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17 Comments

  1. Jessiê
    16 de abril de 2020 @ 22:02

    Vou ver. Assisti um documentário que esqueci o nome que corrobora muito do que vc fala.

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  2. Thiago
    17 de abril de 2020 @ 02:05

    Assisti ao filme logo que saiu, ano passado.
    Acompanho o relator no que diz respeito à (des)construção dos protagonistas como jovens mimados e imaturos, e acrescento que me causou impressão positiva a denúncia (ops!) das inconsistências no pensamento dos mesmos. Minha cena favorita mostra um repórter entrevistando Varg. Lá pelas tantas, o jornalista pergunta algo do tipo: “Mas você não acha incoerente ser nazista, pagão e odinista ao mesmo tempo”? A resposta, sem constrangimento algum, é um não. Humor – involuntário ou não – do mais alto nível.

    Destaque também para a encenação do suicídio de Dead, perturbadora.

    O livro acaba de sair em edição nacional. Encomendei, a preço razoável, junto com a biografia do Death. Fica a sugestão aos amigos.

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  3. Thiago
    17 de abril de 2020 @ 15:32

    Já que o assunto é Mayhem, venho como uma curiosidade algo nebulosa. Pure Fucking Armageddon (1986), primeira demo da horda, tem como capa “Cristo Torturado”, do escultor mineiro Guido Rocha (1933-2007).
    A história da obra e do artista são dignas de nota: Rocha foi preso político, passou 41 dias no Estádio Nacional do Chile, e foi torturado no DOPS. Rocha assim define sua experiência: “Em 1971 fui preso e torturado. Por ironia da sorte, um dos torturadores escondia-se sob o pseudônimo de ‘Jesus Cristo’. Com a sua barba e seus cabelos longos ele interpretava, à perfeição, o papel do Cristo tal qual a sociedade de consumo o havia criado. A partir de então, todos os cristos que fiz apresentam caracteres faciais que são simultaneamente as expressões dos companheiros assassinados ou torturados, assim como dos rostos dos camponeses pobres que conheci”.

    A pergunta que fica: como Euronymous teve acesso à escultura? Teria sido por intermédio das trocas de carta que promovia com músicos brasileiros, lenda urbana que envolve de Wagner Antichrist a Carlos Vândalo?

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  4. Jessiê
    17 de abril de 2020 @ 17:57

    Que massa! Desconhecia. Sarcófago foi gigante, tenho amigos europeus que veneram.

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  5. Marco Txuca
    17 de abril de 2020 @ 19:46

    Tremenda observação, Thiago!

    Relevante. Tem fala no filme q alude ao “metal extremo na América do Sul”. Eu ñ pensaria duas vezes em especular em troca de cartas com o povo do Sarcófago.

    Alguém teria feito alguma entrevista com o Antichrist ou com o Vândalo tratando disso? Ou com gente da Cogumelo… Pq se ouviam, é pq chegava disco até lá.

    Camiseta no filme, já acho licença poética. Nem por aqui chegou a ter. E as camisetas todas limpinhas e novinhas no filme: o único defeito q consigo botar. Banger de verdade usa aquelas camisetas q vão desbotando ahah

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  6. Thiago
    18 de abril de 2020 @ 01:49

    Muito obrigado! Sabia que este seria o espaço ideal para compartilhar tamanha curiosidade de antiquário haha

    Não me lembro de ter visto ou lido entrevistas de Wagner ou Vândalo sobre a obra especificamente, embora ambos já tenham confirmado, mais de uma vez, a troca de cartas.

    Seria inclusive razoável supor que Euronymous, maoista de carteirinha, tivesse algum interesse pela ditadura brasileira, bem como nas obras produzidas durante o período.

    Cheguei a rascunhar um e-mail para o Wagner perguntando sobre essa capa, mas faltou alguma audácia para enviá-lo – via formulário Lattes (!)

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  7. Tiago Rolim
    18 de abril de 2020 @ 09:42

    Sepultura ganhou a fama, mas o sarcófago ganhou a áurea no mundo do metal. É impressionante a quantidade de banda de Black Metal que sempre cita Sarcófago como uma influência Zero no som que fazem. O cara do Behemoth por exemplo paga pau monstro p Wagner.

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  8. Tiago Rolim
    18 de abril de 2020 @ 09:42

    Quanto a “Malhação do Black Metal” , nao vi ainda. Mas qq dia assisto.

