BABACA QUERENDO APARECER
Lembro de quando o Kreator lançou o “Renewal” o monte de “Terrible Certainty” e “Pleasure to Kill” (em vinil mesmo) usados à venda na Galeria. Um grande amigo – salve, Adônis! – rancou adesivo com logo do Metallica do vidro traseiro do Chevette, tão desgostoso q ficou com “Load” e “Reload”.
Trata-se duma revolta q, embora inócua (vai ofender a banda?), até ñ tanto tempo atrás era bastante comum. (Tvz ainda seja). Mesmo q eu jamais tenha entendido: os discos bons de antes passaram a ser uma merda – por contágio – com o disco bosta??
Passemos pra 2011, com a tragédia anunciada (eu tinha certeza) do fiasco e decepção para com o tal “Lulu”. Fruto do monte de tontos q nutriu expectativas equivocadas a respeito de ser disco novo do Metallica. Ñ é, ñ seria, ñ era pra ser, e ponto.
Mesmo q os caras já tenham soltado comunicado “peidamos, mas ñ fomos nós”, postado no whiplash dias atrás. Mesmo q se esteja perdendo muitíssimo tempo analisando POR Q os caras fizeram isso – o q pra mim, é simples: fizeram por ócio, quererem desbravar territórios, e pq ainda ñ se ocuparam em ouvir os 4 primeiros discos pra comporem um – verdadeiro – novo álbum.
Aí, vem um mané, supostamente famoso, postar no twitter (pra q serve essa merda?) sua incomensurável – e q ninguém perguntou – indignação. Bah!
(d0 whiplash):
Danko Jones: vendendo seus Metallica após ouvir “Lulu”
Alô, capixabas: Zé bucetice tem preço??
PS – ainda ñ ouvi “Lulu”. Medo de acabar gostando
doggma
25 de outubro de 2011 @ 21:12
Ouvi o disco e o crossover é intragável mesmo. Com algumas reservas. Devo ouvir uma vez mais antes de enterrar o cadáver no deserto.
Lembro de uns 15, 20 anos atrás, quando o Eric Clapton declarou que queria gravar um disco com o Julio Iglesias. A chiadeira foi geral, chamaram de “traidor” e sei lá mais o quê. Nego esquece que os caras estão nesse negócio de rock há décadas. Alguns “serviram” a vida inteira. O que tinham que provar, já provaram há muito tempo atrás. Critiquem e malhem, mas dêem ao legado desses caras o devido respeito.
O Danko tem uns álbuns legaizinhos no currículo, mas tem que comer muito, mas muito feijão com arroz antes de mandar uma dessas. Típica declaração de adolescente espinhudo come-ninguém.
Rodrigo Gomes
25 de outubro de 2011 @ 22:46
Não ouvi e não gostei. Lulu boa é a Lugolina, mulher do Zé das Medalhas.
Marco Txuca
26 de outubro de 2011 @ 00:55
Endosso tua tese (a do 2º parágrafo especificamente), doggmático. Q é aspecto q volta e meia tangenciamos e quase nunca aprofundamos.
Com o seguinte acréscimo, q já venho dizendo: estamos vivendo num tempo em q veremos vários dos ícones do hard rock e do heavy metal morrendo. Em algum nível inconsciente, achamos q são da mesma idade q a nossa… mas ñ são.
Estão velhos, muitos estão cansados de fazer a mesma coisa, e os q ainda têm promissórias a pagar, ainda resistem – como naquele post do ano passado (3 de Agosto) do Tommy Vetterli falando do Mille Petrozza, lembram?
Alguns ainda ñ se dão ao luxo de se aposentar, como o traveKK Downing, e a maioria provavelmente ñ é como Kerry King, Tony Iommi ou Lemmy, q gostam do q fazem legitimamente e tvz só parem quando baterem as botas… Sei lá.
PS – Julio Iglesias com Eric Clapton? Hum… isso causaria uma diarréia coletiva. Epidêmica mesmo. E acompanhada de enxurradas de vômito afora.
Louie Cyfer
26 de outubro de 2011 @ 10:11
O Marz pode falar mais sobre a “índole” do Danko pq o som dele não é minha praia.
Só sei do seguinte… taí uma coisa q eu acho um tanto qto controversa e ridícula.
Se um disco é uma obra-prima em outros tempos, o mesmo deixou de sê-lo pq a banda q o produziu caiu em “desgraça”? Ah, faça-me o favor.
