1º som: provavelmente “Prelude to Oblivion”. Explico:
vi a banda pela 1ª vez num show no 2º semestre de 1989, no finado Projeto SP. Lançavam “Theatre Of Fate”, em noite em q tocaram antes do Golpe de Estado, q lançava “Nem Polícia Nem Bandido”. Amigo à época falou q eu iria gostar, pq o vocalista “cantava muito” (sic). Curti muito mais o Golpe, cujo vocalista (Catalau, ñ Michel Temer) tratou a todos ali presentes como fossem amigos de muito tempo
Do q lembro desse show do Viper foi 1) ñ ter curtido muito, 2) duma hora em q o André Matos derrubou o teclado no chão. E “Prelude to Oblivion” tvz tenha sido o 1º som do show, se foi o mesmo setlist de show q fizeram em abril do mesmo ano, no finado Dama Xoc – dado q encontrei em site colaborativo de setlists
1º álbum: “Soldiers Of Sunrise”, gravado em fita no mesmo dia – e noutra fita – do tal “Theatre Of Fate”, já nos anos 90, com a banda tendo já lançado o infame “Evolution”, naquelas de eu gravar pra ver se um dia eu curtiria. Como cronologicamente veio antes, foi o 1º. E o tal “dia” jamais chegou ahah
Lista sazonal e ultrapassada – retrô? – sobre aquisições, físicas ou virtuais (vale baixados), de produtos q nunca foram realmente objetos, ou objetos q já foram produtos. Porém, deixaram de ser. Objetos e produtos. A ñ ser por dinossauros como eu.
Quem quiser listar dvd’s, sugiro q o façam em lista à parte. Pode ser?
“Autopsy – The Years 1985-2014 In Pictures” [box], Coroner *
“Hold Your Fire”, Rush [recomprando em cd]
“Deathhammer”, Asphyx
“Minas Morgul”, Summoning [deletando arquivo]
“ZigZag”, Egberto Gismonti Trio
“Tem Pra Todo Mundo”, Viper
“Stronghold”, Summoning
“Brotherhood Of the Snake”, Testament
“Old Mornings Dawn”, Summoning
“rEVOLVEr”, The Haunted [aposentando fita]
* tem 1 cd envolvido, no box com outros 3 dvd’s, por isso incluí. E por ter sido, disparada, a melhor aquisição q fiz este ano
Lembrava daquele documentário sobre o metal oitentista mineiro… “Ruído das Geraes”, era isso?
Ñ assisti inteiro, mas a parte do mimimi de marmanjo reclamando “Sepultura saiu e fechou a porta pra nós” sempre me evocou a contracapa de meu “Beneath the Remains” (1989), q relembro e cito aqui.
Mais um daqueles vídeos q eu lembrava quase vividamente e q o You Tube, felizmente, contém.
“Boca Livre” era um pograma interessantíssimo do fim dos 80’s, bizarro pra proposta: tinha lá uns concursos de bandas q em nada deram. A ñ ser revelar o Não Religião; o resto era banda de rock fuleira de colégios. Só q o filé eram as bandas maiores (menos amadoras) q se apresentavam ao final, até largarem mão de serem concurso de banda e praticamente só passarem bandas de cenários independentes então incipientes e efervescentes.
Passava de segunda-feira, na tv Cultura daqui, por volta das 20h. Com apresentação de Kid Vinil.
Nele eu vi e conheci DeFalla, Sexo Explícito, Harry, Lobotomia, Viper (ainda com André Chatos), Vultos, Inocentes, Tokyo, Garotos Podres, Grinders, Radical Sem Dó, ARD, Soviet American Republic, Devotos de Nossa Senhora Aparecida, Patife Band… e o Ratos De Porão abaixo.
Ñ foi a primeira vez q eu os tinha visto na tv, mas a lembrança do público hostilizando os caras e ñ querendo mais ouví-los eu tinha intacta. Ñ q a galera estivesse equivocada… rever torna o momento ainda mais constrangedor.
O momento da banda, por sinal, andava bem distante da máquina de cuspir pregos q se tornariam logo após. Logo após lançarem “Brasil”. Ou ñ?
Chega de Franga com integrantes-refil; chega da volta gloriosa do Viper (pra quem?); chega do próximo álbum do Sepultura, certamente “o melhor da era Derrick” e com baterista ninfeto q “toca pra caralho”!.
Chega de valorizarmos Aquiles Priester, o maior baterista vivo com nome de deus grego e q toca de sapatilha e mascara do Jason!
Ñ há equivoco no cartaz abaixo (modo de dizer). Evento a ocorrer este mês por aqui:
E se nada disso der certo, ñ nos preocupemos: a volta do Siegrid Ingrid se avizinha!
Muito se discute por aí sobre bandas brasucas lendárias ou “seminais”… e aí dá-lhe saudosismos, lamentações e idolatrias pra cima de Sarcófago, Dorsal Atlântica, Vulcano (!!), The Mist, Vodu e etc.
Mas alguém haverá de lembrar do Toy Shop?
Banda que surgiu tão subitamente quanto desapareceu: vieram do nada, ao nada voltaram.
Comprei outro dia este “Party Up”, de tanto que um amigo – fala, Rodrigo! – insistiu, fora também motivado pelos 5 contos que custou numa lojinha por aí. A despeito de minhas memórias sobre a banda não serem assim legais.
