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28 Comments

  1. Leo
    18 de setembro de 2020 @ 06:53

    Opa!

    Vou abrir os comentários com minha provocação anterior.

    Ficou o maior disco da banda que fundou isso tudo que nos une. Simples assim!

    Volto aos meus dados quantitativos, analisando o último show deles, em Birmingham. Um show com um simbolismo enorme, de encerramento da carreira de mais de 50 anos dos pais do metal, em que o setlist deveria ser uma síntese dessa carreira:
    – Foram 20 músicas no total (contando as que apareciam em medleys), sendo 5 desse álbum. Ou seja, 25% – e nenhuma delas apareceu em medleys!;
    – O disco tem 8 músicas e 5 foram tocadas nesse show. Ou seja, 62,5% das músicas desse álbum foram tocadas.

    Acho que dificilmente conseguiremos achar uma banda com importância similar que faça isso em qualquer show que não seja a turnê do disco em questão. E isso, a meu ver, dá a dimensão da importância desse álbum.

    O que não impede que qualquer um goste mais de um ou de outro álbum, tenha uma memória afetiva,… mas discordar que é o maior álbum da carreira deles, isso acho difícil.
    A não ser – como disse no comentário anterior – que acreditemos que algum de nós entenda mais de Black Sabbath que Iommi, Ozzy, Geezer e seu staff.

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  2. bonna, generval v.
    18 de setembro de 2020 @ 07:50

    Ele transita intensamente de posição entre meus favoritos do BS. Talvez até pelo % excessivo que ocupa em shows (e já vi muitos em vhs, dvd, youtube…) eu tenha o deixado de lado nos últimos tempos, mas não quer dizer que ele é menor que o Masters of Reality, ou que o disco de estreia ou que o Sabbath Bloody Sabbath.

    Mas é um disco inquestionavelmente influente e reconhecido. A música título mesmo é talvez das músicas pesadas mais tocadas e/ou regravadas por artistas de outros estilos. Lembro de em minha adolescência assistir uma banda de baile que tocava um set básico de axé, forró terminar seu show com “Sweet Child O’ Mine” seguida por “Paranoid”.

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  3. Marco Txuca
    18 de setembro de 2020 @ 11:29

    A princípio deixem-me auto citar numa mini-resenha do álbum q fiz há pouco no grupo de Colecionadores/Acumuladores:

    “Dentre todas as fases do Black Sabbath, o q tem as músicas – hits? – mais conhecidas (‘Iron Man’, ‘War Pigs’, ‘Paranoid’, ‘Electric Funeral’, ‘Hand Of Doom’, ‘Fairies Wear Boots’).

    Dentre os 6 primeiros discos (a mim) obrigatórios da banda, o q vejo menos citarem como favorito. Ñ entendo.

    Gosto demais, ouvi demais, mas tb ñ o cito como preferido dentre os 6 essenciais, tampouco listo num top 5 sabbáthico. Tb ñ me entendo, desculpem.

    Lançado 6 meses após a estréia fumegante, ominosa e malévola, ‘Paranoid’ faz 50 anos de lançado hoje’.

    ***

    Pegando tua deixa ao final, Leo: num proto documentário contido nos extras do “Maiden In Rio”, aquele dvd do Maiden no Rock in Rio 2001, em q se “documentou” cada integrante em sua hora de folga antes do show, tem o Steve Harris, a caminho dum jogo do Vasco (final da Copa João Havelange, contra o São Caetano), simplesmente sincericida declarando:

    “tem fãs q entendem mais da banda do q eu” ahahah

    O q Iommi, Ozzy, Geezer e seus staff entendem de Black Sabbath? Provavelmente muito menos do q nós aqui ahahah

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  4. FC
    18 de setembro de 2020 @ 11:45

    “tem fãs q entendem mais da banda do q eu”.

    Aquele apresentador Jimmy Kimmel tem um quadro no programa em que um fã e um artista disputam um quiz pra ver quem sabe mais sobre a carreira. Claro que o Ozzy perdeu pro fã hahaha.

