TRUTH BE TOLD
Rolê aleatório define?
Kelly Schaefer, do Atheist, fez teste pra vocalista do Velvet Revolver. Q optou pelo Scott Weiland.
Fonte: página de Shaefer no Metal Archieves https://www.metal-archives.com/artists/Kelly_Shaefer/12647
Rolê aleatório define?
Kelly Schaefer, do Atheist, fez teste pra vocalista do Velvet Revolver. Q optou pelo Scott Weiland.
Fonte: página de Shaefer no Metal Archieves https://www.metal-archives.com/artists/Kelly_Shaefer/12647
.. o q “ficaram”?
Dedicatória pesarosa em “Contraband” (2004):
“In dedication to Randy Castillo
1950-2002 ‘We miss you brother’“
Rabicho de longo release cometido por Malcolm Dome, em 2012, contido no encarte do dvd “Let It Roll – Live In Germany”:
“Velvet Revolver are unquestionably one of the great 21st Century bands. Both in the studio and onstage they are combative, thunderous yet also capable of intricate delicacy. What this performance accentuates is that anyone who sees them as a sort of vanity project – a chance for some of the biggest rock stars of the 1980s and 1990s to coast – is totally and hopelessly wrong. Because when you watch the way these titans tackle and attack the new challenge offered by this band, then you understand just how much Velvet Revolver meant – and means – to them. The challenge was to make VR stand in its own right. When you watch this Cologne set you’ll understand how triumphantly they succeded.
And when you see and hear the crowd response, then you feel just how much Velvet Revolver means to them. When band and audience as so united, as here, then you are in the presence of stage greatness. Nobody can ask for more!“
OS ‘SCOTT’ MAIS ADMIRÁVEIS PRA MIM:
“Parallels”, Fates Warning, 1991, Metal Blade/Reprise
sons: LEAVE THE PAST BEHIND / LIFE IN STILL WATER / EYE TO EYE / THE ELEVENTH HOUR / POINT OF VIEW / WE ONLY SAY GOODBYE / DON’T FOLLOW ME / THE ROAD GOES ON FOREVER
formação: Ray Alder (vocals), Jim Matheos (guitars), Frank Aresti (guitars), Joe DiBiase (bass), Mark Zonder (drums and percussion)
background vocals on “life in still water” by james labrie courtesy of dream theater
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Tal qual o Queensrÿche [S.U.P. set/14], o Fates Warning é unanimemente colocado na prateleira dos “pioneiros” ou dos “precursores” do prog metal. A ressalva é q, nunca na História do rock ou do metal, “pioneiros” e “precursores” significou CRIADORES. Para todos os (d)efeitos, Dream Theater criou e popularizou o estilo. Ame ou odeie-se isso.
E analisar “Parallels” entendo como um bom exercício de como isso se deu. Nas falhas e nas virtudes. Sexto disco dos estadunidenses e o 2º com capa decente, por Hugh Syme, capista desde sempre do Rush – posteriormente requisitado por Megadeth, Iron Maiden e tb… Queensrÿche e Dream Theater – contou ainda com produção de lendário produtor do trio canadense, Terry Brown.
Só q isso ñ tornou a banda o Rush. Nem jamais tornaria. Por conta, sobretudo, das composições prolixas, muitas com jeitão de introduções q ñ se desenvolvem. Predominam os andamentos lentos. Bons músicos ñ são necessariamente bons compositores, Max Cavalera q o diga. E devido às timbragens utilizadas.
“Parallels” seria um disco razoável de hard rock oitentista ou de AOR inovador caso contivesse refrões (refrãos?) (refrães?) grudentos ou linhas vocais marcantes. Apenas “Eye to Eye”, um dos 2 singles, longinquamente se aproxima disso. Infelizmente, a bateria tenta emular um tanto (sutilmente) das eletronices oitentistas do Rush, e mais dos reverbs hard rock, tanto quanto as guitarras, q se ñ soam farofentas tb carecem de PESO.
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Há tempos ñ ouvia o álbum, único q tenho deles, e q comprei por causa da capa e edição japonesa q o dono do estúdio onde ensaio me vendeu barato, e a sensação é de monotonia até “The Eleventh Hour”, q em seus 8 minutos e 12 teria se tornado algo grande (tvz seja: descontem minha limitação de abordagem) caso tivesse tido uma produção realmente noventista… mais Dream Theater. Mais metal. E se alguém tivesse dado um toque ao Mark Zonder de q encher música de viradas atrapalha conseguirmos curtí-la.
“Point Of View”, o outro single e videoclipe com o qual conheci – e gostei – da banda, quebra o marasmo, soa promissora: pena iniciar a 2ª metade do disco e apenas “Don’t Follow Me” apresentar-se no mesmo nível, de som a um só tempo elaborado e empolgante. “We Only Say Goodbye” apresenta trechos legais, como “Life In Still Water” e outros trechos perdidos e infelizmente ñ alinhavados a contento. Pra mim e meu – ops! – ponto de vista.
