50 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Nos últimos dias, ñ foram duas vezes q vi gente pela internet ostentando “Lotus” (acima) e dizendo ser “o disco do ano”. Soen? Nunca ouvi falar.
Fui pesquisar. Nada no Metal Archieves. Algo só na Wikipédia gringa: “super grupo sueco de prog metal consistindo de vários músicos pica de metal extremo” (tradução minha). O mais conhecido, Martin López, ex-Opeth.
Ah
Steve DiGiorgio tocou – provavelmente pagaram, tocou – com a banda num disco apenas (o valor agregado permanece…), “Cognitive”, o primeiro. De 2012. “Lotus”, recém-lançado, já é o 4º.
Essa mesma Wikipédia dá conta de serem banda descaradamente influenciada pelo Tool, com o q López endossa, dizendo considerar o Tool ñ só uma banda, “mas um estilo”.
Ah
YouTube pra sacar uns vídeos. Peguei os 2 recentes: “Covenant” (acima) soa Tool com clipe de Rammstein. E uns truques meio “Arise” no fim eheh
Puta produção incrível.
A faixa-título (acima) achei mais Pink Floyd q o “The Division Bell” inteiro. Gostei mais. E penso q tvz a comparação com Tool (do qual, no mais, fizeram uso de mesmo produtor) soe insuficiente: parecem ter mais lenha pra queimar do q só isso.
Ñ parecem exata ou estritamente metal ou prog metal, mas um progressivo q tem vindo lá das Escandinávias e q demanda tempo, paciência e prioridades pra se dissecar, digerir, assimilar. Ñ acho q seja meu caso, mas beleza.
O entusiasmo dos comentários youtúbicos, por ora, vai me dando conta de serem o maior hype no metal desde o Ghost. Já ñ era sem tempo. Segue a dica, com moderação.
Impressões?
Momento “visite nossa cozinha” no quase derradeiro rodapé do encarte em “A Momentary Lapse Of Reason” (1987):
“This Album was recorded digitally, with the exception of the acoustic drums and bass guitar which were recorded analogue. Dolby SR noise reduction was used for mixing; mastered direct to metal“
por märZ
Segue a parte 2 do post sobre dicos supostamente fracos que têm rotação constante por aqui:
Dio: “Sacred Heart”
Novamente, meu primeiro contato com o artista. Antes de conhecer Sabbath com Dio, ou mesmo Rainbow. Gravei isso em cassete e ouvi centenas de vezes. Entendo que foi um ponto baixo se comparado com os dois anteriores e até mesmo os posteriores, mas gosto muito deste álbum. O produtor até tentou salvar, mas as músicas são um tanto mais comerciais, fruto novamente da época em questão. Mas tirando a última, “Shoot Shoot”, o restante eu acho maravilhoso.
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Kreator: “Endorama”
Inicialmente comprei este cd pra completar a coleção, mas eventualmente comecei a apreciá-lo de verdade. Não soa como o Kreator com que nos acostumamos, mas tem vida própria e alguns momentos interessantes. Descobri que o ouço mais regularmente que os álbuns que saíram depois, mais próximos do som característico da banda.
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Newsted: “Heavy Metal Music”
Acho que ninguém gostou desse disco. A crítica malhou, meus amigos odiaram… mas eu adorei. Não lembra em nada o Metallica, e esse talvez seja seu maior trunfo. A clara influência de Voïvod em nada atrapalha, e no todo acho um disco legal e honesto.
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Neil Young: “Mirror Ball”
Neil esquece o Crazy Horse e chama o Pearl Jam para ser sua banda de apoio. A crítica caiu matando, boa parte dos seus fãs também. Novamente, foi o primeiro álbum que escutei inteiro do artista, na época em fita cassete original emprestada de um amigo na Alemanha, onde residia. Andei muito de bicicleta ouvindo “Mirror Ball” no walkman e até hoje acho muito bom.
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Slayer: “Undisputed Attitude”
Ah, esse já foi até discutido por aqui. Apesar de se tratar de um disco de covers, a maioria dos fãs detesta este álbum. Eu, fã de punk rock e hardcore que sempre fui, acho muito legal. Curto, rápido, despretensioso e divertido. Pra mim tá bom.
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Ultraje a Rigor: “Crescendo”
A banda teve dois discos extremamente bem sucedidos no mercado e havia muita expectativa para o terceiro. O que chegou foi um álbum de guitarras pesadas, palavrões e músicas esquisitas, fora dos padrões das rádios comerciais. Eu adorei e ouço muito, até hoje.