    Talvez o disco não seja mais citado como favorito justamente por ser o que tem, digamos, mais hits e por isso seja mais “comercial”? Afinal, quem ainda aguenta ouvir no rádio ou naquele bar de rock Iron Man e Paranoid?

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  5. märZ
    18 de setembro de 2020 @ 13:51

    Ficou uma das pedras fundamentais do estilo e talvez o melhor album da primeira fase com Ozzy (apesar de eu preferir o SBS).

    Quanto a constar em maior quantidade do show final, não vamos esquecer que o setlist da banda nos últimos anos de sua vida eram escolhidos tendo como base o que Ozzy ainda consegue cantar, e não o que acham mais contundente. Em albuns como SBS e Sabotage o tom de voz do Madman é bem mais algo que nos 3 primeiros, o que seria uma dificuldade.

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  6. Thiago
    18 de setembro de 2020 @ 15:13

    Faço eco aos amigos: a superexposição da faixa-título, ‘Iron Man’, ‘War Pigs’ etc faz com que percamos de vista, por vezes, tanto a excelência do disco como, ainda mais assustador a meu ver, o fato de ele ter sido lançado só sete meses depois de um petardo inigualável como o álbum de estreia.

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  7. Gustavo
    18 de setembro de 2020 @ 16:04

    Clássico absoluto, mas um dos que eu menos ouço. rsrsrs E é pelo motivo já citado: saturação. Acho natural o fã de Sabbath ter outro álbum como o predileto.

    Sobre o fã saber mais da banda do que o artista, também é normal. O cara daquele canal Alta Fidelidade (YouTube), quando entrevista alguém do pop/rock nacional, quase sempre até corrige o músico em detalhes de datas, ordem dos discos, etc.

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  8. FC
    18 de setembro de 2020 @ 16:42

    Bem observado Gustavo. Sei que o chefe permite que se desvirtue um pouco o post, por isso lembro que na palhaçada que foi a censura à biografia do Roberto Carlos, ele argumentou que “só ele mesmo poderia conhecer a própria história”.

    Quando, na verdade, é justamente o contrário. Tenho certeza de que Erasmo, as ex-esposas e os músicos que o acompanharam sabem de coisas que ele jamais se lembraria.

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  9. André
    18 de setembro de 2020 @ 17:33

    Clássico. Icônico. Best seller. Tudo isso se aplica a esse disco. Porém, a banda seguiu em frente e fez discos bem melhores. Vol. 4 é o auge, na minha opinião.

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  10. Leo
    18 de setembro de 2020 @ 21:10

    Gostei do ponto do märz sobre o que seria possível ao Ozzy.

    Mas, de toda forma, dificilmente teríamos um show deles com menos de 4 músicas desse cd.
    (E me retratando: foram 6 músicas no show de Birmingham, não 5, ou seja, 30%. Rs)

    Acho que tem um outro corte necessário de ser apontado: estamos falando da fase Ozzy. Provavelmente, se pudessem encaixar músicas do Dio, o fariam.

    Quanto a ser o melhor cd e o que eu mais gosto, não vejo o menor problema em diferir, afinal, nossos gostos se guiam por experiências muito singulares. Idem pro cd mais elaborado, pro mais bem produzido, …
    Então, não há qualquer contradição nisso.

    Mas estou certo de que um cd chegar aos 50 anos com essa importância é pq tem enormes méritos. E tenho um chute: acho que a repetição cansa, sem dúvidas, mas penso que fãs de sabbath são sempre muito “trues”, em sua maioria, e sabemos que o que o “true” gosta é aquilo que ninguém gosta, e que a palavra “hit” é quase uma ofensa. Rs

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  11. Jessiê
    18 de setembro de 2020 @ 21:53

    A banda assumiu publicamente que chupinhou communication breakdown, mas nem precisava.

