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21 Comments


  1. 5 de junho de 2018 @ 07:19

    Nunca gostei dos caras. Por achar muito “noise” , tipo Sonic Youth.
    Mas fiquei intrigado quando em uma RB, um tal de FSF, acho eu, não tenha certeza se ele assinava assim, resenhou que o lançamento dos discos “Mesmerize” e “Hypnotize” seriam tudo, menos new metal, e quem pensasse assim seria de uma cabeça muito tacanha.
    Nessa resenha ele alenca os mesmos estilos que você mencionou. E acabou dando nota 10 para esses lançamentos.

    Tvz eu vá lá ver se não estão “noise” a lá Sonic…

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  2. märZ
    5 de junho de 2018 @ 09:58

    Nada a ver com Sonic Youth, pelamordezeus! E nunca considerei nü metal, somente explodiram na mesma época e foram colocados no mesmo pacote para aproveitar a onda. Não possuem as mesmas características, são um ponto completamente fora da curva. E da reta. Possuem o próprio universo e cena.

    Conheci na época do primeiro disco, quando morava em Boston. Estava com uma camisa do Sepultura no metro e um cabeludo local (coisa raríssima) puxou assunto. Mencionei que o metal da época (97, 98… algo assim) era uma bosta e ele me perguntou se conhecia SOAD. Disse que não mas garimpei o cd usado e comprei. E amei.

    Logo depois “Sugar” explodiu na rádio e na sequência veio a onda nü metal, varrendo tudo. E eles, juntos.

    Acho genial, e são daquelas bandas que chegam, enchem a nossa cara de tapas e desaparecem, virando meio que lendas. Como fez o Nirvana. E o RATM (ambos guardando as devidas proporções, claro).

    Os 3 talvez tenham sido prejudicados pela superexposição. Acabaram na hora certa.

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  3. Tiago Rolim
    5 de junho de 2018 @ 10:01

    Dessa leva é a melhor disparada. De longe. Acho inclusive um desperdício aos bons sons eles terem desistido da banda com apenas 5 discos. O Mesmerize é daqueles discos mágicos. Tipo o Master ou o The Number ou o Arise… tudo funciona nele.
    Em contrapartida ao vivo eles eram fracos. A impressão é que piravam mesmo era nas alquimias em estúdio. Shows eram um fardo. Isso desde as priscas eras. YouTube tá aí p não me deixar mentir.
    No fim ficou uma banda foda que pariu 5 discos perfeitos. E nesse meio tem um só de lados B.

    Dessa leva new metal foi a que foi mais longe. Artisticamente falando.

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  4. märZ
    5 de junho de 2018 @ 13:59

    Tiago, eu fui em 2 shows da banda (99 abrindo pro Primus em Worcester, e 00 com abertura do Mr. Bungle em Boston) e tive uma ótima impressão da performance dos caras.

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  5. Marco Txuca
    6 de junho de 2018 @ 01:22

    Qdo apareceram, lembro duma resenha na Bizz (vou encontrar e copio) dizendo q o SOAD era uma mistura de FNM com Mr. Bungle, equiparando uma influência de Faith No More, a mim procedente e q se perdeu pelo caminho.

    Pq a banda, dentre os sons pesados majoritários, provavelmente foi a última grande. Muito disco em pouco tempo, no mesmo zeitgeist do Rage Against the Machine me fazem pensar duas possibilidades:

    1) a indústria fonográfica na era “anti-W Bush” se sofisticou a ponto de vender arte anti-establishment. SOAD, RATM, Michael Moore. E aí falaríamos de artistas pré-fabricados, quase como vínhamos falando no post sobre o Matanza

    2) o SOAD era de verdade e foi cooptado quase sem perceber pela “máquina”, pelo “sistema”, q deles usou tanto quanto foi usado. Daí a curta carreira discográfica e viverem de banda cover oficial atualmente. Ainda mais precocemente q o Pearl Jam dez anos antes

    ***

    Pra mim são o primeiro disco, o disco de sobras e o resto é refil de caneta. Ñ conseguiram e jamais conseguiriam superar o primeiro disco. Q reouvi a partir do post aqui. E é absurdamente louco.

    Tem FNM, tem Zappa (via FNM), tem etnicidade, tem Iron Maiden involuntário (será q conheciam?) em “Ddevil”, tem punk, tem exotismo, tem tudo. Quase como uma banda q tentou catalisar toda a mistureba noventista remisturando a mistureba.

    Qto ao ao vivo ruim, tvz a impressão deles ao vivo recentemente, tornados cover oficiais de si próprios e nitidamente contrariados (sobretudo Damião e Serjão) em estarem juntos reforcem a má impressão. Fora q o vocal do Serjão ficou datado e o cara envelheceu. Anos danificaram-lhe a voz, quase como com Axl Rose e Liam Gallagher.

    Tem mais coisa, ñ me ocorre agora. Segue o papo!

