Mais uma leva de charadas pro torneio de “Pontos Corridos”. Desta vez, 3.
E apenas lembrando uma última vez q chutes são permitidos apenas a partir de minha 1ª intervenção, q deverá ocorrer só amanhã pela hora do almoço. Enfim.
Meus preparativos pra este show foram: 1) faltando 1 mês, nada mais de ouvir Rush. Pra criar expectativas; 2) ñ, nunca, jamais olhar o set-list da turnê. Pq seria certamente o mesmo dos shows aqui, e pra ñ estragar surpresas.
Infelizmente com relação à 2ª medida, falhei um tanto: passando o link pra Patroa, pra q ela contasse o número de sons do show (foram 25, fora os 3 filmes), acabei vendo 1 (“The Spirit Of Radio” na abertura). Tb já havia desavisadamente lido q constariam “Time Stand Still” e “Presto” no repertório, assim como os 7 sons do sacrossanto “Moving Pictures”, a serem apresentados na íntegra e na ordem.
(e viva o Pink Floyd pela idéia gerada lá no “P.U.L.S.E.”!)
A sexta-feira já seria um dia ingrato pra qualquer show, ainda mais lá na Bambineira – q fica longe pra cacete, fora de mão e sem metrô perto – quanto mais em véspera de feriado prolongado. Resultado: uma preliminar nada animadora de duas horas e meia de trânsito (com escala no trampo da Patroa) até chegar ao Panetone, fora a caminhada de meia hora de onde deixamos o carro (livre de flanelinhas) até o estádio.
Em lá chegando e entrando, ia entrando no clima adquirindo o Tour Book da banda, pro q já estava prevenido: 50 conto num livro de fotos (da turnê anterior, “Snakes & Arrows”) caprichadas, com direito a texto do próprio Neil Peart antecipatório do “Clockwork Angels” a sair ano q vem. Com direito a idéias, conceitos e prerrogativas.
Lojinha mercenária de merchan oficial com direito a camisetas a 70 contos (!! – esperei a saída pra pegar a minha na rua, a 25) e até a calcinhas com logo da banda.
Frustração preliminar final: chegar na tal Pista Premium, com direito a pulserinhas, e q custou caro pra caralho e Ñ HAVER CADEIRAS. Monte de gente q pagou caro amontoada em pé. Pior pra Patroa, q é baixinha. Enfim.
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E falar de show da banda preferida é foda. Recorro ao mesmo expediente clichê da resenha q fiz do Therion: ñ haveria como haver show ruim do Rush. Nem q quisessem, os caras ñ conseguiriam.
Pq fui pra gostar, obviamente, mas o contexto e as situações deste 2010 me deixaram diferente em relação ao show de 2002, da turnê “Vapor Trails”, gerador do cd/dvd “Rush In Rio”. Ñ tive, como lá, um embasbacamento em relação ao Alex Lifeson (quando descobri q, sim, toca pra cacete) ou encantamento pra cima do God Lee e sua técnica pessoal de tocar baixo, coçando-o.
Ou pra cima de Neil Peart, de quem já gastei anos e seguidas audições decompondo, analisando, entendendo (mas jamais conseguindo fazer) e etc. O ESPANTO desta vez foi com a PRODUÇÃO do show: os caras ñ economizam num palco, em luzes, em som, em filmes, em vídeos e em pirotecnias.
Nego fala q show da Banda Beijo gera lágrimas por conta dos fogos de artifício… Bah! Disneylândia isso. Produção de show do Iron Maiden tb é de responsa, mas trata-se duns panões gigantes arrastados pelos roadies pra lá e pra cá. E uns foguinhos em momentos ensaiadinhos estourando.
Produção dessa “Time Machine Tour” rushiana é dum outro patamar.Telão absurdo, em q mesmo as molduras eram projeções; amplis de guitarra meticulosamente cunhados pela Hughes & Kettner pra parecem rádios antigos; fumaças e fogos em momentos estratégicos (na nova, fodida, “BU2B”, davam impressão dum PALCO VIVO); piada interna de máquina de fazer salsicha no lugar dos amplis do God Lee; bateria toda desenhada pra parecer a um só tempo moderna e vintage, em q mesmo os pratos têm relógios desenhados. Uf!…
Mas nada disso seria porra nenhuma ñ fosse o SOM, q achei muitíssimo melhor ajeitado q em 2002: até os aros de caixa – como em “Stick It Out” – pareciam bater no peito; guitarras altas (embora em “Tom Sawyer” eu ñ tenha ouvido bem o Lifeson), baixo e vocais e teclados idem. E se ñ fossem os SONS.
