Skip to content

10 Comments

  1. Jessiê
    21 de junho de 2017 @ 23:08

    Eu respeitava muito o Carlos ex-Vândalo. Curti demais o Dorsal, ouvia o Antes do fim no talo ininterruptamente e o acho seminal no nosso metal.
    Conheci o Carlos num show em 91 ele estava assistindo no meio da galera as bandas de abertura (era um show grande eles tinham moral na cena até então). Abortei-o como bom zineiro e o cara era super gente fina, inteligente, cordial, uma visão filosófica e política definida. Ele era muito diferente dos outros músicos que havia conhecido.
    Depois sei lá o que deu no moço que perdi o interesse pelos trabalhos dele e creio eu que ele perdeu sua relevância. Era normal em meados de 88/89 você encontrar diversas pessoas que gostavam mais do Dorsal do que do Sepultura.

    Reply

  2. Jessiê
    21 de junho de 2017 @ 23:09

    *abordei

    Reply

  3. Marco Txuca
    22 de junho de 2017 @ 11:32

    Uma dúvida q me ocorre é se a ascensão do Sepultura teria eclipsado o Dorsal. No sentido do Vândalo ter pendurado as chuteiras, perdido o embalo…

    Reply

  4. FC
    22 de junho de 2017 @ 17:34

    Respondo a pergunta do chefe, falando por mim mesmo. Comecei a ouvir metal pós 90/91 e nunca vi de perto essa relevância do Dorsal e sempre estranhei a devoção tão falada ao que era a figura do Vândalo.

    Realmente o sucesso do Sepultura deixou a importância do Dorsal totalmente presa nos anos 80. Ou seja, quem participou e viu na época, viu tudo.

    Eu, como vim depois, não peguei sequer a migalha disso. Sepultura, Viper e Angra já eram muito mais falados.

    Reply

  5. Colli
    23 de junho de 2017 @ 09:20

    Então… eu tenho a sensação de que o Carlos Vândalo ainda tem essa vibe da qual o Jessiê citou, vide as letras no último álbum, que tem um viés muito parecido com o Dividir e Conquistar. No entanto o que ocorreu contigo também ocorreu comigo.

    Atribuo isso ao lance que quando o conheci a banda não tinha ainda certas visões filosóficas e políticas definida e vindo de um cara que eu era ídolo, sinceramente o considerava demais.

    Com o andar da carruagem e pegando essas experiências, fui vendo que estava equiparando e ai acabou que o lance ficou apenas no som, que na minha opinião, não sei se o Sepultura ofuscou tanto assim. Eu particularmente achei que os caras entraram numa fase ruim como qualquer banda.

    Reply

  6. Marco Txuca
    23 de junho de 2017 @ 13:09

    Acompanhando a discussão aqui, me ocorre a famosa frase atribuída a David Bowie: “ñ seja o primeiro a fazer algo. Seja o segundo”.

    eheh

    Reply

  7. Jessiê
    24 de junho de 2017 @ 19:16

    Acho que os sucesso do Sep se deu pela inteligência da banda de sempre cantar em inglês, segundos os nativos com uma pronúncia muito ruim nos álbuns até arise, pela luta em buscar um selo americano que acreditasse de certa forma no trabalho deles, de terem se decidido rapidamente em se mudar pra SP onde as coisas aconteciam e principalmente de terem o hype do som que estavam fazendo a partir do beneath.
    O Dorsal não teve nada disso, acabou sendo uma banda caseira.
    Por outro lado a ascensão internacional do Sep causou sim uma enorme curiosidade no som das bandas brasileiras. O Korzus teve chance, o Overdose e muitas outras que faziam um som similar, mas só o Sep vingou, principalmente pela enorme superioridade sonora.
    Todo mundo achou que ia na barca. Ninguém foi.

    Reply

  8. Jessiê
    24 de junho de 2017 @ 19:19

    A imprensa local tentou até cunhar um NWOBRHM. kkkk

    Reply

  9. Marco Txuca
    25 de junho de 2017 @ 02:41

    Pegando tua deixa sobre o Sep, Jessiê:

    outro dia, nalgum post por aqui*, apostei em revisitarmos a trajetória sepultúrica pra algo mais simples q a dum “conto de fadas” ou “timing certo”. Ou apenas “carisma”. Na verdade, o Sepultura parece ter sido a ÚNICA banda no metal brasuca desde então a apostar no PROFISSIONALISMO.

    Foram atrás duma empresária. Quantas bandas fizeram o mesmo? Gerou o efeito colateral deletério de tudo quanto é banda – ruim – começar a acreditar em “carreira internacional”.

    Q pro Sepultura ñ foi por acaso. Eles foram definindo o som de acordo com o q rolava fora. Fizeram turnê com Sodom (e inventaram o caô da “briga” com os caras), inventaram Max viajando como comissário de bordo da Pan Am (como é?!?!!?) com disco embaixo do braço pra obter contrato.

    Tvz a Roadrunner tenha apostado no “exotismo” duma banda brasuca. Mas Gloria Cavalera teve papel preponderante nisso tudo. A ponto de, até hj, os mimimi daqui falarem em “boicote” da mulher, q teria “ferrado” todo o resto.

    Todas as outras bandas foram caseiras. E Viper/Angra tentaram ir no embalo, e só o conseguiram de forma gourmetizada. Por exemplo: o tal “sucesso no Japão” dos caras… por q é q ñ rendeu um disco ao vivo ou um dvd – vhs, à época – pra testemunhar?

    Viper rendeu o 1º, claro, mas duma enganação atroz. Q rendeu em…

    * foi há quase 1 ano esse outro post. Em: https://thrashcomh.com.br/2016/07/encarte-sepultura/

    Reply

  10. märZ
    29 de junho de 2017 @ 22:43

    No meu primeiro ano metalizado, Dorsal era deus, a maior referência do metal brazuca. E Carlos Vândalo era meu ídolo. Perderam o bonde, creio que em boa parte devido às idiossincrasias do sr. Carlos Lopes. O que antes era uma postura ideológica forte, ao ponto de gerar admiração por parte dos fãs e profissionais do meio, se tornou teimosia e esquisitice.

    O timing também colaborou para o fracasso: não lançaram o disco certo na hora certa. Quando tentaram, as atenções já estavam todas voltadas ao Sepultura. E Carlos teimava em tentar conquistar o mundo sem sair do Méier, o que obviamente não daria e não deu em nada.

    Reply

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *