DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Imagem meio ruim, mas vale a intenção…
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=evNhb8g9wV4&feature=related[/youtube]
Imagem meio ruim, mas vale a intenção…
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=evNhb8g9wV4&feature=related[/youtube]
MELHORES DISCOS INICIADOS EM ‘F’:
1. “Forçando A Barra”, Golpe De Estado
2. “Far Beyond Driven”, Pantera
3. “Floodland”, Sisters Of Mercy *
4. “For Unlawful Carnal Knowledge”, Van Halen
5. “Fabulous Disaster”, Exodus
6. “Freak Out!”, Frank Zappa & the Mothers Of Invention
7. “Flick Of the Switch”, AC/DC *
8. “From the Cradle”, Eric Clapton
9. “First”, Volkana *
10. “Fresh Fruits For Rotting Vegetables”, Dead Kennedys
.
* Faz tempo q resenhados neste blog
Ñ sei se mais alguém, fora o miguxo Rodrigo (já chegou o cd?), ainda liga pra este tipo de pauta.
Pouco importa: tem um monte ainda de listas pra desovar, e continuarei fazendo-o. Algumas vezes valendo brindes, outras ñ. Como agora. Mas tudo bem: é divertido, vá?
Lá vai, com um aviso: listas independentes entre si. Quem descobrir a “chave” de uma, só aplicar a mesma às outras:
.
10 & 10 & 10 bandas/artistas e uma ligação entre si:
I
Nuclear Assault
Volkana
Helmet
Demons & Wizards
DeFalla
Iron Maiden
Frank Zappa
Dream Theater
Sebastian Barbie
Stream Of Passion
II
Exodus
Tiamat
Grip Inc.
Ramones
Motörhead
ZZ Top
Guns’N Roses
Sisters Of Mercy
Vibrators
Barão Vermelho
III
Sodom
Sepultura
Krisiun
At War
Therion
Dr.Sin
Ramones
Metallica
Overkill
Doro
Reprise da vez. Dedicada ao Tucho.
Publicada originalmente em 9 de Julho de 2004.
“Just Another Crime… In Massacreland”, Ratos de Porão, 1994, Roadrunner
sons: MONEY * / MASSACRELAND / DIET PARANOIA / SATANIC BULLSHIT* / BREAKING ALL THE RULES (Peter Frampton)* / C.R.A.C.K. (CRIMINAL RATS ARE CHILDREN KILLERS)* / VIDEO MACUMBA* / THE RIGHT SIDE OF A WRONG LIFE / SUPOSICOLLOR* / REAL ENEMIES / QUANDO CI VUOLE CI VUOLE / BAD TRIP / ULTRA SEVEN NO UTA (tema do “Ultra Seven”)
formação: Gordo (laulu), Jão (kitarat), Boka (rummut), Bart (basso)
.
.
Quem, como eu, acompanha o R.D.P. anterior ao Gordo virar VJ, sabe q o melhor disco deles é “Brasil” (de 1989), com uma veia thrash metal nunca antes – nem nunca mais – destilada. Claro q com muitas bases inspiradas/chupinhadas do Kreator (culpa do então produtor Harris Johns apenas?), mas tudo bem…
(a hora q me faltarem “Cata Piolhos”, recorrerei a ele)
“Just Another Crime… In Massacreland”, por sua vez, é um puta disco e, ao mesmo tempo, o pior dos caras. Q me lembre, ñ vingou nem pegou nada por conta de sua MAIOR MANCADA: letras em inglês (daí o “pior”. 10 sons em inglês, 1 em italiano, 1 em japonês e só “Suposicollor” – ñ por acaso, o melhor do disco – em português). Ñ dá, R.D.P. em inglês é o mesmo q escola de samba desfilar em finlandês na avenida: ñ rola identificação, é esquisito, fora o fato da maioria delas serem pra lá de clichê. E dá-lhe:
“money runs all the world / money, money keeps you so blind…” (“Money”); “you can’t react / they kill for money / they kill for drugs / just for fun / they use the guns…” ( “Massacreland”); “my name is crack / living in the streets / I kill poor people / they die greeting me, oh yeah!” (“C.R.A.C.K.”); “my brain is melting down / everybody is staring at me / it’s too late, there’s no way / oh my god, set me free!!!” (“Bad Trip”)
Provavelmente por falta de inspiração, e por ilusão de uma carreira gringa (algo confirmado em entrevistas posteriores – precisavam?), fizeram isso; só faltou alguma letra com “last night I had a dream”…
(a propósito: uma pá de banda de metal nacional já cometeu letras com isso, tipo o Volkana e o Mosh…)
“Diet Paranoia”, num pseudo-humor sobre o Gordo precisar emagrecer, tb é ridícula. E foi single/clipe (tosco, com uma geladeira acorrentada a cadeados). Já viu, né?…
A outra mancada é haverem tentado aproveitar o massacre do Carandiru pra conceito de disco – o então Sepultura fez o som definitivo a respeito, “Manifesto” (no “Chaos A.D.”): o resto é farofa.