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  6. Tiago Rolim
    6 de junho de 2018 @ 08:24

    Gosto de todos. Mas o Mesmerize é encantado. Escute o opus novamente. E realmente depois que viraram banda de baile da saudade, eles caíram muito ao vivo. Ficou tipo Ray Conniff. Mas, mesmo antes , já não era essa Brastemp toda não.
    Mas em.estúdio eram perfeitos. Dos primeiros discos, Gosto muito do segundo tb.

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  7. 6 de junho de 2018 @ 09:13

    Passei dois dias tentando ouvir o “Mesmerize”.
    A fórmula de (jogodepalavras/paradinha pipipi) enche o saco depois da terceira música (revenga).
    No Hypnotize a primeira é broxante total. Vem com uma pegada death e quando você pensa “agora vem pedrada”. Eles param para o característico pipipi.

    märz o que quis dizer foi : Eles não são o Sonic…mas o “noise” é como escuto o som deles. E usei o Sonic como uma referência de “noise” para que os amigos consigam imaginar como me soa aos ouvidos, muitos dos sons deles. Vide o “violent pornography” e “sad statue” do “Mesmerize”.

    Concordo com o dono da bodega : Os discos dos caras são “resto é refil de caneta” ouviu um ouviu todos hahahahah

    E Jessiê admiro sua paciência de descobri sons e repeti-los.

    Algo positivo nisso tudo: Até quando eles esculhambam um som vide “snowblind” você sabe que são eles.
    O SOAD forjou um som característico. Você ouve e sabe que são eles. Muito positivo isso. Mas muito “noise” a lá Sonic… hahahahah

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  8. märZ
    6 de junho de 2018 @ 09:19

    Acabei de ouvir o “Mesmerize”, depois de muito tempo, acho que pelo menos uns 2 anos. Discão da porra. Concordo que seja um mexidão de ideias anteriores, tudo elevado a níveis mais altos e caricatos, mas ainda assim é um puta album.

    Foi lançado em 2005. O que se ouvia nessa época?

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  9. André
    6 de junho de 2018 @ 10:30

    questionamentos aos amigos:

    1) estou deslumbrado ou é baum mesmo?
    Um pouco superestimado, na minha opinião. Claro, é muito melhor que Linkin Park, Limp Bizkit, Korn, Deftones, etc. Mas, às vezes, acho a porralouquice um pouco forçada.

    2) banda deste porte com apenas 5 discos em 20 anos é porque queimaram tudo, ou sabiamente evitaram fillers ou vergonha alheia?
    Falando sério, a maioria das bandas clássicas dificilmente lançam mais que 4 ou albúns clássicos(algumas, nem isso). Então, os caras fizeram o nome deles e vão vivendo dos louros da fama. Não sei nada da carreira solo dos integrantes. Vale a pena?

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  10. märZ
    6 de junho de 2018 @ 10:54

    Opa, checa o Scars On Broadway que é bem legal. Dá pra sacar que boa parte da identidade da banda vinha do guitarrista.

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  11. Jessiê
    6 de junho de 2018 @ 12:38

    Algunas pontos:

    1) Ainda não consegui me decidir em qual é o melhor Se considerar a dupla mezmerize/Hypnotize como uno fico com ele.
    2) Em anos de internet lançar dois álbuns num mesmo ano convenhamos é um feito e são álbuns sólidos e com excelente receptividade.
    3) E o Rick Rubin? Ninguém levantou sua importância. Mas é mais um feito do mago.
    4) Todo mundo fala da genialidade do Tankian, inegável inclusive. Mas eu acho que a grande liga e diferencial é o Malakian, que canta, toca uma porção de coisas, compõe e ainda produz! Tudo acima da média, não como o pato. Acho os backings de tão estranhos, sensacionais.

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  12. Jessiê
    6 de junho de 2018 @ 12:41

    Zé só tenho essa paciência e disciplina quando o produto ajuda, tem coisas que não tenho essa paciência toda, diferente de livro e filme que iniciando bom ou ruim termino (no caso de livro nem que demore um ano como o horripilante “O monge e o executivo”), discografia se não ajudar, se não rolar afinidade desisto.

    marZ já ouvi dizer que o “Scars” é muito bom mesmo. Está na lista.

    Só eu e o Zé achamos “Snowblind” horrorosa?

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  13. Jessiê
    6 de junho de 2018 @ 12:44

    A média está boa, como achei que seria. Banda boa te atinge de alguma forma, você não fica indiferente ou curte (muito) ou não curte (muito). Tanto faz é música de elevador.

    3 curtem muito. Dois não curtem e um curte razoavelmente

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  14. Tiago Rolim
    6 de junho de 2018 @ 14:22

    Eu acho a versão do Sabbath uma das melhores desse tributo da capa vermelha. E, falando em Sabbath, no caso Iommi, recomendo a música dele com o vocal do system. A melhor do disco do mestre de longe.