“Time Stand Still” foi grata surpresa, assim como vibrar com o refrão “Sigourney Weaver and the places that surround me now” ahah; na seqüência, enquanto tocavam a ñ tão bem recebida “Presto” (fãs de Rush adoram odiar “Presto”, álbum, ainda), fiquei pensando no quanto esse álbum, q acho tão melhor – em sons e em som – q o incensado “Counterparts”, mereceria uma redescoberta geral… sobretudo pela faixa-título praticamente ter o mesmo molde mid-tempo das do “Snakes & Arrows” executadas e melhor recebidas, como a “Workin’ Them Angels”, chatinha, seguinte.
A 1ª parte do show, de 11 sons iniciais, ainda me agradou com a “Leave That Thing Alone” (no q valeu o torpedo do amigo Pagé!), executada sem brechas pra solo baterístico como da outra vez, “Stick It Out” (mesmo um tantinho arrastada em andamento, característica ao vivo do virginiano Peart, q puxa os sons um pouco ‘pra trás’ pra q, se acelerarem na empolgação, ainda assim fique no andamento original) e “Marathon”, única da fase tecladeira ostensiva tocada no show.
E despida daquele paredão tecladístico, q a deixou com uma cara mais visceral. No q percebi nos caras uma tendência a fugir, ainda q de leve, da rigidez de execução de outros tempos. Pois a mesma “Marathon” teve trechinho de volta ao vocal levemente estendido, assim como a “Presto”, em q Lifeson parece ter escolhido tocar uns riffs e ñ outros, deixando os sons com jeito quase espontâneo.
Aí veio o 2º filminho dos caras se zoando – interpretando o próprio empresário, p.ex – e dando o conceito da “máquina do tempo” da turnê. Q ñ foi o duma turnê nostálgica, de só tocarem sons das antigas, mas tb o de tocar músicas do presente e do futuro álbum. Ponto pra eles pela sacação. E daí veio o “Moving Pictures”, momento de maior comoção.
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Q nem foi de tanta novidade: 3 dos 7 sons já tinham sido tocados em 2002, e praticamente 2 é q soavam novidade (embora “Vital Signs” tenha sido tocada na turnê VT). “The Camera Eye”, jamais executada pelo trio ao vivo, é q foi o bicho. Era a q eu mais esperava tb.
E veio a contento, com telão complementando imagens e clima de fãs completamente entregues. Por outro lado, foi momento de eu perceber (ñ só eu, né, Cotô?) OS CARAS ERRANDO!
Na volta pro tema principal da música, lá pelas tantas, Peart voltou e sei lá qual dos outros 2 ñ voltou exatamente junto, ficando aquele átimo de 1 a 2 SEGUNDOS em q tiveram q se ajeitar, se encaixar.
Mesmo q tenha sido ensaiado isso (eheheh), achei do caralho. Pq derruba um pouco o mito da técnica e execução über alles. Peart tb se mostrou HUMANO em 2 instantes característicos de jogar baqueta pro alto, em q a mesma ñ voltou, ou caiu longe, e ele teve q catar outra!
Passado o “Moving Pictures” executaram “Caravan”, nova, q ainda ñ consegui prestar a devida atenção (e q pra mim perde pra outra), e fecharam com “Far Cry”, desdizendo impressão sobre despojamento em “Marathon”, acima, já q munida de pedal harmonizador de vocal pra estrofe (dava pra ver God Lee o acionando e desapertando) e duma guitarra base misteriosa – ou seria o baixo assaz distorcido? – acompanhando o solo esquisito. Puta som, em q minha crítica vai a ñ terem tocado “The Main Monkey Business” ou “Spindrift” do mesmo álbum, ficando “Workin’ Them Angels” e a mais ou menos “Faithless” representando S&A.
O bis veio com “La Villa Strangiato” executada primorosamente inteira, e com uma introdução forçosamente datada, em tecladinho abafado (a laMen At Work) e batida claramente oitentista. Denotando humor dos caras em ñ ficarem reféns mesmo dos sons mais arrojados; e tb ñ incorrendo em erros de “piorar” as músicas cometendo medleys com as mesmas.
