Outra amostra razoável: baixistas originais q saíram de suas bandas e em algum momento voltaram. Um voltou mais de uma vez, daí estar em 1º na lista, tb por isso.
10 BANDAS Q PERDERAM O BAIXISTA ORIGINAL PELO CAMINHO E, PELO MENOS EM ALGUM MOMENTO, O TIVERAM DE VOLTA: (critérios: número de idas & vindas, critério pessoal, importância pro som)
Black Sabbath – Geezer Butler [2 vezes]
Megadeth – David Ellefson [uma vez]
Testament – Greg Christian [uma vez]
Nuclear Assault – Dan Lilker [uma vez]
Voivod – Jean-Yves Thériault/Blacky [uma vez]
Sex Pistols – Glen Matlock [uma vez]
Morbid Angel – David Vincent [uma vez]
Amorphis – Olli-Pekka Laine [uma vez]
Destruction – Schmier [uma fuckin vez]
Guns N’Roses – Duff McKagan [uma ou outra vez em turnês]
[post corrigido] Embora o clipe de “Taste the Pain” mostre Chad Smith, novo baterista no Red Hot Chili Peppers naquele momento, em ação, quem gravou a bateria nesse som na verdade (e diga-se de passagem) foi o baterista do Fishbone, Fish.
Aliás, quem gravou a bateria em “Fire”, cover hendrixiana, tb ñ foi o sósia de Will Ferrell, mas Jack Irons, ex-baterista.
Já disse isso por aqui (acho): ñ sou um saudosista, por filosofia e por empirismo. Ñ fico lembrando de como eram bons os tempos de escola, de faculdade, de bandas q se encerraram. Foram bons, mas acabaram. Ok.
Se os posts q tenho feito sobre o No Class parecem isso, posso reformular. A idéia neles é contar histórias – encrencas e feitos – e ñ ficar lamentando, ou glorificando em excesso, o q passou.
Nesse sentido, ñ fico saudoso da minha primeira bateria tosca, na qual fiz o primeiro ensaio da minha primeira banda “séria” (Requiem), em 31 de março de 1990, ensaio esse q gravamos em fita cassete, q ainda tenho (e por isso lembro a data, e ñ sei se ainda toca) e já fiz post a respeito.
Até pq minha bateria tinha menos peças q essa ahahah
Achei isto aqui sensacional. Sujeito é da Indonésia, tem outros vídeos (mas só vi este) e tendo a endossar a opinião coletiva por ali de q o Sr. Mike Porretnoy, caso veja esta versão, teria a obrigação moral de mandar uma bateria de verdade pro sujeito.
Ou então o Dave Grohl. Ñ é ele o “cara legal” do rock?
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Pensei em abordar o vídeo por uma outra via. A ñ ser q o sujeito seja um emérito chupim de Porretnoy (ñ parece ser), tenho q esse é um músico de verdade. Um baterista de verdade. Ainda q o instrumento ñ seja adequado.
Ñ entro no papo chato de “geração Nutella” e “molecada mimimi” q uns tiozões chatos andam regurgitando pelas redes (anti)sociais. Ñ no sentido besta de “ah, tá vendo, monte de moleque com instrumento bom e esse coitado aí sem chance de acontecer”.
Existem os moleques idiotas com instrumentos bons e q ñ conseguem tirar nada deles. Assim como os guitarristas de cabo de vassoura com arame de varal tocando Paganini. Mas esses primeiros sempre existiram; os q estão velhos, viraram os tiozões q xingam a “geração Nutella” e a “molecada mimimi”.
Ou nem todos; vai ver tb nunca tocaram nada na vida, a ñ ser toca-discos e cd player. E q se fodam.
O link acima é sobre esporro e lição q o jovem Steve Vai – “and he’s a crazy guy” – ganhou de Frank Zappa, quando com ele pra quem tocava; por um lado um esporro por descuido com o equipamento, enquanto q por outro uma sacada q é lição de vida: ñ importa tanto o instrumento. Ele é um MEIO, a música está na pessoa.
Q o diga Jimi Hendrix em Woodstock. Acho q todo mundo aqui já analisou pelo seguinte prisma: o q o sujeito tinha de equipamento e recursos em 1969? Fora a gravação e mixagem absurdas (se tivesse um Nobel de Física póstumo, q dessem pra Eddie Kramer), q monte de show atual, com mesas de trilhões de canais ñ consegue captar.
