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9 Comments

  1. Leo
    17 de janeiro de 2024 @ 09:18

    Vou começar pelo fim: a gente conversou sobre o Gangrena? Pq eu saí com isso na cabeça, mas estava achando um chute. Tanto que fui pesquisar no Google e na live da BangersBrasil com o Arede (rs). De fato, me parece que a Gangrena tem uma ligação muito direta com o Ratos (a todo tempo se fala sobre a fundação dela e a abertura de um show do Ratos no RJ). Mas o primeiro “Welcome to Terreiro” é de 1993, um ano antes do “Massacreland”. Então, nossa hipótese cai por terra. Mas uma coisa é verdade: até a entrada do Angelo no vocal (não era da formação inicial e entrou tocando baixo), a Gangrena não tinha essa pegada tão marcada na sonoridade. As questões estavam mais nas letras que na rítmica ou na melodia das guitarras. Acho que é só no “Smells like a Tenda Espírita” (2000) que ganha o contorno que tem. Mas seria algo para perguntar para os caras. Acho que o Jessiê teria condições de auxiliar melhor nessa elucidação.

    Fora isso, puta show, como sempre. E como é bom poder ver dois seguidos. Dá pra comparar, e eles nunca são iguais. O primeiro, apesar da galera mais cansada (por ser sexta-feira, pela chuva, etc), foi mais amplo, nas falas, explicações, … O segundo foi mais intenso, com uma roda gigante ativa o tempo todo.

    Que o Ratos deveria ter muito mais reconhecimento que tem, acho que ninguém duvida. A minha questão é que esse CD é paradigmático tb nesse sentido. Não decolou, como sabemos. Mas ele, em si, é muito subestimado. É um baita CD. Marcão me disse no show que não gostava dele, mas que a guitarra era boa. Eu respondi que Ratos não tem guitarra ruim. E acho que a pista da resposta veio numa fala do Jão, logo depois do Gordo ter dito que eles também seguiram por esse caminho mais lento: “Mas até o nosso lento é rápido pra caralho!”. É isso!

    Curiosidade: ainda nessa fala, pouco antes, Gordo disse que chegaram pra gravadora com o melhor CD de thrash da história. E que foram dissuadidos dele justamente pq pareceriam datados, já que, naquele momento, todo mundo estava fazendo algo mais lento. Isso, sim, poderia ser um baita material para recuperarem e lançarem.

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  2. Leo
    18 de janeiro de 2024 @ 09:39

    Um adendo: me parece que o Andreas também estava no show de sábado, junto com Moyses. Isso, sim, é cena. Acho mais legal que comer bauru no Ponto Chic com a namorada enquanto integrante da sua banda monta jam beneficente.

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  3. FC
    18 de janeiro de 2024 @ 10:10

    “Acho mais legal que comer bauru no Ponto Chic com a namorada enquanto integrante da sua banda monta jam beneficente”.

    Nomes!! Nomes, Leo!! Nomes!! hahaha.

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  4. Leo
    18 de janeiro de 2024 @ 19:29

    Amilcar Christófaro. No dia da jam Vozes Extremas, organizada pela Mayara Puertas, 28 de dezembro. Eu, no caminho para o rolê, vi o sujeito no referido estabelecimento. Não sou fiscal da vida de ninguém. Não me importa o que ele faz. Mas achei sintomático. Era beneficente e a presença (e divulgação previa dele) contribuiria. Era com uma galera iniciante, que certamente ficaria muito contente em ver ele lá. Era da vocalista da banda dele (!!!). Como é que sustenta um discurso sobre apoio ao metal nacional com atitudes assim?

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  5. Jessiê
    18 de janeiro de 2024 @ 21:26

    Sobre o Gangrena (Gasosa), ninguém mais é membro original e o mais antigo é mesmo o Arede, que inclusive detém os direitos sobre o nome/marca.

