E eis q passados 10 anos de lançado, tudo o q havia me ficado deste era a “falta de tempo” pra ouvir.
Motivo, mas ñ justificativa ou desculpa: o tamanho dos sons, nenhum abaixo dos 5 minutos; um beirando 8 (“The Sword Of Orion”), outro (“Shadows Of Betrayal”) passando de 8. Brutal death prog metal, caralho?
O álibi pra tanto e tudo isso foi q os ijuienses ominosos estavam voando baixo tecnicamente (zero surpresa) e inspiradaços nessa safra. Muitas partes e variações, vertiginosas e psicopatas, com destaque para o mano guitarrista Moysés, letal como sempre nos solos, mas criativo como nunca nas ambiências e dissonâncias.
Meus destaques vão pras faixas ímpares: “The Will to Potency”, a faixa-título, “The Extremist” (minha favorita), “Violentia Gladiatore” e a parceria com João Gordo, “Extinção Em Massa”, por sinal premonitória.
Perguntar “por q” fazem, a esta altura? Desnecessário.
Likes. Grana.
Tento outra abordagem: um dos piores jeitos de envelhecer se dá quando a pessoa começa a idealizar/reinventar o passado. De modo a valorizá-lo ainda mais.
Em se tratando de certos personagens manjados de nossa fauna “metal nacional”, parece q o contexto pandêmico apenas otimizou o processo. A pagar ainda mais de “pioneiro” e “injustiçado”.
Esse aí (acima), ainda se acha acima do bem e do mal. Ñ acho q tenha uma obra relevante a ser revisitada. Vendedor de squeeze cuspido e baqueta usada em loja de Galeria do Rock. Arremedo de coach de orientação de carreira (só se for a carreira alheia). Cujo auge recente (e de vida. Tocou com Vinnie Moore e Primal Fear… e nada) foi virar banda cover de Iron Maiden.
Mas falhou no teste para o Dream Theater – porra, há quantos mil anos?! – e quer falar q quem critica “ñ conhece sua história”.
Eloy Casagrande, ex-baterista emo e atual “toca pra caralho” no Sepultura, produz conteúdo de verdade. Na banda, e solo. Tocando. Sem papinho.
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Outro q quase nunca menciono (por esquecimento mesmo), é BS, o metaleiro/roqueiro profissional da mídia, como foram/são Dinho Ouro Preto, Tico Santa Cruz, Andreas Kisser, Syang, Supla e João Gordo.
Tá aí há quase 20 anos fazendo paródia de Manowar pra provavelmente a mesma meia dúzia de metaleiros playboys isentões q ainda conseguem rir da piada. Q consomem “conteúdo” (cada vez mais) requentado do whiplash e provavelmente nunca ouviram falar – e ñ se interessam – por nada de metal no Brasil q ñ seja Franga e/ou Sepultura com o Max e Igor.
Ou comemorar “Viper Day” (sério) no Instagram.
Só q o cara tem algum lastro. Canta pra caralho e toca muito baixo. Foi a única vez em q vi banda cover sendo ovacionada e pedirem bis. Quando tocou com um Death Tribute numa abertura pro Exodus há quase 20 anos, na Led Slay.
E, salvo engano, tem programa de rádio na Kiss Fm. Ou numa outra estação, meio roqueira, ñ lembro agora. Parece q é gente boa e tudo.
E aí, o algoritmo de YouTube do celular fica me assediando com esse tipo de conteúdo saudosista safado. Falando em nome de quem já morreu. Intrigas entre os “hermes e renato”? Vixe. Ah, André Matos aprovou q fosse vocalista do Franga? Putz.
A dinastia dos “quase”: André Matos QUASE FOI pro Maiden, BS QUASE FOI pro Franga. Só faltaram combinar.
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A outra chatice é o caro João Gordo se prestando a oferecer “conteúdo” em “podcast” raso [redundância!] sobre… treta com Dado Dolabella e retrucos com o guitarrista do Raimundos.
Sujeito “mudou o mindset“, tá grande entregando marmita vegana, fazendo trabalho social, com programa de gabarito no YouTube, participando de projetos/lives quarentênicas… e se presta a esse tipo de “nostalgia”?
Quem consome isso ainda?
Reitero minha impressão comentada no post “Dissidência Agressora” ali atrás: JG tem filho, esses youtubbers são escória direitista, vão saber onde os filhos estudam. Teria q tomar mais cuidado.
Qualificar os likes.
Deixasse o passado imperfeito do subjetivo pra quem só possui ainda condição de chorar o q ñ viveu. É pelo cachê?
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Sei q postar esse tipo de coisa é um pouco dar importância pra esse tipo de coisa rasa e fútil (quem sabe tb modinha)(e ouço dizer q existem podcasts decentes), mas ao mesmo tempo ñ sei se fingir q ñ existe dissipa esse tipo de coisa na atmosfera.
