Uma vez o märZ fez um post a respeito, de como os 90’s ñ foram tão ruins ou parcos assim. É escolher 1 pra ficar outros 3 de fora; se a memória afetiva é generosa com os 80’s, a memória efetiva aqui são outros 500, hum?
* a princípio valem samples de filmes e/ou discursos conhecidos, assim como falas estranhas ao início de sons. (E ñ necessariamente primeiros sons de discos). Mas pode ser tb no meio. Ñ incluí sons estranhos, tipo outras músicas, como a intros de “Fast As A Shark” (Accept) ou “Bare Faced Cheek” (Toy Dolls), mas se o pessoal quiser…
Sujeito podia estar por aí cobrando uma fortuna por “participação em disco”, vendendo squeeze cuspido ou baqueta usada. Ou se rendendo à indignidade de passar o pires pros fãs, “pra ñ falir”.
Quer dizer: desconheço se está cobrado dos outros músicos pra participarem de suas “lives”. “Colabs”. Acho mesmo q ñ. Mas nas mais recentes percebe-se q descolou patrocínio de energético.
Livre iniciativa. Empreendedorismo. Criatividade e talento. E a melhor coisa, disparada, surgida dessa quarentena.
MELHORES LIVES DE CHARLIE BENANTE:
tocando “Funny Vibe”* (Living Colour)
tocando “Chromatic Death” (S.O.D.)
tocando “Teardrop” (Massive Attack), com Carla Harvey
tocando “Freewill” (Rush), com Alex Skolnick e Brandon Yeagley
tocando “Red Barchetta” (Rush), idem formação
tocando “La Villa Strangiato” (Rush), pedacinho
tocando “Jimmy James” (Beastie Boys)
tocando “Transylvania” (Iron Maiden)
tocando “Habla Español O Muere” (S.O.D.), com Mike Patton
tocando “I Don’t Care About You” (Fear) com Lee Ving
bônus pra disco japonês: versão hipster de Billie Eilish.
E esse baixista do Suicidal Tendencies, Ra Diaz, nunca tinha ouvido falar. Sujeito toca brincando, divertido demais.
Desde q me conheço por gente e acompanho revistas e sites de música, sempre vi/li discussões e conjecturas a respeito do “futuro da música”.
Ah, “o rock morreu e a música eletrônica pegou o lugar”. “Os Strokes vieram pra salvar o rock”. “Faith No More é o futuro do heavy metal”. Etc
Estamos vivendo um momento q me parece o caso de pensarmos… se haverá futuro.
O q nos traz ao MOMENTO PRESENTE da música. De lives mulambentas/demagógicas, mas tb de Charlie Benante fazendo e acontecendo.
Postei semana retrasada uma certa “volta” do S.O.D. por ele cometida, com Scott Ian e Dan Lilker reincidente em camiseta do Sepultura. Mas isto aqui, do sujeito tocando Living Colour… puta q pariu.
Totalmente funny vibe.
Canal youtúbbico dele contém outras trocentas coisas, como ele tocando violão com uma cantora pop (ñ lembro quem é), além de covers de Discharge e de Rush.
Ainda q dos canadenses só trechos (nada contra!), como “La Villa Strangiato”. Ou “YYZ” e “Red Barchetta”. Em companhia de Alex Skolnick e do tal Ra Diaz, baixista chileno do Suicidal Tendencies.
Pessoalmente, nunca tive Benante como baterista de primeira linha. Ñ na mesma prateleira de Lombardo, Bostaph, Hoglan, Samuelson, Menza, Hunting ou John Tempesta. Mas estou mudando de impressão.
Acho q o Anthrax nunca fez jus ao cara.
Além disso, sei do nível de dificuldade, pois se parece q estão simultâneos e conectados, a real é q gravam todos separados e alguém no fim faz a mixagem e junta. Mas Benante tem q gravar primeiro e dar o “chão” pros parceiros. E o faz no apartamento, via aplicativo e em bateria eletrônica (tb pra ñ incomodar os vizinhos).
Tenho impressão de q o PRESENTE da música é este. E tudo bem.
***
E quem quiser falar do Metallica “regravando” “Blackened”, à vontade. Eu, a princípio, passo.
1º som: “Glamour Boys” ou “Cult Of Personality” (o q saiu como single antes, provavelmente mais o 1º) em rádios e programas de videoclipes pré-Mtv Brasil em 1989. Foi época daquele marketing de “banda de rock de negros”…
1º álbum: “Stain”, em meados dos 90’s. A memória falha, mas é provável q eu o tivesse copiado primeiro duma locadora de cd’s da faculdade (em fita), daí depois comprado o cd, q este lembro direito: numa Lojas Americanas
Melhor disco da banda, pra mim, ainda absurdo. Curtia os clipes os sons, mas nunca tinha ido atrás dos álbuns até aquele momento.