20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
ñ muito difícil a pior…
Bolt Thrower
melhor capa: “The IVth Crusade”
pior capa: “In Battle There Is No Law!”
… o q “ficaram”?
Podem me chamar de poser, eu ñ ligo.
Podem me acusar de qualquer coisa nesta vida, menos de ter votado em/elegido Bostossauro; isso é vexame e motivo de remorso eterno.
Em minha defesa, alego: é muita banda no metal, e acaba acontecendo de ñ conhecer tudo. Mesmo ñ tendo NADA de uma certa banda.
Estou me defendendo do q sequer fui acusado: tirando o vídeo novo acima, e um ou outro q passava no Fúria Metal (e q ñ lembro nome ou nomes), NADA conheço de Benediction.
Ñ tenho, nem nunca tive qualquer disco, em LP, fita, pendrive, mp3, faixa em cd na extinta Planet Metal. Nada.
E estão prestes a desovar novo opus (certo, Rodrigo?) no próximo 16 de Outubro, “Scriptures”.
Curti o som acima. A banda sempre foi meio parecida com o Bolt Thrower (q eu curto), é isso? O q os amigos aqui recomendam?
Sempre é tempo para começar.
INGLESES Q SE PODE PENSAR/JURAR (ERRADO) SEREM ESTADUNIDENSES:
DISCOS DO BOLT THROWER PRA MIM:
Por ora, o q tenho/ouvi.
“Shadowcast”, Insidious Disease, 2010, Century Media/Encore/Mutilation Recordings
sons: NUCLEAR SALVATION / BOUNDLESS / THE ESSENCE OF NEGLECT / ABORTION STEW / THE DESIRE / RITUALS OF BLOODSHED / FACEMASK / INSOMANIAC / VALUE IN FLESH / ABANDONMENT / LEPROSY (Death)
formação: Marc Grewe (voice), Silenoz (guitars), Jardar (guitars), Shane Embury (bassguitar), Tony Laureano (drums)
guest lead appearance on “Abortion Stew” by Russ Russell
additional guest lead guitars by Cyrus
“Rituals Of Bloodshed” lyrics by Killjoy
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Era mais fácil curtir heavy metal antes. Antes da internet e dos anos 90.
Quando até sabíamos q existia MUITA banda, mas q ñ daríamos conta de ouvir tudo. Nem tudo saía por aqui e nem todos os amigos e/ou parentes tinham todos os discos q gostaríamos de conhecer. Mas se chegava até perto do ideal. Ñ conhecer tudo era tb parte da coisa e das conversas. O q se vê duns 20 anos pra cá?
Montes de bandas, por conta do metal ter degenerado – duplo sentido! – em múltiplos subestilos. Além disso, uma oferta muito maior do q a demanda por conhecermos tantas, via internet e seus meios. E tanto quanto tudo isso citado, ainda toda uma onda de “projetos” e de “bandas paralelas” tornados humanamente impossíveis de se conseguir acompanhar. A maioria deles, ao q me parece, curiosamente situados em pólos opostos do metal como um todo.
O metal melódico e o metal extremo têm legado montes de bandas, projetos, álbuns conceituais e similares, mais q os gêneros mais acessíveis ou tradicionais no estilo. Muitos deles no máximo divertidos, desencanados ou, se muito, para satisfação pessoal – somente e apenas tão somente – dos envolvidos. Falávamos do Adrenaline Mob por aqui outro dia, projeto hipster (e como o tal Avantasia, coisa pra quem conhece só 5 ou 6 bandas) q, a mim, ilustra uma tendência de baixa autocrítica e de déficit severo de atenção: mais um projeto de gente supostamente ilustre q se leva mais a sério – selos tb os levam – do q deveria.
Nesse ramo prog-melódico vejo isso em enjoativa demasia.
O metal extremo tem seus baluartes, sempre montando bandas, iniciando projetos (até os q tendem a ficar cultuados), trazendo alguma “novidade”. E pra além das bandas titulares das quais fazem parte. Coisa pra se montar listas por aqui – “10 melhores projetos de fulano de tal” – caso conseguíssemos conhecer tudo. Shane Embury é um desses.
Banda titular, todo mundo sabe qual é; projetos paralelos mais proeminentes, todo mundo sabe mais ou menos de q se trata. Daí vc pega a ficha do cabra no Metal Archieves e vê, dentre bandas ainda ativas e projetos engavetados/encerrados, mais de 20 (vinte). Tem q ser muito gente boa, desocupado ou criativo pra ter currículo assim…
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E é aí q chego ao Insidious Disease, do qual nunca tinha ouvido falar e só descobri graças a uma busca randômica em site de loja preferida da Galeria do Rock: vi ali esse “Shadowcast” custando 15 reais, com uma capa interessante (o encarte segue a mesma pegada) e puxei a ficha… Shane Embury no baixo. Tem credibilidade comigo, fui atrás e comprei.