    Fairies é sensacional e prefiro infinitamente o lado B e sinceramente nem é meu top 3, provavelmente pelas milhares de repetições do lado A.

    50% do disco foi criado em estúdio aproveitando sons que a banda fazia em jams por isso aquela pegada bem jazz cheio de progressões.

    Reply

  12. Gustavo
    19 de setembro de 2020 @ 09:11

    Sobre a observação do Jessiê, vale lembrar que na época as bandas lançavam dois álbuns no mesmo ano. Existe uma lista enorme de clássicos de um mesmo grupo lançado com meses de distância.

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  13. André
    19 de setembro de 2020 @ 09:49

    O que coloca as bandas de hoje numa posição mais vergonhosa ainda de levar anos pra produzir um disco, muitas vezes, mediano.

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  14. Marco Txuca
    19 de setembro de 2020 @ 14:47

    Esse é um assunto q volta e meia recorre aqui nos papos, vale a pena abordar. Bandas q lançavam mais de um disco por ano.

    Black Sabbath, Led Zeppelin, The Doors, Creedence Clearwater Revival, Jimi Hendrix, Rush, Ramones, Jethro Tull, Thin Lizzy, Queen, Pink Floyd, fora Beatles e Stones (e deve ter mais) me ocorreram. O q tiveram em comum?

    Uma tripla condição: inspiração de sobra, gravadoras condescendentes e o fato de q no fim dos 60’s e início dos 70’s ainda ñ se SABIA VENDER ROCK.

    Havia muita intensidade: Creedence, Hendrix e Doors ñ duraram 10 anos. Ñ durariam 10 anos. Tinham muito o q dizer e ñ esperariam alguém mandar esperar pra gravar disco.

    Por outro lado, a partir de quando (pra mim) os EUA começaram a conseguir vender disco e seu rock pasteurizado (Boston, Kansas, Journey, Toto, Styx, Cheap Trick, Aerosmith, Foghat, Heart, Bread, Eagles, America, Fleetwood Mac e etc) é q os discos passaram a ser lançados a cada verão ou inverno. Com expectativas geradas/criadas/mantidas + satisfação garantida. Além disso, as bandas passaram a fazer turnês extensas; tirando o Rolling Stones, ninguém gravava muito “na estrada”.

    ***

    Ao mesmo tempo, estamos falando de bandas pioneiras, q criaram e pavimentaram tudo o q temos até hoje. Até hoje ñ tem gente q acha q o Guns é chupim de Led?

    Eu ñ acho, mas o fato é q o rock como um todo foi se tornando derivativo. Nem sempre no mau sentido. E no bom sentido, acho até bom q bandas passaram a lançar menos, haja visto o monte de coletâneas de restos/lados b q volta e meia saem, q mostram q fora correto ñ lançarem tudo.

    (me ocorrem as coletâneas de Faith No More e o tanto de restos q saem a cada 10 anos de Beatles, Hendrix e Elvis: material realmente desnecessário)

    Por outro lado, bandas recentemente lançaram 2 discos num mesmo ano: GNR (os “Illusion”), System Of A Down e Therion. Nesses casos, com ótimo resultado: bandas inspiradas e q ñ puderam esperar pra ficar lançando.

    Ainda q nos casos de GNR e SOAD tenha sido o “fechamento das lojinhas”.

    ***

    Ainda por outro lado bizarro: Frank Zappa lançava o q queria e quando queria. Pq se bancava e era independente. Vide:

    1968, 1969, 1972, 1979 e 1981: 3 discos cada. Vários foram os anos em q lançou 2. Em 1984, lançou 4 álbuns. E em 1988, lançou 6. Sendo 4 duplos.

    E ainda outra coisa outra bizarra: o Rush – q a melhor negociação com gravadora envolveu lançar um disco ao vivo a cada 4 de estúdio – avisou e cumpriu q a gravadora ñ teria o q lançar quando acabassem. Só gravaram as músicas q realmente completaram, ñ deixaram sobras. Nem lançaram sons fora dos discos.

