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Thrash com H
Por Marco Txuca
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Leo
2 de abril de 2024 @ 14:25
Fico com a frase de abertura do disco: “Modernizar o passado é uma revolução musical.”
Eu tenho a impressão de que é um dos cinco discos mais importantes dos últimos 30 anos no Brasil.
Marco Txuca
2 de abril de 2024 @ 20:51
Agora tem q mostrar serviço: este, “Sobrevivendo No Inferno” e quais outros três?
Leo
2 de abril de 2024 @ 23:54
Racionais MC’s – Sobrevivendo no inferno (1997)
Chico Science e Nação Zumbi – Da Lama ao Caos (1994)
Emicida – AmarElo (2019)
Sepultura – Roots (1996)
Karnak – Karnak (1994)
Por motivos diferentes. E tentando equilibrar pra não colocar só rap (Sabotage, Criolo, …) e com dor no coração de não ter incluído Elza Suares.
André
3 de abril de 2024 @ 20:19
Nada do Jorge Vercilo?
Marco Txuca
3 de abril de 2024 @ 20:33
Korzus – Ties Of Blood (2004)
Noturnall – Back to Fuck You Up! (2015)
Edu Falaschi – Vera Cruz (2023)
Qualquer disco do padre Marcelo Rossi
Massacration – Gates Of Metal Fried Chicken Of Death (2005)
Ou não
André
3 de abril de 2024 @ 20:45
Falando sério, não sei quais sao os quesitos considerados, mas, imagino que sejam estéticos e políticos.
Angra – Holy Land (por mais coxas que sejam, mas, fizeram algo bem particular aqui)
Ed Motta – Dwitza*
Dead Fish – Sonho Médio
Dance Of Days – A História Não Tem Fim (não sou entusiasta, mas, arrisco a dizer que é o registo “emo” mais importante do Bostil). Musicalmente e poeticamente muito acima do que é feito sob essa sigla.
*poderia cita AOR de 2013 já que influenciou uma galera aí, inclusive, o Mano Brown com seu Boogie Naipe.
märZ
3 de abril de 2024 @ 21:15
Ficou o melhor album da “nova onda do roque brasileiro” do começo dos anos 90.
Leo
3 de abril de 2024 @ 22:57
Boa, André!
Como eu disse, são motivos diferentes.
Racionais: quase um consenso, de um sucesso comercial absurdo que traz a visão da periferia urbana da década de 1990 materializada.
Nação Zumbi: muito influente, traz a perspectiva do litoral do nordeste, e a mistura do eletrônico com rock e maracatu.
Emicida: o hino de uma geração, que projeta o cara pro mainstream. Fez show no teatro, que virou filme no Netflix, …
Sepultura: levou o som do país pro mundo, inclusive com referências indígenas.
Karnak: trouxe on mundo inteiro pro Brasil. Esse disco tem mais referência que muita tese de doutorado. Excelente!
Marco Txuca
9 de abril de 2024 @ 17:28
Pego da deixa do märZ: apesar do gadismo, acho a estréia do Raimundos mais merecedora do epíteto. E alcançou mais gente.
“Da Lama Ao Caos” influenciou demais, claro. Até Sepultura e Young Gods (q o vocalista Franz Treichler anunciou participação em show da Nação Zumbi proximamente, na Europa), mas pessoalmente nunca fui com a fuça do Chico Science. Rendeu hits, frases carteiras, mas acho mais conceito q som.
O “Afrociberdelia” acho melhor nessa integração conceito/som. E curto um pouco mais, adquirindo esses dois só recentemente. Prefiro a Nação Zumbi mesmo, com Jorge DuPeixe cantando pra dentro.
Tiago Rolim e Silva
10 de abril de 2024 @ 08:01
O disco que inventou os anos 1990 no braziu. Ele e o 1° do Raimundos. Tem a mesma força e influência.
A diferença é a pretensa “originalidade” desse aí. Que, de original tem muito pouco, além do espaço tempo em que foi feito.
Pq, de.resto é a mesma mistura que se fazia nos anos 1960( Mutantes) e anos 1970. Com uma galera gigante do nordeste. De Alceu aos Novos Baianos.
Tudo fez a mesma coisa. Só que com as opções que se tinha à época.
Tipo esse de mistura, que infelizmente, não se faz mais. A última digna de nota foi Marcelo D2 e seu maravilhoso A Procura da Batida Perfeita de 2002. Que misturou muito bem o Damba carioca com Rap.
De qq modo, um clássico.
André
10 de abril de 2024 @ 12:15
Esse pioneirismo é atribuído pela imprensa que forma um batalhão de ignorante. Como o Tiago apontou, misturar rock com música brasileira já era feito desde os anos 60. Curiosamente, estou ouvindo Novos Baianos agora.
Aproveitando a confissão do Marco, tb não gosto de Chico Science. Honestamente, de quase nada do movimento Mangue Beat, pra ser sincero.
Faço uma pergunta/provocação: essas fusões, pelo que me parece, sempre partem do pessoal do rock. Quanto ao outro lado, será que enxerga isso com o mesmo entusiasmo?