Declaração de Freedie Mercury sobre o q pensava ser a “missão da empresa” e intenção dos shows do Queen, contida no dvd “The Freddie Mercury Tribute Concert” (2013):
“I like people to go away from a Queen show feeling fully entertained, having had a good time. I think Queen songs are pure escapism, like going to see a good film – after that, they go away and say that was great, and go back to all their problems“.
Baixistas q nunca saíram da banda é o q mais tem. Inclusive aqueles q mand(ar)am nas mesmas (asteriscados abaixo), com dedos de ferro (pq a bitola das cordas é coisa pra fitness).
[Joey DeMaio ñ se inclui aí]
Tem tb uns tocadores de baixo, como Ian Hill, Paulo Xisto e Tom Araya, mais nas bandas por outras razões do q baixísticas, e pq meio q sobrou o baixo pra eles, mas deixa quieto…
TOP 10 BAIXISTAS Q NUNCA SAÍRAM DE SUAS BANDAS: (critérios: gosto pessoal, longevidade e importância musical)
Geddy Lee [Rush]*
Steve Harris [Iron Maiden]*
Lemmy Kilmister [Motörhead]*
Chris Squire [Yes]
John Deacon [Queen]
Les Claypool [Primus]*
Dusty Hill [ZZ Top]
Alex Webster [Cannibal Corpse]*
Ron Royce [Coroner]
D.D. Verni [Overkill]*
Ficaram fora: Flea, Markus Grosskopf, John Myung, Billy Gould e etc.
Chris Squire sujeito a reavaliação. Preciso ir atrás da informação do André.
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E a nota fúnebre é o falecimento do vocalista do Entombed: L.G. Petrov. Achei bacana o post do Amorphis em seu Instagram oficial, louvando o sujeito como “a voz da nossa geração”. 49 anos, câncer. Foda.
Sei q o Uriah Heep foi uma grande banda “b”, da 2ª divisão dos 70’s, mas a real é q sempre tive preguiça de ir atrás. Motivo: mudanças infinitas de formação, impossível pra eu assimilar.
Sei q têm lá um “Tony Iommi”, membro original q resolutamente mantém a lojinha aberta – o tal Mick Box – mas é tanto ex vocalista e ex tecladista, q deixei quieto.
Tenho 2 discos aqui: aquele ao vivo na União Soviética de capa vermelha, e até recentemente campeão em sebos + um recente, “Into the Wild”, q tive q ir até onde está guardado pra lembrar do nome. Q comprei pq tava em oferta, na base do “um dia vou ouvir melhor e ver qual é q é”.
Tvz eu ache algum tempo pra isso na quarentena eheh
Mas falei do Uriah Heep só pra contextualizar o falecimento da vez.
Pessoal aqui tem dicas? Ressalvas? Deixar pra lá tb?
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Outra coisa é a live abaixo. Nova geração duma molecada metaleira estadunidense.
Sempre tive vontade desse tipo de coisa: fazer uma música como se fosse outra banda tocando. O q fizeram esses caras na “versão Iron Maiden” pra Oingo Boingo. Q, ñ fosse o vocal, pra mim teria ficado ok.
Em tempos de No Class, sugeri isso uma vez: pegarmos umas músicas de outras bandas e fazer como se o Motörhead tivesse coverizado ou composto. A deixa foi aquele tributo ao Queen – “Dragon Attack” – em q Lemmy cantou e tocou guitarra base em “Tie Your Mother Down”, mas ñ com o Motörhead de fato (era Ele, Ted Nugent na guitarra solo, Bruce Kullick na guitarra base, Rudi Sarzo no baixo e Tommy Aldridge na bateria), e q ficou muito a ver.
Poderia ter sido composta pelo Motörhead, de certo modo.
A idéia ñ andou: o baixista escolheu “Sunday Morning” (Bolshoi) e o guitarrista, “There’s A Light That Never Goes Out” (The Smiths), q fomos incapazes de motörheadizar. Na real, nem a cover do Queen acabamos fazendo.
Sei q eu curtiria algum cover de Van Halen q tivesse 2 vocalistas: um “David Lee Roth”, outro “Sammy Hagar”, com um fazendo só os sons do outro e vice-versa. Acho q só eu pagaria pra ver, mas tudo bem.
Divagações à parte, vídeo acima rende uns likes/dislikes, ou nem?
Clipes indigestos da vez. O ano covídico e a tecnologia conspirando a favor de deixá-los ainda mais incômodos. Como tem q ser.
O heavy metal tem q incomodar. Sou desse tempo e dessa filosofia. Do contrário, vira thrash metal universitário, “família Metallica”, Max Cavalera caçando likes e Ozzy tiozão engraçado do “The Osbournes”.
I – Death Angel fazendo versão de Queen
Nem achei tão foda a versão. Mas o clipe, estupendo e indigesto.
Rompi com um metaleiro hippie isentão de direita q adora Queen e provavelmente mandaria um “ñ tem q misturar Queen com política”. Bem, foda-se. E ñ é a primeira vez q o Queen ganha interpretação às vezes antagônica por conta de letra sem querer querendo de cunho político.
