.
“Orion”, cover do Metallica, ñ me desceu. Bom pra Lars e James, q deverão ganhar uns chequinhos nos próximos meses, e q poderão fazer a média com a “banda nova”. Pagar de “descobridores” pra desavisados de plantão. Mas cover bom de Metallica, ainda fico com a “Battery” do Machine Head. Com “Whiplash”, do Destrúcho.
Ou com qualquer um bom do Apocalyptica. Q ao menos ñ tem vocal.
Particularidade de estilo, breve histórico discográfico e o show em si: é como se apresenta o release (até q ñ tão extenso, do qual pinço os 2 primeiros e os 2 últimos parágrafos), a cargo de um certo Michael Heatley em meu “Live At Montreux 1999” (2005):
“Any gig by Jeff Healey is a unique experience. The blind Canadian guitarist has developed his own vocabulary on rock’s foremost instrument, so much so that the front rows of every concert are populated by players intent on matching the moves to the sounds. Not, of course, that Healey‘s fazed by these prying eyes; he’s off in his own world where only the music matters.
His technique is rather special. All four fingers and thumb are used on the fretboard of his humbucker-equipped Stratocaster in a way that would be upside-down to a ‘conventional’ player but which adds up to a distinctive style placing him somewhere close to Stevie Ray Vaughan in the blues-rock pantheon.
(…)
As with all artists fortunate enough to be invited, Jeff Healey was honoured to play the Montreux Jazz Festival, but admits ‘I’m happy to sit down in a jam session with my next-door neighbours as I am at a big gala production. I really, truthfully, enjoy a chance to play’.
This CD gaves you the opportunity to enjoy his gifts time and again“.
Algoritmos do celular funcionando como ego auxiliar, me prestando ótimo serviço de prospecção de novidades e/ou maluquices. Q a da vez abordo aqui em 3 perspectivas:
I
O vídeo acima aparece pra mim. Fácil cair na sugestão, meio dando pra entender um certo povo q engole fake news e agora tem medo de q tirar a temperatura em supermercado vai fazer com q as pessoas consigam acessar dados bancários q temos na cabeça…
Sim e ñ. Ninguém aqui é idiota nesse quilate.
Mas enfim: vi o nome, tem um logo q me lembrou o ‘S’ do Sepultura, e o barbudo aí até me pareceu aquele Igggor. Pra completar, ainda tocando bateria. Fácil chegar por aí – caso o metal tivesse a popularidade dum gênero “universitário” subcelebritístico – e cravar “ó, a banda nova do baterista do Sepultura“.
Q nem é mais baterista do Sepultura há 14 anos.
Ñ é aquele Igggor. Pq é Igorrr. Nome fantasia dum francês maluco.
II
Nome do sujeito: Gautier Serre, 36 anos. Nem velhão, como eu, nem moleque millenial. Tem 4 discos (um recém-lançado, “Spirituality And Distortion”) e 2 eps já lançados. Nunca tinha ouvido (falar). E fora a maluquice sonora, me chamou atenção a mistureba organizada. Orgânica. Ñ é um bando de referências juntadas abrupta e randomicamente, via Pro Tools ou sei lá o quê.
Ele e os músicos envolvidos sabem (ou fingem bem saber) tocar. Claro q ñ fiquei ouvindo muito, então ainda ñ enjoei; como acontece com vídeos de paródia ou de covers bizarros. Mas isso aqui ñ parece paródia, e sim alguém q integra diversos estilos e instrumentos de modo bastante peculiar. Com assinatura.
(achei engraçada e pertinente uma descrição – nos comentários – desta “Cheval”: industrial death polka ahah)
Como foi quando o Faith No More apareceu com “The Real Thing”. Mistura, mas numa pegada própria. Será q a tecnologia e o tanto de informação disponível estaria começando a render bons frutos?
Outro aspecto ainda: sobretudo no “Downgrade Desert” primeiro acima, o tanto de comentários com a diversidade de referências citadas (“Mad Max”, Darkthrone, vídeos soviéticos e filmes apocalípticos variados) me pareceu bem positivo. Banda/artista repleto de referências, público-alvo tanto quanto.
III
Videoclipe. Quem ainda assiste videoclipe? Quem ainda produz videoclipe? Tem retorno financeiro? Ñ parecem baratos nem um, nem outro, nem o acima.
Teria ficado mais fácil fazer, daí tantos disponíveis? Muita gente formada no campo do audiovisual querendo mostrar serviço? Tantos do próprio Igorrr, q nem vi mais q estes 3. Mas q suponho terem a mesma qualidade.
Mentira: vi 4. Tem um outro som, “Parpaing”, filmado em estúdio, com participação nefanda de George Corpsegrinder Fisher. Mas ñ vou postar, pq senão o post fica muito extenso.
E pra incentivar o pessoal aqui a fuçar o YouTube. E discutir essa maluquice toda. Ou ñ.
“Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols”, Sex Pistols
OBS: a partir dos 70’s, já podemos falar propriamente de metal e de punk. Idéia é focar nestes. Quem quiser incluir outros artistas e/ou gêneros, dá pra fazer (como o Tiago Rolim abriu precedente) listas paralelas de MPBD, pop, progressivo, soul/funk e etc.