_____________________________
Só q pra falar do som, a conversa é outra. É, sim, o “puta disco”. TODOS OS SONS merecem destaque – ñ digo q os sons q ñ asterisquei ñ prestam: só ñ são tão geniais. Pra comparar ainda com o Sepultura, q na mesma época lançava o “Chaos A.D.” e embarcava na viagem de ‘menos é mais’, na qual está até hoje, “… Massacreland” é ousado, bem gravado (produzido pelo tal Alex Newport, genro/parceiro de Max Cavalera no Nailbomb; o Sepultura devia ter gravado com ele…), e, sobretudo BEM TOCADO.
Traz os melhores momentos de Jão e Boka, pra calar quem sempre considerou o R.D.P. tosco. Ñ é pouca bosta: a proposta crossover do Ratos encontra aqui o auge de sua forma (mesmo “Video Macumba”, e “Suposicollor”, as mais propriamente hardcore, ñ são só isso), e o q é melhor: com uma cara completamente própria.
Montes de riffs e bases inspirados (“Money” e “C.R.A.C.K.”), solos (“Real Enemies”), guitarras dobradas (“Satanic Bullshit”- perfeita, e exceção à ressalva q fiz às letras, em sua crítica ao satanismo metálico babaca), passagens com pedal duplo (“The Right Side Of A Wrong Life”, “Quando Ci Vuole Ci Vuole”), dissonâncias pouco estereotipadas, viradas e paradas bruscas thrash (“Satanic…”, “Massacreland”), timbragens diferentes de caixa num mesmo som, intros e efeitos e saturações, músicas maiores q o comum – e ñ cansativas como eram as do anterior “Anarkophobia” (“Money” quase chega a 6 minutos) – e uma demonstração de TÉCNICA e VONTADE q os caras ñ + cometeram (há até o Gordo tocando percussão em “Video Macumba”, fora as vocalizações diferenciadas, porém inteligíveis, q até hoje mantém): hoje viraram banda ‘cult’, pioneiros, “lendas” – e só repetem, diluídamente, algumas coisas surgidas daqui. Se acomodaram, enfim.
Os covers: “Breaking All the Rules” soa melhor q a do “Ultra Seven”, pq foi gravada e arranjada a sério (entra no conceito do disco, afinal), ao contrário da 2ª, q pareceu mais zoeira. Chegou a tocar no rádio, e deveria voltar a: é fiel ao original e ao mesmo o supera. O encarte, curioso, traz fotos de ditadores como Mussolini, Duvalier, Franco e Hitler ainda bebês, e ilustra tb o papo sobre crianças pobres, vitimadas ou corrompidas pela sociedade.
“Suposicollor” vale postar tb a letra [segue no ‘so let it be written’]: fala do Fernandinho “cheirador” Collor, e sua corja de marajás, ministros e puxa-sacos corruptos. Além de aludir a seu vício crônico em cocaína q, segundo denúncias do próprio irmão, Pedro Collor, incorria em uso de supositórios de cocaína tb com freqüência.
Outra letra ñ tão dispensável é a de “Video Macumba”, referente a Mike Patton e um video assim intitulado, por ele trazido em alguma turnê do Faith No More, repleto de baixarias, coprofagia, zoofilia e gosto pelo bizarro e sexo pervertido.
Disco ignorado (como a maioria do q resenho por aqui), “Just Another Crime… In Massacreland” é o elo perdido do Ratos De Porão e do q poderia se tornar uma tendência no heavy metal nacional. Falta ser redescoberto (ñ sei se tem em cd…).
________________________________
CATA PIOLHO 39 (tributo a Dave Mustaine, parte 2 de 3) – na linha do q o ainda Metallica fez ao lançar “Metallica”, Mustaine desovou “Countdown to Extinction”, q só ñ é literalmente chupação de conceito, por ñ se chamar “Megadeth” (aí seria demais). Mas de resto, é a mesma receita: todos os sons têm refrão, baterias retas, gravação/produção moderna. Fora isso, o q é aquele início de baixo distorcido crescente em “This Was My Life”: inspiração em “Phantom Lord”, ou o quê?
MELHORES MÚSICAS 2:
1) “22 Acacia Avenue”, Iron Maiden (“The Number Of the Beast”)
2) “Two Minutes to Midnight”, Iron Maiden (“Powerslave”)
3) “213”, Slayer (“Divine Intervention”) *
4) “225”, New Model Army (“Thunder And Consolation”) *
5) “Two’s Up”, AC/DC (“Blow Up Your Video”)
6) “Plano Furado II”, Ratos De Porão (“Brasil”)
7) “Golden Sleeper Cashmere, Part 2”, Coroner (“Coroner”) *
8) “When Two Worlds Collide”, Iron Maiden (“Virtual XI”)
9) “When 2 R 1”, Volkana (“Mindtrips”)
10) “Single Part Of Two”, Dark Tranquillity (“Damage Done”)
.
* resenhado2 por aqui noutro2 tempo2…