O MEU PAÍS LÁ FORA
Ñ tenho qualquer vibe patriota, o pessoal aqui sabe. Sempre pautei o q sempre vi como hipocrisia, brodagem e zero autocrítica no tal “metal nacional” (patriotários desde sempre, e sempre os mesmos), q só ñ defende “sistema de cotas” pq ñ teve e jamais terá qualquer relevância a níveis macro no país. Até o ponto de eu enjoar.
Melhor falar de quem faz, de quem gera algo, enaltecer a quem parece se superar pra atingir maior patamar, ou manter o tônus de status já obtido.
Falo, específica e respectivamente, das agendas de iminentes turnês estadunidenses de Claustrofobia (abertura pro Master) e Krisiun (abrindo pro Kataklysm, e acho q deveria ser o contrário. E ñ por nacionalismo babaca/bolsonóia). Abaixo:
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Ñ q eu ache q os caras têm q conquistar o mundo, nada disso. Esse ufanismo ñ cola (e acho q já deu). Torço pelas bandas de irmãos: pretendo ver mais shows e comprar mais discos. E se aqui ñ tivermos condições para acolher os caras (censuras a festivais, tretas em shows – Torture Squad e Paura – recentemente e todo um clima hostil à cultura – tornada palavrão – têm ficado flagrantes), fiquem eles com a estrada lá fora e fiquemos só com os shows esparsos deles entre nós.
P.ex.: Krisiun hoje à noite toca em boteco em Salvador com o Surra.
Por fim, ñ se trata de politizar o blog, cuja posição antibolsonarista já expus na virada do ano; além disso, o faço demais no Facebook, em intensidade em q eu mesmo acabo enjoado.
Só aproveito o ensejo pra pedir uma coisa a quem aqui freqüenta e ainda defende Bostonaro nesses 6 meses e meio de atrocidades:
POR FAVOR, Ñ VOLTE.