TRANS-SIBERIAN ORCHESTRA

À luz dum post recente sobre o Savatage, percebi ñ haver órfãos da banda por aqui. Pelo menos ñ daqueles de quilatagem inútil e estéril, q sonham em Jon Bolívia fazer uma turnê-nostalgia brasuca.

Orfandade esta a mim só menos aborrecida q a dos tantos tiozões e tiazonas q sonham em volta de Ritchie Blackmore ao Deep Purple (com Jon Lord numa urna?), ou daqueles/daquelas q chegaram a salivar com o tal anúncio de “novo” disco do Pink Floyd (um catadão de sobras de “The Division Bell”, pra David Gilmour e Nick Mason remanescentes da lojinha ainda tirarem um troco). Enfim…

Folheando uma revista Billboard meio velha (abril/2014) no Sesc Pompéia dia desses, vi o Trans-Siberian Orchestra constando entre os 20 maiores faturamentos do show-business em 2013. Citado em 13º ou 15º lugar.

A matéria afirmava q a banda ganhou 95% do faturamento bruto em 2013, q foi de 12 e meio MILHÕES de dólares no ano fiscal anterior.

Jon Bolívia JAMAIS retomará o Savatage pra tocar no Carioca Club. Deixa o Zak Stevens catar umas moedas em shows pra meio Manifesto…

Savatage nunca foi grande por aqui, caso de banda q acabou pra repararem q existiu. Tirando 1 ou 2 abnegados q conheço (ñ freqüentam esta bodega) q já ouviram Trans-Siberian Orchestra de verdade – eu mesmo ñ o fiz – o q fica é a impressão (só minha?) duma bandinha qualquer tocando músicas de Natal pelos EUA. Os caras são mega-banda, de patamar de faturamento em níveis de U2, Muse, Bruce Springsteen e Justin Biba, doa a quem doer.