Tem tb o Silenoz, dos hipsters from hell há tempos sumidos, Dimmu Borgir, e ainda um dos eméritos bateristas de aluguel contemporâneos, Tony Laureano, de passagens por Nile, Brujeria, Malevolent Creation, Angelcorpse e Dimmu Borgir tb, atualmente ganhando o pão como roadie do Megadeth. Ñ exatamente configurando aquele projeto de estrelas de 1ª grandeza (os demais são até conhecidos, mas ñ tão badalados) ou gabarito tr00, mas quase isso.
E “quase isso” certamente define “Shadowcast”, um disco de death metal comum q se ouve sem sobressaltos. Sem altos muito altos nem baixos muito abaixo, a ñ ser o cover de Death, pra mim melhor som; fora esse, “Value In Flesh”. E q a mim ilustra gente com potencial pra mais e q pouco concretizou.
Se por questões logísticas (noruegueses, inglês e americano de Porto Rico juntos) – embora se tenha gravado tudo na Noruega – ou por arestas de pressa e de tempo contado/corrido de estúdio (q é o q muito “projeto” acaba demonstrando), ñ consigo dizer. E tvz nem eles consigam, na medida em q se dizem “ativos” ainda, mas nada mais lançaram desde então. Será q vingou?
Os andamentos são predominantemente cadenciados, mas ñ como Obituary ou Bolt-Thrower, com ocasionais blast beats. E isso muito em função dos vocais – q alternam gutural e gritado – entoarem letras de métricas parecidas, repetitivas. Concordo com resenha negativa q li sobre nos piores momentos o tal Grewe (ou “Groo”) lembrar o Derrick Green. Mas dum modo até interessante. Suas letras variam entre um gore básico (nada Carcass), serial killers refletindo sobre suas atrocidades e nefandas existências em 1ª pessoa (nada Slayer) e numa profunda e irrestrita descrença pra com a tal da humanidade. Ñ fedem, ñ cheiram.
As guitarras são competentes, mesmo nada apresentando em termos de “riffs memoráveis”. Até por predominarem bases. Os solos são escassos e mais protocolares q virtuosos. E mais pra dar climas e texturas, q pra aparecer. Tanto quanto Embury, “jogando pro time” – discreto mais q de costume – dando aquela argamassa e oferecendo senso e noção a tudo.
Em resumo: ñ achei ruim. Nem bom. É muito bem gravado, só q sem configurar algo q tenda a algum culto ou a alguém dar pela falta nalgum papo tr00. As “participações especiais” são só… participações. O encarte ñ traz as letras, e sim uma série de imagens abjetas e repulsivas, sintônicas aos nobres temas apresentados. Nada condizente, infelizmente, com o (elevado) “padrão Napalm Death de qualidade de bandas e/ou projetos advindos e/ou adjuntos”. No fim, o Insidious Disease é MAIS UM “projeto”.
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CATA PIOLHO CCLVII – Jogo dos 7 Erros capístico da vez:
Pauta listeira semestral, q da última vez ocorreu em janeiro. De embevecimento a dinossauros, como eu, q ainda gastam suado dinheirinho em peças de acrílico anacrônicas envoltas em peças de plástico obsoletas de tampas q quebram a qualquer tombo a toa no chão.
E q o amigo FC pode aproveitar pra fazer o ctrl c + ctrl v dos mesmos álbuns citados nas duas últimas pautas iguais, valeu?
Quem quiser listar dvd’s junto, à vontade. Só citarei cd’s. A única regra restritiva é a de ñ valerem álbuns BAIXADOS.
MEUS 10 ÚLTIMOS COMPRADOS, TODOS NESTE ÚLTIMO JUNHO/12:
* comprados do amigo FC, no catálogo q virou post por aqui certa vez. Conseguiste vender tudo já, cara?
Ninguém me perguntou ou pediu, mas aí vai.
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MELHORES ÁLBUNS:
1. “The Final Frontier”, Iron Maiden
2. “The Wörld Is Yours”, Motörhead
3. “Universal”, Borknagar
4. “The Obsidian Conspiracy”, Nevermore
5. “Omen”, Soulfly
6. “Sitra Ahra”, Therion
7. “Forging the Land Of Thousand Lakes”, Amorphis (box com disco ao vivo)
8. “Something For Everybody”, Devo
9. “Guitar Heaven: The Greatest Guitar Classics Of All Time”, Santana
São apenas 9 pq só ouvi/conheci esses 9. Tivesse ouvido outros, certamente as posições de “4” a “10” seriam alteradas/rebaixadas.
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MELHORES SONS:
Por ora, mais os do Maiden, cujo álbum me VICIOU por semanas: “Isle Of Avalon”, “Coming Home”, “When the Wild Wind Blows” e “Satellite 15… The Final Frontier”.