    A ponto de q a gravadora oportunista lançou uma coletânea dvd, “Working Men”, compilando sons de 3 dvd’s (“Rush In Rio”, “R30” e “Snakes & Arrows Live”) da banda, como forma de ter o q lançar nalgum momento.

    Tipo meio isso.

    Reply

  15. André
    19 de setembro de 2020 @ 19:37

    Nos anos 70, Elton John era obrigado por contrato a lançar dois discos por ano. E, assim o fazia. Não dizem que a necessidade é a mãe da invenção? Hoje, as bandas gastam muito mais tempo para produzir um disco e, muitas vezes, não atingem resultados satisfatórios. Mais tempo deveria significar mais qualidade na entrega do produto final.

    Aí, tem o caso do The Strokes, que foi alçado ao posto de melhor banda do mundo mal tendo repertório pra completar um disco. Ano que vem, o tal Is This It? completa vinte anos e podem esperar pelas edições especiais, editoriais, resenhas mil enaltecendo o debut dos caras. Não consigo pensar em outro fenômeno parecido. Sex Pistols? The Stone Roses?

    Reply

  16. André
    19 de setembro de 2020 @ 19:39

    Reforçando o que disse sobre o Paranoid. Clássico, mas, que é colocado no bolso pelo que veio depois, isso é inegável.

    Reply

  17. Marco Txuca
    20 de setembro de 2020 @ 15:34

    Então, André…

    Segue o papo, q tvz devesse virar um post, sei lá. Elton John e tantos outros artistas eram obrigados por contrato a 2 discos por ano, procede.

    Mas qual era o TAMANHO dum disco nos 70’s e 80’s, antes da “era do cd”?

    Peguemos qualquer disco setentista, pesado ou ñ. “Paranoid” tem 42 minutos, imagino q os do Elton John em torno de 35 a 40 minutos cada. Pegue os discos de Rush, Pink Floyd e Yes (pegando esses especificamente por conta das músicas extensas)… mal dão 50 minutos cada.

    Muito disco duplo da época quando saiu em cd, saiu simples. Como os 3 ao vivo do Rush iniciais – “All the World’s A Stage”, “Exit… Stage Left” e “A Show Of Hands” – q têm 79, 76 e 75 minutos cada.

    Só nos discos século 21 o Rush passou de 60 minutos de material: “Vapor Trails” foi o primeiro, com 67 minutos; “Snakes & Arrows”, 62 e “Clockwork Angels”, 66 minutos. Nenhum duplo.

    ***

    O q eu quero dizer é q a era digital trouxe uma imposição (das gravadoras às bandas e/ou das próprias bandas em si) em terem q preencher 80 minutos de som, o q compromete demais a qualidade do todo.

    As bandas lançando discos de 75 a 80 minutos estão lançando discos duplos de antigamente como discos simples. (O Dream Theater vai lá e ainda piora a coisa: discos duplos de 50 minutos pra mais cada). Cai a qualidade + poderiam ter lançado 2 discos separados, com tempo e expectativas pros fãs.

    Como fez o SOAD com “Mesmerize” e “Hypnotize”. Some os 2: caberiam ambos num disco só. Souberam negociar com a gravadora e, de certo modo, respeitar a capacidade do fã em absorver os sons.

    O Motörhead entre “1916” e “Kiss Of Death” (1991 a 2006) lançava álbum novo a cada ano e meio. 11 discos em 15 anos. E pouco ousaram em passar do tempo médio (só no “Bastards”, no “Snake Bite Love” um pouco e no “Hammered”).

    Por outro lado, Overkill, Amorphis, Annihilator e Napalm Death lançam discos, cravados, a cada 2 anos. Sujeitos à crítica; pq muitos deles poderiam ser condensados num só. Ao mesmo tempo em q já pintou por aqui esse papo de “lançam muito disco e mal dá pra absorver um, já estão fazendo outro”…

    Aí vira uma questão do NOSSO tempo. Q “tempo” temos pra música e pra outras coisas hoje? Enfim.