(lembrava deles tocando um som de filme de John Travolta e Olivia Newton-John num daqueles especiais mequetrefes de Dia Dos Namorados da antiga Mtv)
Geraram algum interesse por conta da aparição súbita e puxa-saco em páginas da Rock Brigade, motivado certamente – fora divulgacional da Roadrunner – por terem 2 integrantes ex-Viper: o baterista Guilherme Martin (tocou no “Theatre Of Fate”) e o guitarrista Val(dério) Santos, já tiozões em 1999, quando “Party Up” saiu.
Martin, uns anos atrás, demonstrou alguma PERSISTÊNCIA ainda: tocava numa bandinha que veio e foi rápido também: o tal Luxúria.
O disco tem 14 faixas que não achei tão punk bubblegum como se alardeava: os guitarristas (o outro, um certo Gabriel Weinberg) tocavam melhor que isso. Diria que estavam mais prum metal desencanado, um pop metal deslocado no tempo e no espaço. Pois existem palhetadas e PEGADA.
Talvez pudessem ter sido um “heavy metal pra meninas”, não tivessem surgido no mercado (“cena”, não!) uns anos depois Nightwish, Lacuna Coil, Theatre Of Tragedy, Within Temptation, Epica e etc. Sons muito felizes e açucarados pro meu gosto.
Diria que se o Pit Passarell tivesse gravado os vocais nele no lugar da Natacha (musa da capa e namorada do baterista. Completava o time o baixista Rodrigo Ferrari), teria saído um bom disco do Viper isto aqui. E bem MAIS DIGNO que aquela pobreza do “Coma Rage” e indigência do “Tem Pra Todo Mundo”. Até menos sizudo e burocrático que o exageradamente incensado e derivativo “Evolution”, em minha morfética opinião.
Tiveram os lojinha de brinquedo uma ESTRUTURA DE DIVULGAÇÃO invejável: clipe besta (a la filminho californiano adolescente estadunidense) na Mtv e aparições no Faustão e no Ronnie Von. Completamente deslocados, no 1º caso, assim como também nalgum programa de pagode em que foram, que tem link lá no You Tube.
Além disso, através de página a eles dedicada na Wikipédia (!!!), soube que tiveram 2 sons – “Run Away” e “Everybody Crazy” – constando em trilha de “Holidays In the Sun” (“Férias No Paraíso”), filme das gêmeas Olsen (Mary Kate e Ashley, aquelas enjoadas). E que encerraram atividades, assim dito seco, “devido a problemas com a gravadora”.
Devem ter ficado devendo as calças (e calçola) pra Roadrunner.
O encarte não tem as letras, preferindo ter 4 páginas de agradecimentos individuais e coletivos a deus e o mundo. O empresariamento era da Monika Bass Cavalera, que não sei até hoje se é irmã de Max e Igor ou 1º esposa do atual dídjêi.
A Natasha (veterinária hoje em dia) dava impressão até de saber cantar, mas é disco que irá lá pro fundo das prateleiras, no que ouvirei novamente só quando estiver a) muito de saco cheio da vida; b) surtando; c) apontarem umcano na minha cabeça e ameaçarem me matar se não ouvir.
E colo mais uma vez no post a capa de “Party Up”…
… apenas pra ponderar acerca de terem ou não sido banda “seminal”.
No sentido musical, não foram: nem dá pra culpabilizá-los pela existência fecal das bandas emo e – ugh! – happy rock, de molecada tosca mal nascida (duplo sentido!) quando o Toy Shop “existiu”. Mas nos sentidos literal e genital, talvez sim.
Embora tenham emporcalhado a mina nas fotos do encarte, repletas de perucas e maquiagens equivocada e desnecessariamente glam.
Direto e reto: o melhor de “Party Up”, contrariando o dito de que não se deve julgar um livro pela capa, acaba sendo, sim, a própria!
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[post originalmente postado no finado Exílio Rock em 2 de Outubro de 2010]
Antes q me taxem de implicante, sei reconhecer a má qualidade do som devido à tv Cultura na época, a distorção certamente imposta pelo videocassete de quem compartilhou e a compressão imposta pelo You Tube e computador de quem assiste.
Ao mesmo tempo, nas quase duas horas q andei fuçando de apresentações de bandas no “Boca Livre”, quanta supresa em perceber o Nenhum De Nós, com UMA guitarra fuleira, soando mais pesado, tocando “Camila Camila”. Putz.
Por outro lado, o mesmo q o Viper de semana passada: mesmos papinhos e idênticos bairrismo e nacionalismo inúteis. A destacar a presença ainda de Nica do Cavaco na banda, do baixista Dick com cara de Dick… Vigarista, e de Betão Silecci, o melhor baterista q o Korzus já teve. Mesmo ñ dando pra ouvir porra nenhuma da bateria.
Inacreditável q já houve programa como esse “Boca Livre”, apresentado por Kid Vinil (e teve por um tempo uma mina MUITO MALA junto), q era ao vivo toda sebunda-feira às 8 da noite. Com bandas como Inocentes, Korzus, Harry, Lobotomia, Kães Vadius, Garotos Podres, Toy Dolls (!!!), 365, Gueto, DeFalla, Mercenárias, Plebe Rude, Ratos De Porão (há um link, eles ainda pré-“Cada Dia Mais Sujo e Agressivo”, tocando a música bem diferente e com a platéia recusando eles tocarem mais ahah), entre várias outras. Vale um tempo fuçando e dando risada.
Ou sentindo saudades. Chupem Mtv, Vh1 e canal Bis!