Aula de História, de Ensino Religioso, de cidadania. De graça.
37 minutos q ninguém perde assistindo.
Pra horror dos punks de direita (tipo o cara do Olho Seco) e dos “isentões” q só curtem o som, ñ as letras (mas exigem q respeitemos “suas opiniões”), João Gordo fez o “Panelaço” acima com o Padre Júlio Lancellotti. Bem à moda de JG: pauta inteligente e sabendo q o entrevistado é a atração, ñ ele.
Pq o Jornalismo no Brasil, q há tempos já cheirava mal, morreu de morte morrida e matada a partir do Golpe de 2016. E teve o cadáver insepulto sodomizado pelo bolsonarismo de WhatsApp e seus youtubbers olavetes.
O Sensacionalista é o jornalismo verdadeiro do país. O resto é fanzine de barão e pastor. E isto aqui me parece Jornalismo de verdade.
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Nesse sentido, achei do caralho a pauta e a edição excepcionais; fica parecendo q foi tudo “duma vez”, e ñ. O lance do merchan em nada prejudicando a credibilidade do episódio (é diferente de jornalismo q ñ fala mal do patrão ou de quem o patrocina) tb tem q ser destacado. A meu ver. Ficou faltando, aqui e ali, algum aprofundamento, como o da relação tumultuada do padre com a própria Santa Madre Igreja. Mas seria muita coisa pro público-alvo pretendido, sei lá.
Um único porém – q é já meio um reflexo meu – é o de passados 5 minutos tentar captar O Q Ñ FOI DITO. Achei estranho ñ haver menções a João Bolsodoria ou a Jair Bostonaro, nominalmente. Em parte, por ñ precisar: quem está suficientemente informado sabe de quem se trata e etc. Ou pq fazê-los tvz trouxesse problemas ao canal?
Por outro lado, faltando ano e meio pra (eventual) eleição pra presidente (ñ temos algum de verdade desde 2016), começam a despontar políticos “mudando de lado”, saindo de fininho, tratando de enganar os incautos, os deficientes cognitivos e os de péssimo caráter de plantão. Aqueles q já começam a temer pela volta do Lula.
Afinal, “o Lula roubou”.
Tvz ñ ter nomeado Bolsodoria e Bostonaro possa fazer falta mais à frente, ñ?
E a surpresa, a mim, maior q a agressividade envolvida, foi a de ñ ter postado nada ainda sobre o Lockdown. Ou postei só foto?
Fui procurar: a real é q postei em setembro último – e torço pra q ñ tenha sido de fato o último setembro de todos – o Revolta, projeto covídico-quarentênico envolvendo João Gordo, Pryka Amaral, Castor, Moyses Kolesne e Iggggor Cavalera.
Outro nível de surpresa: “Desprezo” é dado como o TERCEIRO single do Lockdown. JG, Antonio Araujo (guitarrista do Korzus), Rafael Yamada (baixista no Claustrofobia) e Bruno Santin (baterista do Endrah). Na minha confusão mental, chegava no máximo a segundo, e pesquisando no YouTube vejo q já são QUATRO os sons lançados.
(mesmo eu ñ tendo encontrado os quatro)
Há um som em inglês, “Hymn Of Hate”, q achei muito bom – e cuja letra provavelmente ñ é do Gordo) tb.
Quero dizer, pegando a deixa do ditado antigo – de uma era anterior aos memes – “numa crise, enquanto alguns choram outros vendem lenço” (e o Palhaço Assassino lava dinheiro com leite condensado + chiclete enquanto sabota vacinação), João Gordo vai aproveitando o embalo. Imagino q ñ de graça, mas ñ parecendo oportunista e/ou mercenário.
E ainda mais interessante: demonstrando a voz pra lá de pertinente em death metal. Q a gente sabe q o sujeito conhece e curte. O fato de estar em Português e ao mesmo tempo ininteligível achei foda. Ñ é o “Gordo do Ratos” fazendo participação: é um outro Gordo, q andava latente, ou o mesmo Gordo fazendo algo diferente.
Ao mesmo tempo, achei mais “música” e mais banda q o Revolta.
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Vejo uns senões: produção um tanto digital demais. Tem hora q o baixo cobre a bateria. E tb os comentários no YouTube: ainda tem lá os “isentões” bovinos chamando o cara de “gordo lacrador”, e os tr00 (é a mesma merda dos outros) afirmando q JG “ñ tem condições” de fazer death metal.
Aí vale aquele outro dito: “tá criticando… mas faz melhor?”
Contexto: Vinícius Carvalho é um esquerdista q acompanho no Facebook e com quem me identifico. Concordo com 98% das extensas postagens dele. Petista da Baixada Fluminense, mora em Florianópolis e é extremamente crítico em relação à própria esquerda dogmática, hermética e/ou “cirandeira” (hipster). Parece ter um perfil no Instagram tb (ainda ñ procurei) em q posta sobre política e metal.