“Working Man” no final, é pra eles emblemática, e fechou o ciclo da máquina do tempo, por ser o som mais antigo do set. (Aliás, de sons setentistas, foram 4 só. Muita gente deve ter dado pela falta, mas eu achei legal). Contando com uma execução reggae até sua metade.
No fim, foram 3 HORAS dum puta show, em q me desapontei apenas com a insistência duns sons q acho q poderia nem mais ter (“2112 Overture/The Temples Of Syrinx” – apesar da brincadeira caracterísitca, duns seres aparecendo com escada pra jogarem galinhas e gatos na máquina de fazer salsicha) ou q já dei meio uma enjoada (“Freewill” e “Closer to the Heart”, apesar da intro violonística belíssima nesta, q veio na seqüência do solo baterístico), e tb com o clima ali onde estávamos, repleto de gente ñ tão entusiasmada, gente perdida (muito filhinho/filhinha de papai ali só pq tinham grana pra tal, alguns mais entretidos em pegar cerveja a 5 conto dos isopores pentelhos de vendedores idem) e fãs de site nerd (o t4e) q pareciam mais entretidos em se verem por ali q com o próprio show.
Agora, é esperar o dvd. E torcer pra q venha com o impacto visual minimamente condizente com a EXPERIÊNCIA ao vivo deste show.
* Adônis Holt
* Alan Pascal
* banderas
* Belmilson
* Cássio
* Danny Poser
* doggma
* El Diablo
* FC
* Generval v. Bonna
* Gustavo Garcia
* Inácio Nehme (sumidão ultimamente, mas incentivador no início)
* Jairo
* Jessiê
* Louie Cyfer
* Marcão Bissexto
* Márcio Baron
* Mônica Bruxa
* Navalhada
* Pagé
* rhatto
* Rodrigo
* Tiago Rolim
* o outro Tiago q perambula por cá
* tucho
* Victor
* Wagner AA
* Yulo
Todo mundo tão importante quanto a Patroa na permanência do Thrash Com H. E o webmaster Sidola tanto quanto. E tb a quem certamente lê e/ou leu o blog sem se identificar em comentários.
Falando sério: tudo isto ñ passa de puro ócio iniciado 7 anos atrás sem o menor compromisso (e continua assim) e agradecer presença, comentários, reflexões, risadas constantes e quetais é POUCO.
Sinto-me bastante PRIVILEGIADO em ter este espaço internético dedicado à escrita e leitura (artigos escassos atualmente, ainda mais a uma geração a caminho q Ñ LÊ, só vê figuras e usa twitter). E tb às idéias. E a debates q fogem, E MUITO, do “vai tomar no cú”, “Portnoy é melhor q o Peart”, “tua mãe tá na zona” e outras meiguices dos fóruns atrozes por aí.
Ñ tenho pretensões de parar com isto aqui tão cedo. Mesmo q a galera toda enjoe disto aqui, penso q até manterei um tanto o blog ativo até algum cansaço definitivo.
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E apenas isso: este ñ é um post feito pra me jogarem confete. Ele vcs já vêm me jogando ao longo destes 7 anos, tão compromissados/compromissadas com o TCH quanto o meu descompromisso insistente nesta bagaça. Obrigado mesmo, pessoal.
Pela amizade e pela virtualidade presencial de cada dia, cada mês, cada post, cada so let it be written, cada ano.
