agosto 2018
A PRAGA DA PORRA DO CORRETOR ORTOGRÁFICO
A q serve a porra do corretor ortográfico? Pra pessoa passar vexame ou ter q desfazer maus entendidos variados.
Ñ q isso me canse: sou dos q demora um tempão pra digitar msg no celular. Ñ sei fazer com as duas mãos! Ahahah
Tudo isso pra falar desta belezinha q trouxe de Londres:
“Outcast” versão remasterizada, com livrinho contendo depoimentos de Mille Petrozza sobre bastidores e curiosidades, mais um cd ao vivo de 1998, com a banda tocando no Dynamo Open Air daquela vez. O q eu já achava foda ficou um pouco melhor; à exceção do disco ao vivo, pra mim, q as músicas antigas padecem da afinação pra trás, q as estragou.
E aí a gente vê na página abaixo, dum cd europeu de gravadora alemã, esse tipo de bizarrice:
“Against the Best” é o caralho. Faltou revisão na bagaça, q ainda ficou estranho por conter 1 “rest”. Q me fez procurar a letra no Metal Archieves. Achei q teria “best” e “rest”. Tem nada.
Moda!
ENCARTE: JETHRO TULL [2]
Como um disco solo acaba virando um disco da banda? Com inevitáveis atritos entre integrantes, graças à gravadora. Tvz Tony Iommi e Dave Mustaine já tenham passado por algo similar; mas Ian Anderson entrega esse b.o. na versão remasterizada (2004) de “A” (1980):
“During the hiatus in Tull‘s activities following the Stormwatch album and tours, I decided to make a solo album featuring new Tull member Dave Pegg and new pal Eddie Jobson (ex UK, Zappa band and Roxy Music). Eddie brought along his drummer friend Mark Craney, with whom he had been recording his own solo album, and we set to work in the rehearsal studio with some of the new tunes I had written.
In what was to turn out to be a landmark and not-too-wise decision, I asked Martin Barre to come and play on a couple of tracks. Martin complemented the line-up perfectly and ended up playing on the whole thing. The big and orchestral piano and synth sounds of Eddie’s keyboard rig were a powerful but not dominating feature of the end result and the Jobson electric violin fitted with the folk influences that sneaked into a couple of tracks.
But it was mainly to be a foray into a more hard-edged electric and less quaint music that emerged me to write and arrange the material.
But then came the surprise.
The finshed album was played to the record company guys and their reaction was to strongly suggest that the record be released – not as a solo Anderson Project – but as the new Jethro Tull album.
Tull drummer Barrie Barlow had gone on record as not wanting to continue as a band member anyway, but Evans and Palmer had started a new band called Tallis, to further their interest combining classical and rock music forms.
I deliberated, prevaricated and said I needed to talk to the other Tull musicians first to see where they were headed on their new projects but Chrysalis Records boss Terry Ellis went public in the press with the story that the new Tull line-up was to feature Jobson and that the other guys had been ‘replaced’.
Of course, to read about it in the music press was not the right or proper way for John Evans, Barrie Barlow and David Palmer to find out about the difficult matter and they were understandbly and rightfully pissed off.
(…)
To Mark, all too briefly a member of the extended Tull family: the Ian Anderson solo album that never was“.
THE NAME OF THE BEAST
Pra início de conversa, reitero o q já postei no Facebook: ñ sou de treta, mas depois do q vi e ouvi dia 11 em Londres, quem vier com papo de q Dio foi maior q Bruce Dickinson, vou dar na cara com força.
Senão, vejam. Quem, durante um show de 16 sons, é capaz de:
- lutar esgrima no palco com Eddie Trooper?
- zoar os outros quase todos, passando-lhes a espada nas bundas? (Steve Harris ñ curtiu)
- na idade q está, topar abrir apresentação com “Aces High” (pouco mais lenta, mas ok) emendando em “Where Eagles Dare”?
- usar um lança-chamas alucinadamente durante “Flight Of Icarus”, enquanto cantava?
- encerrar com “Run to the Hills” cavalgando num cavalinho de brinquedo? O som inteiro
- fazer um brinde sem noção ao fim (era último show da turnê e precisavam fazer o jabá da cerveja), chamando Nicko McBrain – q está abstêmio após 19 anos – pra beber?
Menos mal q, nessa última, Nicko, tb sem noção, levou tão de boa q foi ao microfone falar umas coisas e topou brindar tb. De copo de plástico vazio ahah
Além disso tudo, q ñ foi pouco: Bruce fez o show inteiro realmente sem ler letra. Zero teleprompter, zero colas pelo chão. 60 anos em plena forma, mais a cura do câncer e a certeza da estabilidade empregatícia o tornaram ainda mais sem noção, ainda mais demente, ainda mais intenso. Bruce Dickinson é o nome da besta. E isso seria tudo o q eu poderia dizer a respeito do show todo.
Mas vou falar tb do clima, da vibe.
