HA! Q NEM AQUI
Fora o baterista tocando de lado e os caras tacando Bíblia (li à época q em español…) pro público, acho q ISTO é a única coisa de q me lembro do show do Stryper a q fui – de graça – em 2006 (ou 2007?):
Vocalista do Stryper explica fiasco em show
O vocalista do Stryper, Michael Sweet, tentou explicar o fiasco de público que ocorreu durante a participação do grupo no Rocklahoma Festival, realizado em Pryor, Oklahoma, há duas semanas. Segundo informações, pouquíssima gente se dignou a assistir ao show da veterana banda White. “Nós nos divertimos muito, mas infelizmente o público foi muito reduzido”, afirmou ele. “Não sei se tem a ver com a crise econômica, mas o que fiquei sabendo é que o público foi pequeno durante todo o final de semana”.
Sweet também disse que não ficou exatamente satisfeito com a performance da banda: “O Stryper não é uma banda pra fazer apenas um show, nós gostamos de nos reunir, ensaiar com calma e depois fazer uma turnê. Então, talvez tenha sido por isso que nós tenhamos parecido um pouco enferrujados em cena…”
A despeito dessa experiência pouco agradável, a banda continua na ativa e vai lançar seu novo disco, “Murder By Pride”, no dia 28 de agosto na Europa pela Frontiers Records – o CD saiu nos EUA no dia 21 de julho através da Big 3 Records.
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(ñ, lembrei mais duas coisas: do ineditismo insólito de Ñ HAVER vendedor de breja na porta do evento, e q o amigo Cabelo Adônis comprou uma camiseta no fim só pra usar no ensaio do Sarkaustic e irritar os caras ahah)
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Idéias soltas:
* “pouquíssima gente” me soou, infelizmente, vago. O POUQUÍSSIMO daqui equivaleu a, no máximo (com muita bondade e misericórdia no coração), um quinto do Via Funchal (q o recorde parece q foi de 5 mil pessoas no Bruce Dickinson turnê “The Chemical Wedding”, ou o Nightwish turnê “Once”, ñ lembro bem). Q, pra dar idéia de quão pouca gente era, dava pra ter ido à grade sem espremer…
* ñ são, nem nunca foram thrash esses caras. Mas parecem encaixar como uma luva – preta e amarela – na opinião do Corcunda Petrozza, do Kreator (postada no whiplash semana passada. Alguém mais leu? Em http://whiplash.net/materias/news_873/092727-kreator.html), das bandas q ñ deveriam ter voltado. Voltado pra quê? Pra quem? Alguém pediu?
* alguém me explica como, por aqui, tem true q curte esses caras? Minha opinião: ñ sabem nem de q se tratam as letras
E escancaro aqui uma outra opinião: metal cristão, pra mim, é aborto, repugnante no mau sentido, excrescência e contraditório, fora aviltante ao estilo
* legal o Miguel Doce, pelo menos de leve, apontar alguma RESPONSABILIDADE pra própria banda. E ñ só ficar culpando a crise e etc. Deu a entender terem feito poucos ensaios, é isso?
* “Murder By Pride” : nome do vindouro álbum. Piada pronta de propósito ou nem?
* quem dera esse tipo de nota sobre fiascos gringos saísse por aqui tb dos SHOWS ocorridos aqui. Lembro do miguxo Rodrigo reclamando da pouca gente no Queensrÿche (ou Dream Theater?) em BH ano passado. Lembro ouvir falar q o combo Evergrey + Pain Of Salvation foi fiasquento em 2005 por aqui. O The Gathering, ainda com Anneke, foi pra muito poucos no mesmo Funchal; assim como o The Haunted ano passado…
MAIS ALGUM??
Rodrigo Gomes
28 de julho de 2009 @ 09:43
Eu gosto de Stryper, apesar de concordar em parte contigo no tocante á contradição do tal white metal… “To Hell With The Devil” e “In God We Trust” são discaços.
Foi o Queensryche o fracasso de público aqui… nem 500 pessoas num lugar que cabem quase 6000. O Dream Theater deu um público muito bom.
