EMBATE 2
versus
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… o q ficou?
De tanto citar o “Fúria Metal Mtv” por aqui (ñ assim tanto, mais pra “de vez em quando”), fui procurar aquela abertura clássica.
Afinal, no You Tube costumava ter de tudo… menos vídeo do Zero Vision e a abertura clássica do “Fúria Metal” inteira, inteirona. Ou sem os caracteres intrusos aí abaixo. Mas tudo bem.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=iksahn4fEwE[/youtube]
Daí eu lembrava q houve época de bandas tocando ao vivo no programa. Poucas e poucas vezes.
Krisiun, Korzus, Siecrist, Siegrid Ingrid, Overdose, Zero Vision… fuçando o You Tube descobri até o D.F.C., q se vi à época, esqueci completamente. Mas resolvi pinçar aqui o Dorsal Atlântica, à época lançando “Straight”. Segue:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=-ZGFuAZzvKY[/youtube]
Isso era “antes do fim”? eheh
Tinham baixista q viria a ser do Gangrena Gasosa depois. E legal vir o bônus da vinheta do programa de antes/depois dos intervalos. E se ñ me falha a memória, teve outro bloco com a banda tocando “Who Do You Think You Are?”. Q ñ encontrei.
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Daí, vou fuçar no whiplash, e eis q vejo notícia nova envolvendo Dorsal. Disco novo a caminho. Esquema crowdfunding de novo. E pegando uma onda de regionalismo brasuca?!?!
Link em: https://whiplash.net/materias/news_778/264781-dorsalatlantica.html
Isso é “depois do fim”??
Qualquer modo, parecem mais ativos q nos 80’s e 90’s. Vida q segue ou ñ seguia antes – do fim? – tanto assim?
Virou farofa.
Asssim mesmo: anunciado show de banda cover oficial ñ tão oficial assim de banda true. True de outrora. Orgulhosamente.
Pra quem ainda liga um tanto pra Morbid Angel, ou a quem – q me parece maioria – q está se lixando e mal se perguntava “q fim levaram?”, cronologia recente envolve:
1. Pete Sandoval aceitando Jesus no coração. Sim. E declarando q ñ tocaria mais em “banda satânica”.
Todo modo, já ñ tinha gravado o último álbum, “I”, meio à bateria eletrônica meio Tim Yeung
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2. David Vincent recentemente declarando “incompatibilidades” com Jorge Emmanuel Neto (o “Trey”), ao mesmo tempo em q Trey anunciava Steve Tucker de volta à horda.
Q eu saiba, ñ se alterou a Lei da Gravidade ou mexeram com a cotação do dólar em Damasco
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3. aí esse anúncio: Morbid Angel b genérico e comemorativo, com Vincent, o baterista substituto (Yeung), alguém q vinha tocando com eles ao vivo (saído fora por “incompatibilidades financeiras”) e guitarrista brasuca (Bill Hudson).
O tipo de evento do qual os baluartes do “metal nacional” reencontrarão munição: afinal, monte de gente vai pagar uma FORTUNA pra ver isso, ao invés de ver o Korzus, o Nocturnall, alguma turnê de 30 anos de banda q ficou os últimos 20 parada, o projeto novo do Aquiles ou comprar o cd tributo de Edu Falaschito a si próprio e a ele mesmo…
(será q I Am Morbid vai conseguir tocar no programa da Fátima Bernardes?)
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4. a cereja do bolo vem com Janell Emmanuel, mãe do Trey, vindo a público na internet condenar David Vincent e mostrar sua mão amarela pela empreitada, oportunista e covarde. Ñ? Agora podemos dormir tranqüilos: a injustiça do mundo está condenada.
No mais, vejo no Metal Archieves o Morbid Angel dado como “ativo” constando de Steve Tucker, Trey Azagthoth, Scott Fuller e Dan Vadim Von. Duas bandas maléficas brigando pelo nome e fazendo show: quem aguentará tamanha malignidade à solta?
A quem se interessar, tem tudo no whiplash. Apenas digitar “Morbid Angel” no campo de busca.
A realidade é uma ficção.
O som, obviamente, ñ ajuda. Imaginem áudio de tv Cultura passado pra videocassete, daí tvz passado pralgum meio digital e daí pro You Tube.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=9aHYrnZl8-I[/youtube]
Sei lá. De repente algum amigo aqui consegue destrinchar essa pedreira. De minha parte, só os solos, q davam fama aos caras de “Slayer brasileiro”. Putz.
O programa era o Boca Livre, q andei postando nas últimas semanas. O ano o vídeo diz ser 1989, mas é possível ser 1988. Ñ vi na época. O principal, pra mim, nem é o vídeo, a nostalgia, Marcello Pompeu sem Grecin 2000 ou o som: é ver q o DISCURSO nunca pouco mudou.
Implicância? Fato.
Era 1994 e fui ao Super Metal Festival, no Ginásio da Portuguesa. Pouco lembro da ordem das bandas (q eram The Mist, Krisiun, P.U.S., Korzus, Volkana e Kreator): salvo engano, The Mist abriu, mas o Kreator fechou. Turnê do “Renewal”.
Fui pra ver Kreator e a baixista do Volkana de meião e shortinho. Uma delícia, eternizada em foto do encarte de “Mindtrips”. Mas lembro q na fila falavam um monte do Krisiun, q eram uns gaúchos e q eu iria curtir por causa do baterista ser “o mais rápido do mundo”. Aquela primeira impressão, imprecisa devido ao som embolado e ao tempo, foi de um BORRÃO.