Lugar imenso. Gigantesco, babilônico. Nababesco. A tal O2 Arena, q além do show, ainda abriga uma puta galeria de pubs e restaurantes, tinha ainda uma exposição de heróis Marvel/D.C. (a q ñ fui, já tinha fechado) e uma balada de playboy, cujas periguetes de shortinho agarrado e tops (tem na Terra da Rainha tb) denunciavam.
Tive q pegar 2 lances de escada rolante pra chegar a meu lugar. Q era sentado, em lugar almofadado, porém lateral ao palco. Perdi ver o telão, ñ consegui ver a banda de frente, e ainda na maior parte do tempo só vi o tampo do cocoruto do papai Noel Dave Murray. Do Nicko só via as mãos, uns pratos e uns 3 tons tons da bateria (ñ veria muita coisa a mais caso visse de frente ahah). Mas preferi focar no bom:
Vi tudo da perspectiva de quem via parte do backstage: roadies correndo pra lá e pra cá, Bruce saindo a cada som/cada dois pra trocar de roupa, roadie manejando o controle remoto do Eddie. E curti os SONS sem distração ou firulas pirotécnicas.
E com um pessoal à volta tb veterano, alguns até mais q eu. Num clima de show de metal incrível: pessoas se cumprimentando ao fim, se surpreendendo com os sons antigos (impecavelmente executados), cantando a plenos pulmões a intro de “Doctor Doctor” (!!), sujeito à frente me oferecendo breja – q recusei educadamente – e nenhuma, absolutamente nenhuma, treta. Ou descontentamento.
Nem mesmo o meu, com “The Trooper”, “Fear Of the Dark” (blah!) e “Hallowed Be Thy Name” incluídas no set. Percebi q fazem parte importante da coisa. (E Nicko, na segunda, inventou um groove bastante interessante). Ñ exatamente pontos altos, mas nem um pouco mal recebidas.
Tinha criança (mesmo), tinha adolescente, tinha adulto, tinha tiozão (tipo eu) e tinha idoso. Os caras têm q agradar a todos, ñ tem jeito. Faltaram músicas? Tvz. Nada do “Somewhere In Time”, do “No Prayer For the Dying” (sonho meu!), do “Dance Of Death”, dos 2 últimos ou mesmo do “Killers” (“Wratchild” já deu, afinal). Mas eu ñ percebi na hora e nem dei falta até agora.
Em minha chatice habitual, ñ consegui pôr um defeito na porra toda.
Falando dos sons: solos Murray-Smith impecavelmente executados. Nicko McBrain monstruoso: ñ perdeu uma virada, ñ ramelou um andamento, mandou o pé direito mais insano do heavy metal. Tvz o baixo estivesse um pouco baixo, mas dane-se. Janick ñ briga mais com o Eddie (perdeu a função), mas briga com os cabos ahah Porra, 4 sons do “Piece Of Mind”. Tivessem tocado “Die With Your Boots On”, eu infartaria.
Surpresas? 2 sons da “fase Blaze”: “The Clansman” e “Sign Of the Cross”, o primeiro com intensa recepção.
As fotos q tirei do show ñ ficaram grande coisa. Mesmo. Ora borradas, ora distantes demais, por isso ñ postei tudo. Deve haver amostras melhores no Google e no You Tube.
Por fim, meu depoimento emotivo: chorei durante “Two Minutes to Midnight”. Foi foda.
Sobre algumas das fotos acima:
a) na segunda se vê um tiozão tocando guitarra. Sujeito ficou horas tocando Maiden na saída do metrô (estação North Greenwich), tirando selfie, se divertindo, ganhando os trocos merecidos e acompanhado por bateria eletrônica impecável. Com direito a crachá de músico autorizado, sei lá, pela prefeitura. Imaginem a ambiência de chegar num lugar e ouvir “Flash Of the Blade”
b) na terceira, em q se vê a O2 Arena lotada, se desmente por completo a balela de q o Maiden só lota show na América Latina. Enfiem os comentários abalizados no cu os q continuarem a dizer isso. Complexo de vira lata do caralho
–
Set-list: intro com “Doctor Doctor” (U.F.O.) + discurso do Churchill 1. “Aces High” 2. “Where Eagles Dare” 3. “Two Minutes to Midnight” 4. “The Clansman” 5. “The Trooper” 6. “Revelations” 7. “For the Greater Good Of God” 8. “The Wicker Man” 9. “Sign Of the Cross” 10. “Flight Of Icarus” 11. “Fear Of the Dark” 12. “The Number Of the Beast” 13. “Iron Maiden” – bis – 14. “The Evil That Men Do” 15. “Hallowed Be Thy Name” 16. “Run to the Hills”
CORPORALIS
[corrigindo algum bug de ontem]
MELHORES BANDAS Q ENVOLVEM PARTES DO CORPO:
- Motörhead *
- Olho Seco
- Radiohead
- Machine Head
- Joelho de Porco
- Whitesnake
- Chickenfoot
- Stiff Little Fingers
- Butthole Surfers
- Belly