20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Recomendação de leitura – pretensiosa? – no inlay (é como chama a contracapa q ñ é bem capa ou contracapa e fica atrás do cd na caixinha?) de “12:5” (2004):
“Before you make up your mind, read Carl Sagan’s ‘Billions & Billions’“.
DISCOS DO PAIN OF SALVATION PRA MIM:
Soube q eles entraram num rumo meio progressivo retrô recentemente. Ñ fui mais atrás: vale?
10 MELHORES BANDAS Q CONHECI PELA ROADIE CREW:
“Jupiter”, Atheist, 2010, Season Of Mist/EMI/Sony
sons: SECOND TO SUN / FICTITIOUS GLIDE / FRAUDULENT CLOTH / LIVE AND LIVE AGAIN / FAUX KING CHRIST / TORTOISE THE TITAN / WHEN THE BEAST / THIRD PERSON
formação: Kelly Shaefer (vocals), Steve Flynn (drums), Chris Baker (guitar), Jonathan Thompson (guitar and bass)
– participações especiais: Jason Suecof (lead guitar on “Fictitious Glide”, “Faux King Christ” and “When the Beast”); Timmy St. John (cello on “Live And Live Again”)
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Cogitei introduzir a resenha tabulando, dentre as inúmeras bandas q voltaram à ativa – incluídas as q o fizeram ao menos uma vez, ou só pra turnês – as q voltaram pior ou igual provavelmente predominando, uma vez q tenho vagas lembranças de bandas q voltaram MELHORES.
[Provável escopo esse a se tornar objeto de listas em sebundas-feiras vindouras. Sei lá]
Fora o Artillery, no “B.A.C.K.”, ou o Celtic Frost, no “Monotheist” (certamente melhor q as porcarias lançadas antes do fim), só me vêm à mente afirmar q apenas o Atheist voltou melhor. MUITO MELHOR.
E em parte por “Jupiter” oferecer a constatação de finalmente a melhoria na tecnologia de gravação tê-los alcançado. Há muito aqui q os caras já fizeram em “Piece Of Time” (1988) e em “Unquestionable Presence” (1991) – e tvz tb em “Elements”, o único q ainda ñ conheço, sequer ouvi – e isso se chama identidade numa banda. Mas há mais: o êxtase adicional de a bateria finalmente ter sido decentemente registrada, sem aquele reverb xexelento oitentista na caixa.
Mas ainda além disso tudo, há a sensação de evolução técnica e composicional a toda prova. Há Kelly Shaefer tornado apenas vocalista (ñ pode mais tocar guitarra por conta duma l.e.r. em nível incapacitante) finalmente focado em ñ apenas vociferar as letras, e sim fazê-las de modos mais versáteis (ñ soa tão o Chuck Schuldiner genérico de outrora). Há um trampo de guitarras primoroso e soberbo (clichê verdadeiro: arsenal de riffs, bases, solos e harmonias inveteradas e vertiginosamente executados). Há um caleidoscópio auditivo nesta bagaça, provável e positivamente ilustrando (“audiostrando”?) o tal conceito de POLIRRITMIA.
A banda ñ precisa ser prog hermética pra fazê-lo. CHUPA DREAM THEATER. Ñ precisa ser chatonilda (e opinei, no Facebook, quando adquiri este petardo, algo como “joguem fora os discos do Torture Squat“. Ainda o acho. E tb os do Pain Of Salvation). Muito menos dada a auto-indulgências ou a músicas às vezes desnecessariamente prolixas – CHUPA MESHUGGAH – ou repletas de rococós: “Jupiter” consegue ser obra-prima em 32’34”.
Pode e consegue ser paudurescente e relevante ao paroxismo. Pode gerar – ao menos em mim, gerou – a vontade salivante de querer ver a banda ao vivo pra, mão no queixo coçando, outra no bolso, ver se conseguem reproduzir os 8 sons daqui. Ñ soa banda ajeitada em Pro Tools. Macetes jazzísticos e progressivos existem, mas são ACESSÓRIOS, realces, em meio ao death/thrash metal enfaticamente praticado com gana. Metal com prog, ñ o contrário.
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Tive uma colega na faculdade q disse ter trocado as pilhas do walkman da 1ª vez em q ouviu Frank Zappa: “Second to Sun” em seu início absurdo e cacofônico me remeteu a isso – pensei q o cd player estivesse dando pau ou o cd estivesse riscado (ahah). “Fraudulent Cloth” (sobre padres pedófilos), por sua vez, tem momentos esquizofônicos insólitos, de parecer q cada instrumento está num andamento e num lugar diferente. É legal isso, no bom sentido.
Nem todos os sons são a mil por hora (blats beats quase nada), nem as guitarras soam sempre iguais (outra grande virtude), tampouco todos os momentos dentro dos sons ficam só na velocidade irresponsável e hormonal doutros tempos: a banda soube dosar partes e dinâmicas (quebradeiras mormente nas bases de solos) q ñ saturam a quem ouve e se deixa impactar (e a vontade salivante de desejar vê-los ao vivo voltou, e reitero).