1. “Jesus Killing Machine”, Voodoocult *
2. “The Man Machine”, Kraftwerk
3. “Bone Machine”, Tom Waits
4. “Pretty Hate Machine”, Nine Inch Nails
5. “Doomsday Machine”, Arch Enemy
6. “Machine Head”, Deep Purple
7. “Soul Of A New Machine”, Fear Factory
8. “Shovel Headed Kill Machine”, Exodus
9. “Tin Machine II”, Tin Machine
10. “Ghost In the Machine”, The Police
melhor álbum ao vivo: “Exit… Stage Left” pior álbum ao vivo: “All the World’s A Stage”
melhor dos dvd’s novo século (“Rush In Rio”, “R 30”, “Snakes & Arrows Live”, “Working Man”): R 30
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QUESTÕES PERIFÉRICAS OUTRAS:
* Alex Lifeson toca pra cacete ou nem? TOCA
* Geddy Lee cantando, no baixo ou no teclado? NO BAIXO
* melhor álbum solo? “Victor” (Alex Lifeson)
* “By-Tor And the Snow Dog” ou “Dog Years”? BY-TOR
* “Ghost Of A Chance” ou “Ghost Rider”? GHOST RIDER
* “Red Barchetta”, “Red Sector A”, “Red Lenses” ou “Red Tide”? RED BARCHETTA
* (melhor lado inteiro): “2112”, “Hemispheres” ou “Cygnus X-1”? CYGNUS X-1
* (melhor das 8 instrumentais): “La Villa Strangiato”, “Broon’s Bane”, “YYZ”, “Where’s My Thing”, “Leave That Thing Alone”, “The Main Monkey Business”, “Hope” ou “Malignant Narcissism”? YYZ
* (tetralogia “Fear”): “Witch Hunt”, “The Weapon”, “The Enemy Within” ou “Freeze”? WITCH HUNT
* “The Big Money” ou “The Big Wheel”? THE BIG MONEY
* a banda deveria acabar? PENSO Q DEVERIA PARAR DE LANÇAR DISCOS
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melhor formação (ahahah) – Lee, Lifeson e Peart pior formação – Lee, Lifeson e Rutsey
3 melhores capas: “Permanent Waves”, “Presto” e “Counterparts” 3 piores capas: “Different Stages”, “Feedback” e “Test For Echo”
3 melhores clipes: “Mystic Rhythms”, “Lock And Key” e “The Big Money” 3 piores clipes: “Far Cry”, “Nobody’s Hero” e “Half the World”
Bão, eis a hora chegada da “Promoção de 7 Anos do Thrash Com H“. Aniversário a ser comemorado na próxima terça, 12, mas q pretende ser comemorado em 4 posts-promoção iniciados a partir de hoje.
Serão outros 3, fora este, sempre às quintas-feiras (e ñ às terças, como vinha cogitando).
Os prêmios contemplarão os cd’s abaixo pros 1º, 2º e 3º lugares, assim nessa ordem:
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1º lugar: “Sons Of Northern Darkness” (Immortal)
2º lugar: “Extra Corpore” (Mobilis Stabilis)
3º lugar: “Private Parts: The Album” – trilha sonora do filme homônimo, baseado em autobiografia do radialista estadunidense Howard Stern.
Q contém sons manjados de Van Halen (“Jamie’s Cryin'”), AC/DC (“You Shook Me All Night Long” ao vivo) e Deep Purple (“Smoke On the Water”), mas tb músicas inéditas de Porno For Pyros (“Hard Charger”), Green Day (“Tired Of Waiting For You”) e um cover de Status Quo (“Pictures Of Matchstick Men”) feito por Ozzy com o Type O Negative. Entre vinhetas e outros 8 sons.
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E as regras seguem as mesmas do ano passado, uma (a “3”) ligeiramente modificada, duas outras adicionadas:
1) acertador de charada: 10 pontos 2) se acertar antes de 5 comentários: 15 pontos 3) 1,5 pontos a cada participação por qualquer motivo, seja pra pedir dica, pra perguntar, seja pra comentar algo. Pois a idéia é q todos participem nem q seja pra falar “uh, tá foda”. 4) em caso de chute errado ou na “1ª rodada” (ver abaixo isso): perde-se 2 pontos 5) chute meio-certo: 5 pontos
As regras duas adicionais sendo
6) ñ pode haver chute, mesmo q certo, de 1ª. Numa “1ª rodada”.
O q eu chamo de “1ª rodada” seria o intervalo até uma 1ª intervenção minha nos comentários. É meio uma “regra de impedimento”, pra evitar goleadas logo de cara e garantir maior participação
7) Victor começa a participação com 10 pontos, por conta das charadas terem sido chupinhadas de participações dele por aqui ano passado. No entanto, se ocorrer de ele ganhar por 10, a vantagem será ANULADA e haverá algum outro teste pra desempate
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Nenhuma participação, de ninguém q freqüenta aqui, está vedada, a ñ ser a da Patroa do redator-chefe. Ñ por algum favorecimento, mas pelo motivo óbvio de, em ela ganhando algo, ficar redundante: afinal, já TEMOS esses cd’s eheh
O webmaster Sidola tb pode participar, mesmo eu sabendo q ñ haverá qualquer interesse dele em ganhar cd.