O festival foi muito foda, chegou a passar melhores momentos – com mais sons do Kreator, claro, com direito a errada bizonha de Ventor em “Brainseed” – na Mtv Brasil. E se ñ me engano, só com 1 som dos gaúchos. Deve ter no You Tube isso aí.
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Assisti o Krisiun de novo na turnê seguinte do Kreator por aqui, em 1998, quando promoviam “Outcast” na Led Slay numa quinta-feira fria à noite. Lembro bem pouco dos alemães, e nem me dera conta do guitarrista do Coroner por ali; mas do Krisiun, tenho vaga lembrança de “Black Force Domain”, o som. E dum povo na beira do palco urrando junto.
Passa o tempo, década de zerenta, vi Krisiun de novo quando lançaram “Works Of Carnage”, com Korzus (sempre!) e Ratos de Porão abrindo. É show q consta dos “extras” do dvd “Live Armaggedon”. Já estava familiarizado um pouco mais. E fã.
Tempos mais tarde, Krisiun de novo com Kreator de novo headliner (turnê “Enemy Of God” – 2005 ou 2006), mais Tristania (torturia!) e Torture Squad abrindo, festivalzão de q ñ lembro o nome e já em lugar grande, Espaço das Américas. Pareciam duas bandas gringas disputando atenção, com bandas “T” amadoras tentando lugar ao sol.
E da última q os tinha visto, em janeiro de 2013, quando lançavam “The Great Execution”, foi no mesmo Sesc Pompéia onde fui no último sábado me impressionar novamente. E sempre mais.
A expressão “chover no molhado” faz sentido pros amigos? “Redundância”, “pleonasmo”, “lugar comum” é relatar q foi uma monstruosidade ao vivo. Os caras só fazem show ruim se quiserem. E passando por sons dos primeiros discos até o recente, o q impressiona é a coerência. E perceber os caras tocando ainda MELHOR os sons antigos, q ficaram em pé de igualdade com as porradas recentes.
Outro clichê: os caras realmente gostam e sentem o q fazem. Nenhum dos sons executados – duplo sentido! – o foi por obrigação. Set-list colado no palco parece q ñ teve; iam decidindo som a som meio na hora, numa boa.
O defeito é a interação precária: Alex pondo a mão ao ouvido pra ouvir gritarmos nome da banda, falar em “orgulho de tocar em casa” (Brasil, ñ São Paulo), levar “o nome do país lá fora” e esboçar alguma contrariedade ante o conservadorismo vigente atualmente, mas meio q isso já faz parte. Se quero ver sujeito articulado no metal, vou reler biografia de Bruce Dickinson, entrevista velha de Carlos Vândalo ou procuro algum documentário com Dee Snider ou aquele do Lemmy.
Q foi homenageado visceralmente. Tocaram “Ace Of Spades”, e ñ de qualquer jeito. Já o tinham feito em shows este ano, tocando “No Class”, e noutros tempos gravando “Sweet Revenge” (no “AssassiNation”). Oportunismo zero. Caráter. Raízes.
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A qualidade do som é outro fator embasbacante: sujeitos triturando velozmente todos aqueles sons, e nós ali perto conseguindo ouvir CADA NOTA. Qual a banda de metal extremo em q conseguimos ouvir os tons e o surdo da bateria nas viradas? Puta q pariu: os caras tb se importam com a gente. E sem demagogia barata.
Foi hora e meia de som. Mais, estraga. A depender dos tantos presentes (menos q 700, lotação máxima, mas bem mais q a metade do local) ficariam lá até agora. Fiquei surpreso com tanta mulher no local, algumas realmente fãs – metal virou mesmo coisa de menina, märZiano? (eheh) – e com monte de gente grisalha. Na faixa dos 60 anos, q pareceram se tratar de familiares dos caras.
A maior bizarrice foi ver casal com criança de colo, naqueles tipos de suporte de bebê, q o pai ou a mãe carregam como mochila. Ñ deu pra tirar foto, e espero q o moleque esteja bem.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=N_5DDJHhQB0[/youtube]
Digo assim: pode-se nem simpatizar com o extremismo do som dos caras, mas com tanta banda q deu em nada – remetamos ao Super Metal Festival – ou com outras tantas incensadas no “metal nacional” vivendo de caridade de fã e de aniversários fuleiros, parece-me injusto q o Krisiun ñ mereça o comparecimento de qualquer um de nós, de qualquer um q ouça heavy metal convictamente, de qualquer um q ñ se sinta privilegiado em presenciar eventos cuja relação custo-benefício (paguei 30 reais o ingresso INTEIRO, aliás) sempre excede o tal do custo.
Ver o Krisiun ao vivo é INVESTIMENTO. E valorizar banda q ñ vive de cenas imaginárias/injustiçadas nem de babação de ovo, tampouco de fórmulas requentadas ou de decadência mal disfarçada. Só vejo os caras melhorando, e é bem possível q o próximo show seja ainda melhor. 22 anos depois, cadê aqueles outros todos? Porra.
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Set-list: 1. “Milonga de La Muerte” 2. “Ravager” 3. “Combustion Inferno” 4. “Scars Of the Hatred” 5. “Vengeance Revelation” 6. “Vicious Wrath” 7. “The Will to Potency” 8. “Apocalyptic Revelation” 9. “Ways Of Barbarism” 10. “Blood Of Lions” 11. solo de bateria 12. “Sentenced Morning” 13. “Slain Fate” 14. “Ace Of Spades” 15. “Descending Abomination” 16. “Hatred Inherit” 17. “Kings Of Killing” 18. “Black Force Domain”