10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Listagem dum ano denso e tenso. Q torço mesmo q ñ tenha sido a “1ª temporada” de 2019.
Segue
MELHORES ÁLBUNS DE 2018, PRA MIM:
MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2018, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
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PIORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS ANO PASSADO; LANÇADOS OU Ñ EM 2018
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MELHORES LIVROS Q DESOSSEI EM 2018 E Q ME ATREVO A RECOMENDAR:
Graças (SQN) ao celular, li muito pouco este ano. Estou com 3 livros “pendurados” (iniciados, ñ completados), sendo um – iniciado em 2015 – diário de filmagem de “Fitzcarraldo” (de Werner Herzog), e outro de crônicas compiladas da Carta Capital do “dr.” Sócrates. Qualquer hora retomo
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SHOWS DO ANO:
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PREVISÕES PRO ANO:
Ñ vindo “controle” da internet, censura de shows e o desmonte do Sesc, tá tudo lindo. Rindo pra ñ chorar.
por märZ
11.11.18 – Km de Vantagens Hall, Rio de Janeiro
Era para eu ter perdido esse show. Mas pelo mesmo motivo de ter conseguido ir no Cavalera Bros, eis que fui parar no Rio de excursão para ver Judas Priest, Alice in Chains e Black Star Riders. Um line-up um tanto inusitado, alguns poderiam dizer, mas não vamos esquecer q o AIC excursionou ao lado de Megadeth, Anthrax e Slayer nos anos 90, um pouco antes da fama. E, honestamente, eu acho a variedade um ponto positivo, se for pra ver 3 ou 4 bandas numa mesma noite.
Quem abriu os trabalhos foi o Black Star Riders que, para quem não sabe, é o que sobrou do Thin Lizzy com outro nome. Verdade que o único remanescente dos velhos tempos é o guitarrista Scott Gorham, mas o hard rock que fazem deixa claro o DNA famoso. No vocal, um quase conhecido chamado Ricky Warwick, que alguns devem se lembrar como guitarra e cantante do grupo irlandês The Almighty, que fez um certo barulho nos anos 90. Show certinho, bons músicos, mas não chegou realmente a empolgar, a não ser quando tocaram “Jailbreak” e “The Boys Are Back in Town”, da banda matriz.
Em seguida veio o Alice in Chains. Eu já os havia visto antes, no SWU de 2011, em local aberto e debaixo de chuva. E o que mais me lembro desse show foi exatamente o incômodo provocado pela chuva, mais nada. Desta vez, foi diferente. A casa de shows em questão (onde já havia visto Placebo em idos tempos, e o Scorpions mais recentemente) é pequena, com capacidade máxima de 8 mil pessoas e estava com a lotação quase total. O som estava perfeito, bem equalizado e na altura certa, o que beneficiou muito a performance do AIC. Hit atrás de hit, dando uma geral na carreira inteira (exceto os EPs), para delírio dos presentes. O que mais me chamou a atenção foi o PESO na distorção de guitarra de Jerry Cantrell, especialmente nas canções pós-volta. O chão tremia. Tinha hora que parecia banda sludge ou stoner, e não me surpreenderia se começassem a tocar algo do Bathory ou Celtic Frost. Show impecável e emocionante.
Fechando a noite, veio o Judas Priest com seu show de costume. Não mudam quase nada há anos, mas dessa vez a novidade era a presença de Andy Sneap na guitarra, substituindo Glenn Tipton. Também deram uma geral na carreira, mas como possuem muitos álbuns, não dá para agradar todo mundo. Quanto à performance, Halford continua gritando muito, mas já há tempos vem demonstrando cansaço. Normal, com a idade que tem. Sneap parece ainda meio tímido no palco, meio deslocado. Os solos foram quase que monopolizados por Richie Faulkner, com exceção nas canções do novo álbum, “Firepower”, o que para mim reforça os boatos de que Tipton não compôs nem gravou nada no disco, e sim Sneap. É possível.
Show do Judas é sempre divertido, mas algo me incomodou bastante: a altura do som. Estava quase insuportável, apesar de nítido. Passei mais da metade da apresentação da banda com os dedos enfiados no ouvido, protegendo meus tímpanos, especialmente nos agudos de Halford. Desejei muito ter levado protetores auriculares. Só por isso, considero o show do Alice In Chains o melhor da noite.
***
Dia 1 de dezembro tem L7 no Circo Voador, e esse é para mim o show mais esperado do ano. Que, é claro, vou ter que perder por causa da minha escala de trabalho. Sorte de quem for.
Alice in Chains
“Facelift” – todo maior q a soma dos hits
“Sap” – antidepressivo leve
“Dirt” – depressão vende
“Jar Of Flies” – melancolia tb
“Alice in Chains” – dèja vu
“Mtv Unplugged” – tarja preta
“Live” – disco de contrato?
“Black Gives Way to Blue” – tinham parado?
“The Devil Put Dinosaurs Here” – resetando o tal do stoner
“Rainier Fog” – sem concorrência
RANKING DE JERRY’S:
Som novo do Alice in Chains desovado. Em forma de videoclipe.
Pelo jeito, ainda se gasta dinheiro com isso.
Ñ é clipe dos mais primorosos, e o som ñ me desceu logo de cara, mas curti. Engraçado, nos comentários ali do You Tube, alguém haver sacado montes de gente discutindo o som e mal reparando na garota de calcinha ao final da historinha eheh
Foda essa interação vocal Jerry Cantrell – William DuVall. O tal disco novo ñ vi/sei nome; já tem?
E me faz lançar por aqui ainda uma questão: como puta compositor q é, Cantrell põe no chinelo Joshua Homme e Dave Grohl. A meu ver. Dêem passagem prum songwritter de verdade, caralho!
Todo mundo por aqui já se deparou com o título acima lavrado nalgum cd/lp. Tvz só em menor número q álbuns “masterizados por Bob Ludwig”.
Ted Jensen é norte-americano e engenheiro de som fodão. O “mais ativo engenheiro de masterização da indústria”. Ainda. Mixou e masterizou já por volta de 2400 álbuns, ñ só de heavy metal, chegando a ganhar um Grammy em 2003 pelo trampo específico em “Come Away With Me”, de Norah Jones.
Acho q sei de q se trata “masterizar um álbum”, mas ñ sei se sei explicar. Meio uma afasia eheh
(se alguém quiser ajudar…)
Os motivos desta pauta, entretanto, são dois:
1) o fato de ter encontrado no Metal Archieves a ficha de Jensen. Parei nas bandas iniciadas em “D”, q já é coisa pra cacete. As informações do 2º parágrafo acima, aliás, constam por ali na página a seguir também. Em: https://www.metal-archives.com/artists/Ted_Jensen/79014
2) uma polêmica, da qual copio integralmente:
“In recent years he has come under scrutiny for being the mastering engineer behind some of the most poorly mastered albums in terms of dynamics, usually referred to as the Loudness Wars; this includes the albums Death Magnetic by Metallica, and Black Gives Way to Blue by Alice In Chains. However in the case of Metallica‘s dynamically-challenged release an e-mail claiming to have come from Ted Jensen states that the mixes arrived that way and that he was not proud to have been associated with the release“.
Nada de culpar a mixagem, a masterizaçao ou o Pro Tools por tudo, hum?