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Scorpions: “Fly to the Rainbow”
Comprei esse em Lp numa época em que a banda já era uma máquina de fazer baladas radiofônicas e hits hard rock. Ninguém gostava dessa fase inicial do Scorpions; era muito presa ao som dos anos 70, a produção era tosca e não havia hits. Mas tinha Uli Jon Roth na guitarra solo e isso pra mim sempre foi ouro.
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Pink Floyd: “A Momentary Lapse Of Reason”
PF sem Roger Waters ainda é PF? Sei lá, talvez não. Mas gravei esse Lp em fita na época do lançamento, quando ainda só conhecia “The Wall”, e achei interessante. Algumas músicas funcionaram bem e outras nem tanto, mas no geral acho um bom disco.
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Manowar: “Fighting the World”
Pra muita gente TODOS os discos da banda poderiam entrar nessa lista de “malditos”, mas o fato é que na época o Manowar ainda era considerado uma banda séria por aqui, e eu gostava muito. “Fighting” foi somente o segundo Lp lançado no Brasil, após “Battle Hymns” (nenhum dos 3 no meio saíram aqui) e trouxe um som mais comercial que os anteriores, pegando todo mundo de surpresa. Não agradou, mas eu ouvi bastante e curto até hoje (com ressalvas).
Nick Mason, um lorde. O diplomata. O inglês do humor realmente britânico do Pink Floyd. Aliás, o inglês com HUMOR no Pink Floyd. O único a tocar em todos os discos da banda… mas ñ em todas as músicas. E sua sacada de gênio: montar uma banda cover de si próprio, com repertório pré-“Dark Side Of the Moon”.
Nick Mason’s A Saucerful Of Secrets
Q tem tocado em lugares pequenos pela Europa (vide abaixo), sem maiores pretensões, tvz pra ver no q dá. Tipo festa de fim de ano de escritório. Sei q se vier tocar por aqui, lota um estádio fácil.
https://www.youtube.com/watch?v=7MF8hh5luP4
Set list acima: “Interstellar Overdrive”, “Astronomy Domine”, “Lucifer Sam”, “Fearless”, “Obscured By Clouds”, “When You’re In”, “Arnold Layne”, “Vegetable Man”, “If”, “Atom Heart Mother”, “If (reprise)”, “The Nile Song”, “Green Is the Colour”, “Let There Be More Light”, “Set the Controls For the Heart Of the Sun”, “See Emily Play”, “Bike”, “One Of These Days” + “A Saucerful Of Secrets”, “Point Me At the Sky”.
Pq Roger Waters revisitando o reprisado repaginado “The Wall” de novo, ou David Gilmour tocando em Pompéia só pela brisa gourmet mais uma vez acho q ninguém mais agüenta.
(Se bem q se falar mal da polarização é lidar com fanatismo…
Qualquer semelhança em 2018 com um certo país é fake news. Ou ñ: Mason é o Ciro Gomes do PF!)
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Todo modo, no q as limitações q o You Tube, o áudio original ñ profissional e a idade provecta de sir Nick permitem (74 e contando… os níqueis), achei válido. E tvz Syd Barrett aprovasse eheh
Pink Floyd
1º som: primeira lembrança é “One Of These Days”, daqueles especiais oitentistas q a Globo passava depois do Fantástico. Show da turnê “A Momentary Lapse Of Reason”? Achei foda aquele baixão blues
Depois é q eu viria a conhecer os sons manjados
1º álbum: na verdade foi o compacto de “Not Now John”, do “The Final Cut”, q saiu nacional. Disquinho mesmo. Ganhei numa festa junina (era brinde/prenda) duma escola onde minha mãe lecionava. Meados de 1989. Ainda tenho o disco, q é raro por conter “The Hero’s Return part II”, ñ lançada no álbum.
Nome e/ou apelido: Bonna
Idade: 37
Cidade e Estado de origem: Colatina, ES
Gênero musical preferido: rock alternativo (isso existe?)