O envio dos mesmos aos ganhadores será feito por mim via Correios, com custos por mim mesmo bancados. Quaisquer outras dúvidas, só perguntar (q valem pontos). É isso.
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E segue a primeira charada da série de 4 semanas
10 bandas e algo em comum entre elas
1. Black Sabbath 2. Deep Purple 3. Deicide 4. Sex Pistols 5. Rush 6. Testament 7. Sarcófago 8. Kiss (banda Beijo) 9. Hüsker Dü 10. Emerson, Lake & Palmer
Complicado falar desse show, pq foi um show contraditório. Paradoxal. Ambíguo.
Saí, assim como a Patroa, um tanto FRUSTRADO. Por culpa só nossa: quem mandou ficarmos viciados no “Celebrators Of Becoming” e em “Live Gothic”? Ela deu pela falta de “Son Of the Sun”, entre outras q ñ reconheceu. Eu ainda estou na vaga insatisfação de ter faltado algo, mesmo tendo rolado “Wine Of Aluqah” (minha preferida) e “The Blood Of Kingu” (minha outra preferida, já no bis).
Acho q esperava algum cover no final, q ñ fosse “Iron Fist” nem a “Thor”. Mas vendo o set list na internet mais tarde (há um site nerd só sobre set-lists do Therion, com estatísticas e tal…), vi q foram tocadas 23 músicas protocorlamente, assim como nos dvd’s citados. O cover, teco de som de Mozart (constante no “The Miskolc Experience”), “Dies Irae”, acabou ficando como o da vez, pelo jeito.
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Por outro lado, ñ vejo q se possa JAMAIS falar de um show meia boca desses caras.
Mesmo com formação nova (metade dos 8 ali no palco), o q se viu foi um bando de músicos do mais alto gabarito (exceção faço ao baterista, Johan Koleberg, q achei um tanto travado e ñ sabendo fazer umas firulas) fazendo HONRAR O DINHEIRO GASTO, a canseira pelo atraso da abertura dos portões (prometidos pras 17h, só rolou às 20h) ou qualquer chatice com relação a músicas q faltaram.
Faltaria alguma mesmo de qualquer jeito, já q tocaram 3 do novo recém-lançado, “Sitra Ahra”, o “cover” de Mozart e uma pá de sons q sequer constavam das turnês/dvd’s anteriores.
Mérito total ao Cristofer Johnsson, q demonstra estar tb na vanguarda de shows, pois apenas 7 dos sons ali no domingo constavam do “Live Gothic”, enquanto q 6 constavam do “Celebrators”. O sujeito mexe no set mesmo, faz os músicos da vez ensaiarem de fato, assim como tb valer a vez de tocar tudo quanto é som a partir do “Theli” (já q ñ tocam sons anteriores a este), mantendo repetidos só uns 3 ou 4 de praxe… Em suma, faz show pra quem é REALMENTE FÃ.
Ñ sei se eu ou a Patroa estaríamos ainda legitimados a nos considerar fãs de verdade nesse sentido, mas… q show!
Banda bastante entrosada, o q o improviso do baixista quebra-galho Waldemar Sorychta (produtor dos caras no “Vovin”, e ainda do Lacuna Coil, Samael e etc. Fora tb guitarrista com Dave Lombardo no Voodoocult e no Grip Inc.!!) nem chegou a atrapalhar. Pois o sujeito, sendo guitarrista de ofício, foi palhetando pra baixo o instrumento, com auxílio de partituras colocadas numa estante a seu lado e, ñ estando propriamente vestido a caráter, ficou apenas bangeando à direita no palco. Meio um cidadão comum em meio a pessoas extravagantes…
(vai ver, me identifiquei ahah)
3 dos vocalistas do “Live Gothic” ali presentes, mandando ver: a bichona Snowy Shaw, a baranguinha Katarina “Elba Ramalho” Lilja e a fantástica Lori Lewis. Junto do outro vocal novo, Thomas Vikström, q me lembrou aquele baixinho narigudo coadjuvante de desenho da Pantera Cor-de-Rosa ahah Esbanjando entrosamento – nos olhares, no cuidado de ñ se trombarem no palco, em chamar a galera (sobretudo Lori), q já estava entregue desde o início e contaminou a banda.
Era visível o espanto, sobretudo dos “novatos”, com a receptividade oferecida. Fulanos vêm lá da Europa, onde mal se dá “bom dia” e são – merecidamente, diga-se de passagem – devotadamente recebidos, como muita banda dita “grande” nem é.
