10 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
E eis q na madrugada de sebunda pra terça-feira última finalmente assisti (sem querer: soube pouco antes) ao tal “Lords Of Chaos”, traduzido para “Senhores do Caos”, na versão dublada q passou no Telecine… Pipoca. 665.
Mais adequado fosse no Telecine Cult, 666? Ahah
Lembro de alguma controvérsia. Baseado em livro. Parece q passou em cinema por aqui. Lembro ainda de resenha no whiplash (reli ontem), dando conta q o filme é legal mas zoou com os protagonistas, caracterizando-os como molecada “leite com pêra”.
Mas a real é q eram molecada leite com pêra. Em vários momentos Euronymous (picareta e mentor intelectual) e Varg (gordinho revoltado e influenciável) falam de pegar dinheiro, carro ou casa emprestada com pai/mãe. Se pareceu caricato, é pq eram/são figuras caricatas. Ainda mais caricato acho nego fazer resenha criticando a ñ-truezice da obra.
***
Dirigida por Jonas Åkerlund, q se a obra pouco diz (clipes controversos de Metallica, Rammstein e The Cardigans), por outro lado biografia e currículo mostram diferente. Sujeito foi baterista do Bathory lá no primórdio (gravou as duas faixas na “Scandinavian Metal Attack”) e tem idade para, se ñ ter convivido com o pessoal, ao menos ter sido contemporâneo e conseguido patrocínio pro filme. Q é um filme nada tosco. Achei muito bem feito.
E explícito: tiros, facadas (essas, um tanto exageradas) e incêndios pra lá de realistas. Nada de som no fundo sem imagem. A tal foto do tal Dead q virou capa de ep? Tem lá o Euronymous tirando. Assim como o suicídio do cara, praticamente no começo do filme ainda. Tem cenas de sexo explícito tb, de modo q a tv aberta jamais passará alguma coisa.
E acho q nem teria interesse, uma vez se tratar de trama e personagens específicos, para gente específica.
***
Outra coisa, uma quase total falta de didatismo: embora narrado por Euronymous, ñ trata de explicar nomes de todo mundo envolvido. Claro, fala do Mayhem e do Burzum, do Deadlike Silence etc. Quem assiste e conhece as histórias, ñ precisou de explicação; quem nunca ouviu falar desse povo, acaba entendendo tb, ou tomando por ficção. E tudo bem tb.
Ñ vou dar spoiler: só q Euronymous morre no final.
Além disso, curiosidades q me ocorreram:
Filmes assim, a meu ver, acrescentam muito a quem curte metal. Ñ deixa de ser um registro histórico. Apesar de tudo, feito com algum respeito pelas situações e personagens.
Recomendo.
Release e praticamente o histórico da horda, em “The Older Ones” (1999):
(erros de digitação e gramaticais fielmente reproduzidos)
“The story of…
Looking back at the time when Old Funeral was around makes me think about the most interesting times of me life. The idea to form a band a bit out of the ordinary came up in spring of 1998. We were three hyper active snot nose kids wanting to thrash! The guys were Tore, Padden and Olve, we got hold of the instruments and started playing covers of Celtic Frost, Sodom and The Mentors. After intensive rehearsing we had our firts demo recorded on a 4 track in the spring of 1989. It sold 50 copies… It contained 6 self made tracks. Before this demo also Demonaz from later Amputation and Immortal had played in the band as a second guitarplayer for 2 – 3 months although none of this material was used as he quit to start Amputation.
We continued as a three piece band also ‘til the next demo “Abduction of limbs”. This was the first metal recording in Grieghallen with Pytten as producer. It was recorded in March 1990. The demo was very well received and sold 750 copies. We did some gigs and we found out that it would complete the band if we got hold of a second guitarist.
Eventually we ran into this guy who called himself C. Vikernes. It turned out that he was into extreme metal and was a very fast learner. A couple of reheasals and he could play our songs. Also very fast he contributed with his own ideas, and our music took a more ‘death metal’ turn with more serious lyrics. After a while we had ready three songs, which was again recorded in Grieghallen and released on a vinyl 7″ though Thrash Records in May 1991 called “Devoured Carcass”. Shortly ahead of the recording Olve had left the band to form Immortal together with Demonaz, and changed his name to Abbath. But this was no obstacle as Padden took care of the vocals and we recruited a new bass player called Thorlak.
