20 ANOS DEPOIS…


… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
TOP 10 BANDAS DE Q PERDI INTERESSE:
(critérios: tempo e parei de comprar cds)
WhatsAppin‘: Billy Corgan marqueteiro https://consequence.net/2024/12/billy-corgan-metallica-fuel-rip-off-smashing-pumpkins/
O velhote tá certo. Mudassem de nome, porra https://www.teoriacultural.com.br/post/bill-wyman-comenta-decis%C3%A3o-dos-rolling-stones-de-continuar-sem-charlie-watts
Reznor rosna https://consequence.net/2024/12/trent-reznor-culture-of-music-world-sucks/
versus
versus
O amigo bonna já tinha me recomendado. Como de praxe (falha), só fui ver qual era no último sábado.
Emérito trilheiro (ñ só do “tema dos Simpsons”), marido de Bridget Fonda (ainda?) e – de memória pra quem é mais antigo – antigo líder do Oingo Boingo (banda, aliás, q venho descobrindo e recomendo), Danny Elfman parece estar sacudindo as trincheiras hipster-indies (ainda existem!) com um disco solo, aparentemente foda.
E liberou um videoclipe totalmente NIN velha guarda. Ñ só por Trent Reznor (resgatado?) participando, mas pela sonoridade e videoclipe. Q tem uma veiazinha “Happiness In Slavery” – alguém lembra dessa e do clipe censurado?
Clipe aqui ñ foi censurado, nem deveria, mas está gerando repercussão nesse povo do “selo Lúcio Ribeiro de qualidade”. E acho q é maior do q isso.
Curti mesmo. E q bom ver um “Nine Inch Nails raiz” (Reznor, nada contra, virou trilheiro tb e ganhou OscarS, tá noutra vibe) novamente eheheh
O Two (2wo), malfadado projeto proto-eletrônico de Rob Halford de único e último lançamento, “Voyeus” (1998), jamais foi um “projeto eletrônico de Rob Halford com Trent Reznor, do Nine Inch Nails“.
Reznor consta creditado no encarte apenas como “produtor executivo” (entrou com uma grana). Fonte: encarte de “Voyeurs”.
Joy Division, banda singular.
Das raras a deixar poucos álbuns, mas muitos singles, lados-b e ep’s. Das raríssimas a desafiar rótulos e definições, e ainda mais: das pouquíssimas na História a deixar um legado tendo durado tão pouco.
Além disso, perpetrou o melhor cover de Nine Inch Nails já cometido, “Dead Souls”.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=yGs0g2m2Mxc[/youtube]
E se alguém por aqui encontrar a informação sobre versão de Trent Reznor ter vindo depois, nos anos 90, como parte da trilha sonora de “O Corvo”, um toque: melhor ñ confiar em tudo o q é postado na internet ahah
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=cvE54DMHz7c[/youtube]
DISCOS DO NINE INCH NAILS, PRA MIM:
E ñ mais: só tenho esses.
Nine Inch Nails faz parte duma trinca seleta de bandas, péssimas marketeiras todas, q inclui tb o Ministry e o Running Wild, as quais, descontados os fãs hardcore, metade das pessoas pergunta “ué, acabaram?”, enquanto q a outra metade mal sabia q haviam (já) voltado.
Eu lembrava mal e mal de Trent Reznor falando de acabar com a banda. Como mal e mal lembrava do sujeito anunciando a volta gloriosa. Só ñ havia me dado conta terem passado 3 anos entre um anúncio e outro.
Surpresa maior ainda foi encontrar este “Hesitation Marks” à venda. E datado de 2013 – fui conferir se ñ era alguma coletânea caça-níquel de restos antes do fim-depois do fim. Peguei. E estou curtindo.
Ñ é o mesmo Trent Reznor de antes, angustiado, revoltado, persecutório e passivamente agressivo. Resquícios duma guitarrice claustrofóbica como dantes comparecem pela 12ª faixa (“In Two”), das 14 q compõem a bagaça. Ganhar o Oscar e virar trilheiro (parece q casou tb) parecem ter amenizado o sujeito.