    A banda passou por muitas fases da tosqueira inicial (sem batuque e mais na base do escárnio e loucura), por uma fase meio esquisita com 2 vocalistas e bermudão (tem um vídeo disto no antigo programa do Gastão ao vivo na Cultura) até chegar no insight de colocar percussão nos meados dos anos 2000 (exatamente no Smells e com chegada da Gê percussionista). Foram aprimorando a sonoridade e investindo cada vez mais na indumentária e na pegada mais HC.

    Acho que a questão do RDP é mais reverência e convergência de ideias (ideais) do Arede com J (o) ão.

    Os integrantes antigos chegaram a montar uma banda durante um período tocando apenas sons iniciais e se não me engano se chamava apenas Gangrena.

    *

    Sobre o TS poucos dias atrás a banda fez um show na Colômbia, se não me engano, divulgando o disco novo, e o Amilcar não foi para tocar com o Matanza em Brasília! A impressão que tenho é que largaram mão e virou um projeto. Não estranharia se o fim fosse anunciado a qualquer momento.

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  6. Marco Txuca
    18 de janeiro de 2024 @ 23:44

    Sabe q eu acho q não, Jessiê?

    Virou trampo. Futebol de final de semana. Festa da firma. E a Mayara vêm se mostrando muito maior – e mais profissional – q o bando, não mais banda.

    Quem tocou no lugar do firuleiro?

    ***

    Leo: não lembro dessa hora do Gordo falando em disco de thrash pronto. Mas não pq esteja duvidando de vc. O vocal do Gordo contando as histórias (aliás, a voz normal dele tá estranha) eu ouvi muito pouco.

    E duvido q os caras tenham isso gravado. Já teriam regravado ou lançado.

    ***

    Jessiê: acho q já falamos em off sobre isso. Gangrena Gasosa tem muito rastro de filme queimado ainda, e o percurso pra tocar fora tvz esteja inviável. Mas não me parece nada q RDP ou Krisiun não pudessem resolver.

    (Tipo levar como banda de abertura no exterior. Se é q conseguem decidir algo nesse sentido)

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  7. Leo
    19 de janeiro de 2024 @ 07:43

    Sobre o Gangrena, ótima cronologia, Jessie! Valeu! E, Marcão, concordo que poderiam ser muito mais do que são em termos de repercussão internacional. Mas, a essa altura, eu acho difícil que decolem, mesmo com esse apoio. O próprio Ratos não tem a projeção que deveria.

    Sobre o TS, quem tocou bateria na Colômbia foi um cara chamado Minduim. E concordo com Txuca: não vão acabar, pq é importante pro trampo de professores estar na banda (dá visibilidade e etc). Mas ela está longe de ser prioridade. E, sim, Mayara já está ficando grande demais pra própria banda. Pra usar as redes sociais como parâmetro, tem 70k de seguidores enquanto o TS tem 46k. Isso não é razoável. É o rabo abanando o cachorro. A melhor coisa que poderia acontecer pra todo mundo seria ela entrar no Nervosa (e ficar). Só o TS estaria enrascado nessa. Mas não vai acontecer.

    Sobre o Ratos, tb acho difícil terem gravado. Se tivessem escritas as músicas, acho que poderiam até tentar. Mas não acho que seja o caso.

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  8. André
    19 de janeiro de 2024 @ 12:23

    Leo, tem um vídeo da Prika falando que jamais tiraria a Mayara do TS pra não acabar com a banda kkkkk Duvido que a Mayara entre para a Nervosa. Já deve estar bem ciente que é roubada.

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  9. Leo
    19 de janeiro de 2024 @ 14:05

    A Mayara deu aula de vocal pra Prika quando elas dispensou a última vocalista.

    Mas eu tb não assumiria. O B.O. ali é gravíssimo. Ali, é muita incerteza. Embora a projeção tb seja enorme: a Nervosa vai tocar no Tons of Rock. Isso não é pouca coisa.

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