    ***

    Outro dado ainda: “The Wall” só é duplo pelo formato e por UM minuto. Tivessem como cortar um minuto dali, sairia em disco simples. “The Book Of Souls”, do Maiden, por TRÊS minutos é duplo. Daria pra ter cortado, fácil, 3 minutos de solo de guitarra ao longo do disco.

    No caso do Pink Floyd, o duplo é mantido compulsoriamente, até pra se poder cobrar valor de disco duplo (banda e gravadora ganharam nessa); no do Maiden, parece coisa dos caras terem querido cumprir contrato lançando 2 discos.

    Sendo q de “Brave New World” pra cá (e “The X Factor” já ensaiava isso) os caras já estão lançando álbuns duplos toda vez q lançam um disco…

    ***

    Agora, Strokes e bandas indies tais quais são bandas clássicas pra quem começou no rock com elas. Azar dessas pessoas ahahah

    Reply

  18. bonna, generval v.
    20 de setembro de 2020 @ 17:50

    Concordo em tudo que vc falou, Txuca.

    Só acrescento que conheço uma pessoa que foi em todos os shows que os Strokes fez no Brasil, viajando a cada estado para contemplá-los. Tenho pena!

    Reply

  19. märZ
    20 de setembro de 2020 @ 18:55

    Eu curto albuns de no máximo 45 minutos, mais que isso costuma enjoar e dá margem a usarem músicas mais fracas pra preencher espaço. LPs eram perfeitos pra servir de régua e, como vc mencionou, o cd subiu a barra na quantidade, mas não necessariamente na qualidade das músicas lançadas em um único album.

    Após voltar pro Brasil em dezembro de 2000, meu primeiro trabalho foi em Colatina, cidade do Bonna, e me lembro que o Strokes estava em alta e era considerado o novo Nirvana, o novo Velvet Underground, o novo Sex Pistols, a reinvenção da roda. Nunca curti, achava fraco e batia boca com esse pessoal indie descolado que babava nos pés deles.

    Bonna, essa pessoa seria a Bia?

    Reply

  20. bonna, generval v.
    21 de setembro de 2020 @ 08:57

    Não foi a Bia, mas é da turminha dela! Acho que ele tem ou teve banda cover dos Strokes e tudo!

    Reply

  21. Gustavo
    21 de setembro de 2020 @ 11:23

    Esse assunto (frequência de lançamentos) é interessante e valeria um post, Txuca! Discordo quando dizem que os artistas de hoje são menos inspirados. Acho que é mais difícil criar algo legal depois de décadas de rock/metal. Fora uma outra realidade completamente diferente, em que as pessoas têm uma porrada de opções de cultura e entretenimento.

    Sobre Strokes, também não curto, mas acho meio tiozice ficar metendo o pau. hahaha E na época teve um lado bom: a noite de SP foi tomada por baladas rock, fui em várias, inclusive.

    märZ disse algo que eu assino embaixo: disco deveria ter limite de duração de 45 minutos. haha

    Reply

  22. Gustavo
    21 de setembro de 2020 @ 13:08

    Aliás, pra quem curte heavy tradicional, procure a banda Haunt (que é meio one-man band). É old school até na frequência de lançamentos. hehe

    Reply

  23. André
    21 de setembro de 2020 @ 23:01

    Só vale elogio, então?

    Gustavo, até que se prove o contrário, todo mundo é tiozão aqui kkk e a banda é fraca mesmo. Mas, conseguiu cativar um público que não se identificava com pop punk e new metal. Ponto pra eles. Só por isso.

    Reply

  24. Gustavo
    22 de setembro de 2020 @ 11:02

    Claro que não! Por isso que eu disse que é “meio” tiozice. Não é totalmente. haha

    Falando sério… Eu mesmo não gosto, musicalmente falando, daquela cena, mas já cansei de ver a galera meter o pau um pouco por ranço.