(o tipo de show q eu até entendo gente orkutando deslumbrada como tendo sido o “show da minha vida”)
Tb me causou estranheza a nova gente ali presente: o guitarrista argentino (se o pessoal tivesse ficado sabendo, tvz nem tivesse reagido bem ao portunhol do cara ali numa hora ahah), Christian Vidal, parece o baterista do Krisiun com guitarra no pescoço (e é fritador mais ostensivo q o antecessor); o baterista é paradão, assim como o vocal novo, mais afeito a poses. Mas é q foram 10 anos com os irmãos Niemann, q sendo discretos ainda assim chamavam atenção. Fora Johnsson de cabelo curto e ostentando aquela pré-calvície Dave Mustaine de monge franciscano: aspectos outros pra se acostumar.
Detalhes outros interessantes: Lori tocando teclados nuns sons (ñ ficou tudo no pré-gravado. Ou será tecladista escondido atrás do palco?) e Vikström tocando uma flautinha transversal num momento ou outro, fazendo com q elementos q às vezes soam difusos na audição dos discos ganhassem VIDA, organicidade, no palco.
Duas horas de show, muita empatia (entre eles tb), som animal (no limite pro MUITO ALTO. Há tempos ñ saía meio surdo de show), casa CHEIA, repertório variado (tb achei ruim tocarem sons demais – foram 2 – do “Gothic Kaballah”), mas ainda muita ambigüidade: pô, parece q faltou som pra cacete!
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Banda de abertura, o tal Helllight (tinham aberto pro Tarot tb, mas eu ñ vi) ñ achei ruim, embora ache q ñ conseguiria ouvir um álbum inteiro deles. 4 músicas, incluindo cover demagógico (certo, Wagner?) de “Heaven And Hell” em 45 minutos!
Coisa mais ARRASTADA q já vi. Fazendo o Black Sabbath do “Master Of Reality” parecer o Slayer do “Reign In Blood”.
Infelizmente nem se trata de FURO DE REPORTAGEM bombástico.
Mas aposto q ñ deixou desconcertado ninguém por aqui mais do q eu, q venho fazendo listas às segundas-feiras há sei lá quanto tempo, sem ter tido ainda essa idéia ÓBVIA.
De listar as 10 melhores músicas do Iron Maiden sem autoria ou co-autoria do chefão.
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Eis as minhas:
1. “Moonchild” (Smith/Dickinson) 2. “Powerslave” (Dickinson) 3. “Flash Of the Blade” (Dickinson) 4. “Flight Of Icarus” (Smith/Dickinson) 5. “Wasted Years” (Smith) 6. “Revelations” (Dickinson) 7. “Public Enema Number One” (Murray/Dickinson) 8. “Bring Your Daughter to the Slaughter” (Dickinson) 9. “Sea Of Madness” (Smith) 10. “Stranger In A Stranger Land” (Smith)
Pra quem quiser uma “colinha” dos 24 sons da Donzela “sem” o patrão, segue abaixo (só passar o cursor por cima). Ñ deixo completamente visível, q é pra ñ atrapalhar quem quiser listar de memória…
“Charlotte the Harlot” (Murray) / “Gangland” (Smith/Burr) / “Revelations” (Dickinson), “Flight Of Icarus” (Smith/Dickinson), “Sun And Steel” (Smith/Dickinson) / “Two Minutes to Midnight” (Smith/Dickinson), “Flash Of the Blade” (Dickinson), “Back In the Village” (Smith/Dickinson), “Powerslave” (Dickinson) / “Wasted Years” (Smith), “Sea Of Madness” (Smith), “Stranger In A Strange Land” (Smith) / “Moonchild” (Smith/Dickinson) / “Public Enema Number One” (Murray/Dickinson), “Hooks In You” (Smith/Dickinson), “Bring Your Daughter to the Slaughter” (Dickinson) / “Be Quick Or Be Dead” (Dickinson/Gers), “Fear Is the Key” (Dickinson/Gers), “Wasting Love” (Dickinson/Gers), “Chains Of Misery” (Murray/Dickinson), “Judas Be My Guide” (Murray/Dickinson) / “Man On the Edge” (Gers/Bayley) / “Como Estais Amigos” (Gers/Bayley) / “New Frontier” (McBrain/Smith/Dickinson)