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  9. Jessiê
    18 de abril de 2020 @ 19:25

    Uma coisa que sempre fiquei pensando foi que comecei a me corresponder com pessoas e bandas em meados de 1989 e foi assim por praticamente 10 anos e neste período nunca ouvi falar de ninguém que correspondeu com o Wagner, principalmente nos primórdios. Talvez no exterior sim, mas ele sempre foi arredio o que lhe rendeu muita lenda urbana e adjetivos como cuzão, playboy, riquinho essas coisas.
    Sepultura também nunca foi de escrever.
    Já o Vândalo sempre teve uma conexão direta com fazines e fãs, escrevia cartas de duas laudas acima. Eu mesmo tenho uma de 5 folhas com desenhos, versos, mantras e toda a coisa.

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  10. Rodrigo
    22 de abril de 2020 @ 12:37

    Não vi o filme, tô esperando o livro, que acabou de sair no Brasil. Em 2016 fui na Helvete (agora tem outro nome), e até hoje foi o melhor rolê da minha vida. E me arrependo amargamente de não ter visitado o local onde o Varg deu cabo do Euronymous. Vi depois gente tirando foto em frente ao prédio e fiquei puto de não ter tido essa ideia.

    PS. em tempo, DIZEM que o Wagner Anticristo é bolsominion.

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  11. Jessiê
    22 de abril de 2020 @ 16:25

    Rodrigo tenho quase certeza pois nos idos a fama era de nazista e racista…

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  12. Marco Txuca
    22 de abril de 2020 @ 18:04

    Sarcófago, Holocausto, Stress, Genocídio, Nervochaos: tudo bolsonóia.

    Torture Squad, Sepultura, Claustrofobia: isentões.

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  13. Thiago
    23 de abril de 2020 @ 01:35

    A posição de Wagner Antichrist no espectro político é fascinante. Naquele documentário ‘Ruído das Minas’, em uma foto sem data – mas que parece ser algo entre 89 e 91 -, ele empunha uma bandeira do PCB.
    Já na célebre entrevista ao Gastão quando do lançamento do ‘The Worst’, há certo constrangimento quando surge a pergunta sobre a letra de ‘Purification Process’ (“fuck off the browns” e sandices assemelhadas). A resposta é que a canção se referia às misturas do metal com ritmos como rap, pagode e outros, dos quais a horda supostamente se afastaria ao escrever escabrosidades desse jaez.
    Por fim, em uma Roadie Crew de 2013, Wagner se declara ‘libertário’, mas elogia o trabalho dos policiais que ‘mandam bandidos para o inferno’.

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  14. Rodrigo
    23 de abril de 2020 @ 14:56

    Seres humanos desprezíveis que produzem (ou produziram) ótima arte são fatos comuns.

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  15. Marco Txuca
    23 de abril de 2020 @ 15:14

    Thiago: o cara é a essência do bolsonarismo. O supra-sumo do reacionarismo q está por cima agora. Essa incoerência e analfabetismo todo. Veja o filme. Wagner é o Varg brasuca.

    Só faltou matar o Max ou queimar alguma igreja ali em MG. Motivos e ocasiões ñ faltaram ahah

    Vai ver, é só um pouco mais cuzão.

    ***

    Rodrigo: perfeito.

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  16. André
    23 de abril de 2020 @ 20:57

    O batera do Genocídio saiu fora ano passado por divergências políticas.

    https://hedflow.com/2019/07/31/genocidio-baterista-deixa-a-banda-apos-divergencias-eticas-e-politicas/

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  17. Marco Txuca
    24 de abril de 2020 @ 17:13

    Wanderley Perna, baixista e ex guitarrista (deixou de ser pq perdeu dedos da mão no corrimão da escada rolante da Galeria) preenche um triunvirato bolsonóia escroto, da pior qualidade.

    Em q incluo Roosvelt Bala (Stress) e Marcelo Rossi (Exxótica, jurado na Galeria, já contei).

    Ñ acho q sair duma banda por causa de bolsonóia seja “divergência política”. Nunca foi “divergência política”, mas questão de CARÁTER.

    Terminei unilateralmente a banda cover de Motörhead por isso. Guitarrista minion e namorada bolsonea. O q acho ainda mais repugnante: mulher fã de Bostossauro.

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