    Vieram num momento certo, quando pop punk e new metal dominavam, igual você disse. E também teve um contexto da cena de NY, 11 de setembro, etc.

    Teria sido aquele o último momento em que bandas no formato tradicional guitarra-baixo-bateria foram relevantes no mainstream?

    Reply

  25. Marco Txuca
    22 de setembro de 2020 @ 13:13

    Gustavo, tenho a impressão de q a última banda relevante no formato guitarra-baixo-bateria foi White Stripes.

    Mas concordo com o ranço: encheu o saco falar mal de Strokes e bandas hipsters (ñ lembro nomes) surgidas junto.

    Ao mesmo tempo, ñ é “meio tiozice”. Acho TOTAL tiozice falar mal dessas banda ahah

    A molecada q entrou no hype do Strokes hoje é pai e mãe da molecada q cai no hype do Imagine Dragons, Arcade Fire e artistas sensíveis pret-a-porter como Ed Sheeran e Shawn Mendes. Pra mim, a nova leva da indústria fonográfica agonizante em criar o novo ciclo de James Taylor, America, Bread, Air Suply e Fleetwood Mac. Roqueiros bonzinhos e sensíveis, q ñ fazem nem rock, mas agradam à mamãe, à vovó e à titia.

    E q se tiverem groupies no camarim, convidam pra jantar primeiro e depois perguntam se querem mesmo dar eheh

    ***

    Li algum artigo (ñ guardei, e ñ era corrente de Whatsapp) falando q a década de zerenta passou batido. Por conta do cérebro ñ registrar o zero direito.

    Por isso a gente lembrar do Strokes e bandas ruins (Creed, Nickelblargh, Candlebox) daquele período, q já tem de 25 pra 30 anos. Por isso Foo Fighters ainda soar novidade, mesmo tendo quase 30 anos de atividade.

    30 anos de atividade do The Who, do Yes, do Pink Floyd, já eram anos 90, e eram considerados dinossauros. Dave Grohl ñ é ainda… por quê?

    PS – dessa leva hipster velha eu gosto ainda do Interpol ahah

    Reply

  26. Gustavo
    22 de setembro de 2020 @ 13:45

    Txuca, é tanto assunto interessante que tá dando até nó aqui na cabeça. haha

    Sempre me pego pensando como, lá por 1996, uma banda ou disco de 1978 era algo antigo, clássico, de outra era. Hoje, se penso em um lançamento de 2002, nem parece tão antigo assim.

    A questão de bandas no formato tradicional passa também pela própria tecnologia. São outros tempos, realmente. Pra molecada, guitarra-baixo-bateria não é o padrão.

    Reply

  27. Marco Txuca
    22 de setembro de 2020 @ 17:04

    Culpa tua, camarada. Q fica fugindo do assunto ahahah

    Falando sério: bem-vinda essa tua maior assiduidade. Vai bedelhando à vontade. Imagino q vc tem perspectivas bem interessantes, na medida do teu selo e produções.

    E da idade… eheh

    Reply

  28. André
    22 de setembro de 2020 @ 17:47

    “Sempre me pego pensando como, lá por 1996, uma banda ou disco de 1978 era algo antigo, clássico, de outra era. Hoje, se penso em um lançamento de 2002, nem parece tão antigo assim.”

    Acredito que isso se deva ao avanço da tecnologia que ocorreu nesse período. De 2002 pra cá, a coisa já é mais padronizada. Tem muito disco da década de noventa que soa atual ainda hoje.

    “Pra mim, a nova leva da indústria fonográfica agonizante em criar o novo ciclo de James Taylor, America, Bread, Air Suply e Fleetwood Mac.”

    Pois é. Uma geração é decorrente da outra. Essas bandas fazem parte do tal AOR (Adult Oriented Rock) ou Soft Rock.

    Reply

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