Os do Motörhead, ainda ñ consigo decidir: estou em relação ao álbum, homogêneo no ótimo sentido, como estive em relação ao “World Painted Blood” (Slayer) ano passado. Sem q eu ainda consiga ter uma “visão de fora”. Por ora – e pode ser q eu me corroa de remorso daqui uns dias por isso – a única q ñ vem me “descendo” é “Devils In My Head”.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=AqQKuXgRh0A[/youtube]
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“Bloodbath & Beyond”, do Soulfly, é tipicamente Max. Refrão grudento e tal. Embora eu o tenha sentido cansado neste “Omen”. “Cú Chulainn”, do Therion, foi a de destaque pra mim, em álbum homogêneo no mau sentido da palavra, embora ñ tão decepcionante como “Gothic Kaballah”.
As versões pra “Whole Lotta Love” com Chris Cornell, e de “Little Wing” (q nem o Skid Row conseguiu estragar) com Joe Cocker, no álbum de participações especiais (outro!) do Santana achei bem sacadas.
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PIOR SOM: a versão de “Back In Black”, cometida no mesmo álbum do Santana, q pra ficar ruim teria q melhorar. Tornada rap, com uma mina irritante (uma certa “Nas” – quem?) cantando-a. De fazer a horrorosa versão do Living Colour duns tempos atrás digna dos bagos de Brian Johnson e dos irmãos Young.
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MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2010, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
1. “Soul Sacrifice/Statik Majik”, Cathedral (99)
2. “Albedo 0.39”, Vangelis (76)
3. “Honour Valour Pride”, Bolt Thrower (01)
4. “Them/Conspiracy” [cd 2 em 1], King Diamond (88/89)
5. “Heavy Traffic”, Status Quo (02)
6. “Andando No Arame”, Mobilis Stabilis (09)
7. “Lóki?”, Arnaldo Baptista (74)
8. “Mapa”, Uakti (92)
9. “Exposures – In Retrospect And Denial” (04), Dark Tranquillity
10. “She Who Dwells In the Secret Place Of the Most High Shall Abide Under the Shadow Of the Almighty”, Sinéad O Connor (03)
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MELHORES SHOWS: só gringos, pq de nacionais só “vi” os das “minhas” bandas este ano
1. Rush [mesmo com a MENTIRA da pista premium]
2. ZZ Top
3. Rammstein
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PIOR SHOW: o do tal Hudson, revelação pras negas de sei lá quem, de quem mesmo eu vendo só uns 2 sons finais, achei horroroso. Por se tratar duma banda cover ridícula, q estava abrindo pro ZZ Top só pq pagou.
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PREVISÕES DE SHOWS: dentre os arroz-de-festa abaixo, creio acertar uns 3
Glenn Rugas (de novo), Focus, Nazareth, Deep Purple (sem disco novo), Marky Ramone com algum ex-Misfits, Chatovarius, Sonata Arctitica, Yes, At War ou congêneres da 5ª divisão do thrash, Living Colour, Paul Ba’Ianno, John Corabi-cha ou Eric Martin (e refugos solo de bandas poser), a banda cover argentina de Queen etc.
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E só, por ora.
Na última quinta-feira, motivado pelo preço deveras convidativo (10 reais), pela capa q achei BEM legal (apesar da cópia por aqui estar algo mais clara) e por vaga lembrança de se tratar de banda com uma baixista na formação (o q confirmei abrindo o encarte).
Pois é banda, esse Bolt Thrower, de q já até tinha ouvido falar bastante, mas por gente meio true, o q me é motivo pra descrença. Mesmo assim, arrisquei. E ñ me arrependi.
Tenho ouvido desde então este “Honour Valor Pride” todo dia pelo menos uma vez. O tipo do álbum q ñ traz nada de novo, mas q o trampo de guitarra coeso, uníssono (maior parte do tempo) e pesado me pegou de jeito. Fora o trampo baterístico, com 2 bumbos em sons cadenciados, estando bastante a ver com o q tenho feito na banda de som próprio onde toco.
Gravação e produção muito boas, rifferama de bom gosto, peso e sons q se sucedem sem algum q se (q ME) dê vontade de pular. Disquinho legal q há muito ñ tenho tanto gosto em deixar rolando vezes e vezes seguidas.
E q ainda ñ consegui degustar e regurgitar racionalmente a ponto de virar resenha. Mesmo já tendo elegido como a mais legal a 5ª faixa, “7th Offensive”. E mesmo pq ñ teria coisa melhor a falar do q o já falado aqui.
O post é, pois, pra perguntar a quem conhece mais esses arremessadores de super cão: vendo q eles têm ainda 7 discos, valem todos a pena? São homogêneos e trampados todos assim desse jeito?
Pois vi uns anteriores de capas meio duvidosas. Ao mesmo tempo q li se tratar de banda q lança sempre a mesma – boa – coisa. É por aí?