40 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
RANQUEANDO DISCOS DO VOLKANA HOJE:
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WhatsAppin’: Dave Lombardo ñ brinca em serviço. Disco com namorada, tocando no Testament (quem ali é q queria q ele fizesse teste?), sei lá se no Suicidal Tendencies e no Misfits ainda e finalmente lançando disco solo. https://consequence.net/2023/03/dave-lombardo-debut-album-single-journey-of-the-host/
Postei e fui ouvir o single.
2. sobre guitarristas e equipamentos. Didático: https://www.guitarworld.com/features/steve-lukather-jeff-beck
3. divertido. Recomendo pelo menos um tempo pro Nirvana https://www.loudersound.com/features/10-times-rock-bands-totally-ruined-top-of-the-pops
… o q “ficaram”?
versus
… o q “ficaram”?
por Leo Musumeci*
Ir a um show do Mötley Crüe e Def Leppard com abertura do Edu Falaschi não é exatamente o programa que colegas me imaginariam fazendo.
E não que eu seja tr00. Quem já conversou comigo sobre música, mesmo que seja uma única vez, atesta isso. Simplesmente, nunca ouvi e não é a minha.
Mas estava com minha esposa e isso, por si, é motivo mais que suficiente pra qualquer rolê.
Entramos 19:40 no estádio.
Felizmente, deu tempo de perder o Falaschi.
E já ouvíamos a banda nas imediações enquanto buscávamos o portão de entrada. Mötley Crüe já estava no palco. Aparentemente começaram pontualmente, às 19:30. Fica a dica pro Axl.
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Aliás, adendo: o Allianz Parque é excelente para shows! Falo isso como são-paulino e arquiteto (portanto, grande fã do Morumbi de Vilanova Artigas).
Infraestrutura e organização muito boas. Preços altos, mas não constrangedores ($38 um cheeseburger vegetariano e $14 uma lata de cerveja). Muita gente trabalhando.
Cadeiras com altura razoável entre elas, que permitem com alguma sorte que você assista sentado mesmo com alguém em pé à frente. Infra nova e bem cuidada. E, do lado de fora, tb tudo certo. Ruas interditadas corretamente, sem exagero, sinalização inclusive no app do Google Maps avisando os desvios e, mesmo na rua do estádio, o som não é alto – isso porque, lá dentro, me arrependi de não ter levado o fone de ouvido. Como alguém que trabalha com impactos urbanos, um ponto importantíssimo.
Sobre a estrutura de palco, achei grande demais.
Não sei se sou eu que estou desacostumado a show em estádio, mas ficou desproporcional. O Def Leppard ainda “encurtou” o palco colocando um palco adicional para bateria, que reduziu a profundidade e deu uma amenizada na altura – embora a estrutura em si do palco ainda fosse muito alta. Mötley Crüe, em “Girls, girls, girls” colocou duas estátuas gigantes de mulheres pra tentar ocupar, mas já era fim de show.
Isso é uma coisa que bandas escoladas já deveriam sacar: um show desses precisa de um palco com cenografia, diferentes alturas, tipo Iron Maiden, Judas Priest e etc.
Mas a estrutura de iluminação foi a melhor que já vi. Lasers a rodo e muito bom.
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Quanto ao público: casa bem vazia.
Não vendeu o suficiente nem fazendo promoção de 2 por 1.
Para ser justo: o setor mais cheio era a pista premium. Seguido da pista. As cadeiras tinham setores fechados para concentrar o público em locais específicos e os camarotes estavam bem vazios. Podem até tentar colocar na conta do dia (terça-feira), mas a verdade é que a turnê cancelou shows em outras cidades por falta de público. De toda forma, por um lado, uma porção de fãs fanática. Num nível hard, com o perdão do trocadilho. Por outro, uma galera mais velha, até com filhos, que sabia os sons, curtia, mais light. E muito mais gente com camisa do Def Leppard.
Sobre os shows: Mötley Crüe foi bem ruim (ponderem que já não gosto).
Som péssimo no começo, que foi “arrumado” depois da quinta música e “só” ficou ruim. Muito alto, desbalanceado e bem inadequado para o vocal de Vince Neil.
Musicalmente, nada de mais. Nunca foi. Com o Vince Neil, particularmente ruim. Sempre foi. O guitarrista, por motivos de saúde, não veio. Trouxeram um ex-guitarrista do Marylin Manson (e Joe Satriani e Steve Vai). Não é mau músico. Longe disso. Embora nem precisasse de grandes virtudes. Mas eu apostaria em alguém mais jovem, que segurasse um pouco mais a onda do show dos sessentões, assim como Sacha Gerstner no Helloween.
Aliás, pra uma banda que construiu carreira apostando no estereótipo de sex symbol, poderiam ter se cuidado muito mais. O melhorzinho ali é Tommy Lee, que parece pai dos caras do Blink-182. Mas está muito melhor que Nikki Sixx, que parece avô dos caras do Restart. Que, por sua vez, ainda está muito melhor que Vince Neil, a quem vou poupar os comentários.