Jimi Hendrix ERA a música. A Stratocaster só conduzia a coisa pra fora. Exorcizava a criança vodu. Do mesmo modo vejo esse Deden Noy, indonésio da bateria enlatada.
Making of ou “momento visite nossa cozinha” descrito em “II – A Bustle In Your Hedgerow…” (2002):
“Late November, in the year of 2001… This album was written and recorded in 28 days on the North Shore of Lake Pontchartrain, in a barn aply named ‘Nodferatu’s Lair’ about 45 miles from the city of New Orleans, (ab)using recording equipment from Dreamhire. This album was tweaked, produced and manipulated by Warren Riker and Down. All knob-twisting, unorthodox engineering, patching and damage control: Warren Riker. Additional engineering, fuse changing, speaker replacement and beverage service: Jeremy Mitchell. Mixed in a church called ‘Ocean Way’ in Nashville. TN by Commander Warren Riker. Assited by Jeremy Michell and Leslie, additional aggravation by Sgt. ‘Crank That Sh*t’ Pepper. All this information was then mastered and brought back to reality by Ted Jensen at Sterling Sound… Diggeth…”
Pandemia é complicado: ñ tem manual de como lidar, quem viveu a última (gripe espanhola) era muito pequeno (e agora é muito velho) pra poder ajudar agora, o vírus é cada vez mais novo (incrível como a cibernética ilustra) e, pra piorar, moramos num país dum Palhaço Assassino eleito por 57 milhões de imbecis + 30 milhões de isentões.
Tvz seja aquilo q um sábio meme disse: “o primeiro ano da quarentena é o pior, daí a gente acostuma”.
E aí, as lives do Charlie Benante parecem ter minguado (ou eu é q ñ fui mais atrás), as Sepulquartas viraram programa semanal (ou tb murcharam?), e um ou outro show agendado por aqui (até o tal do Rock In Rio) já foram cancelados. O “voltar a como era antes” ainda vai demorar.
Se é q volta.
Enquanto ñ cai a ficha dumas bandas (Scott Ian andou dizendo q ñ haverá novo do Anthrax enquanto ñ puderem fazer show, Dave Mustaine segue enrolando o Megadeth novo), outras vão produzindo algo (como o Rammstein, q já linkei aqui, o Amorphis q está em estúdio, e tvz o Ozzy) e a coisa vai andando. Cannibal Corpse e Therion já desovaram discos novos.
Mas impera o tempo passando e a sensação de nada acontecendo.
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Os caras do Chaos Synopsis dizem a q vêm. Andaram fazendo live e gravando com vocalista gringa.
A primeira, de quase hora e meia, foi há umas 3 semanas.
A segunda, um som com uma tal Anna Murphy (Cellar Darling e ex-Eluveitie) já foi feito, com direito a um lyric video.
Além disso, os caras já lançaram em single e em lp o material. Se vai tentando se virar com o q dá.
Se a vocação do heavy metal é o underground, ñ consigo imaginar algo mais underground eheheh
Baixistas q nunca saíram da banda é o q mais tem. Inclusive aqueles q mand(ar)am nas mesmas (asteriscados abaixo), com dedos de ferro (pq a bitola das cordas é coisa pra fitness).
[Joey DeMaio ñ se inclui aí]
Tem tb uns tocadores de baixo, como Ian Hill, Paulo Xisto e Tom Araya, mais nas bandas por outras razões do q baixísticas, e pq meio q sobrou o baixo pra eles, mas deixa quieto…
TOP 10 BAIXISTAS Q NUNCA SAÍRAM DE SUAS BANDAS: (critérios: gosto pessoal, longevidade e importância musical)
Geddy Lee [Rush]*
Steve Harris [Iron Maiden]*
Lemmy Kilmister [Motörhead]*
Chris Squire [Yes]
John Deacon [Queen]
Les Claypool [Primus]*
Dusty Hill [ZZ Top]
Alex Webster [Cannibal Corpse]*
Ron Royce [Coroner]
D.D. Verni [Overkill]*
Ficaram fora: Flea, Markus Grosskopf, John Myung, Billy Gould e etc.
Chris Squire sujeito a reavaliação. Preciso ir atrás da informação do André.
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E a nota fúnebre é o falecimento do vocalista do Entombed: L.G. Petrov. Achei bacana o post do Amorphis em seu Instagram oficial, louvando o sujeito como “a voz da nossa geração”. 49 anos, câncer. Foda.