Claro q o maior destaque – particular, meu, uma vez em q TUDO é destaque – eu atribuo ao Steve Flynn, baterista ainda mais monstro q nos 80’s, e q ñ deve nada a Gene Hoglan (vide a seguir) ou a Richard Christy – CHUPA ICED EARTH – inclusive no sentido de costurar toda a piração. Mas tb pela humildade de dedicar o q fez por aqui a Neil Peart, do Rush, assim devoto no encarte:
“Though he may never know it, Neil Peart deserves the most credit for my playing. It was Rush that inspired me to play in the first place, and any credit or praise I receive should be forwarded to Neil. I simply took what he did and put it to death metal – mixed with a headlthy dose of Gene Hoglan, who taught me how to use the double bass musically!”
Sei lá se concordo com alguma inspiração assim explícita (cacoetes idênticos ainda ñ percebi) no trampo do homem, mas ñ vou discutir Religião com o cara…
O fato é q temos músicos maiúsculos mandando na bagaça. E ñ apenas com vontade de mostrar q sabem tocar, mas sobretudo dedicados a compartilhar um esporro do caralho. Meu desejo por aqui era esmiuçar melhor cada som em suas nuances, particularidades e singularidades, tb em suas letras (repletas de terminologias inusuais/obscuras, várias tratando de mitologia grega – o título do álbum ñ caiu de pára-quedas aqui – astronomia primitiva e, obviamente, ateísmo), mas ainda Ñ CONSIGO. Por ñ conseguir ainda ter uma visão imparcial da coisa, tanto por achar q encontrá-la demorará um tanto.
Além das faixas – chamar de “faixas” parece vão… – q citei, posso dizer ter entre as preferidas ainda “Faux King Christ” (q riff inicial!) e “Tortoise the Titan” (sobre tartaruga mitológica). As outras são só “menos preferidas”. Embasbacante é pouco.
Bem, e mesmo q eu ñ consiga convencer ninguém da magnificência deste álbum, fica ao menos a sugestão pra q se o adquira pela CAPA. Q nalguma versão em vinil só deve ser ainda mais estupenda.
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CATA PIOLHO CCV – ñ lembro bem quando, provavelmente nalgum “Cata Piolho” de antanho, de conversarmos sobre influências megadéthicas indiscutíveis no trampo do Arch Enemy. E em q pese terem tentado disfarçar (com timbragem e palhetadas ñ tão idênticas), quem se atreveria por aqui a discordar q “Shadows And Dust” ñ veio de “A Secret Place”??
Voltando à carga…
AS 10 MELHORES BANDAS SUECAS PRA MIM:
menções honrosas: Grave, Unleashed e Opeth, das quais ñ conheço ainda o suficiente (1 álbum de cada)
Release promocional lançado aos 4 ventos ontem (eu mesmo já vi em 3 a 4 sites diversos). Hiperbólico como há algum tempo eu ñ via. Comentários ranzinzas q me ocorrem seguem mais abaixo…
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BANDAS DA HELLION RECORDS EM TURNÊ PELO BRASIL
Mesmo com a crise mundial e as dificuldades do mercado fonográfico, várias bandas estrangeiras têm vindo ao Brasil para realizar apresentações e turnês com várias datas por todo país.
Sendo uma das maiores gravadoras e distribuidoras independentes do país, a HELLION RECORDS comemora o fato já que muitos de seus artistas estão em turnê pelo país. Os shows aquecem o mercado e estimulam as vendas de CDs, DVDs e outros produtos relacionados aos artistas.
Confira abaixo as datas de shows e turnês pelo Brasil dos artistas internacionais da HELLION RECORDS:
KREATOR
Abertura: Exodus
24.10.2009 Curitiba [PR] – Master Hall
26.10.2009 Porto Alegre [RS] – Opinião
31.10.2009 São Paulo [SP] – Via Funchal
TWISTED SISTER
Pela primeira vez no Brasil!
14.11.2009 São Paulo [SP] – Via Funchal
MOONSPELL
Abertura: TIAMAT
17.11.2009 São Paulo [SP] – Carioca Club
GRAVE DIGGER
20.11.2009 Fortaleza [CE] – Siará Hall
21.11.2009 São Paulo [SP] – Carioca Club
Abertura: DR. SIN, HELLISH WAR e Rexor
EVERGREY
12.12.2009 Bragança Paulista [SP] – Espaço Sanso
13.12.2009 São Paulo [SP] – Carioca Club
Mais Informações: www.hellion.com.br
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Bão, no máximo um “nada de mais” à nota. Pode ser q eu esteja de mau humor, querendo ver pêlo em ovo. Ou ñ. Q me dizem?
1) de a nota dizer “bandas da Hellion”? “Seus artistas”, hum?
