NADA DE NOVO, NADA DE MAIS
E eu q achava q já tinha sido o tempo de se fazer versões de Slayer pra auferir credibilidade. “Agregar valor ao camarote” é gíria velha, retrô.
Body Count, q já tinha voltado ñ de hoje, tá aí com disco novo elogiado, “Bloodlust”, contendo medley de “Raining Blood/Postmortem”, q achei… legal. Legalzinho, vai.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=LPHJLB1ZeAc[/youtube]
Lembrava de, ano passado, Dave Lombardo anunciar nova banda autoral, Dead Cross, ao mesmo tempo em q topava um freela (com direito a gravar o recente álbum) no Suicidal Tendencies. Era uma nota dizendo q tinha encontrado uns caras, ensaiado por 8 horas montando repertório e disposição pra gravar, coisa e tal.
No meio do caminho, em algum ponto, resolveu pôr Mike Patton como vocalista. Soaria promissor, e o álbum de estréia, autointitulado, sai sexta q vem.
Mas, sei lá, peguei e vi os vídeos a seguir…
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=QYDEILPOlYE[/youtube]
… e me flagrei pensando q estamos em 2017 e meio q já ouvi isso antes. No Fantômas, claro, e nos tantos projetos “loucos” de Patton. Q tvz os anos estejam decantando, pra enfim percebermos q tvz o Faith No More é q tenha sido o mais extravagante. Sei lá.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=pgGxrCEQT80[/youtube]
“Obedience School”, vídeo mesmo, videoclipe (acima), tem o mau gosto q leva a assinatura de Patton. Mas chama a atenção de quem mesmo? De quem elogia, nos comentários, o cabra estar com 50 anos e gritar ainda do mesmo jeito? Duvido q ñ tenha um “talento”, um software, aí envolvido.
Nada disso me deu aquele ânimo em ir atrás. Pode ser q o problema seja eu. Mas a sensação é de “mais do mesmo”, das coisas se repetirem cada vez mais, e nada novo, ou nada melhor (Patton e Lombardo, pra mim, têm mais potencial q o q vêm apresentando; Body Count poderia ñ ser tão óbvio) surgindo.
Passam-se 20 anos, 30 anos, dos discos preferidos lançados, e ninguém desse pessoal parece lançar algo minimamente instigante. Zona de conforto, chegaram no limite ou só sabem fazer isso mesmo?
De repente, é mau humor meu mesmo, em ver anunciada uma turnê brasileira de holograma de Dio. E as coisas só se vulgarizam, apequenam e repetem cada vez mais. Cadê o novo? Cadê o velho com gana? Cadê algo?
Vida q segue? Segue? Pra onde?
André
30 de julho de 2017 @ 13:50
Talvez, a gente espere demais de certos baluartes. Quando os tempos são medíocres, a música também fica. Não sou tão velho pra ser saudosista, mas, não consigo entrar na viagem dessa galera que afirma que estamos vivendo a melhor época da música (especialmente, o rock). O que eu vejo é revisionismo barato ou gente se vendendo na cara dura.
Marco Txuca
31 de julho de 2017 @ 00:59
Concordo em gênero, número e degrau, amigo. Só parafraseio Dave Mustaine na parte do “se vendendo”:
“estão se vendendo. Mas quem é q está comprando?”