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6 Comments

  1. Jessiê
    10 de outubro de 2023 @ 23:23

    O encontro (ou reencontro no seu caso) foi espetacular! Tipo daquelas coisas inesquecíveis que entram no rol das histórias que constroem nossa caminhada e merecem ser recontadas.

    Muito papo e resenha (devemos ter falado sobre uns quatrocentos discos e duzentas bandas). Fico imaginando o que os ouvintes colaterais e passantes não devem ter pensado.

    Sobre o local: Inicialmente achei a sacada de um teatro no shopping maravilhosa! Estacionamento coberto e seguro (e caro!), área de alimentação a gosto do freguês, ambiente do teatro muito bom, acústica sensacional, visão privilegiada, atendimento impecável (da entrada à saída), todos muito educados e corteses. Várias entradas e acessos, zero fila, tudo muito sinalizado e assertivo. Equipe de ajudantes bastante numerosa. Começou pontual (uns 10 minutos após o início agendado, margem de tolerância maravilhosa).

    Sobre o show: Bem, não sou iniciado no Nightwish (na verdade acho insuportável na maior parte do tempo, com uma boa dose de má vontade, reconheço) e isso quer dizer que andei mais de 1000 Km (sai do RS com retorno para SC), debaixo de muita chuva para assistir a Anneke a qual tenho como a melhor de sua geração e The Gathering (com ela) das melhores coisas surgidas dos anos 90 pra cá.

    Isso quer dizer que o que era do Nightwish, não reconheci e aproveitei para ir ao banheiro e comprar bebidas.

    O som estava muito bom e a acústica ótima. Em compensação as luzes um fiasco. Beirou o constrangedor.

    Achei Marko muito empolgado e imagino que a turnê esteja no início, pois falou muito (beirou um standup), nem sempre engraçado e muitas vezes não compreendido (difícil imaginar que 50% dominava o inglês para entender conversas longas e complexas). Isso fez com que o show fosse mais longo do que deveria (passou das 2 horas e não necessariamente de música). Não medi, mas em algumas ocasiões o papo entre as músicas foram maiores que o tempo das músicas.

    Achei também que foram muitos covers e alguns desnecessários (Crazy Train?). Penso que a maioria não foi ali para escutar isto, tanto que os gritos e suspiros vinham das bandas que os consagraram (e os projetos).

    Anneke é o carisma em pessoa! Profissional, elegante, simpática, sorridente. Fala o necessário, é cortês e nitidamente estava se divertindo. Mas o principal é que a voz dela é sublime, poderosa, com um alcance e projeção absurdos. Talvez atualmente ele cante mais do que há duas décadas (“Valley of the Queens” do Ayreon não me deixam mentir). É impressionante!!!

    Imagino que certamente devem aparar arestas no decorrer (como o tempo e o excesso de conversas em língua não-nativa).

    Gostei muito, mas se fosse só o recorte da Anneke (sozinha ou com o trio, Marko Hietala e o bom Tuomas Wainola) eu provavelmente acharia ainda melhor.

    Um contraponto de quem goste de Nightwish talvez fosse melhor.

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  2. Leo
    12 de outubro de 2023 @ 07:22

    O show foi absolutamente secundário, nesse caso. E não pq fosse ruim – afinal, como o Jessiê muito bem resenhou, foi ótimo, a despeito de detalhes aqui e ali. Mas pq o encontro foi fantástico. Ou, pra usar a frase cunhada pelo próprio Jessie, “pq nunca foi apenas heavy metal”. Pq tem a ver com a música, sim, mas tb com as pessoas, as relações e os sentimentos.

    Esse encontro é a prova de que a importância do TcH e da BB estão muito além de seus já enormes serviços prestados à comunidade do metal tupiniquim em termos de conteúdo.

    Aliás, eu, que me vejo cada vez mais como professor, aprendi que, na educação, “a relação vem antes do conteúdo”. E isso é um dos motivos da minha birra com as redes sociais, que são tão avessas ao que eu penso que criaram a figura do “produtor de conteúdo”.

    TcH e BB não são produtores de conteúdo. São produtores de relação! E esse é o maior potencial da internet, desde sempre, que o neoliberalismo tratou de praticamente reduzir a zero.

    Vida longa ao TcH e à BB!
    Cheers a vocês três!
    Por mais encontros!

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  3. Leo
    12 de outubro de 2023 @ 07:38

    Em tempo, pra não dizer que não falei das flores, eu tinha muita expectativa com o show. E, diferente do Jessie, por conta do ótimo CD solo do Hietala.

    Dele, foram apenas duas músicas. Afinal, seu falatório consumiu um tempo irritantemente excessivo. Alguém precisa dizer a ele que isso não é legal. E que sua voz não é feita pra cantar Ozzy. Em compensação, que pode abusar dos covers de Dio.

    Anneke foi uma gratíssima surpresa. Não pq eu esperasse pouco, mas pq conhecia pouco. Fez um show ótimo. A despeito de pessoas na primeira fila que teimavam em achar que o show era na sala da casa delas e tentava monopolizar a conversa com o público (me passavam algumas capas do Cannibal Corpse pela cabeça nessas horas). Voltando: esbanjou carisma e técnica vocal, se saiu muito bem na voz e violão, e certamente foi a estrela da noite.

    No fim, saldo absolutamente positivo.
    E acho que deveria haver mais desses. Pq é a oportunidade de trazer pessoas que não gostam de metal para conhecer mais, ter uma experiência agradável, e quebrar algumas barreiras.

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  4. märZ
    12 de outubro de 2023 @ 11:09

    Que bacana! Feliz por vocês, e sei bem o quanto foi legal encontrar Marco em 2019 e Jessie esse ano no Rio (foi esse ano ou o passado?). E próximo novembro estarei em SP novamente, na expectativa de mais dessas conversas. Já contatei Marcello Pompeu e vou promover um encontro que vai abalar SP.

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  5. André
    12 de outubro de 2023 @ 11:36

    Desconheço o trabalho dos artistas.

    Sobre o encontro, espero que a problemática da ausência de André Mattos para o metal nacional tenha sido abordada.

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  6. Marco Txuca
    12 de outubro de 2023 @ 11:59

    A gente EXIGIU q a praça de alimentação do shopping toda fizesse 1 minuto de silêncio conosco. Metal nacional, kralho. E saímos depois pelos corredores cantando “Carry On”. SQN

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