Acho q agora entendi: Kreator, Moonspell e Evergrey são licenciados lá fora pela SPV, assim como Exodus e Tiamat têm abatidos royalties à Hellion para terem seus álbuns relançados no estrangeiro ANTES daqui, tal qual o Grave Digger, q a Napalm Records generosamente lança de modo retroativo na Europa só pq os gringos todos ñ conseguiriam vir à Galeria do Rock pra comprar o disco novo!…
2) toda e qualquer nota em q a palavra “mercado” comparece, ñ há outro jeito: está se falando realmente de MERCADO e ñ de “cena”. Nós, reles mortais, movimentamos o mercado: as gravadoras agradecem, insistindo na falácia enrustida de q comprando cd’s e dvd’s (aquecidos?) os artistas vêm para cá. É mesmo??
3) então me expliquem Evergrey, q da vez q veio cá com o Pain Of Salvation, disseram ter sido fiasco de público. Ou o Moonspell (sorry, Gustavo), q quando veio da última tinha tão pouca gente q mal lotava a GRADE!…
4) realmente, as coisas vão muito bem por aqui. Turnê de banda brasuca, cadê? Quando terminará, afinal, o ciclo de bandas nacionais perdulária e honrosamente abrindo pras gringas?
5) além disso, algumas profecias deste q vos bosta (digo, posta):
I – Twisted Sister e Kreator/Exodus: ao menos um dos 2 será ainda cancelado
II – Evergrey e Moonspell/Tiamat: serão fiasco de público
6) por fim, quem é q tem tanto dinheiro pra tanta coisa, haja visto AC/DC e as vindas anunciadas de Venom (em dezembro) e Deicide (q nem vou, Jairo) ano q vem?
Fora o baterista tocando de lado e os caras tacando Bíblia (li à época q em español…) pro público, acho q ISTO é a única coisa de q me lembro do show do Stryper a q fui – de graça – em 2006 (ou 2007?):
O vocalista do Stryper, Michael Sweet, tentou explicar o fiasco de público que ocorreu durante a participação do grupo no Rocklahoma Festival, realizado em Pryor, Oklahoma, há duas semanas. Segundo informações, pouquíssima gente se dignou a assistir ao show da veterana banda White. “Nós nos divertimos muito, mas infelizmente o público foi muito reduzido”, afirmou ele. “Não sei se tem a ver com a crise econômica, mas o que fiquei sabendo é que o público foi pequeno durante todo o final de semana”.
Sweet também disse que não ficou exatamente satisfeito com a performance da banda: “O Stryper não é uma banda pra fazer apenas um show, nós gostamos de nos reunir, ensaiar com calma e depois fazer uma turnê. Então, talvez tenha sido por isso que nós tenhamos parecido um pouco enferrujados em cena…”
A despeito dessa experiência pouco agradável, a banda continua na ativa e vai lançar seu novo disco, “Murder By Pride”, no dia 28 de agosto na Europa pela Frontiers Records – o CD saiu nos EUA no dia 21 de julho através da Big 3 Records.
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(ñ, lembrei mais duas coisas: do ineditismo insólito de Ñ HAVER vendedor de breja na porta do evento, e q o amigo Cabelo Adônis comprou uma camiseta no fim só pra usar no ensaio do Sarkaustic e irritar os caras ahah)
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Idéias soltas:
* “pouquíssima gente” me soou, infelizmente, vago. O POUQUÍSSIMO daqui equivaleu a, no máximo (com muita bondade e misericórdia no coração), um quinto do Via Funchal (q o recorde parece q foi de 5 mil pessoas no Bruce Dickinson turnê “The Chemical Wedding”, ou o Nightwish turnê “Once”, ñ lembro bem). Q, pra dar idéia de quão pouca gente era, dava pra ter ido à grade sem espremer…
* ñ são, nem nunca foram thrash esses caras. Mas parecem encaixar como uma luva – preta e amarela – na opinião do Corcunda Petrozza, do Kreator (postada no whiplash semana passada. Alguém mais leu? Em http://whiplash.net/materias/news_873/092727-kreator.html), das bandas q ñ deveriam ter voltado. Voltado pra quê? Pra quem? Alguém pediu?
* alguém me explica como, por aqui, tem true q curte esses caras? Minha opinião: ñ sabem nem de q se tratam as letras
E escancaro aqui uma outra opinião: metal cristão, pra mim, é aborto, repugnante no mau sentido, excrescência e contraditório, fora aviltante ao estilo
* legal o Miguel Doce, pelo menos de leve, apontar alguma RESPONSABILIDADE pra própria banda. E ñ só ficar culpando a crise e etc. Deu a entender terem feito poucos ensaios, é isso?
* “Murder By Pride” : nome do vindouro álbum. Piada pronta de propósito ou nem?
* quem dera esse tipo de nota sobre fiascos gringos saísse por aqui tb dos SHOWS ocorridos aqui. Lembro do miguxo Rodrigo reclamando da pouca gente no Queensrÿche (ou Dream Theater?) em BH ano passado. Lembro ouvir falar q o combo Evergrey + Pain Of Salvation foi fiasquento em 2005 por aqui. O The Gathering, ainda com Anneke, foi pra muito poucos no mesmo Funchal; assim como o The Haunted ano passado…
MAIS ALGUM??