Aliás outro: a prova de que sabem que não estão bem é que toda vez que aparece nos telões, são colocados efeitos especiais de alta saturação pra dar uma força estética. E que, no telão, aparecem mais as duas dançarinas (e backing vocals, embora o som não me permitisse atestar se estavam cantando mesmo) que a própria banda. Sim. Só duas.
No mais, palco baixo, que deixa a banda meio perdida. Interação ok. E sonho realizado de quem estava ali pra ver os caras independente do que entregassem. A quem, como eu, não tem simpatia, foi jogo duríssimo.
Quanto ao Def Leppard, já tinha visto no mesmo Allianz, com o Aerosmith em 2017 (na oportunidade, eram banda de abertura e o estádio estava muito mais cheio).
Assistir depois do Mötley Crüe é um alívio, porque os caras são profissionais.
Goste você ou não do som, os caras entregam: boa execução, som equilibrado, repertório de clássicos ao CD novo, músicos em forma (que o diga Phil Collen!), palco bem montado, um trabalho de visual no telão muito bom… E Rick Allen como atração à parte – inclusive, no solo de bateria que, em geral, acho chatíssimo, mas que fica legal pela história do cara.
Show bom é assim: sem reparos.
Para voltar à arquitetura, um grande arquiteto brasileiro chamado Eduardo de Almeida disse: “o melhor detalhe é aquele que não se vê.”
*está me devendo um eletroencefalograma ahahah
Finalzinho de release da série “Two From the Vault” (2003) lavrado por Myk Rudnick (da revista Under the Volcano) q contém “Consuming Impulse” (1989) e “Testimony Of the Ancients” (1991) lançados juntos:
“Pestilence will go down as one of the best death metal bands ever. The two albums presented in this installment of Roadrunner Record’s Two From the Vault series show the true progression of an extremely talented band and how much changing even just one member of a band can affect its songs. From an all-out assault of violence to an almost prog-death metal experimentation, all the best aspects of Pestilence are reflected in these tracks. If you go back ten years with some bands, as you are doing with this release, the music just doesn’t hold up – it turns out to be a product of the time. Pestilence doen’t fit this bill at all. In actually, some of these tracks are so good that had they been released now, the band would probably attain more fame than they did when they existed“.
Fácil de prever. Mais até q Eric Martin e Jeff Scott Soto, q têm feito shows de Queen Cover todo ano por aqui.
Tá, vai quem quer, grande coisa. A pergunta q ñ me quer calar é: o trumpista já ganhou cidadania paulistana?
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Outro roqueiro de outrora, hipster de antanho, jurando amores, catando brasileira e prometendo q vai morar aqui: o kit completo.
Lotou duas datas no Sesc Paulista sexta e sábado últimos por aqui. Histeria embolorada, a ponto de a produtora Powerline (usando o Sesc em vez de alugar casa de show?) soltar avisos de q ñ haveria venda na porta.
Mas o junkie antigo veio pra cá – solo – pra TRATAR DOS DENTES. Pq nos EUA é absurdamente caro? Pq aproveitou pra se inscrever no serviço odontológico do Sesc?
Minha bronca com esse tipo de “artista” e de culto hipster velho, por conta de “críticos musicais indies“, é a hipocrisia: são os mesmos críticos q incensam “novidades” e xingam metaleiros e outros fãs de rock por idolatrarem “dinossauros”. Tá certo.
… o q ficou?
Meio estranho ranquear discografia de bandas q deixaram só 2 discos, ao mesmo tempo em q ñ: um certamente será melhor q o outro. Sem maniqueísmos.
O mês será dedicado a 4 bandas assim.
RANQUEANDO DISCOS DO VOODOOCULT:
Uma outra brecha: quem ñ os conhece, fica mais fácil “arrumar tempo” pra conhecer eheh
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WhatsAppin’: pauta meio off, meio ñ. Pega a partir de Soda Stereo, banda pop argentina. Mas a real é assim: quantas bandas latino-americanas de rock ou heavy metal a gente curte? Ou CONHECE?
Muito poucas. E por q ñ? Repercutamos, ou ñ: https://whiplash.net/materias/news_710/348979-sodastereo.html
Bailão da saudade nostálgico hipster Lolla Pra Loser (®märZ) desfalcado de sua maior atração. https://igormiranda.com.br/2023/02/blink-182-cancela-lollapalooza-brasil-leo-dias/ E o q fazem? Confirmam Paralamas do Sucesso no lugar Tem gente tentando pegar $$ de volta, mas é festival e ñ só show dos punkys.
Entrevista legal. Legado apurado do Soundgarden https://www.ultimate-guitar.com/news/general_music_news/guitarist_kim_thayil_on_soundgardens_commercial_success_we_brought_music_that_was_no_fun_at_parties_to_your_party.html