20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
A idéia era postar sobre nota no whitrash acerca dalguma banda black metal da vez, um certo Nifelheim (ñ tinha uma banda-assessoria-de-imprensa do Rio homônima tempo atrás?), q o baixista foi blasfemo o suficiente pra macular saudosas memórias de Cliff Burton e Dimebag Darrell, abaixo:
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Na última edição da Sweden Rock Magazine foi publicada uma entrevista com a banda sueca de black metal Nifelheim, realizada no mês de setembro durante sua turnê na Finlândia com o Watain.
“Mötley Crue e Municipal Waste são praticamente as piores bandas no mundo. Perto do Metallica“, diz o baixista Tyrant (nome real: Erik Gustavsson) no artigo.
Quando lembrado que o dia anterior marcou o aniversário de 22 anos da morte de Cliff Burton, baixista do Metallica, Tyrant diz: “É isso mesmo, eu ri e mijei em uma foto dele. Falando nisso, quando aquele Dimebag Darrell morreu? Caramba, como comemorei. Maldita bicha glam. Pena que Phil Anselmo não morreu também; esta foi provavelmente a única vez que eu desejei que o Pantera tivesse tocado”.
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E levantar uma bola a respeito de quão CONSERVADOR acaba sendo o heavy metal. Ao invés de contestador, auto-crítico e herege consigo próprio e com lendas da própria espécie (por q, afinal, sempre sê-lo com os mesmos cachorros mortos de sempre, tipo Igreja e “sistema”?), no fim reverente em demasia e continuísta até dizer chega.
E em como me pareceria SALUTAR esse tipo de idiossincrasia, de nego falar q mijou na foto ou no túmulo dum ídolo mesmo, ñ tanto pra chamar atenção marqueteira, mas pra tentar afirmar propostas ou trabalho ultrajantes, diferenciados ou rompedores. Pra gerar algum ÓDIO, a ser superado com música ou com obras ferinas.
E aí lançar como discussão à meia dúzia fiel por aqui no Thrash Com H.
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Mas aí esses nórdicos true vão se mostrando umas verdadeiras MOÇAS mesmo. Daquelas q ñ saem à rua sem estarem acompanhadas, por medo de cantadas de pedreiro. Receiosas de perderem o lugar na cadeia alimentar comercial dos ñ-comerciais. De ñ conseguirem arrumar shows. De perderem respeito de outras bandas q lhe seriam úteis em algum momento.
Q apenas se valem de truezice pré-fabricada, condicionada, esterotipada, estabelecida e estabilizada por quem QUER ACREDITAR q fulano é fodão mesmo. Vão fazer show-jam com falidos do Edguy e do Chatovarius pra lançamento de dvd fofolete!! Notinha cuzona abaixo acabou com minha idéia de post:
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Recentemente publicamos os comentários feitos pela banda sueca de black metal Nifelheim em uma entrevista para a Sweden Rock Magazine, onde o baixista “Tyrant” desrespeita Cliff Burton e Dimebag Darrell:
No entanto o Nifelheim publicou um comunicado esclarecendo os comentários, confira:
“Para começar, o Nifelheim respeita tanto Cliff Burton quanto Dimebag Darrell!
As ‘afirmações’ feitas por Tyrant na Sweden Rock Magazine foram (totalmente) fora de contexto!
Os insultos ao Cliff Burton e Pantera foram, primeiro de tudo, uma brincadeira ruim. Tudo começou quando o Nifelheim e o Watain estavam em turnê na Finlândia, e no ônibus da tour, ambas bandas estavam falando a respeito das bandas que gostam, e a conversa chegou ao Iron Maiden, do qual nós (Nifelheim) somos grandes fãs. A equipe e os caras do Watain estavam brincando e tirando sarro do Iron Maiden somente porque sabem o como nós nos ofendemos facilmente sobre este assunto, e alguem disse que o Maiden não é nada comparado ao Metallica, e que seria ótimo se o avião do Maiden caisse e essas coisas, naquele momento Tyrant respondeu com as coisas sobre o Metallica e Dimebag o que foi puramente e obviamente uma brincadeira de mal [SIC] gosto, feita somente para irritar o pessoal do Watain. Não era para ser levado a sério. A conversa não deveria ser parte de uma entrevista, mas tinha esse cara da Sweden Rock Magazine que estava indo conosco durante todo tempo para fazer um ‘tour report’ e ele obviamente pegou estas brincadeiras e publicou aquilo na revista totalmente fora de contexto.
Nós entendemos porque as pessoas sem saber do contexto deste assunto ficaram irritadas, mas por favor entendam que isso não foi algo para ser levado a sério, nem foi uma tentativa de chamar atenção da nossa parte; foi apenas uma brincadeira ruim em algo que nós acreditávamos ser uma conversa privada mas que infelizmente tomou essa proporção”.
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Ou ao mesmo tempo, ñ. Q me dizem?
Coluna ocasional dedicada a resenhas memoráveis (pra bem ou pra mal) voltando.
A idéia era achar alguma decepcionante, meia-boca, fuleira, da finada Valhalla (apenas Valhalla, antes do consórcio natimorto q deu em nada). E ñ consegui: ñ por acaso, é a revista de q mais sinto falta, por conta do predomínio de resenhas ponderadas e em quase nada dadas a polêmicas chôchas ou sensacionalismo. Ou intrigas de bastidores. Jornalísticas praticamente.
Segue sobre banda “revelação” de outrora. Q já morreu e ninguém velou. E q a mim foi um susto: caralho, 2004 já foi há bastante tempo!…
THALION – Another Sun (Hellion)
Quando se tem estrutura, tudo fica mais fácil… Juntemos um grupo de amigos de bom poder aquisitivo q acabaram de se formar na EM&T e q, até por seu meio social, acabaram se misturando na “panelinha dos grandes”, tendo entre eles alguém com uma noção musical acima do normal (no caso, o guitarrista Rodrigo Vinhas). O 1º passo já está dado: temos a fórmula de uma banda para despontar no cenário. A próxima coisa a fazer é ñ economizar e lançar um disco tecnicamente perfeito, usando para tal profissionais de 1º escalão: Philip Colodetti na produção (realizada no Creative Studios), Isabel de Amorim na elaboração da capa, Rodrigo Cruz e Ísis Souza no design do encarte, isso sem falar na colaboração de Fabio Laguna e Miro na gravação dos teclados e pianos e um tal de Michael Kiske, q faz um duelo belíssimo com Alexandra Liambos em “The Encounter”, um dos grandes momentos do álbum, ao lado da forte “Show Me the Answers”.
CD pronto e é só chamar o “paitrocínio” e investir pesado na divulgação, organizando tb uns shows estratégicos, para depois colher os frutos da aposta em nascer como uma banda grande. Coisas pra quem pode… Agora, voltemos à nossa realidade: devemos boicotar uma banda q vai ter tudo o q quem vive o underground sempre sonhou? Ñ, por 2 motivos: 1) aliada a essa estrutura está a genialidade de meu xará e o ótimo trabalho do plantel q ele montou à sua volta, união q resultou em um cd excelente, e q ñ soa artificial, até pela juventude do quinteto, q realmente toca o som q curte; 2) se usarmos esse preconceito, como lidaremos com bandas como Angra, Shaman, Edguy, Nightwish, dentre tantas outras q surgiram da mesma forma e por terem essa base acabaram conseguindo estourar no mundo inteiro?
[por Rodrigo Marques, seção “Collection”, edição 26, de novembro de 2004. Nota 8,5 dada ao álbum]