Entende pra caralho de metal tb, sobretudo thrash e death metal. Mas ñ só. E tb por isso recomendo procurar.
De resto, o print acima fala mais do q qualquer coisa q eu poderia. Mas os amigos por aqui fiquem à vontade pra falar/comentar.
O precedente já existia: há quantos anos ñ houve aquele “racha” no Garotos Podres pq seu baixista fascista começou a falar bem do Bolsolixo?
Racharam, os caras gravaram sem o vocalista (Mao) um disco q ñ fiz a menor questão de adquirir, “Saúde & Trabalho”, o vocalista seguiu como O SatânicoDr. Mao & os Agentes Secretos e a banda mesmo tentou seguir só como “Garotos“. Mediante um processo pela disputa do nome.
Mais pífio q isso a banda ter durado tanto com um vocalista ostensivamente de esquerda e ligado ao PT. Diz muito sobre bandas q ñ ligam a mínima pras próprias letras ou pra q o vocalista diz ou deixa de dizer.
Mao conseguiu na justiça – e o baixista, Sukata, é adevogado – o nome, a banda (devidamente reformulada) e seguiu o baile. Sem disco novo ainda, e dos quais quase fui a show, gratuito, há uns 15 dias.
Agora, porra, Fábio do Olho Seco?
De histórico conhecido. Loja Punk Rock, na Galeria do Rock (de quando ainda ñ era Galeria do Rock, no fim dos 70’s) e quase q um ideólogo da porra toda?
Dá pra entender, recorrendo ao R.D.P. – “um punk vira crente para conseguir a salvação” – como consigo imaginar q outros daquela velha guarda (tipo Ariel e o próprio Mingau, q hoje toca na banda do Inútil Moreira) todos “virando” fascistas tanto quanto.
Ainda q tvz já tivessem esse posicionamento, mas enrustido. Saíram do armário.
Artigo de um certo Marcelo Moreira (ñ deve ser parente daquele saco de estrume com QI alto) no site/blog Combate Rock, diz o q penso:
Compartilho o seguinte texto, de um certo Felipe Silvatti no Facebook, preciso, pra arrematar:
“Os punks e o bolsonarismo têm uma coisa em comum: o discurso antissistema. Sim, eu sei que Bolsonaro encarna o que há de pior no próprio sistema político, mas ele conseguiu, por meio de sua retórica tosca, colar em si mesmo a imagem do “contra tudo e contra todos”. A soltura de Lula ressuscitou o anti-petismo de certos punks que andava meio adormecido desde o golpe contra Dilma. Vi muitos posts de punks indignados com o fato de ter tanta gente da cena “defendendo o PT”. Segundo os indignados, o punk sempre foi contra todos os políticos. Nem de esquerda, nem de direita, muito pelo contrário. O problema é que esse punk essencialmente isentão só existe na cabeça dessas pessoas. Antonio Bivar documentou, em 1982, que muitos punks votavam no PT. Reportagem da Ilustrada, também de 1982, assinada por Pepe Escobar, observa que (palavras dele) “a maioria dos punks, por uma série de contingências, votam no PT”, embora não sigam o partido cegamente. Claro, estou falando dos primórdios do punk em São Paulo. Muita água passou debaixo da ponte de lá para cá. Mas esse papo de que o punk sempre foi contra todos é conto de fadas. Não é bem assim que a história se desenrolou. Para ilustrar, foto de uma banda punk tocando no diretório do PT, um dos raros espaços que permitiam às bandas mostrarem seu som, além de Centros Acadêmicos de faculdades. De esquerda, claro”.
O texto conta com uma foto do próprio Olho Seco – aparentemente acompanhado pelos caras do Cólera – tocando num diretório do PT.
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Simples de entender: essa escrotidão toda é só contra o PT.
Parece q o Fábio já apagou o post (tarde demais, vide acima: inventaram o print!) e o “Olho Seco ñ se pronunciou até o momento”. Sendo q o Olho Seco é e sempre foi o Fábio + uns caras q ele conseguiu juntar e q ninguém nem nunca soube nome. No máximo, o tal do Agrotóxico, q ñ sei q apito tocam.
Ñ se trata de “opiniões divergentes” q “têm q ser respeitadas”.
Porra nenhuma.
Apoiar Bolsolixo e tudo o q está acontecendo em searas nazistas e chacinistas (incluído o atentado com Coquetéis Molotov, de autoria assumida por neo Integralistas) é ser nazista.
Vão tomar no cu esses nazistas.
Minha única curiosidade, fora a decepção e NOJO do episódio, é saber se Jão, JG e Clemente se pronunciarão. Ou se já se posicionaram.