Outra… escuto de vez em qdo pérolas assim: “Não gosto do Black Album (aqui encaixa-se o Back in Black tmb, entre outros) pq TODO MUNDO ouve!!” Faça-me o favor 2 (a revanche).
Eu estou pouco me lixando para q os outros pensam, ouvem, criticam ou sei lá o q for… me interessa é o q o álbum (ou artista) representa como um todo, ou mesmo num capítulo singular para a história da música ou simplesmente para minha história.
Ou será que alguém em sã consciência pensou em vender o Reign in Blood quando eles gravaram com Ice T ou Atari Teenage Riot??
Marco Txuca
26 de outubro de 2011 @ 14:35
Pô, Louie, eu curti o Slayer com o Atari Teenage Riot. Aliás, a única coisa q PRESTA naquela trilha sonora, fora a bônus track escondida com o Morphine em parceria com sei lá quem.
(nunca encontrei a informação direito)
E teu ponto é sobre outra coisa corriqueira: gente q presta mais atenção no q os outros gostam/querem do q no q eles próprios poderiam curtir, e foda-se. Ñ gostam do “Back In Black” pq todo mundo ouve. E é um puta disco. Aí, pra ficar posando, ficam arrotando “Fly On the Wall”, sei lá. Q ninguém nem conhece e é fraco…
É aquele carinha q sempre se vê em show com a mão no queixo, paradão, posando de fodão, q depois fica arrotando q o solo de guitarra ñ tava igual, ou coisa do tipo. Como se todo mundo – até a banda – estivesse prestando atenção no q ele está fazendo ou deixando de fazer. Coisa de quem ñ passou direito pela pré-escola, sei lá. E q passados uns anos, vira crente.
Louie Cyfer
27 de outubro de 2011 @ 10:00
Bateu em cima Txuca!
Lembro do show do DT no falecido Philips Monsters onde um cara ao meu lado falou “Nossa, que festival…de notas erradas!” Virei pra ele e disse “Falou fodão, além do Igt vc toca no???” O paspalho disse q “ainda” nao tinha banda mas qdo… aí virei de lado e deixei o otario falando sozinho.
Sobre o Slayer, só citei como exemplo pq tmb acho bacana as misturebas citadas…nada que riscará a reputação do todo poderoso (msm se fossem ruins…hehe).
FC
27 de outubro de 2011 @ 13:08
Vários manés acharam que em 2011 (!!!) o Metallica retomaria a sonoridade dos 4 primeiros discos JUSTAMENTE NA PARCERIA COM O LOU REED??
Crianças…
Em tempo, acho válido crossovers, parcerias e aplaudo quando é algo inusitado, desde que o resultado seja BOAS CANÇÕES. Não tem cabimento fazer um disco em parceria, com músicas exatamente iguais aos trabalhos regulares.
O pouco que ouvi do Lulu achei fraco, não por causa do Lou Reed, nem por não ser o Master of Puppets. Simplesmente não gostei das músicas.
Txuca, sobre os discos clássicos virarem porcaria após um disco bosta, eu até entendo (mas não concordo). É igual aquele jogador que fez história no Time A, mas por ter ido para o Time B é excluído dos DVD’s.
marZ
27 de outubro de 2011 @ 19:40
Se alguém realmente esperou que o Metallica viria com um disco de thrash foderoso em sua parceria com Lou Reed, realmente viajou na magnésia com silicato de bismuta. É lógico que não seria o caso, não teria como sê-lo. Da minha parte, esperava somente um disco de boa música, seja lá em que estilo se encaixasse. Mas não foi o caso.
Quanto à declaração do Danko (que faz um som legal e que curto alguma coisa), não deve ser levada tão a sério e literalmente. O povo virtual tende a dar muita importância ao que se escreve nos twitters da vida (que, aliás, não tenho exatamente por ainda não ter descoberto pra que serve).
Ah, sim: ao ouvir Lulu, acho a discografia antiga do Metallica AINDA MELHOR, e de maneira alguma pior. Já disse ao Txuca via facebook: Lulu é tão ruim que faz o St. Anger parecer um puta disco.
Marco Txuca
28 de outubro de 2011 @ 01:32
Me é inconcebível existir algo pior q “St. Anger”. Medo ainda maior de ouvir “Lulu” e gostar.
Tiago Rolim
29 de outubro de 2011 @ 19:38
Rapaz curti o Lulu. Pra quem curte a carreira dele(Lou), sabe que sairia algo semelhante. Em alguns momentos me lembrou o Velvet Underground, o que é muito bom.
E não existe disco que pode ser comparado ao St. Anger. Aquilo no fim das contas é único.