Vc ñ é um(a) die hard fan tr00 de Megadeth se ñ souber q os primeiros shows da banda foram em fevereiro de 1984, certo?
Agora, vou brincar de “mais tr00”: o Abattoir foi a banda de abertura, nas “primeiras apresentações do Megadeth“, nos dias 17 e 19 daquele mês e ano. Como eu sei? Está na página do Abattoir no Metal Archieves:
Por outro lado, fuçando na página do Megadeth por ali, se tem q Kerry King fez os únicos shows com Megadave em 15, 18 e 19 daquele fevereiro. Isso eu ñ sabia.
Algoritmos do celular me ajudando a pautar o blog, parte 29:
Assistindo aos vídeos do Nervosa e do Crypta, ambas pertencentes à Napalm Records (e q pelo q vi no Metal Archieves parece ter contratado tb o Eskröta e o Torture Squad), me chamou atenção o tanto de bandas de metal extremo femininas tb recentemente lançadas pelo selo austríaco.
Ou bandas mais pro extremo com vocal feminino.
Os algoritmos simplesmente me lançaram duma vez Sumo Cyco, Jinjer, Hiraes e Jenner. E tem mais.
Sumo Cyco são do Canadá, só a vocalista mulher. Skye Sweetnam. Pagando de Arlequina no clipe, e a banda q menos me agradou nessa leva. Meio um new metal tardio e melhor tocado (ou de quem sabe tocar)(com vocal irritante tb), q tvz agrade às irmãs mais novas de quem curtia Korn, Kittie e Coal Chamber. Ou tvz ao público alvo voltado a algum revival dessa moda de rap pra branco estadunidense.
Existem desde 2011, têm 2 discos, 16 singles e 17 videoclipes. Faz sentido, na medida da obsolescência dos álbuns e da molecada mais nova ficar mais no audiovisual mesmo.
***
O Jinjer é da Ucrânia e mais antigo e conhecido um pouco. Começaram em 2009. Já havia esbarrado em vídeos antes, acho q até em vídeo tipo live collab de quarentena com a vocalista (só ela mulher) Tatiana Shmailyuk, q parece ter monte de fãs, por ela inspiradas a sair berrando.
Do q conhecia, ñ me agradou, ficavam no meio (mal feito) entre metalcore, new metal e querendo ser o “novo Meshuggah” – djent, né?
O clipe acima achei interessante, mas acho q ñ devo voltar tão cedo, meio q um “Meshuggahreggae“. Se misturam muita coisa, por outro lado valem as tentativas por algo novo, sei lá.
***
O Hiraes é alemão, ñ 100% feminino (só a vocalista) e parece ter surgido duma situação semelhante à de Nervosa/Crypta: formados de finais de Cripper (terminados em 2018, com 5 discos) e Dawn Of Disease, têm como destaque a vocalista Britta “Elchkuh” Görtz, q ñ esconde a veia Arch Enemy, só q a mim aprimorada.
Do q só conheço ainda e curti essa “Under Fire”.
***
Exceção ao q postei no início, o Janner vem da Sérvia, é um trio feminino, só q ñ são da Napalm, mas da Inferno Records. E a despeito da produção um tanto artificial, é a banda nessa leva worldwide womanizer q mais curti. Ao menos do q apresentaram neste. Mais tradicional, só q sem descambar praquele molde flácido Doro Peste.
_
Quer dizer, o selo parece estar apostando, literalmente, em bandas dos 4 cantos do mundo (falta alguma australiana ou neozelandesa). Em toda uma cena feminina, ou de bandas extremas com frontwomans, de um legado q a mim começou lá atrás em Nightwish, Lacuna Coil e Theatre Of Tragedy, mas q tvz tenha mais raiz no Arch Enemy “fase Angela”, de q falaremos mais por aqui no domingo.
E tem coisa pra caramba de outros selos ainda. YouTube do notebook me jogou há pouco um Spiritbox, q deixo pra sacar depois…
Pode ser q tenha um lado “modinha” nisso tudo, mas no geral acho do caralho q com 51 anos de heavy metal finalmente a mulherada esteja protagonizando bandas ñ necessariamente farofas, fofinhas e/ou fadinhas.
“De acordo com uma entrevista em 2016 com o baterista do Dismember, Fred Estby, com exceção de caixa e pratos, uma bateria eletrônica foi usada pra gravar “Like An Everflowing Stream”, álbum de estréia da banda. E o mesmo teria rolado nos 2 primeiros discos do Entombed [‘Left Hand Path’ e ‘Clandestine’] e no primeiro do Grave [‘Into the Grave’]”.
Origem de nome de banda às vezes ñ é tão óbvia como imaginamos. Como no caso do Sadus, de referência literária:
(tradução meia bomba minha)
“O nome da banda foi tirado de ‘Duna’, livro/ficção, onde Sadus era a palavra dos Fremen [um povo ali da trama] para ‘juízes’. Ou juízes sagrados, equivalente a ‘santos’. Foi sugerido em 1985 por Ricky Lee Rogers, amigo dos caras, pq ele curtiu como a palavra soava e poderia com ela fazer um baita logo“.
Mais um daqueles tantos casos de “fulano ñ gravou tal disco, embora esteja nas fotos, nos créditos e/ou nos videoclipes”: Rocky George e R.J. Herrera ñ gravaram guitarras e bateria na estréia auto-intitulada do Suicidal Tendencies (1983).
Quem os fez, respectivamente, foram Grant Estes (Hostage, Gang Of Love, Los Cycos e atual AgainST) e Amery AWOL Smith (The Brood, Uncle Slam, Los Cycos, Beastie Boys, Leftöver Crack e atual AgainST).
História admirável sobre Jon Oliva e o Savatage, CNPJ, q ouvi na época em q lançou/lançaram “Handful Of Rain” (aliás, meu favorito) e q a página do disco no Metal Archieves confirma:
À exceção dos solos de guitarra e do vocal principal…
“Despite what the line-up was here, Jon Oliva recorded every single instrument except some solos which were actually laid down by Alex Skolnick, even tough he wasn’t officially in the band at the time. However, Johnny Lee Middleton is listed as bassist and Steve Wacholz is credited with drums”
Apesar de constar nos créditos de “Clandestine” e “Strange Aeons” como vocalista do Entombed, Johnny Dordevic ñ teria gravado nenhum som em nenhum deles. Assim como ñ gravou o baixo em “Dark Recollections”, disco do Carnage, sua banda anterior.
Historinha até conhecida sobre o Obituary e a capa de “Cause Of Death”:
A capa, como a conhecemos, “era pra ser a capa do ‘Beneath the Remains’, do Sepultura, mas a Roadrunner deixou o Obituary usar primeiro*, mesmo com ‘Cause Of Death’ sendo lançado em 1990, um ano após ‘Beneath the Remains’. O Sepultura havia escolhido uma outra pintura de Michael Whelan, de todo modo”.
O amigo bonna lançou anteontem por aqui em sua playlist semanal. De chofre. Estranhei.
Mr. Bungle novo, como assim? Assim acima.
Prévia de álbum, “The Raging Wrath Of the Easter Bunny”, a ser lançado no próximo 30 de outubro. Com a banda, ao q parece, incorporando Dave Lombardo e Scott Ian à formação Mike Patton, Trevor Dunn e Trey Spruance.
O disco terá versão pra S.O.D., “Habla Español O Muere” (e aí ñ entendi se com Lombardo ou Charlie Benante), pelo q o Metal Archieves adiantou. Eita.