Ouve rock desde: 1993
Disco que mudou sua vida: “The Wall”, do Pink Floyd que conheci em 1993
Disco que mais ouviu na vida: certamente o “The Wall”, do Pink Floyd
Primeiro disco que comprou: o primeiro disco – autoentitulado – do Skank em K7 gravado em 1993
Último disco que comprou: sou ruim de compra, mas vou em shows e compro camisa… o último objeto audiovisual que comprei foi o DVD do David Gilmour, “Live at Pompeii”
Top 5 discos ilha deserta: “A Saucerful of Secrets”, do Pink Floyd, “A Tribute To Jack Johnson”, do Miles Davis, “Songs of Faith and Devotion”, do Depeche Mode, o Tim Maia de 1970 e “Sabbath Bloody Sabbath” de vocês sabem quem
Top 5 bandas: Pink Floyd, Black Sabbath, Tim Maia, Depeche Mode, Soundgarden
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: David Gilmour em 2015, Depeche Mode em 2018 e Nine Inch Nails em 2005
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “She’s Lost Control”, do Joy Division
Música pra tocar no meu velório: “The Perfect Day”, do Lou Reed
Não entendo como conseguem gostar de: Angra e derivados
Já tocou em alguma banda: Já ensaiei em duas bandas que nunca foram para frente: Teddy Beer e Bellaroba
Além de rock, curto muito: jazz
Maior decepção musical: ter ficado muito bêbado no show do Motörhead em Vitória/ES em 2004 e nunca mais ter recuperado este show, cheguei comprar ingresso para vê-los no Rock in Rio mas por motivo de trabalho, tive de passar para frente
Indique 3 bandas novas: Facada, Kamasi Washington, HO99O9
LP, CD, mp3 ou streaming: LP e CD eu vendo tudo no Mercado Livre e ouço tudo em mp3 no PC ou no iPod
Idéia proposta pelo amigo märZiano, q vou dando uma elaborada aqui, outra acolá.
Assim me disse ele: “seguinte: que tal fazer um perfil dos leitores do Thrash Com H? Pra saber quem e quantos são e mais detalhes de cada um. Sugiro o seguinte, mas fique à vontade pra fazer mudanças se lhe apetecer: você faz um post explicando o lance, afinal você é o dono do boteco, e em seguida publica o seu próprio perfil, sugerindo que o restante do pessoal copie e adicione os próprios dados, depois envie pra você por email, juntamente com uma foto”.
Peguei a idéia e assim farei: a partir do perfil dele próprio (postado a seguir – só falta mandar a foto!), recebo por email ou nos comentários colaborações dos amigos outros aqui – Ñ É OBRIGATÓRIO – q vou repostando como post nas semanas seguintes.
Daí crio um título à parte pra esses perfis – são as “categorias”, q ficam ali ao lado, à esquerda (“Cronofagia”, “Cata-Piolho”, “encartes” etc.) – q será “Perfis”, e todos q quiserem acessar terão como ver, mesmo q a página por aqui vá rodando. E roda.
De modo q fica em aberto tb pra novatos no blog, futuramente. De boa?
PS – o meu mesmo vou deixar mais pra frente. Tempo pra pensar…
*****
Perfil de märZ então:
Nome e/ou apelido: Marcio / märZ
Idade: 49
Cidade e Estado de origem: Cachoeiro do Itapemirim, ES
Gênero musical preferido: heavy metal
Ouve rock desde: pé na porta em 1983, mergulho de cabeça em 1985
Disco que mudou sua vida: “Creatures Of The Night”, Kiss
Disco que mais ouviu na vida: The Wall, Pink Floyd
Primeiro disco que comprou: “Flor Atômica”, Stress
Último disco que comprou: “Ignorance”, Sacred Reich
Top 5 discos ilha deserta: “Reign In Blood”, “Powerslave”, “Never Mind The Bollocks”, “Sabbath Bloody Sabbath”, “Led Zeppelin II”
Top 5 bandas: Black Sabbath, Led Zeppelin, Ramones, Slayer, Sepultura
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: Ramones 1992, L7 1993, Ultraje a Rigor 1994
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “Inútil”, Ultraje a Rigor
Música pra tocar no meu velório: “Wish You Were Here”
Não entendo como conseguem gostar de: Hammerfall, Blind Guardian, Stratovarius, Angra e afins
Já tocou em alguma banda: sim, vocalista em 3 – Domini, Slow Person e Red Blues (thrash metal, grunge e blues)
Além de rock, curto muito: jazz e punk
Maior decepção musical: rompimento do Sepultura
Indique 3 bandas novas: Kadavar, Greta Van Fleet, Cemitério
LP, CD, mp3 ou streaming: LP pelo visual, CD pelo espaço, mp3 pelas novidades
Pink Floyd
“The Piper At the Gates Of Dawn” – Syd Barrett
“A Saucerful Of Secrets” – 4 ñ fazem o q 1 fazia
“More” – pegando as manhas
“Ummagumma” – gravadora pagando bem, q mal tem?
“Atom Heart Mother” – vala comum do progressivo
“Meddle” – o q “Animals” ñ é
“Obscured By Clouds” – bifurcação infelizmente abandonada
“Dark Side Of the Moon” – auge
“Wish You Were Here” – Pink Freud começa aqui
“Animals” – cansado
“The Wall” – legado
“The Final Cut” – Waters solo mal-disfarçado
“A Momentary Lapse Of Reason” – o título mais sincero de todos
“Delicate Sound Of Thunder” – greatest hits
“The Division Bell” – Pink Fraude
“P.U.L.S.E.” – pisca-pisca com cd de brinde
“The Endless River” – pastel de vento