EMBATE 3
versus
versus
Ranqueando músicas meio relegadas em discografias *.
Hoje, os roqueiros de tiozão.
“Iron Maiden” – “Strange World”
“Killers” – “Twilight Zone”
“The Number Of the Beast” – “Invaders”
“Piece Of Mind” – “Still Life”
“Powerslave” – “Back In the Village”
“Somewhere In Time” – “Sea Of Madness”
“Seventh Son Of A Seventh Son” – “Only the Good Die Young” (nhé)
“No Prayer For the Dying” – “Public Enema Number One”
“Fear Of the Dark” – “Weekend Warrior”
“The X-Factor” – “Blood On the World’s Hands”
“Virtual XI” – “Lightning Strikes Twice”
“Brave New World” – “The Mercenary”
“Dance Of Death” – “Wildest Dreams” §
AMOLAD – “Brighter Than A Thousand Suns”
“The Final Frontier” – “Isle Of Avalon”
“The Book Of Souls” – todas q ñ “Empire Of the Clouds”
“Senjutsu” – “Death Of the Celts”
*descontados os discos ao vivo; quem quiser, à vontade
§ melhor versão tá no “Death On the Road”, mas deixa quieto
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
O box triplo “Tijolo Na Vidraça” (2001), com hits do anarquista conservador e do Camisa de Vênus acrescentados duns sons inéditos (49 totais), tem encarte com release chapa branca (de Pedro Só) e alguns comentários do próprio, pra alguns sons. Alguns desses irônicos, outros auto-reverentes, alguns poucos surpreendentemente auto-críticos e maduros.
(Nem ele se poupa!) Como o q consta pra “Silvia”:
“Padece do mal da música ‘engraçada’. Depois da décima audição, o que parecia um escracho hilário transforma-se num desconforto entendiante. Antes do advento do rap, era considerada uma canção ‘machista’“.
Sesc Belenzinho, 17.09.22
Se algo resume essa apresentação é a constatação de q elas estão infalíveis. Ñ há uma nota fora, um sinal de desgaste, um salto alto.
Quantos shows essas mulheres fizeram este ano: 60? 70? Mais o Wacken e a farofa no Rock In Rio (conta pra currículo). Na véspera, tocaram ali no Sesc tb. No dia seguinte, tocariam em Santo André num festival roqueiro gratuito (e sei lá se tb eleitoreiro).
Provavelmente estão curtindo breve folga – os tais “days off” – pq a partir de sábado têm outras VINTE E TRÊS datas agendadas, iniciando por duas no México (onde ñ puderam entrar, meses atrás), passando por datas brasileiras no Rio, SP (duas), Brasília, São Luiz (se rolar aquele rolê), Londrina, Maringá, Cascavel, Florianópolis e Porto Alegre.
E ainda datas na Colômbia (uma), Bolívia (três) e México novamente (7 datas), encerrando em 21.12 o ano, provavelmente.
Caralho.
***
O amigo Tiago Rolim alega falta de originalidade, musicalidade formulaica; pode até ser. E 10 músicas só. Na minha opinião, original ali só a Luana, baterista. Q taca blast em tudo, mas Ñ O TEMPO TODO. Tem groove, tem noção, bumbos. Tem sonoridade própria (de afinação das peles, dos pratos série Paiste certamente escolhidos a dedo). Tirar ela, acaba a banda.
Pago pau, sim.
O Sesc estava menos lotado do q imaginei; temia pelo sold out. Agradeço ao Leo e a Dani (com quem fomos, eu e a namorada, juntos) por terem conseguido ingressos pra nós. Mas pode ser ainda o protocolo pandêmico. Parece q venderam tudo, mas ñ todo o possível.
Acho q lotariam de modo histórico.
Muita mulher presente, óbvio; muitas delas certamente já pegando guitarras pra montar bandas. Ótimo. Muitas crianças, pq tvz fossem das famílias das gurias. Juninho namorido fazendo freela de roadie. A mãe da Fernanda cuidando da banquinha de merchan – ñ duvido se vendeu tudo no final.
Tiraram fotos e autografaram itens no final, q eu soube. Mas era hora em q estávamos os 2 casais numa baita esfiharia no Pari. Outra história.
***
Pegando algo q ñ é falado: acho sensacional q a Fernanda e elas todas ñ caíram no chavão do “somos o metal do Brasil”, “o Brasil lá fora”, esse patriotismo otário de tiozão metaleiro reaça q tem seu lugar nos podcasts de playboy. São a Crypta, death metal. Pronto.
Tb ñ teve banda de abertura. Sensacional.
E o show? O Leo achou q as guitarras estavam baixas, eu ñ ahahah
As duas guitarras ao vivo fizeram sentido. As músicas ao vivo fazem sentido. Nem todas exatamente boas: são as q têm. Daí um defeito: por q ñ incluir um ou 2 covers? A Jessica Smurfette From Hell toca em bandas cover – continua tocando – de Metallica e Maiden: qual a desculpa?
Tocar cover de death metal? Sei lá. Acho q aí limitações técnicas aflorariam. Ou ñ, vai ver só ñ pensaram nisso. Um 2º álbum urge, confirmarem ou ñ a Jessica na banda tb.
Divagações minhas. Ninguém ali se lixou pra isso.
Puta show: “Kali” empolgou, mas acho das mais fracas. “From the Ashes” é a q guardei mais, de ver vídeos no Wacken etc. Puta som. E uns outros 2 em q Luana deu um chão pra elas como poucos bateristas do estilo vi fazer. Ñ há backing vocal, Fernanda detém sozinha o microfone, e tudo bem. É a dona e porta-voz. Tem algum carisma, e as caretas ñ me incomodaram pq estive focado na bateria.
45 minutos totais, se muito. Nenhum som novo. 21h30min já estávamos fora, no meu carro. Ñ guardei todas as músicas – ñ “arrumei tempo” pra ouvir melhor “Echoes Of the Soul” (q já fez 1 ano de lançado, märZ) – mas me ufano de ter estado ali, num show dum momento duma banda q pode ser tornar bem maior. Tem potencial.
Aguardemos.
… o q ficou?
RANQUEANDO DISCOS COM TÍTULOS GENTÍLICOS PRA HOJE:
*continental, na verdade. Abri exceção
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WhatsAppin’: o caso de “ué, ainda existiam?” Shows na América Latina vai saber se venderam mesmo https://www.radiorock.com.br/2022/09/18/tristania-encerra-atividades-depois-de-26-anos-shows-no-brasil-sao-cancelados/
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