A outra vez de q me lembro (e postei aqui muito tempo atrás) foi quando o Laibach cometeu “One Vision” em alemão, tornando o som praticamente um hino nazista. Um outro tipo de incômodo, abjeto.
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II – Belphegor e a freirinha linguaruda
Conheço bem pouco dos austríacos: só um cd gravado em fita, bem toscão. Bem… parece q aprenderam a tocar um tanto e o clipe achei incrível. E repulsivo junto. Como aquelas capas toscas e sugestivas ganhando realidade.
O tipo de coisa, essa Kate Beckinsale from hell e tatuada, q me faria ter desejos impuros e sonhos molhados caso estivesse em meus 15 anos testosterônicos ahah
O tipo de coisa pra ñ pôr num churrasco em família, pra ñ chocar geral. Ou tvz pra PÔR num churrasco em família, pra chocar geral.
Pro pós-pandemia, quando as coisas ñ voltarem ao “normal”.
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III – Accept novo. Vorsprung Durch Technik
Comentávamos outro dia, quando da discussão de 10 anos de “Blood Of the Nations”, a marca considerável pra uma banda veterana, desde 2010 renascida: 6 álbuns + 2 dvd’s ao vivo (um, bônus em “Blind Rage”) + 1 álbum duplo ao vivo.
Nos anos 80 foram 7 discos. Pô.
E no clipe os caras ñ fazendo qualquer questão de serem bacanas. Indigesto, incômodo e pesado. Ainda mais pro vocalista, q perdeu recentemente o filho (ñ disseram motivo) com 26 anos, no último 9 de agosto.
E q eu nunca tinha ouvido falar. Muito menos visto.
“Quem Kiss Teve”, uma espécie de documentário. Sobre a vinda do Kiss pra cá em 1983. Estádio do Morumbi. Foi um evento.
Eram outros tempos em termos de show. Uma era Pré Rock In Rio, ditadura militar vigente, de esboços pruma porteira q se abriu adiante pra só fechar… com o covid 19. Até então, shows internacionais eram solenes, épicos, coisa de outro mundo. Só Van Halen, Queen (pouco antes), Genesis e Alice Cooper (nos 70’s, pra poucos) tinham vindo tocar aqui; The Police veio (e ninguém acreditou muito) pouco antes ou depois disso. Ñ era essa coisa, ao menos aqui em São Paulo, de ter show gringo toda semana.
Ou de um show internacional por mês. Imagina.
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Tempos em q chegar um disco de banda estrangeira, mesmo q fosse por sucursal brasileira de gravadora, tinha no mínimo 1 ano de atraso. Tempos outros tb de tv alternativa, dos “videomakers“, fazendo isso q hoje parece vídeo tosco, q nem criança de 5 anos mais faz.
Era o Tadeu Jungle (“Fábrica do Som”, “Tv da Tribo”) nesse aí, produtor como tb eram Fernando Meirelles (hoje, cineasta consagrado), Marcelo Tas (o novo véio da Havan) e alguns abnegados como o hoje vendido e insosso Serginho Groisman. Ñ existiam os influencers; eram os alternativos. Formadores de opinião raiz.
E pra ficar no vídeo, algumas impressões preliminares:
roqueiro nóia maloqueiro já existia. Os embalistas tb. E os playboys de camarote tanto quanto
Gene Simmons usando máscara no início achei q fosse fake. Entrevista fake, alguém fingindo, meio tiração de sarro. Ñ era. Daí, pensei q fosse nojinho de americano querendo pegar doença aqui com a bugrada. Daí lembrei: era época da banda ainda mascarada, pré “Lick It Up”
o lance de ter sido show marcado e remarcado algumas vezes. Por falta de credibilidade do evento ou por tentativa de se juntar mais gente?
uma pauta irritante da época, meio de patrulha ideológica de elitismo cultural babaca: a de ficar perguntando se neguinho sabia cantar alguma coisa ou se entendia o q estava sendo dito nas letras. Serginho Groisman insistia muito nessa chatice, ainda no “Matéria Prima”. Bah
Gene Simmons bastante articulado, situado e politicamente correto ao falar do punk e ñ se indispor contra. Bravo
Temos aqui quem tenha ido ao show? Quem conheça quem foi? Quem se lembre da época? Estamos aí.
Ao contrário do q a lista da última sebunda sugeriu, bandas q nunca mudaram de baterista, no metal e na música em geral, ñ são assim raras.
Compilei hoje bandas cuja permanência do baterista desde o início fica combinada num coeficiente q mistura anos de banda com mudanças de formação. Ñ sou de exatas, por isso fica troncho ahah
Se a banda é antiga, mas ñ mudou muito de formação, perde pra uma eventual q nunca mudou de formação mas manteve o mesmo baterista. Ou se a banda ñ é tão antiga, mas mudou muito a formação sem mudar o baterista, ranqueei meio esquisito tb. Critério de preferências tb. Lista aberta a participações e críticas:
BANDAS Q NUNCA MUDARAM DE BATERISTA:
Rolling Stones [Charlie Watts – 4 formações; 56 anos de banda]