Marco Txuca
28 de julho de 2009 @ 11:00
Legal essa tua confirmação, Rodrigo, pra eu aproveitar e especular o quanto muitas vezes o POUCO PÚBLICO ñ se deveria à imagem de decadência q determinada banda constrói.
Foi assim com o Stryper, q só uns abnegados sabiam estar de volta, além de se disporem a pagar caro pra ver. O Queensrÿche, apesar dum histórico acima da média, deu uma rateada a partir do “álbum grunge” (o “Hear In the Now Frontier”, q comprei semana passada e só suportei ouvir UMA vez), q sei lá quando é q conseguirão dar a volta por cima.
Ñ me ocorre agora outros nomes de bandas no mesmo perfil (citar Metallica seria estúpido, pois apesar da última – cancelada – vez, acho q lotará estádio ano q vem)… por outro lado, fiquei pensando:
um amigo me perguntava se eu acho q Voivod daria público por aqui. Eu acho q sim – sobretudo se viessem com proposta de show retrô – mas num lugar modesto, sem ser o Via Funchal. Sei lá.
doggma
28 de julho de 2009 @ 13:59
Não sei muito sobre números, mas o que acontece com o Stryper é sintomático pacas. Eles tiveram seus dias de glória na Era do Laquê. O hard rock anda ensaiando um retorno triunfal nos últimos anos, mas ainda vai demorar pro gênero dar a volta por cima.
Estava (re)assistindo o “Story of Anvil” dia desses (recomendadíssimo) e, vendo o fundo do poço a que uma banda pode chegar em termos de tocar-pra-ninguém, entendi que há muitos fatores decisivos fora do alcance dos músicos. Os principais, talvez: management amadorístico ou inexistência de; contratantes estilo “pay-to-play”; e promotores que deixam os músicos no vácuo (chega lá e nem cartaz da banda tem, quando muito um aviso de porta tipo Combate à Dengue). E isso baseado na experiência do grupo excursionando pela Europa!
Enfim, se o cara entrar nessa vida esperando só tocar música… o que é triste, já que afasta aquela idéia romântica que temos associando talento ao sucesso.
Marco Txuca
28 de julho de 2009 @ 23:15
O retorno triunfal do hard rock farofa JAMAIS OCORRERÁ, cara!
Entre outras coisas, por ser AMBIENTALMENTE INCORRETO: laquê libera aquele troço na latinha q arruína a camada de ozônio ahahah
Mas tb por a essa altura do campeonato, tirando um ou outro deslumbrado, quem é q vai ter coragem de se vestir de mulher por aí de novo? Os emos já ñ preencheram essa lacuna?? ahahahah
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De qualquer modo, o aspecto q vc levantou, doggmatico, parece tb interessante, meio q um outro lado da mesma moeda. Mas ñ sei se vingam só as bandas com management afiado (e o próprio Iron Maiden sempre aliou muito bem talento – fora a fase Blaze – e empresariamento) ñ…
Até pq se a banda ñ tem consistência, até aparece, mas ñ permanece. Vide os Chatovarius, Primal Fear e Hammerfraudes da vida: terão público saudoso esses paspalhos daqui uns 20 anos pra turnês-reunion??? Eu sinceramente duvido.
E, ao mesmo tempo, permanecer só ñ adianta. Nunca ouvi Anvil, mas vou na linha do q o Yulo propunha outro dia: é daquelas bandas q permanecem, estão aí há milênios, mas será tão injustiçada assim?
Como o Mille, no link q pus, falando dos méritos em o Kreator ter permanecido esses anos todos, em detrimento do “bônus” q vêm tendo as bandas q ninguém mais lembrava q existiram, e q voltam e se tornam voltas magnânimas.
Concordo com ele q se valoriza demais bandas menores q estão voltando apenas por um saudosismo besta, q é tipo do headbanger… mas o Kreator permanecer só por permanecer, e só por isso merecer maior reconhecimento, já ñ acho muito, ñ.
Q permanecessem fazendo discos de razoáveis pra cima (q é o q o Motörhead faz, p.ex.), aí sim. Mas ñ vêm sendo o caso dos alemães capitaneados pelo corcunda nesses anos pós-“Violent Revolution”, na minha opinião.