DESMEMBRANDO CANNIBAL

Uma gíria antiga pra algo recente: andou me caindo a ficha pro Cannibal Corpse. Assim: há umas duas semanas me flagrei ouvindo o “Bloodthirst” em loop. Foda. E ainda um tanto o “Evisceration Plague” e o “Torture”. Animais. Melhor coisa pra ouvir no trânsito. Recomendo.

Pq saquei q o lance são as guitarras e o baixo: os riffs, os solos (alucinados, vindos de onde o Slayer parou), as palhetadas insanamente mecânicas e precisas. Alex Webster, o baixista? O cara é muito bom; já me tinham dito, agora percebo. A real? O vocal e a bateria ñ são o foco.

Tenho nem seguido as letras, só as melodias (sim!) vocais.

De qualquer forma, este é um post pra refletir sobre descobrir bandas novas: às vezes reouvir uma banda já existente ou redescobrir formas diferentes de ouví-las é como q DESCOBRIR BANDA NOVA. Faz sentido?

E me peguei relembrando o q um amigo – aê, Leo! – uma vez tinha me mostrado de quando comprei o “Red Before Black” recente. Q me chamou muito atenção pela inteligibilidade do vocal. Banda paralela do vocalista George ‘Corpsegrinder’ Fisher: Serpentine Dominion

Q conta com músicos de metalcore associados: o baterista Shannon Lucas (ex-All That Remains e The Black Dahlia Murder) e o guitarrista/baixista Adam Dutkiewicz (ex-Shadows Fall, atualmente no Killswitch Engage). Músicos muito aquilatados, a despeito do q tocam nas bandas titulares.

Ou q de repente até tocam, eu é q ñ sei.

Aquele caso de projeto paralelo, com cd homônimo lançado pela Metal Blade em 2016, q agrega, acrescenta, auxilia o músico em sua banda principal. Assim como ao próprio estilo: o som dos caras ñ parece diluir o death metal padrão, mas dar uma evoluída na coisa. E quem curte ouvir deathão em fita cassete, q se vire ahah

Isso só pra ficar neste exemplo, indicar só esta banda paralela do sujeito. Q tb tem outras, nas quais tb Ñ FAZ LETRAS, só canta: Paths Of Possession (2 álbuns e 1 split lançandos) e Voodoo Gods (1 álbum lançado – projeto envolvendo ex-integrantes do Rage e do Centurian!). E q ainda ñ arrumei “tempo” pra ouvir.

Além disso, me surpreende q Alex Webster, o baixista e meio q um Steve Haris do death metal, tenha duas outras bandas, ativas. E de som bem mais técnico, instrumentais: Conquering Dystopia (descrito como “progressive death metal”, de 1 álbum homônimo lançado em 2014, e q conta com Jeff Loomis nas guitarras) e Blotted Science (descrito como “progressive metal”, de 1 álbum + 1 ep lançados, em formação trio com Ron Jarzombek na guitarra fritadora e um certo Hannes Grossmann na bateria).

Bandas essas q ainda ñ ouvi. mas q certamente ñ pagam as contas do pessoal, como o Cannibal Corpse e o Arch Enemy o fazem.

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Todo modo, a idéia do post aqui foi refletir o quão agregadores ao Cannibal Corpse tais projetos paralelos parecem ser. Ajudam os caras a evoluir imensamente; ñ são mais a banda gore inconseqüente dos tempos de Chris Barnes. Ou assim me parece. Ou se é q eram mesmo.

A quem dos amigos aqui já conhecer tudo isso, ou algumas delas, bora comentar – podem começar com um “como assim, nunca ouviu?” ahahah – ou arrumar mais tempo q o q tenho tido pra desmembrar a bagaça toda.

Entranhas assim expostas, o fato é q o Cannibal Corpse ñ tem sido mais a mesma coisa pra mim. Bandaça.