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  15. Marco Txuca
    7 de junho de 2018 @ 00:25

    A resenha da Bizz, então Showbizz, estranhamente com delay. Datada de junho de 2000. E assinada por um certo José Flávio Júnior:

    “FOTOCÓPIA BEM TIRADA
    Imagine se alguém misturasse o som do Faith No More com o do Mr. Bungle e com o do Fantômas. Essa pessoa seria Mike Patton, certo? Errado. Tal proeza foi perpetrada por alguns malucos de Los Angeles, o System Of A Down, em seu disco de estréia. Um quesito fundamental para orquestrar tal alquimia seria possuir um vocalista de excelente alcance vocal, que mandasse bem tanto nas partes melódicas quanto nas berradas. E não é que a banda tem isso? Serj Tankian, responsável também pelas letras, teclados e samplers, canta maravilhosamente bem. Nas passagens pesadas, tira urros da garganta de deixar Max Cavalera com vergonha. Já na balada “Spiders”, música de maior sucesso do álbum (lançado lá fora em 1998), que chegou a entrar na trilha sonora de Pânico 3 e rola nas FMs roqueiras menos viciadas daqui, Tankian mostra seu lado ‘operístico’. A estrutura das letras, registrando acontecimentos subsequentes, também lembram Patton. ‘Eu tive uma experiência fora do meu corpo, um dia desses, o nome dela era Jesus’, começa “Suite-Pee”. Considerado um dos grupos com melhor performance em palco da atualidade, o System Of A Down se destaca dos outros expoentes do novo metal, não só por ter como referência a esquizofrenia do ex-vocalista do Faith No More, mas por se posicionar politicamente e incitar seus fãs a pensarem. O encarte do álbum é todo permeado por frases que indicam uma conspiração mundial. Religiões, a CIA, a indústria tabagista e o governo americano são alguns dos alvos (fáceis). Funciona bem como marketing, pois é preciso ser muito jovem para engolir certos tipos de revolta”.

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  16. Marco Txuca
    7 de junho de 2018 @ 00:40

    Pegando brechas, segue o jogo:

    a) Tiago, dos sons melhores em “Iommi” esse com Serjão. Mas os melhores e meus preferidos são os com Skin (do Skunk Anansie) e Phil Anselmo

    b) Scars On Broadway é o SOAD sem o Serjão. Do Serjão solo, tenho “Harakiri”, q é o SOAD sem o Malaquias. Musicalidade dos caras era única, mas limitada àquilo mesmo

    Resenhei o Scars há quase 3 anos. Em: https://thrashcomh.com.br/2015/06/vale-15-contos/

    Tivessem competência pra fazer outra coisa, teriam feito já outra coisa. Apesar de ouvir falar q Serjão fez um disco solo todo de jazz. Procede?

    c) tb ñ curto a “Snowblind” deles, mas curti o fato de terem feito do JEITO DELES.

    Muito moleque começou no metal com System Of A Down, o q acho mais promissor do q os q começaram no metalcore xexelento repetitivo ou no new metal natimorto modinha caricato

    d) insisto no zeitgeist bizarro. Realmente, deram em pouco tempo o q a maioria das bandas realmente rende: 4 a 5 discos bons. RATM foi assim tb, e seu sucessor cumpridor de contrato, Audioslave (ninguém nunca repara no nome auto-irônico da banda?), igualmente

    Em tempos de instantaneísmo, deixar saudade com pouco tempo de serviço parece meritório. Vieram com a moda, foram com a moda. Mas deixaram algo.

    e) a resenha acima o autor deu 7/10.

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  17. Tiago Rolim
    7 de junho de 2018 @ 09:32

    Em contra partida, o Slipknot, que eu gosto tb, tem os mesmos 5 discos em 22 anos de banda!!!!!
    Essa sim, entalada até o rabo no mercadão.

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  18. märZ
    7 de junho de 2018 @ 09:51

    Slipknot… tai uma banda que nunca engoli. Acho superestimado demais da conta.

    Serjão tem um album legal de jazz, mas não é pra qualquer um não. Eu mesmo que adoro o estilo não vi muita graça.

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  19. Tiago Rolim
    7 de junho de 2018 @ 13:47

    Qual o nome desse disco de Jazz do cara?

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  20. Jessiê
    7 de junho de 2018 @ 14:41

    Acho que a molecada (entre 13 e 18) curte bastante o Slipknot, por motivos óbvios. Acho que conseguiram se virar pós New metal. Eu mesmo nunca aprofundei e pra mim está no balaio da vala comum do estilo, por não ter empatia. Mas nunca RIR desses ai fizeram um show impressionante para incautos.

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  21. Marco Txuca
    7 de junho de 2018 @ 22:46

    Toda uma leva de molecada q quer começar no rock precisa duma rebeldia de plantão.

    Slipknot foi um dos melhores marketings dos últimos tempos. E achei genial funcionar como pretexto pras bandas “paralelas” de alguns ali.

    Tipo ganhar dinheiro com o circo e fazer “por fora” o q realmente gosta.

    Tempos atrás rolou até do Justin Bieber “bad boy”… O rock criou a rebeldia, as pessoas demandam (precisam) de rebeldia. Até aquele moleque unissex serviu pra isso, imagina q o Slipknot ñ serviria ahah

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