FLOYDISMOS
Estive em Londres recentemente e ñ estive em Abbey Road. Pq ñ fiz a menor questão, nem minha esposa.
E se tivesse encontrado camiseta com essa frase, compraria ahah
O q quis ver MESMO desde o momento de planejarmos a viagem, foi a usina termelétrica de Battersea. E foi foda.
Sensação indescritível de olhar pra cima e ñ conseguir ver tudo. Parece pouco? Cliquem na imagem. Negócio gigantesco. Tipo o edifício à esquerda na foto? Tem uns 13 andares, q eu me lembre.
Sensação de uma nave alienígena pousada em meio a uma cidade, por sinal, a ela indiferente. Solidez. Achei estranhíssimo ñ ser ponto turístico. Só eu e a esposa tirando fotos perto, longe, da rua de trás (como esta) e o pessoal da obra (estão revitalizando gourmetizando a região) e do bairro olhando a gente.
Essa é a vista q equivale à capa de “Animals”. A parte de trás (ñ deu pra chegar) é o Rio Tâmisa.
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Além disso, sem nem sabermos antes, acabamos vendo uma exposição sobre o Pink Floyd – “The Pink Floyd Exhibition – Their Mortal Remains” – no Albert & Victoria Museum.
Tão requintada, paramentada, documentada, repleta de áudios (nos audiofones), q entrar às 15h15min e sair às 18h (nós e uma galera) tocados de lá pq era hora do museu fechar, ñ permitiu ver tudo direito. Disco a disco, com relíquias, rascunhos, vídeos com depoimentos de quase todos (só faltando Syd Barrett) etc.
As guitarras acima? De David Gilmour. Aí os amigos vão pensar o q eu pensei na hora: “ah, tá”.
E aí, ao lado, rola um vídeo do Gilmour fazendo “Run Like Hell” com a Stratocaster preta encardida (pena a foto ter saído borrada), e depois o solo da “Confortably Numb”… Cisco no olho do caralho!
Momento foda outro: uma sala com 5 mesinhas de mixagem pra fazemos nosso próprio mix de “Money”, rolando em loop. 2 canais pra guitarra (guitarras), 2 pra sax, 1 pro baixo, 1 pra bateria, 1 pro vocal e 1 pras moedas. Dá pra ficar o dia inteiro pirando.
De minha parte, tirei todo o excesso: deixei só com voz e bateria.
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O final, apoteótico: após passar por uma cabine telefônica londrina com “sinal de ocupado” (pra marcar o fim da banda, de fato), ficamos todos num hall enorme com as 4 paredes exibindo “Arnold Layne” (o início) e então a “Confortably Numb” do Big 8, em 2005 (o final). Gente aplaudindo, gente chorando, putz.
A lamentar: provavelmente isso ñ chega aqui. Ñ com todo o aparato (pedaleiras do Gilmour são maiores q os teclados do Rick Wright), com todas as maquetes (uma Battersea de isopor bem tosca e nada alta) ou com a fartura de souvenires vendidos (caros) na lojinha ao final. Me parece q mesmo rolando aqui em São Paulo, Ñ CABE no MIS; teria q ser no Anhembi ou no prédio da Bienal. E custaria uma fortuna.
Ñ q ñ tenha sido caro pra nós: £ 20. Equivalente a 80 e poucos foratemers. Curadoria de Nick Mason e tudo.
Ñ sou o maior fã de Pink Floyd do mundo, mas paguei um pau forte.