Mas ñ muito: o material disponível é farto. Conta com participações de Pino Paladino e Adrian Belew, músicos ilustres barra eméritos acompanhantes de dinossauros do rock. E Reznor fazendo tudo em 4 dos sons. Projeto gráfico irretocável, como sempre. (Um tanto derivativo de Cocteau Twins, como de praxe). Falta de letras no encarte, como sempre.
E o q mais poderá interessar a alguns e algumas: o álbum mais pop do Nine Inch Nails. Sem nenhum demérito, nem pseudo-viajeiras enchendo lingüiça. Completamente indico a quem acha q o Depeche Mode morreu no “Songs Of Faith And Devotion”. Preenche essa lacuna “Hesitation Marks”, ainda q “Everything” tenha um jeitão meio Strokes, sei lá se pra tirar sarro. Reznor chega a cantar nuns sons, ao invés de apenas emular chororô de Roger Waters!
Tb ainda ñ entendi o quão sarrista ou auto-irônico é o 2º som, “Copy Of A”. Mas tudo bem.
Vou levando. De boa. E a vaga de 3º melhor disco do ano vai meio ficando com este. A de 2º melhor, ñ for o do Carcass, me vai ficar em branco. Pq o Alice In Chains novo ñ preencheu a contento. Quando muito, numa repescagem ahah
Segue a vida.
Ñ é q eu ñ ache o Ministry uma banda legal – tanto q até cometi um S.U.P. sobre “Houses Of the Molé” em dezembro do ano passado – mas será assim digna de documentário?
Pois vi aí no Rock On Line trailer e comentários sobre o próprio, intitulado “FIX: The Ministry Movie”, dirigido por um certo Douglas Freel e repleto de depoimentos, de gente de calibre de Trent Reznor (arroz de festa em documentários), entre outros ilustres chapas e/ou influenciados pela patota do Alien Jourgensen.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FKaigvNKTXk&feature=player_embedded [/youtube]
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Minha divagação a respeito é, inicialmente, maldizer o Sam Dunn, criador de “Metal – A Headbanger’s Journey” (bão), “Global Metal” (q ñ vi), “Flight 666” (bão só os “extras”) e “Rush: Beyond the Lighted Stage” (arregaço!) e q, no mais, ouvi falar estar fazendo documentário sobre o Slayer…
Pois se ñ foi criador do embalo documental – afinal, “Some Kind Of Vergonha Alheia” ñ é dele, assim como tb ñ o documentário sobre o Anvil (merecedor duma indicação ao Oscar ou sonhei com isso?) e o dedicado ao deus Lemmy, q parece já ter estreado em festival europeu – por outro lado, parece-me alguém q disseminou a idéia do documentário como uma boa idéia.
Ou como uma boa idéia (com acento mesmo: foda-se a nova norma!) rentável.
Pois já sai um do Ministry: ñ demorará pra sair outros de outras bandas médias, algumas pequenas, várias jamais lendárias ou tão merecedoras de filme a ser ASSISTIDO POR OUTRAS PESSOAS…
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E meu medo é isso tornar onda aqui no metal brasuca: já temos documentário duvidoso sobre o Viper, outro q o You Tube ano passado propagou aos 4 ventos sobre o Metal Brasuca (cadê, por sinal?). Vão acabar fazendo documentários sobre bandas prog de conservatório, de metal melódi-cu de apto., dos Tribozo da vida e etc.
Q é aquela coisa de ninguém ser obrigado a assistir, mas sei lá: torço pra q alguma onda documentarista – q considero bem-vinda em casos de bandas ou momentos de relevância histórica (como aquele tcc mineiro sobre a cena belo-horizontina oitentista) – ñ atinja bandas ansiosas pelo lugar ao sol filmando horas em estúdio, workshops pra babões e babonas ou turnês internacionais de meia dúzia de show em boteco gringo pra meia dúzia.
Patrulhismos à parte.