After a while and a couple of gigs Vikernes didn’t feel confortable with Old Funeral anymore, so he formed his own man band Burzum, and you know the rest of the story…
But we couldn’t stop playing so we got hold of Jørn, who is now playing in Hades Almighty. A couple of new song were made and we entred a 8 track studio called Kardemommehuset, and recorded a full lenght album. Sadly the band split up due to various reasons meant to stay underground. But the raw mix is still there, and some tracks are exhumed for your pleasure.
Old Funeral palyed their last gig in Joensuu, Finland on the 8th of February 1992, and split up a month later.
Hammerheart Records released the “Abduction of limbs” demo and the 7″ on a limited edition 12″ picture disc in October 1998, but now those and the rest (well, almost…) is released on cd/lp for a wider audience. So is the Old Funeral chapter in the book of underground closed??? I honestly think so, but it was one of the few you leave a bookmark by…
Tore, April 1999″.
Obscuro demais? Texto demais?
O motivo pelo qual postei isto é sugerir a leitura da edição 29 (março/2005) da extinta revista Valhalla, onde o colaborador Vinicius Mariano praticamente traduziu o texto, pondo um ou outro termo seu. Como às vezes eu fazia trabalhos copiando textos de enciclopédia na 5ª série. Como um ARTIGO sobre o Old Funeral.
Pois bem: relendo o post do ano passado, relativo aos “melhores de 2011”, tenho q 2012 foi bem melhor em lançamentos, ainda q mais fraco em termos de shows.
Ñ q ñ tenha tido uma caralhada de apresentações, mas é q fui em bem poucas, suficientes pra mim – nenhuma q ñ fui lamentei ñ ter ido. De leve, o Diablo Swing Orchestra. Tvz o Soulfly, mas deu 5 minutos e passou; o fiasco Caganera Constipacy, idem, e fiz melhor uso da grana.
Pra quem curte brincar disso, seguem abaixo umas considerações deste q vos bloga:
MELHORES ÁLBUNS DE 2012
–
MELHOR ÁLBUM EM Q PARTICIPEI E Q O MIGUXO RODRIGO GOMES PROVAVELMENTE OUVIRÁ EM 2022
Autocríticas à parte, e numa categoria à parte pq ñ sou Roadie Crew nem webzine de trú, tenho muito orgulho do resultado dessa bagaça!
–
ÁLBUM DESNECESSÁRIO DO ANO
9 anos desde “Mescalero” para um álbum decepcionante desta monta? Músicas parecidas entre si, algumas aparentemente iguais e com letras diferentes, nada inspirado, mal gravado, mal produzido e de capa horrível: Rick Rubin já ñ é mais aquele, ou Billy Gibbons?
–
OUTRO LANÇAMENTO BIZARRO:
Ñ pelo material (coletânea caça-níqueis de responsa), mas pelo título ridículo (Mick Jagger devia estar doidão), pelo macaco beiçudo na capa xumbrega e – novidade! – pela embalagem digipack brasuca pra lá de perecível
–
MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2012, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
–
MELHORES SHOWS:
–
PIORES SHOWS:
–
Previsões de shows: Glenn Rugas, Focus e Nazareth, sem falta. Se lançar logo o álbum novo, Deep Purple. No mais, Overkill e Epica. Releiam as “previsões” do ano passado: acertei umas 4 ou 5 bandas q chegaram a ser anunciadas pelo finado natimorto SWU. Mãe Dinah é mato!
–
FIASCO DO ANO:
M.O.A., fácil. Ou alguém já esqueceu disso? Impressão é q já faz muito tempo… E nada aconteceu, ninguém – q ñ o público tratado como gado – se fodeu. Dono da empresa promotora mudou de nome, deu migué pra marcar o Destrúcho, e parece q o Facebook serviu em algo (no sentido do remarcamento) ao menos uma vez…
–
E por fim, uns livros q copiosamente li neste ano passado, e recomendo com fervor:
Tá bão, amigos?