Ñ é um disco cansativo por excessiva duração: pro tipo de proposta é até bem conciso. Um feito. Ñ acho ruim: só ñ “desce redondo” ou tão de cara, e tvz existam piores dentre os anteriores e seguintes, já q a banda ainda existe (imagino q tocando em lugares – só – na “América” pra raríssimos devotos). Inexistem fritações incômodas e vocalizações irritantes (pouca coisa destas em “Eye to Eye”), e isso tb acho um trunfo. Rola uma elegância e bom gosto generalizados: o q falta em “Parallels”, reitero, é uma qualidade composicional à altura da capa e da produção requintada, mesmo q um tanto retrô. A meu ver.
Ou vai ver o Fates Warning nunca vingou pq os caras são feios.
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CATA PIOLHO CCXLIII – “Force Fed”: Front Line Assembly ou Prong? // “Evil”: Mercyful Fate ou Interpol? // “Set Me Free”: Velvet Revolver ou Dr. Sin?
Bandas surgidas de divergências em bandas-matrizes anteriores, ou pelas famigeradas “diferenças musicais”.
Ñ vale carreira solo. As 10 melhores, pra mim:
MELHORES ARTISTAS/BANDAS Q CONHECI EM 2014:
Ano passado, a 1ª lista do ano foi uma de “Promessas para 2014”. Ñ repeti uma de mesmo estilo por conta de só ter conseguido cumprir 3 delas (ouvir som um pouco mais baixo no carro, perder peso e ver metade dos dvd’s de séries compradas).
Ñ li “O Iluminado”, “Moby Dick” nem “A Revolta de Atlas” – por aqui ainda nas prateleiras – tampouco cheguei ao show 200 com a banda cover, nem tirei férias, ouvi “Operation: Mindcrime” ou os 3 discos do Genesis q tenho. Ñ deu tempo. Daí, deixei pra lá atualizar isso ahah
Lista de “melhores de 2014” posto terça q vem, dia 13. Ainda tenho algumas coisas pra desempatar…
Ñ é exatamente uma típica resenha Thrash Com H. Juntei a impossibilidade de fazer uma nova com o ensejo de reprisar esta aqui, postada no extinto Exílio Rock em 2 de Março de 2013. Segue:
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Outro dia aí, pelos caminhos e descaminhos do Facebook, um amigo postou algo chistoso sobre Ney Matogrosso, tornado mais ou menos papo sobre o Secos & Molhados. Quase que na hora, lembrei de postar por aqui sobre um tributo ao grupo e a seu memorável e auto-intitulado 1º álbum de 1974, lançado há 10 anos, a mim uma das piores atrocidades cometidas sob a chancela “álbum-tributo”.
Segue lista dos sons e executantes – duplo sentido! – que por si só já devem aludir ao horror de “Assim Assado”:
Não fosse suficiente só o notável elenco – explicitamente, quase todo o cast da Deck Records, do magnânimo Rafael “Baba Cósmica” Ramos, numa forçação de barra inenarrável – creio caberem ainda alguns destaques:
Sim, cada artista fez versões de acordo com seu “som”, seu estilo. Mas Arnaldo Antunes “cantar” “Rosa De Hiroshima” configura praticamente crime hedidondo, inafiançável. Cagou e sentou em cima da rosa, da rosa. Matanza fazendo “El Rey” – originalmente acústica – naquele hardcore capenga que lhes é característico, achei um ESTUPRO. Vinheta de 10 segundos, “As Andorinhas”, virando drum’n’samba (eletro-samba pra japonês que já foi modinha), deve ter sido pra arriscarem colocá-la na trilha dalgum remake de “Laranja Mecânica”, naquela parte do condicionamento aversivo com o criminoso, só pode…
Nando Reis, oras, conseguiu ERRAR em sua versão. Cortou fora 2 versos de “Sangue Latino”, com que a banda de apoio o acompanhou. Se foder!
Salvam-se, pra dias de muito bom humor e benevolência, ou de muito tarja preta na moleira, as versões de Ira!, Capital Inicial e Pitty. A de Ritchie é a inusual: um inglês cantando “Fala” com mais propriedade que todos os outros brasucas.
Todo o resto é oportunismo fuleiro de ex-artistas tentando lugar ao sol. Não conseguiram: “Assim Assado” deu em nada. Também por conta dos Secos & Molhados haverem se perdido nas brumas da memória: quem os curte nem é o público da maioria dos artistas aqui elencados. Ainda bem.
Gerson Conrad, um dos ex-integrantes do grupo, em depoimento à finada Revista Zero, também detestou as versões de Arnaldo Antunes e do Matanza e classificou “Assim Assado” como “um disco que não passa emoção”. Chegou perto, foi educado.
Deveria ter falado que “Assim Assado” é um lixo. Uma bosta.
…
CATA PIOLHO CCXXIX – “Slither”: Metallica ou Velvet Revolver? // “Smear Campaign”: Napalm Death ou Annihilator? // “Unleash the Beast”: Saxon ou Hypocrisy?