SE DISSE
Coluna ocasional dedicada a resenhas memoráveis (pra bem ou pra mal) voltando.
A idéia era achar alguma decepcionante, meia-boca, fuleira, da finada Valhalla (apenas Valhalla, antes do consórcio natimorto q deu em nada). E ñ consegui: ñ por acaso, é a revista de q mais sinto falta, por conta do predomínio de resenhas ponderadas e em quase nada dadas a polêmicas chôchas ou sensacionalismo. Ou intrigas de bastidores. Jornalísticas praticamente.
Segue sobre banda “revelação” de outrora. Q já morreu e ninguém velou. E q a mim foi um susto: caralho, 2004 já foi há bastante tempo!…
THALION – Another Sun (Hellion)
Quando se tem estrutura, tudo fica mais fácil… Juntemos um grupo de amigos de bom poder aquisitivo q acabaram de se formar na EM&T e q, até por seu meio social, acabaram se misturando na “panelinha dos grandes”, tendo entre eles alguém com uma noção musical acima do normal (no caso, o guitarrista Rodrigo Vinhas). O 1º passo já está dado: temos a fórmula de uma banda para despontar no cenário. A próxima coisa a fazer é ñ economizar e lançar um disco tecnicamente perfeito, usando para tal profissionais de 1º escalão: Philip Colodetti na produção (realizada no Creative Studios), Isabel de Amorim na elaboração da capa, Rodrigo Cruz e Ísis Souza no design do encarte, isso sem falar na colaboração de Fabio Laguna e Miro na gravação dos teclados e pianos e um tal de Michael Kiske, q faz um duelo belíssimo com Alexandra Liambos em “The Encounter”, um dos grandes momentos do álbum, ao lado da forte “Show Me the Answers”.
CD pronto e é só chamar o “paitrocínio” e investir pesado na divulgação, organizando tb uns shows estratégicos, para depois colher os frutos da aposta em nascer como uma banda grande. Coisas pra quem pode… Agora, voltemos à nossa realidade: devemos boicotar uma banda q vai ter tudo o q quem vive o underground sempre sonhou? Ñ, por 2 motivos: 1) aliada a essa estrutura está a genialidade de meu xará e o ótimo trabalho do plantel q ele montou à sua volta, união q resultou em um cd excelente, e q ñ soa artificial, até pela juventude do quinteto, q realmente toca o som q curte; 2) se usarmos esse preconceito, como lidaremos com bandas como Angra, Shaman, Edguy, Nightwish, dentre tantas outras q surgiram da mesma forma e por terem essa base acabaram conseguindo estourar no mundo inteiro?
[por Rodrigo Marques, seção “Collection”, edição 26, de novembro de 2004. Nota 8,5 dada ao álbum]
Rodrigo Gomes
5 de outubro de 2008 @ 22:01
Excelente critica, ressaltou os fatores “extra-musicais” mas não deixou que esses interferissem na hora de destacar o lado musical.
Marco Txuca
5 de outubro de 2008 @ 22:37
Sim, tb achei. E a ALFINETADA foi com classe!
(ou alguém vai ter a cara de pau de dizer q é mentira??)
Rodrigo Gomes
5 de outubro de 2008 @ 23:19
O que? A alfinetada ou a classe?
Marco Txuca
5 de outubro de 2008 @ 23:57
Ñ pode ser as duas??
Rodrigo Gomes
6 de outubro de 2008 @ 13:05
Pode.
Tucho
7 de outubro de 2008 @ 14:08
Alguém ai imagina como seria a resenha do Ricardo Campos sobre essa banda?
Marco Txuca
7 de outubro de 2008 @ 18:57
Foi vc, Tucho, ou foi o Rodrigo q outra vez veio com o “manual de redação” desse cara?
Faça ae o q seria a resenha do paga-pau!
Rodrigo Gomes
7 de outubro de 2008 @ 21:33
Não fui eu.
Tucho
9 de outubro de 2008 @ 09:21
Tb não fui eu. Caramba, mas acho que lembro algumas partes.